Casa Espírita Missionários da Luz - ESDE - 13/03/2018
Estudo do livro: Missionários da Luz – André Luiz
Tema: Missionários da Luz – Cap 2 – Pineal – desvios sexuais
(continuação)
Objetivos:
- Conhecer as funções da epífise segundo as obras de André Luiz;
- Perceber a necessidade da vigilância no uso das energias criadoras.
Bibliografia:
- Missionários da Luz, André Luiz, Cap 2;
- Libertação, André Luiz, Cap. 6 (Ciúmes);
- Sexo e Obsessão, Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo Franco, Caps. 2, 4,
5 e 6; (Desvios sexuais e obsessão);
- Elucidações Espíritas,
Divaldo Franco – entrevistas (última entrevista – considerações finais);
Material: apresentação PowerPoint
Desenvolvimento:
1.
Prece de abertura do estudo.
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1 - Glândula pineal e função sexual – Segundo André Luiz
“- Ela preside
aos fenômenos nervosos da emotividade, como órgão de elevada expressão no
corpo etéreo. Desata, de certo modo, os laços divinos da Natureza, os quais
ligam as existências umas às outras, na seqüência de lutas, pelo aprimoramento
da alma, e deixa entrever a grandeza das faculdades criadoras de que a criatura
se acha investida.”
“Manancial criador dos mais importantes, suas
atribuições são extensas e fundamentais. Na qualidade de controladora do mundo
emotivo, sua posição na experiência
sexual é básica e absoluta. De modo geral, todos nós, agora ou no
pretérito, viciamos esse foco sagrado
de forças criadoras, transformando-o num imã relaxado, entre as sensações
inferiores de natureza animal.”
“A perversão do nosso plano mental consciente,
em qualquer sentido da evolução, determina a perversão de nosso psiquismo inconsciente, encarregado da
execução dos desejos e ordenações mais íntimas, na esfera das operações automáticas. A vontade desequilibrada desregula o foco de nossas possibilidades
criadoras. Daí procede a necessidade de regras morais para quem, de fato, se
interesse pelas aquisições eternas nos domínios do Espírito. Renúncia, abnegação, continência sexual e
disciplina emotiva não representam meros preceitos de feição religiosa. São
providências de teor científico, para enriquecimento efetivo da personalidade.”
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9 - Discussão dois a dois – Podemos verificar no uso indevido das energias
sexuais os grandes dramas do cotidiano?
èno encontro passado,
falamos de pornografia, mas existem outros desvios relacionados com o uso
equivocado das energias sexuais, criadoras.
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10 – Desvios na função sexual – Pedofilia e Obsessão
èManuel P. de Miranda, em
Sexo e Obsessão, detalha a atuação do obsessor sobre um padre encarnado, que
lutava contra as tendências pedófilas que possuía:
Slide 10 - Desvios na função sexual
Personagem
principal: Jovem padre com tendências
pedófilas
Acompanhado de perto por obsessor, também
relacionado aos desvios da função sexual
Slide 11 - Desvios na função sexual
Cena
1: atuação do obsessor assim que o jovem padre adormece – golpeia o padre com
um chicote
“O jovem padre
experimentou uma estranha sensação, e, à medida que os golpes se repetiram,
enquanto o adversário o fixava no chakra
coronário com olhos em brasas, expressando o ódio que o acometia,
foi-se-lhe acentuando a percepção e, logo depois de alguns breves minutos,
passou a sentir o acicatar das dores que aumentavam enquanto o chicote repetia
os golpes, atirando-se, por inteiro, no solo, entrando em delírio de torpeza
sexual, no qual se misturavam gemidos e gritos surdos, sob o delirar da mente
excitada pelos clichês vulgares que lhe eram habituais.” (Sexo e Obsessão, Manuel P. de Miranda, cap. 2)
èessa cena ocorreu assim
que o padre se recolheu para dormir. O obsessor atuava no centro coronário.
Logo o padre se emancipou do corpo e foi levado pelo obsessor para uma região
de trevas de Espíritos com grandes desvios na área da sexualidade.
èmuitos dos relatos nos
livros espíritas, mostram a existência de processos obsessivos derivados dos
equívocos cometidos no passado relativos às funções da sexualidade, das emoções
desencontradas.
“Exalava fluidos
deletérios através da expiração ao tempo em que se encontrava envolvido nos chakras coronário, cerebral e genésico por
densa energia que se evolava pastosa a princípio, desvanecendo-se
paulatinamente.” (Sexo e Obsessão, Manuel
P. de Miranda, cap. 4)
èesse relato foi assim
que acordou novamente, após o ‘sonho’, ainda com todas as sensações dos
sofrimentos padecidos na região de trevas para onde foi levado.
èacúmulo das energias
deletérias nos chakras. Naturalmente que iniciou seu dia com as energias
completamente descontroladas e de baixo teor.
èlogo depois, prestes a
cometer o crime de pedofilia:
“A mente em desalinho
disparava ondas de energia mórbida, que logo atraíram o sequaz desencarnado da
véspera, que se lhe acercou truculento e vil, acoplando-se-lhe ao chakra coronário e imantando-se ao paciente a
partir do hipotálamo e descendo pela medula espinhal...” (Sexo e Obsessão, Manuel P. de Miranda, cap. 4)
èa equipe espiritual
agiu e impediu o crime.
“O irmão Anacleto
acercou-se do infeliz e começou a
aplicar-lhe a bioenergia no chakra coronário, desligando o obsessor, que se
afastou ruidosamente, blasfemando e ameaçando com impropérios nova urdidura de
vingança, ao tempo em que diminuía a capacidade de raciocínio e alucinação do
atormentado jovem.”
ð como toda obsessão é caso de mediunidade
descontrolada, é também pelo centro coronário que o obsessor se conecta ao
médium obsediado.
è o drama do padre Mauro,
da pedofilia, remonta à violência sofrida na infância, cometida por seu próprio
pai, que por sua vez, remonta a desvios sexuais de reencarnação anterior.
è vendo relatos dos
romances de Emmanuel, nos tempo do cristianismo nascente, podemos perceber que
a maioria dos dramas foi decorrente das energias sexuais descontroladas.
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12 – Exemplo do livro de André Luiz, Libertação – médium sendo obsediada por
ciúmes.
èaos poucos, pela brecha do ciúme com relação ao
marido, também trabalhador da CE, foi se deixando influenciar pelos obsessores
que se faziam de mentores, trabalhando para retirá-la de seus compromissos na
mediunidade.
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11 – Glândula Pineal e Energias Sexuais
“Segregando
«unidades-força» - continuou -, pode ser comparada a poderosa usina, que deve ser aproveitada e controlada, no
serviço de iluminação, refinamento e
benefício da personalidade e não relaxada em gasto excessivo do suprimento
psíquico, nas emoções de baixa classe.”
“Contra
os perigos possíveis, na excessiva
acumulação de forças nervosas, como são chamadas às secreções elétricas da
epífise, aconselharam aos moços de todos os países o uso do remo, da bola, do
salto, da barra, das corridas a pé. (...) A medida, embora satisfaça em parte,
é, contudo, incompleta e defeituosa. (...) O homem vive esquecido de que Jesus
ensinou a virtude como esporte da alma, e nem sempre se recorda de que, no
problema do aprimoramento interior, não se trata de retificar a sombra da
substância e sim a substância em si mesma.”
èpq é incompleta e
defeituosa essa medida de controle das energias sexuais? Porque está na mente o
comando!!! Não adianta só cansar o corpo!
“O homem que pratica verdadeiramente o bem
vive no seio de vibrações construtivas e santificantes da gratidão, da
felicidade, da alegria. Não é fazer teoria de esperança. É princípio
científico, sem cuja aplicação, na esfera comum, não se liberta a alma,
descentralizada pela viciação nas zonas mais baixas da Natureza.”
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12 – É preciso conversar
è ler o relato de Divaldo em Elucidações
Espíritas, em suas últimas considerações finais (orientação de Emmanuel a Chico
Xavier sobre as energias sexuais).
3. Prece final
4. Anexos
Libertação, Cap16 ‘Encantamento pernicioso’
Finda a reunião, reparei que a médium
Dona Isaura Silva apresentava sensível transfiguração.
Enquanto perduravam os trabalhos,
mostrava radiações brilhantes, em derredor do cérebro, oferecendo simpático
ambiente pessoal; entretanto, encerrada que foi a sessão, cercou-se de emissões
de substância fluídica cinzento-escura, qual se houvesse repentinamente
apagado, em torno dela, alguma lâmpada invisível.
Impressionado, dirigi-me a Sidônio, com
natural indagação, ao que ele me respondeu, atencioso:
– A pobrezinha encontra-se debaixo de
verdadeira tempestade de fluidos malignos que lhe vão sendo desfechados por
entidades menos esclarecidas, com as quais se sintonizou, inadvertidamente, pelos
fios negros do ciúme. Enquanto se acha sob nossa influência direta, mormente
nos trabalhos espirituais de ordem coletiva, em que age como válvula captadora
das forças gerais dos assistentes, desfruta bom ânimo e alegria, porque o
médium é sempre uma fonte que dá e recebe, quando em função entre os dois
planos; terminada, contudo, a tarefa, Isaura volta às tristes condições a que
se relegou. (...)
Nossa irmã é valorosa cooperadora,
revela qualidades apreciáveis e dignas, porém, não perdeu ainda a noção de
exclusivismo sobre a vida do companheiro e, através dessa brecha que a induz a
violentas vibrações de cólera, perde excelentes oportunidades de servir e elevar-se.
(...)
Decorridas apenas duas horas, vimos o
senhor Silva que nos acenava de porta próxima, já desligado do corpo físico.
Sidônio levantou-se e, convocando um de seus auxiliares, recomendou-lhe acompanhasse
o dono da casa em proveitosa excursão de estudos.
O irmão Silva, junto de nós, alegou,
pesaroso:
– Tanto desejava que Isaura viesse, mas
não me atendeu aos apelos!
– Deixa-a! – observou Sidônio, com
inflexão de energia na voz – naturalmente ainda hoje não se acha preparada para
atender às lições. (...)
Mais alguns minutos e D. Isaura, fora
do corpo de carne, surgiu-nos à vista, revelando o perispírito intensamente
obscuro.
Passou rente a nós sem prestar-nos a
mínima atenção, mostrando-se encarcerada em absorvente idéia fixa. (...) Encontrava-se
incapaz de assinalar-nos a presença; entre
tanto, percebia-nos, instintivamente, as
vibrações mentais e demonstrava temer o contacto espiritual conosco. (...)
Sabia, à saciedade, que o marido não
lhe era propriedade exclusiva, que o ciúme tresloucado só poderia conduzi-la a
perigosa situação espiritual, não ignorava que a palavra do Mestre exortava os
aprendizes ao perdão e ao amor para que os companheiros mais infelizes não se
projetassem nos despenhadeiros fundos da estrada.
Entretanto, se os seus desígnios se
demorassem na linha contrária ao roteiro que o plano superior lhe havia traçado,
só nos restaria deixá-la circunscrita aos círculos da mente em desânimo ou em
desespero, a fim de que o tempo lhe ensinasse o reajustamento próprio. (...)
A esse tempo, acompanhávamos a senhora
Silva, fora do corpo de carne, a fugir de seu domicílio para a via pública.
Estugou o passo até encontrar velha casa desabitada, a cuja sombra se lhe depararam
dois malfeitores desencarnados, inimigos sagazes do serviço de libertação
espiritual de que se convertera em devotada servidora. É evidente que a esperavam
com o propósito deliberado de intoxicar-lhe o pensamento. (...)
– Com que então, Dona Isaura – disse um
dos embusteiros, apresentando na voz mentiroso acento de compaixão –, a senhora
tem sofrido bastante em seus respeitáveis sentimentos de mulher...
– Ah! meu amigo – clamou a interpelada
visivelmente satisfeita por encontrar alguém que se lhe associasse às dores
imaginárias e infantis –, então, o senhor também sabe?
– Como não? – comentou o interlocutor,
enfático – sou um dos Espíritos que a “protegem” e sei que seu esposo lhe tem
sido desalmado verdugo. A fim de “ajudá-la”, tenho seguido o infeliz, por toda
parte, surpreendendo-lhe as traições aos compromissos domésticos. (...)
Amo a Doutrina Espírita.
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