terça-feira, 22 de maio de 2018

Missionários da Luz – Cap 2 – Pineal – desvios sexuais (continuação)


Casa Espírita Missionários da Luz - ESDE - 13/03/2018
Estudo do livro: Missionários da Luz – André Luiz

Tema: Missionários da Luz – Cap 2 – Pineal – desvios sexuais (continuação)

Objetivos:
- Conhecer as funções da epífise segundo as obras de André Luiz;
- Perceber a necessidade da vigilância no uso das energias criadoras.

Bibliografia:
- Missionários da Luz, André Luiz, Cap 2;
- Libertação, André Luiz, Cap. 6 (Ciúmes);
- Sexo e Obsessão, Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo Franco, Caps. 2, 4, 5 e 6; (Desvios sexuais e obsessão);
- Elucidações Espíritas, Divaldo Franco – entrevistas (última entrevista – considerações finais);

Material: apresentação PowerPoint

Desenvolvimento:

1.    Prece de abertura do estudo.
2.    Apresentação do tema com apoio de slides.  Apresentação

Slide 1 - Glândula pineal e função sexual – Segundo André Luiz

- Ela preside aos fenômenos nervosos da emotividade, como órgão de elevada expressão no corpo etéreo. Desata, de certo modo, os laços divinos da Natureza, os quais ligam as existências umas às outras, na seqüência de lutas, pelo aprimoramento da alma, e deixa entrever a grandeza das faculdades criadoras de que a criatura se acha investida.

Manancial criador dos mais importantes, suas atribuições são extensas e fundamentais. Na qualidade de controladora do mundo emotivo, sua posição na experiência sexual é básica e absoluta. De modo geral, todos nós, agora ou no pretérito, viciamos esse foco sagrado de forças criadoras, transformando-o num imã relaxado, entre as sensações inferiores de natureza animal.

“A perversão do nosso plano mental consciente, em qualquer sentido da evolução, determina a perversão de nosso psiquismo inconsciente, encarregado da execução dos desejos e ordenações mais íntimas, na esfera das operações automáticas. A vontade desequilibrada desregula o foco de nossas possibilidades criadoras. Daí procede a necessidade de regras morais para quem, de fato, se interesse pelas aquisições eternas nos domínios do Espírito. Renúncia, abnegação, continência sexual e disciplina emotiva não representam meros preceitos de feição religiosa. São providências de teor científico, para enriquecimento efetivo da personalidade.”

            Slide 9 - Discussão dois a dois – Podemos verificar no uso indevido das energias sexuais os grandes dramas do cotidiano?
èno encontro passado, falamos de pornografia, mas existem outros desvios relacionados com o uso equivocado das energias sexuais, criadoras.

Slide 10 – Desvios na função sexual – Pedofilia e Obsessão

èManuel P. de Miranda, em Sexo e Obsessão, detalha a atuação do obsessor sobre um padre encarnado, que lutava contra as tendências pedófilas que possuía:

      Slide 10 - Desvios na função sexual
Personagem principal:  Jovem padre com tendências pedófilas
 Acompanhado de perto por obsessor, também relacionado aos desvios da função sexual

      Slide 11 - Desvios na função sexual
Cena 1: atuação do obsessor assim que o jovem padre adormece – golpeia o padre com um chicote

“O jovem padre experimentou uma estranha sensação, e, à medida que os golpes se repetiram, enquanto o adversário o fixava no chakra coronário com olhos em brasas, expressando o ódio que o acometia, foi-se-lhe acentuando a percepção e, logo depois de alguns breves minutos, passou a sentir o acicatar das dores que aumentavam enquanto o chicote repetia os golpes, atirando-se, por inteiro, no solo, entrando em delírio de torpeza sexual, no qual se misturavam gemidos e gritos surdos, sob o delirar da mente excitada pelos clichês vulgares que lhe eram habituais.” (Sexo e Obsessão, Manuel P. de Miranda, cap. 2)
èessa cena ocorreu assim que o padre se recolheu para dormir. O obsessor atuava no centro coronário. Logo o padre se emancipou do corpo e foi levado pelo obsessor para uma região de trevas de Espíritos com grandes desvios na área da sexualidade.
èmuitos dos relatos nos livros espíritas, mostram a existência de processos obsessivos derivados dos equívocos cometidos no passado relativos às funções da sexualidade, das emoções desencontradas.

“Exalava fluidos deletérios através da expiração ao tempo em que se encontrava envolvido nos chakras coronário, cerebral e genésico por densa energia que se evolava pastosa a princípio, desvanecendo-se paulatinamente.” (Sexo e Obsessão, Manuel P. de Miranda, cap. 4)
èesse relato foi assim que acordou novamente, após o ‘sonho’, ainda com todas as sensações dos sofrimentos padecidos na região de trevas para onde foi levado.
èacúmulo das energias deletérias nos chakras. Naturalmente que iniciou seu dia com as energias completamente descontroladas e de baixo teor.

èlogo depois, prestes a cometer o crime de pedofilia:
“A mente em desalinho disparava ondas de energia mórbida, que logo atraíram o sequaz desencarnado da véspera, que se lhe acercou truculento e vil, acoplando-se-lhe ao chakra coronário e imantando-se ao paciente a partir do hipotálamo e descendo pela medula espinhal...”   (Sexo e Obsessão, Manuel P. de Miranda, cap. 4)

            èa equipe espiritual agiu e impediu o crime.
“O irmão Anacleto acercou-se do infeliz e começou a aplicar-lhe a bioenergia no chakra coronário, desligando o obsessor, que se afastou ruidosamente, blasfemando e ameaçando com impropérios nova urdidura de vingança, ao tempo em que diminuía a capacidade de raciocínio e alucinação do atormentado jovem.”

ð  como toda obsessão é caso de mediunidade descontrolada, é também pelo centro coronário que o obsessor se conecta ao médium obsediado.
è o drama do padre Mauro, da pedofilia, remonta à violência sofrida na infância, cometida por seu próprio pai, que por sua vez, remonta a desvios sexuais de reencarnação anterior.
è vendo relatos dos romances de Emmanuel, nos tempo do cristianismo nascente, podemos perceber que a maioria dos dramas foi decorrente das energias sexuais descontroladas.

            Slide 12 – Exemplo do livro de André Luiz, Libertação – médium sendo obsediada por ciúmes.
èaos poucos, pela brecha do ciúme com relação ao marido, também trabalhador da CE, foi se deixando influenciar pelos obsessores que se faziam de mentores, trabalhando para retirá-la de seus compromissos na mediunidade.

            Slide 11 – Glândula Pineal e Energias Sexuais

“Segregando «unidades-força» - continuou -, pode ser comparada a poderosa usina, que deve ser aproveitada e controlada, no serviço de iluminação, refinamento e benefício da personalidade e não relaxada em gasto excessivo do suprimento psíquico, nas emoções de baixa classe.”

“Contra os perigos possíveis, na excessiva acumulação de forças nervosas, como são chamadas às secreções elétricas da epífise, aconselharam aos moços de todos os países o uso do remo, da bola, do salto, da barra, das corridas a pé. (...) A medida, embora satisfaça em parte, é, contudo, incompleta e defeituosa. (...) O homem vive esquecido de que Jesus ensinou a virtude como es­porte da alma, e nem sempre se recorda de que, no problema do aprimoramento interior, não se trata de retificar a sombra da substância e sim a substância em si mesma.”
            èpq é incompleta e defeituosa essa medida de controle das energias sexuais? Porque está na mente o comando!!! Não adianta só cansar o corpo!

O homem que pratica verdadeiramente o bem vive no seio de vibrações construtivas e santificantes da gratidão, da felicidade, da alegria. Não é fazer teoria de esperança. É princípio científico, sem cuja aplicação, na esfera comum, não se liberta a alma, descentralizada pela viciação nas zonas mais baixas da Natureza.”

            Slide 12 – É preciso conversar
           
è ler o relato de Divaldo em Elucidações Espíritas, em suas últimas considerações finais (orientação de Emmanuel a Chico Xavier sobre as energias sexuais).


3.    Prece final
4.    Anexos

Libertação, Cap16  ‘Encantamento pernicioso’

Finda a reunião, reparei que a médium Dona Isaura Silva apresentava sensível transfiguração.
Enquanto perduravam os trabalhos, mostrava radiações brilhantes, em derredor do cérebro, oferecendo simpático ambiente pessoal; entretanto, encerrada que foi a sessão, cercou-se de emissões de substância fluídica cinzento-escura, qual se houvesse repentinamente apagado, em torno dela, alguma lâmpada invisível.
Impressionado, dirigi-me a Sidônio, com natural indagação, ao que ele me respondeu, atencioso:
– A pobrezinha encontra-se debaixo de verdadeira tempestade de fluidos malignos que lhe vão sendo desfechados por entidades menos esclarecidas, com as quais se sintonizou, inadvertidamente, pelos fios negros do ciúme. Enquanto se acha sob nossa influência direta, mormente nos trabalhos espirituais de ordem coletiva, em que age como válvula captadora das forças gerais dos assistentes, desfruta bom ânimo e alegria, porque o médium é sempre uma fonte que dá e recebe, quando em função entre os dois planos; terminada, contudo, a tarefa, Isaura volta às tristes condições a que se relegou. (...)

Nossa irmã é valorosa cooperadora, revela qualidades apreciáveis e dignas, porém, não perdeu ainda a noção de exclusivismo sobre a vida do companheiro e, através dessa brecha que a induz a violentas vibrações de cólera, perde excelentes oportunidades de servir e elevar-se. (...)

Decorridas apenas duas horas, vimos o senhor Silva que nos acenava de porta próxima, já desligado do corpo físico. Sidônio levantou-se e, convocando um de seus auxiliares, recomendou-lhe acompanhasse o dono da casa em proveitosa excursão de estudos.
O irmão Silva, junto de nós, alegou, pesaroso:
– Tanto desejava que Isaura viesse, mas não me atendeu aos apelos!
– Deixa-a! – observou Sidônio, com inflexão de energia na voz – naturalmente ainda hoje não se acha preparada para atender às lições. (...)

Mais alguns minutos e D. Isaura, fora do corpo de carne, surgiu-nos à vista, revelando o perispírito intensamente obscuro.
Passou rente a nós sem prestar-nos a mínima atenção, mostrando-se encarcerada em absorvente idéia fixa. (...)  Encontrava-se incapaz de assinalar-nos a presença; entre tanto, percebia-nos, instintivamente, as vibrações mentais e demonstrava temer o contacto espiritual conosco. (...)

Sabia, à saciedade, que o marido não lhe era propriedade exclusiva, que o ciúme tresloucado só poderia conduzi-la a perigosa situação espiritual, não ignorava que a palavra do Mestre exortava os aprendizes ao perdão e ao amor para que os companheiros mais infelizes não se projetassem nos despenhadeiros fundos da estrada.
Entretanto, se os seus desígnios se demorassem na linha contrária ao roteiro que o plano superior lhe havia traçado, só nos restaria deixá-la circunscrita aos círculos da mente em desânimo ou em desespero, a fim de que o tempo lhe ensinasse o reajustamento próprio. (...)

A esse tempo, acompanhávamos a senhora Silva, fora do corpo de carne, a fugir de seu domicílio para a via pública. Estugou o passo até encontrar velha casa desabitada, a cuja sombra se lhe depararam dois malfeitores desencarnados, inimigos sagazes do serviço de libertação espiritual de que se convertera em devotada servidora. É evidente que a esperavam com o propósito deliberado de intoxicar-lhe o pensamento. (...)

– Com que então, Dona Isaura – disse um dos embusteiros, apresentando na voz mentiroso acento de compaixão –, a senhora tem sofrido bastante em seus respeitáveis sentimentos de mulher...
– Ah! meu amigo – clamou a interpelada visivelmente satisfeita por encontrar alguém que se lhe associasse às dores imaginárias e infantis –, então, o senhor também sabe?
– Como não? – comentou o interlocutor, enfático – sou um dos Espíritos que a “protegem” e sei que seu esposo lhe tem sido desalmado verdugo. A fim de “ajudá-la”, tenho seguido o infeliz, por toda parte, surpreendendo-lhe as traições aos compromissos domésticos. (...)

Um comentário: