quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Estudo Nosso Lar - Capítulo 24

Casa Espírita Missionários da Luz 
Estudo Livro Nosso Lar  –  12/07/2016

Tema:  Capítulo 24 de Nosso Lar – a Guerra

Objetivos:
- Identificar a necessidade da guerra no estágio evolutivo da Terra;
- Refletir: travamos a guerra em nosso mundo íntimo?

Bibliografia:  
- Nosso Lar, André Luiz/Chico Xavier, Cap. 24
LE, perg 457, 459, 466 e 472; 541 à 545 (Os Espíritos durante os combates); 742 à 745 ‘Guerras’
NT, Mateus, 18:7 – ‘Escândalos’
Evang, Cap VIII, 11 à 17 ‘Escândalos’
O Consolador, Emmanuel/Chico Xavier, perg. 55
Atualidade do Pensamento Espírita, Vianna de Carvalho/Divaldo Franco, perg. 19
Após a Tempestade, Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, ‘Poluição e Psicosfera’; ‘Guerras’;
  Fonte Viva, Emmanuel/Chico Xavier, Cap. 114 ‘Embainha Tua Espada’
Elucidações Espíritas: Divaldo Franco – entrevista em 18/Nov/1989 em Niterói, RJ, pág 148 (guerra fria e a ação de Jesus).

Material: exemplares de O Livro dos Espíritos

Desenvolvimento:

1. Leitura da página de Emmanuel, Cap. 114  de Fonte Viva, e  prece Inicial.
2. Iniciar comentando alguns pontos do capítulo 24:
    - notícias no idioma português. è muito próxima à Terra, as barreiras linguísticas ainda existem: Os patrimônios nacionais e lingüísticos remanescem ainda aqui, condicionados a fronteiras psíquicas.èfronteiras psíquicas: vibrações como base de tudo no PE

- Movimentos da pré-guerra:
 “Negras falanges da ignorância, depois de espalharem os fachos incendiários da guerra na Ásia, cercam as nações européias, impulsionando-as a novos crimes.

“Nevoeiros pesados amontoam-se ao longo dos céus da Europa. Forças tenebrosas do Umbral penetram em todas as direções, respondendo ao apelo das tendências mesquinhas do homem.”

3.Cochicho 2 a 2: Como as forças tenebrosas do Umbral, conseguiram impelir os homens à guerra?
èdepois das respostas dos grupinhos, ler o LE:
LE Perg.459. Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?
“Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.”

LE. Perg. 472. Os Espíritos que procuram atrair-nos para o mal se limitam a aproveitar as circunstâncias em que nos achamos, ou podem também criá-las?
“Aproveitam as circunstâncias ocorrentes, mas também costumam criá-las, impelindo-vos, mau grado vosso, para aquilo que cobiçais. Assim, por exemplo, encontra um homem, no seu caminho, certa quantia. Não penses tenham sido os Espíritos que a trouxeram para ali. Mas, eles podem inspirar ao homem a idéia de tomar aquela direção e sugerir-lhe depois a de se apoderar da importância achada, enquanto outros lhe sugerem a de restituir o dinheiro ao seu legítimo dono. O mesmo se dá com relação a todas as demais tentações.”

èvemos então, que homens e Espíritos estão ligados mentalmente, nas vibrações inferiores. Antes da ação se concretizar no mundo material, as forças já estavam se unindo e atuando no PE.

èVemos também a ação da Espiritualidade Superior:

“Há muitos benfeitores devotados, lutando com sacrifícios em favor da concórdia internacional, nos gabinetes políticos. Alguns governos, no entanto, se encontram excessivamente centralizados, oferecendo escassas possibilidades à colaboração de natureza espiritual. Sem órgãos de ponderação e conselho desapaixonado, caminham esses países para uma guerra de grandes proporções.”


4.Cochico 2 a 2: Vemos no texto de André Luiz, que o Ministério da União Divina, sabia do conflito que viria a acontecer. Por que o PE Superior permite que semelhantes horrores, como esse da II Grande Guerra e, atualmente, essa ação do estado islâmico, aconteça?

LE perg. 466. Por que permite Deus que Espíritos nos excitem ao mal?
“Os Espíritos imperfeitos são instrumentos próprios a pôr em prova a fé e a constância dos homens  na prática do bem. Como Espírito que és, tens que progredir na ciência do infinito. Daí o passares pelas provas do mal, para chegares ao bem. A nossa missão consiste em te colocarmos no bom caminho. Desde que sobre ti atuam influências más, é que as atrais, desejando o mal; porquanto  os Espíritos inferiores correm a te auxiliar no mal, logo que desejes praticá-lo. Só quando queiras o mal, podem eles ajudar-te para a prática do mal. Se fores propenso ao assassínio, terás em torno de ti uma nuvem de Espíritos a te alimentarem no íntimo esse pendor. Mas, outros também te cercarão, esforçando-se por te influenciarem para o bem, o que restabelece o equilíbrio da balança e te deixa senhor dos teus atos.”
É assim que Deus confia à nossa consciência a escolha do caminho que devamos seguir e a liberdade de ceder a uma ou outra das influências contrárias que se exercem sobre nós.


“Ai do mundo por causa dos escândalos; pois é necessário que venham escândalos; mas, ai do homem por quem o escândalo venha.” (Evang. Cap. VIII, item 11)

Lísias fala a André Luiz:

“o Ministério da União Divina esclareceu que a humanidade carnal, como personalidade coletiva, está nas condições do homem insaciável que devorou excesso de substâncias no banquete comum. A crise orgânica é inevitável. Nutriram-se várias nações de orgulho criminoso, vaidade e egoísmo feroz. Experimentam, agora, a necessidade de expelir os venenos letais.”

èLer em Elucidações Espíritas: Divaldo Franco – entrevista em 18/Nov/1989 em Niterói, RJ, pág 148 (guerra fria e a ação de Jesus), a resposta de Divaldo sobre uma guerra nuclear.

5.Emmanuel nos diz que:
“Sustentando a contenda com o próximo, destruidora tempestade de sentimentos nos desarvora o coração. Ideais superiores e aspirações sublimes longamente acariciados por nosso espírito, construções do presente para o futuro e plantações de luz e amor, no terreno de nossas almas, sofrem desabamento e desintegração, porque o desequilíbrio e a violência nos fazem tremer e cair nas vibrações do egoísmo absoluto que havíamos relegado à retaguarda da evolução.”

Cochicho 2 a 2: Como está meu mundo íntimo? Estou em guerra interior?

èapós o cochicho (não é preciso que as duplas falem), concluir lendo o trecho de Joanna, da página ‘Poluição e Psicosfera’, do livro  “Após a Tempestade”.



6. Prece final


Emmanuel/Chico Xavier - O Consolador:
55 –A desigualdade verificada entre as classes sociais, no universo dos bens terrenos,
perdurará nas épocas do porvir?
-A desigualdade social é o mais elevado testemunho da verdade da reencarnação, mediante a qual cada espírito tem sua posição definida de regeneração e resgate. Nesse caso, consideramos que a pobreza, a miséria, a guerra, a ignorância, como outras calamidades coletivas, são enfermidades do organismo social, devido à situação de prova da quase generalidade dos seus membros. Cessada a causa patogênica com a iluminação espiritual de todos em Jesus-Cristo; a moléstia coletiva estará eliminada dos ambientes humanos.

Atualidade do Pensamento Espírita
19) O homem tem promovido guerras para obtenção de mais poder. Teremos muitas guerras no futuro? Quais os riscos das mesmas?
Enquanto o ser humano não se harmonize, viverá em guerra íntima, em desequilíbrio que o aturde e que responde pelas guerras externas. Quando esteja pacificado, gerará a harmonia em toda parte. Assim, o maior poder que se deve objetivar alcançar é sobre si mesmo, conseguindo controlar os instintos agressivos e superar as paixões dissolventes que são responsáveis pelos crimes de todo jaez.
Temos a convicção de que os desatinos humanos ainda produzirão muitas guerras, que dissuadirão o homem da loucura em que se demora, já que as calamidades anteriores não lhe serviram de lição para uma vida verdadeiramente saudável em clima de fraternidade entre as criaturas e as demais Nações.

LE. Perg 457. Podem os Espíritos conhecer os nossos mais secretos pensamentos?
“Muitas vezes chegam a conhecer o que desejaríeis ocultar de vós mesmos. Nem atos, nem pensamentos se lhes
podem dissimular.”
a) — Assim, mais fácil nos seria ocultar de uma pessoa viva qualquer coisa, do que a esconder dessa mesma pessoa depois de morta?
“Certamente. Quando vos julgais muito ocultos, é comum terdes ao vosso lado uma multidão de Espíritos que vos observam.”


Após a Tempestade, Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, ‘Poluição e Psicosfera’.

“Todavia, o homem ingere e disparte mais terrível poluição, venenosa quão irrefreável graças ao cultivo de lamentáveis atitudes em que persevera e se compraz: referimo-nos à poluição mental que interfere na ecologia psicosférica da vida inteligente, intoxicando de dentro para fora e desarticulando de fora para dentro.

Estando a Terra vitimada pelo entrechoque de vibrações, ondas e mentes em desalinho, como decorrência do desamor, das ambições desenfreadas, dos ódios sistemáticos, as funestas conseqüências se fazem presentes não apenas nas guerras externas e destrutivas, mas também nas rudes batalhas no lar, na família, no trabalho, nas ruas da comunidade, no comportamento. Intoxicado pela ira, vencido pelo desespero que agasalha, foge na direção dos prazeres selvagens nos quais procura relaxar tensões, adquirindo mais altas cargas de desequilíbrio em que se debate.

A poluição mental campeia livre, favorecendo o desbordar daquela de natureza moral, fator primacial para as outras que são visíveis e assustadoras.

O programa, no entanto, para o saneamento de tão perigoso estado de coisas, já foi apresentado por Jesus, o Sublime Ecólogo que em a Natureza, preservando-a, abençoando-a, dela se utilizou, apresentando os métodos e técnicas da felicidade, da sobrevivência ditosa nos incomparáveis discursos e realizações de que inundou a História, estabelecendo as bases para o reino de amor e harmonia, sem fim, sem dores, sem apreensões...”


Emmanuel, psicografia de Chico Xavier, Fonte Viva Cap 114 - Embainha Tua Espada

“Embainha tua espada...” - Jesus. (João, 18:11).

A guerra foi sempre o terror das nações.
Furacão de inconsciência, abre a porta a todos os monstros da iniquidade por onde se manifesta. O que a civilização ergue, ao preço dos séculos laboriosos de suor, destrói com a fúria de poucos dias.
Diante dela, surgem o morticínio e o arrasamento, que compelem o povo à crueldade e à barbaria, através das quais aparecem dias amargos de sofrimento e regeneração para as coletividades que lhe aceitaram os desvarios.
Ocorre o mesmo, dentro de nós, quando abrimos luta contra os semelhantes...
Sustentando a contenda com o próximo, destruidora tempestade de sentimentos nos desarvora o coração. Ideais superiores e aspirações sublimes longamente acariciados por nosso espírito, construções do presente para o futuro e plantações de luz e amor, no terreno de nossas almas, sofrem desabamento e desintegração, porque o desequilíbrio e a violência nos fazem tremer e cair nas vibrações do egoísmo absoluto que havíamos relegado à retaguarda da evolução.
Depois disso, muitas vezes devemos atravessar aflitivas existências de expiação para corrigir as brechas que nos aviltam o barco do destino, em breves momentos de insânia...
Em nosso aprendizado cristão, lembremo-nos da palavra do Senhor:
- "Embainha tua espada..."
Alimentando a guerra com os outros, perdemo-nos nas trevas exteriores, esquecendo o bom combate que nos cabe manter em nós mesmos.
Façamos a paz com os que nos cercam, lutando contra as sombras que ainda nos perturbam a existência, para que se faça em nós o reinado da luz.
De lança em riste, jamais conquistaremos o bem que desejamos.
A cruz do Mestre tem a forma de uma espada com a lâmina voltada para baixo.
Recordemos, assim, que, em se sacrificando sobre uma espada simbólica, devidamente ensarilhada, é que Jesus conferiu ao homem a bênção da paz, com felicidade e renovação.




Elucidações Espíritas: Divaldo Franco – entrevista em 18/Nov/1989 em Niterói, RJ, pág 148 (guerra fria e a ação de Jesus).

Segundo Divaldo Pereira Franco, os Espíritos amigos lhe contaram que num determinado “período da Guerra Fria, quando Estados Unidos e União Soviética estavam a ponto de um confronto nuclear, os Mentores que administram a economia moral na Terra recorreram a Jesus, apresentando a paisagem vergonhosa da cultura e da civilização, as ameaças de extermínio.
Nos armazéns de artefatos nucleares havia, em depósito, armamentos que poderiam destruir a Terra inúmeras vezes, reduzindo o planeta a asteróides, à semelhança das partículas de gelo que giram em torno de Saturno, formando os seus anéis luminosos.
O Senhor, Autor da Terra, então, destacou mensageiros especiais para impedirem a calamidade que se agigantava, mediante ameaças contínuas.
Nesse momento, aquelas disputas foram desviadas, e os cientistas passaram a concentrar-se na Lua, como sendo o lugar estratégico para a deflagração da guerra. Estados Unidos e Rússia começaram a pesquisar, aplicar verbas, criar artefatos mais sofisticados, apostando quem primeiro chegaria a Lua.
Nesse meio tempo, as visitas diplomáticas, a maturidade dos povos aumentaram; enquanto as guerras do Sudeste asiático foram diminuindo de intensidade e, já a partir de 1969, quando o primeiro homem pousou na Lua, surgiu maior interesse pela conquista do Sistema Solar, aplicando-se verbas para se conhecer melhor o Universo.
Mais tarde, (entre os anos 70 e 80) o presidente norte-americano, alucinado pelas vaidades hollywoodianas, estabeleceu o programa militar “Guerra nas Estrelas”, cujo princípio era o de salvar ou exterminar o planeta, gerando um tipo de destruição na qual não houvesse nenhum sobrevivente, mas, também, nenhum vencedor. . .
Disse Pietro Ubaldi, com muita propriedade, que "uma guerra nuclear será a desgraça do vitorioso."
Vimos os danos derivados do problema da grande usina soviética de Chernobil que, apresentando uma falha, produziu uma onda radioativa que por pouco não cobriu toda a Europa, e a sua contaminação chegou quase ao Canadá. Numa guerra dessa natureza, o vencedor tombaria sobre o vencido, por causa da radiação das moléculas, espalhando a morte em toda parte.
Nesse momento, quando se planejava a “Guerra nas Estrelas”, a Divindade apresentou um homem da envergadura de Gobarchev que, sendo considerado ateu, e que poderia destruir o Ocidente, sugeriu a paz. Em Helsinque, ele propôs o desarmamento dos foguetes de pequeno alcance, e depois deslumbrou o mundo, ao abraçar as pessoas no meio da rua, desprezando a vigilância da guarda. Este homem, que tem carisma semelhante ao de Gandhi, veio exterminar a guerra nuclear, começando a desarmar as ogivas intercontinentais, de grande alcance.

Assim, a Divindade interferiu, enviando missionários à Terra, para mudar a estrutura feroz dos sonhadores da anarquia e da destruição.”

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