Casa Espírita Missionários da Luz
Estudo Livro Nosso Lar – 09/08/2016
Tema:
Capítulos 28 à 30 de Nosso Lar
Objetivos:
- Identificar os prejuízos da
eutanásia para o Espírito que desencarna;
- Refletir sobre as diferentes
situações dos Espíritos depois da desencarnação;
- Perceber os benefícios de servir ao
próximo.
Bibliografia:
- Nosso Lar, André Luiz/Chico
Xavier, Cap. 28 à 30;
- Obreiros da Vida
Eterna, André Luiz/Chico Xavier, Cap. 18;
- Evang, Cap III, item 11 (alegria dos
mundos felizes); Cap. V, item 28 (Eutanásia); Cap. IX, item 8 (Obediência e Resignação)
- LE, perg. 155,
953
- Episódios Diários, Joanna de Ângelis / Divaldo Pereira Franco, Cap. 40,
‘Alegria e Ação’
- O
Consolador, Emmanuel, Chico Xavier, perg. 106
- Após a
Tempestade, Joanna de Ângelis / Divaldo Pereira Franco,
Cap. 14 ‘Eutanásia’
https://www.youtube.com/watch?v=dz-RePs3Wc4
– Divaldo conta caso de eutanásia eugênico
Material: Tiras com as frases para reflexão,
notebook e projetor
Desenvolvimento:
1. Prece Inicial.
2. Iniciar com atividades em duplas ou
trios:
Dar em tiras de papel, frases dos
capítulos para cada um (ou em duplas) para analisarem a lição a ser aprendida
na frase.
Depois, pedir que cada um leia sua frase
e o que apreendeu de lição ( projetar a
frase recebida)
i.
Alegria
de servir ao próximo
Sentia-me
algo cansado pelos intensos esforços despendidos, mas o coração entoava hinos
de alegria interior. Recebera a ventura do trabalho, afinal. E o espírito
de serviço fornece tônicos de misterioso vigor.
Não poderia explicar o que se
passava comigo.
Apesar da fadiga dos braços, experimentava júbilo inexcedível no coração.
Na
oficina, onde a maioria procura o trabalho, entendendo-lhe o sublime valor,
servir constitui alegria suprema.
(...) sinto-me disposto e forte,
preciso recuperar o tempo perdido. (Cap. 28)
èperguntas para a dupla, após a
apresentação:
.
Como explicar o que se passou com André Luiz? Por que o ‘pouco’ cansaço e a
alegria?
èa mente é o comando de tudo.
Conscientizando-se da necessidade de servir, alterou-se o padrão vibratório de
suas energias, e como consequência, a alegria do bem realizado.
.
Frente a essa experiência de André Luiz, como podemos entender a alegria
jejuína?
Projetar:
“A eterna luz, a
eterna beleza e a eterna serenidade da alma proporcionam uma alegria eterna,
(...)” (Evang. Cap. III, 11) (falando dos mundos felizes...)
“A alegria espontânea, que decorre de uma conduta digna, é geradora de saúde e bem-estar.
O homem
que executa com prazer os seus deveres
e sabe transformar as situações difíceis, dando-lhes cor e beleza, supera os
impedimentos e facilita a realização de qualquer empresa.
A alegria, desse modo, resulta de uma visão positiva da vida,
que se enriquece de inestimáveis tesouros de paz interior.” (Joanna de Ângelis,
Episódios Diários, Cap. 40)
ii.
Obediência e Resignação
“(...) nossa benfeitora da Regeneração prometeu que
endossaria meus propósitos no Ministério do Auxílio, mas exigiu dez anos
consecutivos de trabalho aqui, para que eu possa corrigir certos desequilíbrios
do sentimento. No primeiro instante, quis recusar, considerando demasiada a
exigência; depois, reconheci que ela estava com a razão. Afinal, o conselho não
visava a interesses dela e sim ao meu próprio benefício. E ganhei muito,
aceitando-lhe o parecer. Sinto-me mais equilibrada e mais humana e, creio,
viverei com dignidade espiritual minha futura experiência na Terra.” (Cap. 28)
Projetar após a
apresentação da resposta:
“A doutrina de Jesus ensina, em todos os seus
pontos, a obediência e a resignação, duas virtudes companheiras da doçura e
muito ativas, se bem os homens erradamente as confundam com a negação do
sentimento e da vontade. A obediência é o consentimento da razão; a
resignação é o consentimento do coração, forças ativas ambas, porquanto
carregam o fardo das provações que a revolta insensata deixa cair.”
“Submetei-vos à impulsão que vimos dar aos
vossos espíritos; obedecei à grande lei do progresso, que é a palavra da vossa
geração.”
“Toda resistência orgulhosa terá de, cedo ou
tarde, ser vencida. Bem-aventurados, no entanto, os que são brandos, pois
prestarão dócil ouvido aos ensinos. – Lázaro.”
(Evang. Cap. IX, item 8)
èo
orgulho nos impede de ver a necessidade da submissão à vontade de Deus.
iii.
Perturbação
após a morte
O pobrezinho, de olhos perdidos no espaço,
gritava, espantadiço:
- Acuda-me, por amor de Deus! Tenho medo,
medo!...
E, olhar esgazeado dos que experimentam
profundas sensações de pavor, acentuava:
-
Irmã Narcisa, lá vem "ele"!, o monstro! Sinto os vermes novamente! "Ele"!
"Ele"!. . . Livre-me "dele" irmã! Não quero, não quero!... (...)
- Mas, irmã, repare bem... "ele" não
me deixa. Já voltou a atormentar me! Veja, veja!... (...)
-
Este fantasma diabólico!... - acrescentava a chorar como criança, provocando
compaixão. (...)
- A
visão de Francisco - esclareceu a velhinha, atenciosa -, é o pesadelo de muitos
espíritos depois da morte carnal. (...)
A
visão do cadáver, porém, como forte criação mental deles mesmos, atormenta-os
no imo da alma. (Cap. 29)
èperguntas para a dupla, após a
apresentação:
- qual será a diferença entre esse
rapaz e André Luiz, para diferenças tão grandes após a desencarnação?
ènão tinha qualquer cogitação sobre a
vida após a morte:
-‘Esteve,
durante muitos dias, ao lado dos despojos, em pleno sepulcro, sem se conformar
com situação diversa.’
-‘fechava
a zona mental a todo pensamento relativo à vida eterna’
-‘Repelem
quaisquer idéias de espiritualidade e lutam desesperadamente pelo conservar.’
èProjetar:
“(...) o desprendimento do perispírito não se
completa subitamente; que, ao contrário, se opera gradualmente e com uma
lentidão muito variável conforme os indivíduos. (...)
(...) naqueles sobretudo cuja vida foi toda
material e sensual, o desprendimento é muito menos rápido, durando algumas
vezes dias, semanas e até meses, (...)
É, com efeito, racional conceber-se que, quanto
mais o Espírito se haja identificado com a matéria, tanto mais penoso lhe seja
separar-se dela; (...)
(...) a afinidade, persistente entre a alma e o
corpo, em certos indivíduos, é, às vezes, muito penosa, porquanto o Espírito
pode experimentar o horror da decomposição. Este caso, porém, é excepcional e
peculiar a certos gêneros de vida e a certos gêneros de morte. Verifica-se com
alguns, suicidas.” (Comentário de Kardec na perg. 155, LE)
3. Eutanásia – lei de destruição – projetar:
·
Quais
as justificativas sociais para a eutanásia?
·
Como
a Doutrina Espírita analisa o momento da morte?
·
Qual
o objetivo das enfermidades segundo a Doutrina Espírita?
·
Que
prejuízo pode ter para um Espírito, o abreviar de algumas horas, sua
desencarnação?
èDeixar que respondam e, depois, projetar
os textos:
LE Perg. 953. Quando
uma pessoa vê diante de si um fim inevitável e horrível, será culpada se
abreviar de alguns instantes os seus sofrimentos, apressando voluntariamente
sua morte?
“É sempre culpado aquele que não aguarda o termo
que Deus lhe marcou para a existência. E quem poderá estar certo de que,
malgrado às aparências, esse termo tenha chegado; de que um socorro inesperado
não venha no último momento?”
a) — Concebe-se que, nas
circunstâncias ordinárias, o suicídio seja condenável; mas, estamos figurando o
caso em que a morte é inevitável e em que a vida só é encurtada de alguns
instantes.
“É sempre uma falta de resignação e de submissão à
vontade do Criador.”
“Desconheceis as reflexões que seu Espírito
poderá fazer nas convulsões da agonia e quantos tormentos lhe pode poupar um
relâmpago de arrependimento. (...)
(...) o espírita, porém, que já sabe o que se
passa no além-túmulo, conhece o valor de um último pensamento. Minorai os
derradeiros sofrimentos, quanto o puderdes; mas, guardai-vos de abreviar a
vida, ainda que de um minuto, porque esse minuto pode evitar muitas lágrimas no
futuro. – S. Luís.” (Evang. Cap.V,
28)
èE os familiares? Como estão
envolvidos?
“As pessoas que se
lhes vinculam na condição de pais, cônjuges, irmãos, amigos, também são-lhes
partícipes dos dramas e tragédias do passado, responsáveis diretos ou
inconscientes, que ora se reabilitam, devendo distender-lhes mãos generosas,
auxílio fraterno, pelo menos migalhas de amor.
Ninguém se deverá
permitir a interferência destrutiva ou liberativa por meio da eutanásia em tais
processos redentores. Pessoas que se dizem penalizadas dos sofrimentos de
familiares e que desejam os tenham logo cessados, quase sempre agem por
egoísmo, pressurosos de libertarem-se do comprometimento e da responsabilidade
de ajudá-los, sustentá-los, amá-los mais.
Não faltam
terapêuticas médicas e cirúrgicas que podem amenizar a dor, perfeitamente
compatíveis com a caridade e a piedade cristãs.
A ninguém é dado
precisar o tempo de vida ou sobrevida de um paciente. “
(Após
a Tempestade, Cap. 40, Joanna de Ângelis)
A tua será a morte que mais facilmente
te propiciará a vida em abundância.
Sofrerás, apenas, o de que necessites,
para seres livre.
Deus é Nosso Pai de Amor e, a
benefício das Suas criaturas, permite que a ciência prolongue a vida; e, da mesma forma em que surgem os fomentadores
do suicídio e do homicídio através da eutanásia, favorece a humanidade com os apóstolos do amor, que se
fazem, na Medicina, os sacerdotes dignificadores da Vida.
(Do livro “Alegria de Viver”, pelo
Espírito Joanna de Ângelis, psicografado pelo médium Divaldo P. Franco)
6. Prece final
Alegria e Ação
A alegria espontânea,
que decorre de uma conduta digna, é geradora de saúde e bem-estar.
O homem que executa com
prazer os seus deveres e sabe transformar as situações difíceis, dando-lhes cor
e beleza, supera os impedimentos e facilita a realização de qualquer empresa.
A alegria, desse modo,
resulta de uma visão positiva da vida, que se enriquece de inestimáveis
tesouros de paz interior.
Viver, deve ser um hino
de júbilo para todos quantos se movimentam na Terra.
Oportunidade superior de
ascensão, pode ser considerada uma bênção de alto porte, que somente uma
conduta jubilosa e reconhecida pode exteriorizar como forma de gratidão.
*
Quanto faças, realiza-o
com alegria.
Põe estrelas de
esperança no teu céu de provações e rejubila-te pelo ensejo evolutivo.
Abre-te a outros
corações que anelam por amizade e aumenta o teu círculo de companheiros,
transmitindo-lhes as emoções gratas do ato de viver.
Qualquer ação, inspirada
pela alegria torna-se mais fácil de executada e aureola-se da mirífica luz do
bem.
Nem sempre é o fato, em
si, o grande problema, mas o estado de ânimo e a forma de o encarar por aquele
que o deve enfrentar.
Coloca o toque de
alegria nas tuas realizações, e elas brilharão, atraindo outras pessoas, que se
sentirão comprazidas em poder ajudar-te, estar contigo, participar das tuas
tarefas.
O Evangelho é uma Boa
Nova de alegria, pois que ensina a superar a dor, a sombra da saudade, e aclara
o enigma da morte.
Neste, como em todos os
teus dias, sê alegre, demonstrando gratidão a Deus por estares vivendo. (FRANCO,
Divaldo P. Episódios Diários.
/ Joanna de Ângelis. LEAL. Cap. 40.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário