quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Estudos Nosso Lar - Capítulos 28 à 30

Casa Espírita Missionários da Luz
Estudo Livro Nosso Lar  –  09/08/2016

Tema:  Capítulos 28 à 30 de Nosso Lar

Objetivos:
- Identificar os prejuízos da eutanásia para o Espírito que desencarna;
- Refletir sobre as diferentes situações dos Espíritos depois da desencarnação;
- Perceber os benefícios de servir ao próximo.

Bibliografia:  
- Nosso Lar, André Luiz/Chico Xavier, Cap. 28 à 30;
- Obreiros da Vida Eterna, André Luiz/Chico Xavier, Cap. 18;
- Evang, Cap III, item 11 (alegria dos mundos felizes); Cap. V, item 28 (Eutanásia); Cap. IX, item 8 (Obediência e Resignação)
- LE, perg. 155, 953
- Episódios Diários, Joanna de Ângelis / Divaldo Pereira Franco, Cap. 40, ‘Alegria e Ação’
- O Consolador, Emmanuel, Chico Xavier, perg. 106
- Após a Tempestade, Joanna de Ângelis / Divaldo Pereira Franco, Cap. 14 ‘Eutanásia’

https://www.youtube.com/watch?v=dz-RePs3Wc4 – Divaldo conta caso de eutanásia eugênico

Material: Tiras com as frases para reflexão, notebook e projetor

Desenvolvimento:

1. Prece Inicial.
2. Iniciar com atividades em duplas ou trios:

Dar em tiras de papel, frases dos capítulos para cada um (ou em duplas) para analisarem a lição a ser aprendida na frase.

Depois, pedir que cada um leia sua frase e o que apreendeu de lição ( projetar a frase recebida)

i.              Alegria de servir ao próximo
Sentia-me algo cansado pelos intensos esforços despendidos, mas o coração entoava hinos de alegria interior. Recebera a ventura do trabalho, afinal. E o espírito de serviço fornece tônicos de misterioso vigor.

Não poderia explicar o que se passava comigo. Apesar da fadiga dos braços, experimentava júbilo inexcedível no coração.

Na oficina, onde a maioria procura o trabalho, entendendo-lhe o sublime valor, servir constitui alegria suprema.

(...) sinto-me disposto e forte, preciso recuperar o tempo perdido. (Cap. 28)

    èperguntas para a dupla, após a apresentação:
    . Como explicar o que se passou com André Luiz? Por que o ‘pouco’ cansaço e a alegria?
    èa mente é o comando de tudo. Conscientizando-se da necessidade de servir, alterou-se o padrão vibratório de suas energias, e como consequência, a alegria do bem realizado.
    . Frente a essa experiência de André Luiz, como podemos entender a alegria jejuína?

Projetar:
“A eterna luz, a eterna beleza e a eterna serenidade da alma proporcionam uma alegria eterna, (...)” (Evang. Cap. III, 11)  (falando dos mundos felizes...)

“A alegria espontânea, que decorre de uma conduta digna, é geradora de saúde e bem-estar.
O homem que executa com prazer os seus deveres e sabe transformar as situações difíceis, dando-lhes cor e beleza, supera os impedimentos e facilita a realização de qualquer empresa.
A alegria, desse modo, resulta de uma visão positiva da vida, que se enriquece de inestimáveis tesouros de paz interior.” (Joanna de Ângelis, Episódios Diários, Cap. 40)

ii.             Obediência e Resignação
“(...) nossa benfeitora da Regeneração prometeu que endossaria meus propósitos no Ministério do Auxílio, mas exigiu dez anos consecutivos de trabalho aqui, para que eu possa corrigir certos desequilíbrios do sentimento. No primeiro instante, quis recusar, considerando demasiada a exigência; depois, reconheci que ela estava com a razão. Afinal, o conselho não visava a interesses dela e sim ao meu próprio benefício. E ganhei muito, aceitando-lhe o parecer. Sinto-me mais equilibrada e mais humana e, creio, viverei com dignidade espiritual minha futura experiência na Terra.” (Cap. 28)

Projetar após a apresentação da resposta:
“A doutrina de Jesus ensina, em todos os seus pontos, a obediência e a resignação, duas virtudes companheiras da doçura e muito ativas, se bem os homens erradamente as confundam com a negação do sentimento e da vontade. A obediência é o consentimento da razão; a resignação é o consentimento do coração, forças ativas ambas, porquanto carregam o fardo das provações que a revolta insensata deixa cair.” 

“Submetei-vos à impulsão que vimos dar aos vossos espíritos; obedecei à grande lei do progresso, que é a palavra da vossa geração.”   

“Toda resistência orgulhosa terá de, cedo ou tarde, ser vencida. Bem-aventurados, no entanto, os que são brandos, pois prestarão dócil ouvido aos ensinos. – Lázaro.

(Evang. Cap. IX, item 8)
èo orgulho nos impede de ver a necessidade da submissão à vontade de Deus.


iii.           Perturbação após a morte
O pobrezinho, de olhos perdidos no espaço, gritava, espantadiço:
- Acuda-me, por amor de Deus! Tenho medo, medo!...
E, olhar esgazeado dos que experimentam profundas sensações de pavor, acentuava:
- Irmã Narcisa, lá vem "ele"!, o monstro! Sinto os vermes novamente! "Ele"! "Ele"!. . . Livre-me "dele" irmã! Não quero, não quero!...  (...)
- Mas, irmã, repare bem... "ele" não me deixa. Já voltou a atormentar me! Veja, veja!... (...)
- Este fantasma diabólico!... - acrescentava a chorar como criança, provocando compaixão. (...)
- A visão de Francisco - esclareceu a velhinha, atenciosa -, é o pesadelo de muitos espíritos depois da morte carnal. (...)
A visão do cadáver, porém, como forte criação mental deles mesmos, atormenta-os no imo da alma.  (Cap. 29)

    èperguntas para a dupla, após a apresentação:

- qual será a diferença entre esse rapaz e André Luiz, para diferenças tão grandes após a desencarnação?

ènão tinha qualquer cogitação sobre a vida após a morte:
-‘Esteve, durante muitos dias, ao lado dos despojos, em pleno sepulcro, sem se conformar com situação diversa.
-‘fechava a zona mental a todo pensamento relativo à vida eterna
-‘Repelem quaisquer idéias de espiritualidade e lutam desesperadamente pelo conservar.

èProjetar:

“(...) o desprendimento do perispírito não se completa subitamente; que, ao contrário, se opera gradualmente e com uma lentidão muito variável conforme os indivíduos. (...)
(...) naqueles sobretudo cuja vida foi toda material e sensual, o desprendimento é muito menos rápido, durando algumas vezes dias, semanas e até meses, (...)
É, com efeito, racional conceber-se que, quanto mais o Espírito se haja identificado com a matéria, tanto mais penoso lhe seja separar-se dela; (...)
(...) a afinidade, persistente entre a alma e o corpo, em certos indivíduos, é, às vezes, muito penosa, porquanto o Espírito pode experimentar o horror da decomposição. Este caso, porém, é excepcional e peculiar a certos gêneros de vida e a certos gêneros de morte. Verifica-se com alguns, suicidas.” (Comentário de Kardec na perg. 155, LE)

3. Eutanásia – lei de destruição – projetar:

·         Quais as justificativas sociais para a eutanásia?
·         Como a Doutrina Espírita analisa o momento da morte?
·         Qual o objetivo das enfermidades segundo a Doutrina Espírita?
·         Que prejuízo pode ter para um Espírito, o abreviar de algumas horas, sua desencarnação?

èDeixar que respondam e, depois, projetar os textos:

LE Perg. 953. Quando uma pessoa vê diante de si um fim inevitável e horrível, será culpada se abreviar de alguns instantes os seus sofrimentos, apressando voluntariamente sua morte?
“É sempre culpado aquele que não aguarda o termo que Deus lhe marcou para a existência. E quem poderá estar certo de que, malgrado às aparências, esse termo tenha chegado; de que um socorro inesperado não venha no último momento?”

a) — Concebe-se que, nas circunstâncias ordinárias, o suicídio seja condenável; mas, estamos figurando o caso em que a morte é inevitável e em que a vida só é encurtada de alguns instantes.
“É sempre uma falta de resignação e de submissão à vontade do Criador.”

“Desconheceis as reflexões que seu Espírito poderá fazer nas convulsões da agonia e quantos tormentos lhe pode poupar um relâmpago de arrependimento. (...)
(...) o espírita, porém, que já sabe o que se passa no além-túmulo, conhece o valor de um último pensamento. Minorai os derradeiros sofrimentos, quanto o puderdes; mas, guardai-vos de abreviar a vida, ainda que de um minuto, porque esse minuto pode evitar muitas lágrimas no futuro. – S. Luís.”  (Evang. Cap.V, 28)



èE os familiares? Como estão envolvidos?
“As pessoas que se lhes vinculam na condição de pais, cônjuges, irmãos, amigos, também são-lhes partícipes dos dramas e tragédias do passado, responsáveis diretos ou inconscientes, que ora se reabilitam, devendo distender-lhes mãos generosas, auxílio fraterno, pelo menos migalhas de amor.
Ninguém se deverá permitir a interferência destrutiva ou liberativa por meio da eutanásia em tais processos redentores. Pessoas que se dizem penalizadas dos sofrimentos de familiares e que desejam os tenham logo cessados, quase sempre agem por egoísmo, pressurosos de libertarem-se do comprometimento e da responsabilidade de ajudá-los, sustentá-los, amá-los mais.
Não faltam terapêuticas médicas e cirúrgicas que podem amenizar a dor, perfeitamente compatíveis com a caridade e a piedade cristãs. 
A ninguém é dado precisar o tempo de vida ou sobrevida de um paciente. “
(Após a Tempestade, Cap. 40, Joanna de Ângelis)

A tua será a morte que mais facilmente te propiciará a vida em abundância.
Sofrerás, apenas, o de que necessites, para seres livre.
Deus é Nosso Pai de Amor e, a benefício das Suas criaturas, permite que a ciência prolongue a vida; e,  da mesma forma em que surgem os fomentadores do suicídio e do homicídio através da eutanásia, favorece a  humanidade com os apóstolos do amor, que se fazem, na Medicina, os sacerdotes dignificadores da Vida.
(Do livro “Alegria de Viver”, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografado pelo médium Divaldo P. Franco)

6. Prece final

             Alegria e Ação

A alegria espontânea, que decorre de uma conduta digna, é geradora de saúde e bem-estar.
O homem que executa com prazer os seus deveres e sabe transformar as situações difíceis, dando-lhes cor e beleza, supera os impedimentos e facilita a realização de qualquer empresa.
A alegria, desse modo, resulta de uma visão positiva da vida, que se enriquece de inestimáveis tesouros de paz interior.
Viver, deve ser um hino de júbilo para todos quantos se movimentam na Terra.
Oportunidade superior de ascensão, pode ser considerada uma bênção de alto porte, que somente uma conduta jubilosa e reconhecida pode exteriorizar como forma de gratidão.
*
Quanto faças, realiza-o com alegria.
Põe estrelas de esperança no teu céu de provações e rejubila-te pelo ensejo evolutivo.
Abre-te a outros corações que anelam por amizade e aumenta o teu círculo de companheiros, transmitindo-lhes as emoções gratas do ato de viver.
Qualquer ação, inspirada pela alegria torna-se mais fácil de executada e aureola-se da mirífica luz do bem.
Nem sempre é o fato, em si, o grande problema, mas o estado de ânimo e a forma de o encarar por aquele que o deve enfrentar.
Coloca o toque de alegria nas tuas realizações, e elas brilharão, atraindo outras pessoas, que se sentirão comprazidas em poder ajudar-te, estar contigo, participar das tuas tarefas.
O Evangelho é uma Boa Nova de alegria, pois que ensina a superar a dor, a sombra da saudade, e aclara o enigma da morte.
Neste, como em todos os teus dias, sê alegre, demonstrando gratidão a Deus por estares vivendo. (FRANCO, Divaldo P. Episódios Diários. / Joanna de Ângelis. LEAL. Cap. 40.)

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