sábado, 3 de dezembro de 2016

A Terra Primitiva e a Origem da Vida

Casa Espírita Missionários da Luz 
ESDE3 –  11/03/2014

Tema:  A Terra Primitiva e a Origem da Vida

Objetivos:
- Identificar a origem da vida segundo as pesquisas científicas e de acordo com a DE.

Bibliografia:  

  • O Livro dos Espíritos, pergs  27, Formação dos Seres Vivos: 43 à 49, Princípio Vital: 60 à 67;
  • A Gênese, Cap. VI, Criação Universal - itens 17 e 18, Cap. X – Gênese Orgânica, itens 1 à 10; 15, “Princípio Vital” itens 16 à 18;
  •  André Luiz/Chico Xavier, Evolução em Dois Mundos, cap 3;
  • Estudos Espíritas, Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, cap 6 “Viver”;
  • A Caminho da Luz, Emmanuel/Chico Xavier, Cap. I itens “O Divino Escultor” e “O Verbo na Criação Terrestre”, e Cap. II item ‘Os Primeiros Habitantes da Terra”;
  • Temas Polêmicos do Século XXI, Ricardo Di Bernardi, Cap 3.

Material: Livros

Desenvolvimento:

1. Prece Inicial.
2. Desenvolvimento do conteúdo:
2.1.  Iniciar perguntando ao grupo qual foi a origem da Vida na Terra; ouvir a opinião dos participantes. Falar que o foco do nosso estudo é a vida do ponto de vista do mundo das formas, ou seja, da vida orgânica. Não estamos falando sobre a origem da vida dos seres inteligentes, dos Espíritos, pois isso é tema de outro dia de estudo.

2.2. Fazer com o grupo, a leitura dos trechos do livro do Dr.Ricardo, que aborda a questão do ponto de vista dos cientistas das diversas épocas:
Pág 34, 3º parágrafo (“Segundo evidências científicas...”) e pág 35.
Fala depois da fotografia Kirlian, da homeopatia, acupuntura e outras medicinas alternativas que consideram a existência dessa energia vital.
Continuar a leitura na pág. 37 a partir do 2º parágrafo (“O inspirado gênio...”).

2.3. Dividir o grupo em 5 subgrupos, para que cada um leia o ponto de vista da DE, ficando cada um com trechos dos livros conforme a bibliografia do estudo, e apresente suas conclusões com relação à origem da vida no planeta:
2.3.1.  Grupo 1 - O Livro dos Espíritos, Formação dos Seres Vivos: pergs 43 à 47, Princípio Vital: pergs 60 à 67.
44. Donde vieram para a Terra os seres vivos?
“A Terra lhes continha os germens, que aguardavam momento favorável para se desenvolverem. Os princípios orgânicos se congregaram, desde que cessou a atuação da força que os mantinha afastados, e formaram os germens de todos os seres vivos.

45. Onde estavam os elementos orgânicos, antes da formação da Terra?
“Achavam-se, por assim dizer, em estado de fluido no Espaço, no meio dos Espíritos, ou em outros planetas,  à espera da criação da Terra para começarem existência nova em novo globo.”

61. Há diferença entre a matéria dos corpos orgânicos e a dos inorgânicos?
“A matéria é sempre a mesma, porém nos corpos orgânicos está animalizada.”

62. Qual a causa da animalização da matéria? “Sua união com o princípio vital.”

63. O princípio vital reside nalgum agente particular, ou é simplesmente uma propriedade da matéria organizada? Numa palavra, é efeito, ou causa?
“Uma e outra coisa. A vida é um efeito devido à ação de um agente sobre a matéria. Esse agente, sem a matéria, não é a vida, do mesmo modo que a matéria não pode viver sem esse agente. Ele dá a vida a todos os seres que o absorvem e assimilam.”

65. O princípio vital reside em algum dos corpos que conhecemos?
“Ele tem por fonte o fluido universal. É o que chamais fluido magnético, ou fluido elétrico animalizado. É o intermediário, o elo existente entre o Espírito e a matéria.”

66. O princípio vital é um só para todos os seres orgânicos?
“Sim, modificado segundo as espécies. É ele que lhes dá movimento e atividade e os distingue da matéria inerte, porquanto o movimento da matéria não é a vida. Esse  movimento ela o recebe, não o dá.”


2.3.2. Grupo 2 – A Gênese Cap. X – Gênese Orgânica, itens 3 à 5, 8 e 9, 15, “Princípio Vital” itens 16 e item 18-1º parágrafo.
ð  Mesma lógica da criação dos seres inorgânicos, para a criação dos seres orgânicos: combinação dos elementos básicos, formando os elementos compostos, “a medida que as condições de vitalidade do globo foram propícias”.
ð  há, na matéria orgânica, um princípio especial, inapreensível e que ainda não pode ser definido: o princípio vital.
18. Combinando-se sem o princípio vital, o oxigênio, o hidrogênio, o azoto e o carbono unicamente teriam formado um mineral ou corpo inorgânico; o princípio vital, modificando a constituição molecular desse corpo, dá-lhe propriedades especiais. Em lugar de uma molécula mineral, tem-se uma molécula de matéria orgânica.

2.3.3. Grupo 3 -  Cap. VI, Criação Universal - itens 17 e 18; Item “Vida e Espiritismo”  de Estudos Espíritas, Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, cap 6 “Viver”, parágrafo 10º e seguintes.
17.A matéria cósmica primitiva continha os elementos materiais, fluídicos e vitais de todos os universos que estadeiam suas magnificências diante da eternidade.
“18. Esse fluido penetra os corpos, como um oceano imenso. É nele que reside o princípio vital que dá origem à vida dos seres e a perpetua em cada globo, conforme à condição deste, princípio que, em estado latente, se conserva adormecido onde a voz de um ser não o chama.”
ð  Joanna: mensageiros de Jesus, a partir do FCU moldaram a forma de todos os seres vivos; imensa geléia cósmica que envolveu o planeta.

2.3.4. Grupo 4 - A Caminho da Luz, Emmanuel/Chico Xavier, Cap. I itens “O Divino Escultor” e “O Verbo na Criação Terrestre”, e Cap. II item ‘Os Primeiros Habitantes da Terra”.
ð  Sob o comando de Jesus, nuvem de forças cósmicas desce ao planeta, gerando uma geléia que cobriu a Terra.

2.3.5. Grupo 5 -  André Luiz/Chico Xavier, Evolução em Dois Mundos, cap 3, só os 3 primeiros itens.
ð  Sob o comando de Jesus, nuvem de forças cósmicas desce ao planeta, gerando uma geléia que cobriu a Terra. O Princípio Inteligente começa a se expressar através do protoplasma.


2.4.Apresentação dos grupos.
2.5. Conclusão: quando a ciência se apropriar dos princípios espíritas, caminhará com mais segurança nessa questão e em muitas outras envolvendo a vida e o ser.


3.Prece final



Estudos Espíritas – Joanna de Ângelis/Divaldo Franco – Cap. 6 “VIVER”

Indubitavelmente, ante o impasse existente, a vida, a manifestar-se no protoplasma, tem o seu princípio construtor e mantenedor na "matéria cósmica primitiva" elaborada pelos Angélicos Construtores do planeta, sob a égide do Cristo, o realizador e diretor do Orbe terrestre.
Tal não ocorreu em um ponto único da Terra, mas, simultaneamente, em toda parte onde as condições permitiram, após as convulsões telúricas da imensa fornalha atômica, que sacudiram o planeta.  Apareceram então os semens da vida, que repousaram no tépido abismo das águas oceânicas abissais, ali se aglutinando e tornando-se complexas, emergindo após, na busca do abençoado heliotropismo, para o ministério a que mais tarde se destinariam.
Provindos da imensa geléia que envolveu o planeta, no seu repouso, representava essa grandiosa massa a geratriz donde se originam, no fluido cósmico, todas as expressões gerais e vivas das diversas constelações do Universo.
Construtores Espirituais encarregados do mundo das formas, em experiências sucessivas no plano físico e no extrafísico, comandaram contínuas realizações até que se definisse a programática da evolução, partindo das construções simples às mais complexas e audaciosas estruturas inertes e vivas.
Os milênios e a operosidade incessante dos Excelsos Realizadores se encarregaram de elaborar o domicílio celular para o Espírito viver e crescer na busca intérmina de Deus.
Nascendo e renascendo ao impositivo da Sabedoria Cósmica, cresce o Espírito e se enriquece de conquistas que o alçarão à felicidade plena, como decorrência natural do empenho aplicado para a própria sublimação.
Milênios de sombra e de sensação nas formas primárias cedem lugar, a pouco e pouco, às experiências da emoção superior, donde se erguerá às conquistas da intuição, a fim de lograr o perfeito entrosamento com a Consciência Divina.
Até colimar esse objetivo elevado, faz-se mister a cada um mergulhar nas lições de vida eterna da Boa Nova, ao alcance de todos, de modo a haurir forças e coragem para o supremo desiderato, que nos fascina, atrai e conduz.





Estudos Espíritas – Joanna de Ângelis/Divaldo Franco – Cap. 6 “VIVER”

Indubitavelmente, ante o impasse existente, a vida, a manifestar-se no protoplasma, tem o seu princípio construtor e mantenedor na "matéria cósmica primitiva" elaborada pelos Angélicos Construtores do planeta, sob a égide do Cristo, o realizador e diretor do Orbe terrestre.
Tal não ocorreu em um ponto único da Terra, mas, simultaneamente, em toda parte onde as condições permitiram, após as convulsões telúricas da imensa fornalha atômica, que sacudiram o planeta.  Apareceram então os semens da vida, que repousaram no tépido abismo das águas oceânicas abissais, ali se aglutinando e tornando-se complexas, emergindo após, na busca do abençoado heliotropismo, para o ministério a que mais tarde se destinariam.
Provindos da imensa geléia que envolveu o planeta, no seu repouso, representava essa grandiosa massa a geratriz donde se originam, no fluido cósmico, todas as expressões gerais e vivas das diversas constelações do Universo.
Construtores Espirituais encarregados do mundo das formas, em experiências sucessivas no plano físico e no extrafísico, comandaram contínuas realizações até que se definisse a programática da evolução, partindo das construções simples às mais complexas e audaciosas estruturas inertes e vivas.
Os milênios e a operosidade incessante dos Excelsos Realizadores se encarregaram de elaborar o domicílio celular para o Espírito viver e crescer na busca intérmina de Deus.
Nascendo e renascendo ao impositivo da Sabedoria Cósmica, cresce o Espírito e se enriquece de conquistas que o alçarão à felicidade plena, como decorrência natural do empenho aplicado para a própria sublimação.
Milênios de sombra e de sensação nas formas primárias cedem lugar, a pouco e pouco, às experiências da emoção superior, donde se erguerá às conquistas da intuição, a fim de lograr o perfeito entrosamento com a Consciência Divina.
Até colimar esse objetivo elevado, faz-se mister a cada um mergulhar nas lições de vida eterna da Boa Nova, ao alcance de todos, de modo a haurir forças e coragem para o supremo desiderato, que nos fascina, atrai e conduz.



A Caminho da Luz – Emmanuel/Chico Xavier – Cap. I

O DIVINO ESCULTOR

Sim, Ele havia vencido todos os pavores das energias desencadeadas; com as suas legiões de trabalhadores divinos, lançou o escopro da sua misericórdia sobre o bloco de matéria informe, que a Sabedoria do Pai deslocara do Sol para as suas mãos augustas e compassivas. Operou a escultura geológica do orbe terreno, talhando a escola abençoada e grandiosa, na qual o seu coração haveria de expandir-se em amor, claridade e justiça. Com os seus exércitos de trabalhadores devotados, estatuiu os regulamentos dos fenômenos físicos da Terra, organizando-lhes o equilíbrio futuro na base dos corpos simples de matéria, cuja unidade substancial os espectroscópios terrenos puderam identificar por toda a parte no universo galáxico. Organizou o cenário da vida, criando, sob as vistas de Deus, o indispensável à existência dos seres do porvir. Fez a pressão atmosférica adequada ao homem, antecipando-se ao seu nascimento no mundo, no curso dos milênios; estabeleceu os grandes centros de força da ionosfera e da estratosfera, onde se harmorizam os fenômenos elétricos da existência planetária, e edificou as usinas de ozone a 40 e 60 quilômetros de altitude, para que filtrassem convenientemente os raios solares, manipulando-lhes a composição precisa à manutenção da vida organizada no orbe. Definiu todas as linhas de progresso da humanidade futura, engendrando a harmonia de todas as forças físicas que presidem ao ciclo das atividades planetárias.

          O VERBO NA CRIAÇÃO TERRESTRE


A ciência do mundo não lhe viu as mãos augustas e sábias na intimidade das energias que vitalizam o organismo do Globo. Substituíram-lhe a providência com a palavra "natureza", em todos os seus estudos e análises da existência, mas o seu amor foi o Verbo da criação do princípio, como é e será a coroa gloriosa dos seres terrestres na imortalidade sem-fim.

E quando serenaram os elementos do mundo nascente, quando a luz do Sol beijava, em silêncio, a beleza melancólica dos continentes e dos mares primitivos, Jesus reuniu nas Alturas os intérpretes divinos do seu pensamento. Viu-se, então, descer sobre a Terra, das amplidões dos espaços ilimitados, uma nuvem de forças cósmicas, que envolveu o imenso laboratório planetário em repouso.

Daí a algum tempo, na crosta solidificada do planeta, como no fundo dos oceanos, podia-se observar a existência de um elemento viscoso que cobria toda a Terra.

Estavam dados os primeiros passos no caminho da vida organizada.

Com essa massa gelatinosa, nascia no orbe o protoplasma e, com ele, lançara Jesus à superfície do mundo o germe sagrado dos primeiros homens.

          Cap. II OS PRIMEIROS HABITANTES DA TERRA


Dizíamos que uma camada de matéria gelatinosa envolvera o orbe terreno em seus mais íntimos contornos. Essa matéria, amorfa e viscosa, era o celeiro sagrado das sementes da vida. O protoplasma foi o embrião de todas as organizações do globo terrestre, e, se essa matéria, sem forma definida, cobria a crosta solidificada do planeta, em breve a condensação da massa dava origem ao surgimento do núcleo, iniciando-se as primeiras manifestações dos seres vivos.

Os primeiros habitantes da Terra, no plano material, são as células albuminóides, as amebas e todas as organizações unicelulares, isoladas e livres, que se multiplicam prodigiosamente na temperatura tépida dos oceanos.

Com o escoar incessante do tempo, esses seres primordiais se movem ao longo das águas, onde encontram o oxigênio necessário ao entretenimento  da vida, elemento que a terra firme não possuía ainda em proporções de manter a existência animal, antes das grandes vegetações; esses seres rudimentares somente revelam um sentido - o do tato, que deu origem a todos os outros, em função de aperfeiçoamento dos organismos superiores.


André Luiz/Chico Xavier – Evolução em Dois Mundos – Cap. 3 Evolução e corpo espiritual

          PRIMÓRDIOS DA VIDA — Procurando fixar idéias se­guras acerca do corpo espiritual, será preciso remontarmos, de algum modo, aos primórdios da vida na Terra, quando mal cessavam as convulsões telúricas, pelas quais os Ministros Angéli­cos da Sabedoria Divina, com a supervisão do Cristo de Deus, lançaram os fundamentos da vida no corpo ciclópico do Planeta.
          A matéria elementar, de que o eletrão é um dos corpúscu­los-base, na faixa de experiência evolutiva sob nossa análi­se, acumulada sobre si mesma, ao sopro criador da Eterna Inte­ligência, dera nascimento à província terrestre, no Estado Solar a que pertencemos, cujos fenômenos de formação original não conseguimos por agora abordar em sua mais íntima estrutura.
          A imensa fornalha atômica estava habilitada a receber as sementes da vida e, sob o impulso dos Gênios Construtores, que operavam no orbe nascituro, vemos o seio da Terra recoberto de mares mornos, invadido por gigantesca massa viscosa a es­praiar-se no colo da paisagem primitiva.
         Dessa geléia cósmica, verte o princípio inteligente, em suas primeiras manifestações...
         Trabalhadas, no transcurso de milênios, pelos operários espirituais que lhes magnetizam os valores, permutando-os en­tre si, sob a ação do calor interno e do frio exterior, as mônadas celestes exprimem-se no mundo através da rede filamentosa do protoplasma de que se lhes derivaria a existência organizada no Globo constituído.
Séculos de atividade silenciosa perpassam, sucessivos...

NASCIMENTO DO REINO VEGETAL — Aparecem os vírus e, com eles, surge o campo primacial da existência, forma­do por nucleoproteínas e globulinas, oferecendo clima adequa­do aos princípios inteligentes ou mOnadas fundamentais, que se destacam da substância viva, por centros microscópicos de for­ça positiva, estimulando a divisão cariocinética.
Evidenciam-se, desde então, as bactérias rudimentares, cujas espécies se perderam nos alicerces profundos da evolução, lavrando os minerais na construção do solo, dividindo-se por raças e grupos numerosos, plasmando, pela reprodução asse­xuada, as células primevas, que se responsabilizariam pelas eclo­sões do reino vegetal em seu início.
          Milênios e milênios chegam e passam...

          FORMAÇÃO DAS ALGAS — Sustentado pelos recur­sos da vida que na bactéria e na célula se constituem do líquido protoplásmico, o princípio inteligente nutre-se agora na clorofi­la, que revela um átomo de magnésio em cada molécula, precedendo a constituição do sangue de que se alimentará no reino animal.
          O tempo age sem pressa, em vagarosa movimentação no berço da Humanidade, e aparecem as algas nadadoras, quase in­visíveis, com as suas caudas flexuosas, circulando no corpo das águas, vestidas em membranas celulósicas, e mantendo-se àCusta de resíduos minerais, dotadas de extrema motilidade e sensibilidade, como formas monocelulares em que a mônada já evoluída se ergue a estágio superior.
          Todavia, são plantas ainda e que até hoje persistem na Terra, como filtros de evolução primária dos princípios inteli­gentes em constante expansão, mas plantas superevolvidas nos domínios da sensação e do instinto embrionário, guardando o magnésio da clorofila como atestado da espécie.

     Sucedendo-as, por ordem, emergem as algas verdes de feição pluricelular, com novo núcleo a salientar-se, inaugurando a reprodução sexuada e estabelecendo vigorosos embates nos quais a morte comparece, na esfera de luta, provocando meta­morfoses contínuas, que perdurarão, no decurso das eras, em di­namismo profundo, mantendo a edificação das formas do porvir.

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