domingo, 26 de março de 2017

Estudo Livro Os Mensageiros – Cap 2 e 3 – Centro de Mensageiros

Casa Espírita Missionários da Luz - ESDE - 07/03/2017

Tema: Os Mensageiros – Cap 2 e 3 – Centro de Mensageiros                    Monitora: Lilia

Objetivos:
1)    Identificar o perfil dos Espíritos em tarefas de comando no Bem;
2)    Refletir sobre a necessidade de servir sempre;
3) Identificar na atuação dos Espíritos ligados ao Bem, a providência divina para socorro aos necessitados;
4)    Identificar as dificuldades como oportunidades de crescimento.

Bibliografia:
- Os Mensageiros, André Luiz/Emmanuel, Caps 1, 2 e 3;
- NT, João, 13:12-17;
- LM, cap. 24, item 263, 264 e 267-9 (Identidade dos Espíritos);
- LE, perg 100 à 112 (Escala Espírita);
- Evangelho Seg.Espiritismo, Cap. 13, item 16;
- Leis Morais da Vida, Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, Cap 7 ‘A Bênção do Trabalho’.


Material: apresentação PowerPoint;

Desenvolvimento:
  1. Apresentação de slides sobre os capítulos 2 e 3

ž  Os Mensageiros
André Luiz  - Março 2017

ž  Novos aprendizados
Deve você aproveitar os novos cursos de serviço, instalados no Ministério da Comunicação. Muitos companheiros nossos habilitam-se a prestar concurso na Terra, nos campos visíveis e invisíveis ao homem, acompanhados, todos eles, por nobres instrutores. Poderia você conhecer experiências novas, aprender muito e cooperar com excelente ação individual. Porque não tenta?  (Narcisa a André, Cap.1)
èestar disposto a novos desafios para crescimento individual.
èvocê possui a quantidade necessária de horas de trabalho para justificar o pedido” (Cap.2). èestar preparado quando a  oportunidade chegar.
è”Novo setor de luta desdobrar-se-ia à minhalma. Não deveria perder a oportunidade. “Nosso Lar” estava cheio de entidades ansiosas por aquisições dessa natureza. Não seria justo entregar-me, de boa vontade, ao novo aprendizado?”

ž  Aniceto
É antigo companheiro de serviço – continuou informando, amável – e esteve conosco na Regeneração, algum tempo. Em seguida, devotou-se a tarefas sacrificiais no Ministério do Auxílio e, hoje, é instrutor competente na Comunicação, onde vem prestando concurso respeitável. (Tobias, Cap.2)
èvamos analisar as citações feitas sobre Aniceto, e depois, veremos a postura do próprio Aniceto, ao receber André Luiz em sua equipe de trabalho.
èpassou pela Regeneração, pelo Auxílio e depois então, foi para a Comunicação.        ènecessidade do esforço, do trabalho persistente

ž  Aniceto
Constituem o relatório incompleto de uma semana de trabalho espiritual dos mensageiros do Bem, junto aos homens e, acima de tudo, mostram a figura de um emissário consciente e benfeitor generoso em Aniceto, destacando as necessidades de ordem moral no quadro de serviço dos que se consagram às atividades nobres da fé.  (Prefácio de Emmanuel)
èEmmanuel, que não é de elogiar, se referiu a Aniceto no prefácio!

ž  Aniceto
Emocionadíssimo, segui para a residência da nova personagem que se ligaria fundamente à minha vida espiritual.
Aniceto, ao contrário de Tobias, não se consorciara em “Nosso Lar”. Vivia ao lado de cinco amigos que lhe foram discípulos na Terra”  (André Luiz, Cap.2)
èAniceto tinha discípulos na Terra, que agora residiam com ele em Nosso Lar. Então, ele já era um professor, um orientador, em sua última encarnação.

ž  Aniceto
Aparentava ele a calma refletida do homem que chegou à idade madura, sem fantasias da mocidade inexperiente. Embora lhe transparecesse muita energia no rosto, revelava o otimismo sadio do coração cheio de ideais sacrossantos. (André Luiz, Cap.2)

ž  Fala de Aniceto
“é preciso reconhecer que a solução depende do candidato.”
“– Nosso serviço é variado e rigoroso. O departamento de trabalho, afeto à nossa responsabilidade, aceita somente os cooperadores interessados na descoberta da felicidade de servir. Comprometemo-nos, mutuamente, a calar toda espécie de reclamação.”

ž  Fala de Aniceto
“Achamo-nos, aqui, num curso de extinção das velhas vaidades pessoais, trazidas do mundo carnal.”
“Consideramos que toda possibilidade construtiva vem de nosso Pai e esta convicção nos auxilia a esquecer as exigências descabidas de nossa personalidade inferior.” (Cap. 2)

èanalisando a fala de Aniceto, em qual categoria na escala de Espíritos ele estaria?
Vamos rever o que Kardec falou sobre a identificação dos Espíritos. Ele falava nas comunicações mediúnicas, mas as características valem!

ž  Identidade dos Espíritos
Pode estabelecer-se como regra invariável e sem exceção que — a linguagem dos Espíritos está sempre em relação com o grau de elevação a que já tenham chegado. Os Espíritos realmente superiores não só dizem unicamente coisas boas, como também as dizem em termos isentos, de modo absoluto, de toda trivialidade. (LM, cap. 24, item 263)

ž  Identidade dos Espíritos
A bondade e a afabilidade são atributos essenciais dos Espíritos depurados. Não têm ódio, nem aos homens, nem aos outros Espíritos. Lamentam as fraquezas, criticam os erros, mas sempre com moderação, sem fel e sem animosidade. (LM, cap. 24, item 264)

ž  Identidade dos Espíritos
Os Espíritos superiores se exprimem com simplicidade, sem prolixidade. Têm o estilo conciso, sem exclusão da poesia das ideias e das expressões, claro, inteligível a todos, sem demandar esforço para ser compreendido. Têm a arte de dizer muitas coisas em poucas palavras, porque cada palavra é empregada com exatidão. (LM, cap. 24, item 267-9)

ž  Escala Espírita
Os Espíritos, em geral, admitem três categorias principais, ou três grandes divisões. (LE, perg. 100)
-           3ª Ordem – Imperfeitos
-           2ª Ordem – Bons
-           1ª Ordem - Puros

ž  Escala Espírita
3ª Ordem – Imperfeitos (LE, perg 101)
Predominância da matéria sobre o espírito. Propensão para o mal.  Ignorância, orgulho, egoísmo e todas as paixões que lhes são conseqüentes.
Têm a intuição de Deus, mas não o compreendem.
Uns não fazem o bem nem o mal; mas, pelo simples fato de não fazerem o bem, já denotam a sua inferioridade.

ž  Escala Espírita
2ª Ordem – Bons (LE, perg 107)
Predominância do Espírito sobre a matéria; desejo do bem. Suas qualidades e poderes para o bem estão em relação com o grau de adiantamento que hajam alcançado.
Não estando ainda completamente desmaterializados, conservam mais ou menos, conforme a categoria que ocupem, os traços da existência corporal, assim na forma da linguagem, como nos hábitos, entre os quais se descobrem mesmo algumas de suas manias. De outro modo, seriam Espíritos perfeitos.

ž  Escala Espírita
1ª Ordem – Puros (LE, perg 112)
Nenhuma influência da matéria. Superioridade intelectual e moral absoluta, com relação aos
Espíritos das outras ordens.

ž  Servir
Depois que lhes lavou os pés, e tomou as suas estes, e se assentou outra vez à mesa, disse-lhes: Entendeis o que vos tenho feito?
 Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.
 Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou.
 Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes. (Jesus - João, 13:12-17)

ž  Servir
Colocações de Aniceto
ž   descoberta da felicidade de servir
ž   calar toda espécie de reclamação
ž   esquecer as exigências descabidas de nossa personalidade inferior
Como conciliar essas orientações com as exigências do dia-a-dia?
ècochicho dois-a-dois


ž  Servir – Joanna de Ângelis

“Justificando cansaço ou desengano, irritabilidade ou enfado, desespero íntimo ou falta de estímulo, evita cair no desânimo que abre claros na ação do bem, favorecendo a inutilidade e inspirando as ideias perniciosas.”
“O trabalho é, ao lado da oração, o mais eficiente antídoto contra o mal, porqüanto conquista valores incalculáveis com que o espírito corrige as imperfeições e disciplina a vontade.”


ž  Servir – Joanna de Ângelis

“Não te escuses à glória de trabalhar pelo progresso de todos, do que resultará a tua própria evolução.”
“Produze pela alegria de ser útil e ativo, içando o coração a Jesus, que sem desfalecimento trabalha por todos nós, como o Pai Celeste que até hoje também trabalha.”


ž  Programa de Treinamento
– Nos trabalhos de emergência, destinados à preparação de colaboradores ativos, tenho um quadro suplementar de auxiliares, constante de cinqüenta lugares para aprendizes. No momento, disponho de três vagas. Há intensa atividade de instrução, necessária a servidores que cooperarão em socorros urgentes, na Terra.  (Aniceto, Cap.2)


ž  Metodologia de trabalho
“Costumo dividir a classe em grupos especializados, de acordo com a profissão familiar aos estudantes, para melhor aproveitamento no preparo e na prática.”

1 sacerdote católico-romano;
1 médico;
6 engenheiros;
4 professores;

4 enfermeiras;
2 pintores;
11 irmãs especializadas em trabalhos domésticos;
18 operários diversos.



ž  Metodologia de trabalho
Naturalmente, não se negará ao engenheiro, ou ao operário, o ensejo de aquisição de conhecimentos outros, que transcendem a paisagem de realizações que lhes cabem; mas,
tais manifestações devem constar do quadro de esforços espontâneos, no tempo vasto que cada qual aufere para descanso e entretenimento.

ž  Metodologia de trabalho
Aqui, como na Terra, quem alcança a melhor porção, nas aulas e demonstrações, não é  propriamente o discípulo e sim o instrutor, que enriquece observações e intensifica  experiências. (Aniceto, Cap.2)
èvemos que Aniceto, como o responsável pela equipe, determina como serão organizados os grupos para o trabalho. Como superior, responsável pela tarefa e pelo grupo, determina as regras.
èvemos que a providência divina age através dos Espíritos dedicados ao Bem! Tanto aqui encarnados, quanto no PE!

ž  Caridade - Ev. Cap. 13, item 16
Sede-lhes a providência que diz: “Aos pássaros do céu dá Deus o alimento.”
Todos vós, que podeis produzir, dai; dai o vosso gênio, dai as vossas inspirações, dai o vosso coração, que Deus vos abençoará. Poetas, literatos, (...).Pintores, escultores, artistas de todos os gêneros!... venha também a vossa inteligência em auxílio dos vossos irmãos.
Todos vós podeis dar. Qualquer que seja a classe a que pertençais, de alguma coisa dispondes que podeis dividir.  João. (Bordéus, 1861.) 


ž  O centro de mensageiros
O Centro prepara entidades a fim de que se transformem em cartas vivas de socorro e auxílio aos que sofrem no Umbral, na Crosta e nas Trevas. (...) Para a difusão de esperanças e consolos,  instruções e avisos, nos diversos setores da evolução  planetária.(Tobias, Cap.3)

ž  O centro de mensageiros
Organizamos turmas compactas de aprendizes para a reencarnação. Médiuns e doutrinadores saem daqui às centenas, anualmente. Tarefeiros do conforto espiritual encaminham-se para os círculos carnais, em quantidade considerável, habilitados pelo nosso Centro de Mensageiros.(Tobias, Cap.3)

ž  O centro de mensageiros
Saem milhares de mensageiros aptos para o Serviço, mas são muito raros os que triunfam. Alguns conseguem  execução parcial da tarefa, outros muitos fracassam de todo.(Tobias, Cap.3)

ž  O centro de mensageiros
Quando os mensageiros se  esquecem do espírito missionário e da dedicação aos semelhantes,  costumam transformar-se em  instrumentos inúteis.
Assim  acontece com as faculdades  psíquicas e com os grandes  conhecimentos.(Tobias, Cap.3)

ž  O centro de mensageiros
Raros triunfam, porque quase todos estamos ainda ligados a extenso pretérito de erros criminosos, que nos deformaram a personalidade.    (Tobias, Cap.3)

ž  O centro de mensageiros
Em cada novo ciclo de empreendimentos carnais, acreditamos muito mais em nossas tendências inferiores do passado, que nas possibilidades divinas do presente, complicando sempre o futuro.   (Tobias, Cap.3)

ž  O centro de mensageiros
É desse modo que prosseguimos, por lá, agarrados ao mal e esquecidos do bem, chegando, por vezes, ao disparate de interpretar dificuldades como punições, quando todo obstáculo traduz oportunidade verdadeiramente preciosa aos que já tenham “olhos de ver” (Tobias, Cap.3)

èVemos todo um programa de preparação para a tarefa no Bem na Terra.
- Conseguimos sugerir um programa de auxilio espiritual na CE?
- E eu? Como estou como tarefeiro? No CE? Na sociedade?
            èdiscussão em duplas ou trios.

2.    Apresentação das conclusões das duplas/trios.
3.    Prece final.

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