Casa Espírita Missionários da Luz- ESDE – 2017
– Encontro 14/03/2017
Livro
- “ Os Mensageiros”
Capítulo
4 – O Caso Vicente Monitora: Paty
Objetivos:
1) Como nos mantermos afastados das tentações
e firmes na resolução da Reforma íntima.
2) Compreender o que é AMAR.
3)
Analisar
se sabemos verdadeiramente ser justos e perdoarmos quem nos magoa, trai, fere,
age diferentemente das nossas expectativas.
Bibliografia
-
Capítulo 4 – Os Mensageiros – O Caso Vicente.
-
Não Nos deixeis cair em tentação, mas livrai-Nos do mal. (Oração Pai Nosso)
-
Sol das Almas – André Luiz – Chico Xavier /Waldo Vieira (tema Amor conjugal)
-
Nos Mesmos Pratos - Cap.104 – Vinha de Luz – Chico Xavier ( Tema Traição).
Evangelho
Segundo o Espiritismo - CAPÍTULO V – BEMAVENTURADOS OS AFLITOS - 23- A Desgraça
Real. (Tema Justiça)
Allan
Kardec in "O Evangelho Segundo o Espiritismo ", capítulo XVII, ítem
4,
-
Livro dos Espíritos
Introdução
VI. Resumo da Doutrina dos Espíritos.
Cap
IV – Questões 695 a 697 e 700 e 701
Parte
1
Prece
Inicial
Leitura
do Texto – Não nos Deixeis Cair em Tentação –Obra Pai Nosso - Meimei
Resumo
do Capítulo 4 – O Caso Vicente
“
André Luiz se alegra ao reconhecer um companheiro que teria tido uma vida
semelhante a sua na Terra, a mesma profissão, uma constituição familiar feliz e
uma vida profissional realizada e financeiramente sólida e confortável, e a
mesma destinação pós desencarnação. E imediatamente ressurge a necessidade de
explanar sobre suas tragédias pessoais, hábito este que parecia ter superado,
inclusive comentando sobre não precisar mais disso para Narcisa no Capitulo1. “
Claramente
sucumbe ao desejo, ao orgulho e a tentação, esquecendo por um momento de seus
nobres ideais.
Muitos
companheiros recém-chegados à Doutrina Espírita, tal como encantam-se pelas nobres
aspirações, pela sabedoria dos mentores, a vasteza bibliográfica, trazem a si
novas perspectivas proporcionadas pela esperança libertadora e vislumbram,
rapidamente, a possibilidade de encaminharem a respectiva felicidade. Contudo,
o adquirir da cultura espírita é a mais fácil das etapas, o grande desafio
reside em assimilá-la espiritualmente, na prática cotidiana, nas ações profissionais e
familiares, quando existem os observadores e críticos contumazes, nos momentos
de dúvidas existenciais, ou ainda nos instantes onde a tristeza e insegurança
invadem a alma.
Diante
das tormentas e desafios, os conceitos devem vir à tona de forma cíclica e
persistente, como ondas que alcançam a praia. Naturalmente, quanto mais claros
e associados ao cotidiano os conceitos espíritas se encontrarem, maior o
alcance da compreensão e melhores serão os resultados.
Parte
2.
Dinâmica
– Julgamento do Caso Vicente.
Dividir
em dois grupos – Defesa de Vicente e Defesa de Rosalinda.
Cada
grupo deverá debater para depois argumentar sobre a possível defesa de cada
personagem envolvido na trama e posteriormente expor ao grupo todo, levando em
conta posicionamentos diversos que culminaram nas consequências conhecidas.
(Sentimentos, emoções, possíveis dificuldades e desafios no relacionamento
conjugal, traições, etc)
Distribuir
papéis com o trecho da história narrada por Vicente.
“
Vicente conta a história de amor com a esposa Rosalinda, os primeiros anos de
casamento, o nascimento dos filhos, as alegrias do lar, a busca pelas realizações
profissionais nos primeiros tempos de casado... E após 10 anos, um terceiro
personagem entrou na história de Vicente, Eleutério, seu irmão. O que poderia
ser uma história de “amor familiar”, envolvida em laços fraternos, colaboração
e respeito, veio carregado de sentimentos e emoções ameaçadores e
desequilibrados. Que resultaram em profundas mágoas para todos os envolvidos. O
que lhes parecia absoluto amor e felicidade, virou tragédia que para todos
acarretou em imenso débito moral”.
Perguntas
do facilitador após as argumentações.
1) Temos inocentes? Temos Culpados?
2) Sempre buscamos conhecer as “versões” dos
lados envolvidos?
3) Costumamos promover julgamentos
antecipados?
4) Qual a nossa reação diante de um caso
desta natureza?
5)
Quais as causas que possivelmente envolveram aquele relacionamento para ter
dado “errado” e culminado naquela imensa tragédia ”?
6)
Nesse caso qual será o fiel da balança da justiça?
Finalização
– Conclusão
Perante
a queda moral de outrem devemos parar para pensar que também passamos, estamos
passando ou passaremos por problemas originários da nossa “ingenuidade
espiritual” diante das tentações e dos males do mundo. Espíritos ainda bastante
inseguros e moralmente ignorantes, estamos todos sujeitos a grotescos erros
causados pela nossa impulsividade descontrolada. Cabendo a cada um esforçar-se
para superar suas más tendências e dominar seus ímpetos contumazes.
“A
resposta aos males da vida, e grande companheira da reforma íntima, são a
perseverança e o PERDÃO.
A
perseverança irá nos lembrar diariamente de que é necessário resistir às
investidas das emoções imediatistas, diante das tentações de curto prazo. Ao
passo que o perdão será o suporte da perseverança, quando a ira, a
intolerância, a revolta ou a ansiedade desejarem apresentar-se em nossas vidas.
Quando
escolhemos o perdão, praticamos a reforma íntima na sua essência, pois
decidimos trocar o falso prazer momentâneo da investida violenta ou a vingança
contra o próximo, pela paz de espírito futura. Escolhemos perdoar ao ofensor,
agressor, adversário do momento, em prol do equilíbrio, libertando-nos das
culpas por atos irresponsáveis, cruéis ou intolerantes, os quais trazem os
traumas e mágoas, além de não desenvolverem o ser psicológico, o qual conduz a
maturidade do espírito e a saúde integral. As escolhas infelizes, ao contrário,
desenvolvem no ser espiritual as conhecidas doenças da alma: Ansiedade,
melancolia, tristezas profundas, as quais levam as graves consequências, e
muitas vezes as grandes tragédias, como suicídios, assassinatos,
desenvolvimento de doenças incuráveis enfim.
Tudo
isto por optarmos ao não perdão, a favor do imediatismo, e em detrimento a
felicidade futura, postergando para as próximas vidas, sob consequências
desconhecidas, a escalada espiritual através da reforma íntima.”
Anotações
pertinentes ao encontro nos cadernos de sentimentos.
Prece
Final
Anexos
– slides
1
“Evidenciando muita
delicadeza, indagou da minha
posição perante os
parentes terrestres, ao
que respondi com a história
resumida de minha
singular aventura, ao
conhecer as segundas núpcias de
minha viúva.
Imprimi
toda a ênfase
possível ao meu
relatório verbal, sensibilizando-me, profundamente, no
curso da narrativa. Em cada pormenor culminante dos
fatos, detinha-me de propósito,
salientando meus velhos
sofrimentos e relacionando dissabores que me pareciam
insuperáveis.
Vicente
ouviu silencioso, sorrindo a intervalos.
Quando terminei
a comovida exposição,
ele pôs-me a destra no ombro e murmurou:
– Não
se julgue desventurado
e incompreendido. Saiba,
meu caro André, que você foi
muitíssimo feliz.
–
Como assim?” ...(Diálogo entre André Luiz e Vicente)
Pergunta:
Quais
impressões temos neste diálogo entre os “novos” amigos?
Temos
algo em comum?
2
Não
nos deixeis cair em Tentação,
Maledicência
|
Vitimização
|
Mentira
|
Falsa Modéstia
|
Revolta
|
Fingimento
|
Preconceito
|
Vícios
|
Desprezo
|
Intolerancia
|
Agressividade
|
Impaciencia
|
Idolatria
|
Oportunismo
|
Pedantismo
|
Calúnia
|
Cíumes
|
Ganância
|
Vingança
|
Indisciplina
|
Futilidade
|
Preguiça
|
Etc
|
Mas
Livrai-nos do Mal.
3
Muitos
companheiros recém-chegados à Doutrina Espírita, tal como André Luiz no livro
estudado, encantam-se pelas nobres aspirações, pela sabedoria dos mentores, a
vasteza bibliográfica, trazem a si novas perspectivas proporcionadas pela
esperança libertadora e vislumbram, rapidamente, a possibilidade de
encaminharem a respectiva felicidade. Contudo, o adquirir da cultura espírita é
a mais fácil das etapas, o grande desafio reside em assimilá-la
espiritualmente, na prática cotidiana, nas ações profissionais e familiares,
quando existem os observadores e críticos contumazes, nos momentos de dúvidas
existenciais, ou ainda nos instantes onde a tristeza e insegurança invadem a alma.
Diante das
tormentas e desafios, os conceitos devem vir à tona de forma cíclica e
persistente, como ondas que alcançam a praia. Naturalmente, quanto mais claros
e associados ao cotidiano os conceitos espíritas se encontrarem, maior o
alcance da compreensão e melhores serão os resultados. São Francisco de Assis
já nos dizia : "Comece fazendo o que é necessário, depois o que é
possível, e de repente você estará fazendo o impossível.".
4
“E ele,
respondendo, disse: O que mete comigo a mão no prato, esse me há de trair.” -
(Mateus, 26:23.)
... A ingratidão não é planta de campo
contrário.
O infrator mais
temível, em todas as boas obras, é sempre o amigo transviado, o companheiro
leviano e o irmão indiferente.
Não obstante o
respeito que devemos a Judas redimido, convém recordar a lição, em favor do
serviço de vigilância, não somente para os discípulos em aprendizado, a fim de
que não fracassem, como também para os discípulos em testemunho para que
exemplifiquem com o Senhor, compreendendo, agindo e perdoando.
Nas linhas do
trabalho cristão, não é demais aguardar grandes lutas e grandes provas,
considerando-se, porém, que as maiores angústias não procederão de círculos
adversos, mas justamente da esfera mais íntima, quando a inquietação e a
revolta, a leviandade e a imprevidência penetram o coração daqueles que mais
amamos.
De modo geral,
a calúnia e o erro, a defecção e o fel não partem de nossos opositores
declarados, mas, sim, daqueles que se alimentam conosco, nos mesmos pratos da
vida. Conserve-se cada discípulo plenamente informado, com respeito a
semelhante verdade, a fim de que saibamos imitar o Senhor, nos grandes dias.
(Cap. 104- Nos Mesmos Pratos- Livro Vinha de Luz --Emannuel- Francisco Cândido
Xavier)
5
Mas... e a
justiça?
Amar
Ser Feliz
Perdoar
Perseverar
|
Tudo vem a
seu
tempo, tanto
no
bem quanto no
mal. Primeiro a semente, depois os frutos. (Vicente para André)
|
Trair
Violentar
Desrespeitar
Discriminar
|
6
Para julgarmos
de qualquer coisa, precisamos ver-lhe as conseqüências. Assim, para bem
apreciarmos o que, em realidade, é ditoso ou inditoso para o homem, precisamos
transportar-nos para além desta vida, porque é lá que as conseqüências se fazem
sentir.
Ora, tudo o que
se chama infelicidade, segundo as acanhadas vistas humanas, cessa com a vida
corporal e encontra a sua compensação na vida futura. ( A Verdadeira Desgraça ,
item 24, do cap. V do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec,
ed. Feb.)
7
Perante a queda
moral de outrem devemos parar para pensar que também passamos, estamos passando
ou passaremos por problemas originários da nossa “ingenuidade espiritual”
diante das tentações e dos males do mundo. Espíritos ainda bastante inseguros e
moralmente ignorantes, estamos todos sujeitos a erros primários e graves, causados pela nossa
impulsividade descontrolada. Cabendo a cada um esforçar-se para superar suas
más tendências e dominar seus ímpetos contumazes.
“A resposta aos
males da vida, e grande companheira da reforma íntima, são a perseverança e o
PERDÃO.
A perseverança irá nos lembrar diariamente de
que é necessário resistir às investidas das emoções imediatistas, diante das tentações de curto
prazo. Ao passo que o perdão será o suporte da perseverança, quando a ira, a
intolerância, a revolta ou a ansiedade desejarem apresentar-se em nossas vidas.
Quando
escolhemos o perdão, praticamos a reforma íntima na sua essência, pois
decidimos trocar o falso prazer momentâneo da investida violenta ou a vingança
contra o próximo, pela paz de espírito futura. Escolhemos perdoar ao ofensor,
agressor, adversário do momento, em prol do equilíbrio, libertando-nos das
culpas por atos irresponsáveis, cruéis ou intolerantes, os quais trazem os
traumas e mágoas, além de não desenvolverem o ser psicológico, o qual conduz a
maturidade do espírito e a saúde integral. As escolhas infelizes, ao contrário,
desenvolvem no ser espiritual as
conhecidas doenças da alma: Ansiedade, melancolia, tristezas profundas, as
quais levam as graves consequências, e muitas vezes as grandes tragédias, como
suicídios, assassinatos, desenvolvimento de
doenças incuráveis enfim.
Tudo isto por
optarmos ao não perdão, a favor do imediatismo, e em detrimento a felicidade
futura, postergando para as próximas vidas, sob consequências desconhecidas, a
escalada espiritual através da reforma íntima.”
8
Bibliografias
- Capítulo 4 –
Os Mensageiros – O Caso Vicente.
- Não Nos
deixeis cair em tentação, mas livrai-Nos do mal. (Oração Pai Nosso)
- Sol das Almas
– André Luiz – Chico Xavier /Waldo Vieira (tema Amor conjugal)
- Nos Mesmos
Pratos - Cap.104 – Vinha de Luz – Chico Xavier
( Tema Traição).
Evangelho
Segundo o Espiritismo - CAPÍTULO V – BEMAVENTURADOS OS AFLITOS - 23- A Desgraça Real. (Tema Justiça)
Allan Kardec in
"O Evangelho Segundo o Espiritismo ", capítulo XVII, ítem 4,
- Livro dos
Espíritos
Introdução VI.
Resumo da Doutrina dos Espíritos.
Cap IV – Questões 695 a 697 e 700 e 701
-Reforma Íntima
-http://www.ceallankardec.org.br/reforma.htm
Não nos Deixeis Cair em Tentação
A
Bondade Infinita de Deus não permitirá que venhamos a cair sob as tentações,
mas, para isso, é necessário que nos esforcemos, colaborando, de algum modo,
com o auxilio incessante de Nosso Pai.
Há
leis organizadas para beneficio de todos, mas, se não as respeitarmos, como
poderemos contar com a proteção delas, em nosso favor?
Sabemos
que o fogo destrói. Por isso mesmo, não devemos abusar dele.
Não
podemos rogar o socorro divino para a imprudência que se repete todos os dias.
Se
um homem estima a preguiça, não atrairá as bênçãos que ajudam aos cultivadores
do trabalho.
Se
uma pessoa vive atirando espinhos à face dos outros, como esperará sorrisos na
face alheia?
É
indiscutível que a Providência Divina nos ajudará constantemente, livrando-nos
do mal; entretanto, espera encontrar em nós os valores da boa-vontade.
Não
ignoramos que o Pai Celestial está sempre conosco, mas, muitas vezes, somos nós
que nos afastamos do Nosso Criador.
Para
que não venhamos a sucumbir sob os golpes das tentações, é indispensável
saibamos procurar o bem, cultivando-o sem cessar.
Não
há colheita sem plantação.
Certamente,
devemos esperar que Deus nos conceda o "muito" de seu amor, mas não
olvidemos que é preciso dar "alguma coisa" do nosso esforço.
Xavier,
Francisco Cândido. Da obra: Pai Nosso. Ditado pelo Espírito Meimei. 19 edição.
Rio de Janeiro, RJ: FEB. 1999.
Vinha de Luz. - Capítulo
104 - Nos
mesmos pratos
“E
ele, respondendo, disse: O que mete comigo a mão no prato, esse me há de
trair.” - (Mateus, 26:23.)
Toda
ocorrência, na missão de Jesus, reveste-se de profunda expressão simbólica.
Dificilmente
o ataque de estranhos poderia provocar o Calvário doloroso. Os juizes do
Sinédrio, pessoalmente, não se achavam habilitados a movimentar o sinistro
assunto, nem os acusadores gratuitos do Mestre poderiam, por si mesmos, efetuar
o processo infamante.
Reclamava-se
alguém que fraquejasse e traísse a si mesmo.
A
ingratidão não é planta de campo contrário.
O
infrator mais temível, em todas as boas obras, é sempre o amigo transviado, o
companheiro leviano e o irmão indiferente.
Não
obstante o respeito que devemos a Judas redimido, convém recordar a lição, em
favor do serviço de vigilância, não somente para os discípulos em aprendizado,
a fim de que não fracassem, como também para os discípulos em testemunho para
que exemplifiquem com o Senhor, compreendendo, agindo e perdoando.
Nas
linhas do trabalho cristão, não é demais aguardar grandes lutas e grandes
provas, considerando-se, porém, que as maiores angústias não procederão de
círculos adversos, mas justamente da esfera mais íntima, quando a inquietação e
a revolta, a leviandade e a imprevidência penetram o coração daqueles que mais
amamos.
De modo
geral, a calúnia e o erro, a defecção e o fel não partem de nossos opositores
declarados, mas, sim, daqueles que se alimentam conosco, nos mesmos pratos da
vida. Conserve-se cada discípulo plenamente informado, com respeito a
semelhante verdade, a fim de que saibamos imitar o Senhor, nos grandes dias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário