Casa Espírita Missionários da Luz - ESDE - 07/11/2017
Estudo do livro: Os Mensageiros – André Luiz
Tema: Os Mensageiros – Cap 38 e 39 – Sonhos – encontros espirituais
Objetivos:
- Identificar a importância das horas de sono para o socorro e
orientação nas dificuldades da vida;
- Relacionar a necessidade de aprimoramento espiritual para maior
lucidez nos encontros espirituais;
- Reconhecer a relação direta dos socorros espirituais
à manutenção dos fluidos ambientes sadios nos postos de atendimento;
- Perceber que é necessária a renovação íntima para o
socorro mais eficaz.
.
Bibliografia:
- Os Mensageiros, André Luiz, Cap 37, 38 e 39;
- O LE, pergs 400 à 404, 410, 413 à 418 (Emancipação da Alma)
- Leis Morais da Vida, de Joanna de Ângelis e Divaldo
Franco, cap. 53 ‘Na Esfera Dos Sonhos’;
- A Gênese, Cap. XIV, itens
22 à 28; Cap XV, ‘Os Milagres do Evangelho’, item 3
(Sonhos);
- Refletindo a
Alma, Núcleo de Estudos Psicológicos Joanna de Ângelis, Joanna de Ângelis
Responde – Parte IV, pergs 2 e 3.
Material: apresentação PowerPoint
Desenvolvimento:
1. Leitura da página de Joanna ‘Na Esfera dos
Sonhos’, e prece de abertura do estudo
2.
Começar perguntando ao grupo:
Esses 3 capítulos, 37 ao 39, falam de encontros
espirituais durante o sono, que ficam na esfera dos sonhos.
Como diferenciar esses encontros espirituais dos
sonhos de mensagens do INCS, e das atribulações do dia-a-dia?
Ler a resposta de Joanna de
Ângelis no livro Refletindo a Alma:
‘Quando se trata dos
conteúdos do inconsciente, os mesmos apresentam-se confusos, mesclados de
imagens perturbadoras, que são as aspirações e atos não decodificados com clareza
pela consciência lúcida ou resultados de mecanismos automáticos de ocultação
dos conflitos angustiantes, que se expressam, nessas ocasiões, em catarse
necessária ao equilíbrio psicofísico.
Quando ocorre o
desdobramento, em que é o Espírito que experiência a ocorrência, a sua nitidez
e qualidade são tão reais que se fixam na lembrança as cores e os detalhes que
fazem parte do acontecimento.”
3.
Desenvolver o tema com auxílio de apresentações: Apresentacao
Slide 1:
Visitas durante o sono
“– Virá pelas portas do sono físico –
acrescentou nosso orientador, sorridente. – Estas ocorrências, no círculo da
Crosta, dão-se aos milhares, todas as noites. Com a maioria de irmãos encarnados, o sono apenas reflete as perturbações fisiológicas ou sentimentais a que
se entregam; entretanto, existe grande número de pessoas que, com mais ou menos
precisão, estão aptas a desenvolver este
intercâmbio espiritual.” (Fala de Aniceto, Cap. 37)
èa maior parte não tem
condições desses intercâmbios edificantes.
Slide 2: Os que não sabem dormir para o bem
“Através das correntes
magnéticas suscetíveis de movimentação, quando se efetua o sono dos encarnados,
são mantidas obsessões inferiores, perseguições permanentes, explorações
psíquicas de baixa classe, vampirismo destruidor, tentações diversas. Ainda são poucos, relativamente, os irmãos
encarnados que sabem dormir para o bem...”
(Aniceto, Cap. 38)
Slide 3: Necessidade de ambiente fluídico favorável
(Cap. 38)
“Logo às primeiras horas da madrugada, o movimento intensificou-se.
Muita gente ia e vinha.
– Numerosos irmãos – explicou o
orientador – encontram-se neste pouso de trabalho espiritual, na esfera a que
os encarnados chamariam sonho. Não é
fácil transmitir mensagens de teor instrutivo, nessa tarefa, utilizando lugares
comuns, contaminados de matéria mental menos digna. Nas oficinas edificantes, porém, onde
conseguimos acumular maiores quantidades de forças positivas da espiritualidade
superior, é possível prestar grandes benefícios aos que se encontram encarnados
no planeta.”
ènecessidade de ambiente
propício, sem contaminação pelos fluidos inferiores. Essa é uma das funções dos
CE’s!
Slide 4: Necessidade de ambiente fluídico favorável
(Cap.39)
“Pelo número de trabalhadores
espirituais que pernoitaram na casinha humilde, reconheci a importância daquele
núcleo de serviço, tão apagado aos
olhos do mundo.”
“Precisava encontrar-me com ela à noite
e isso não era fácil, porque não tenho
bastante elevação espiritual para operar sozinha e o grupo em que sirvo não
poderia demorar na Crosta uma noite inteira por minha causa. Foi então que uma
amiga me trouxe a este posto de serviço de “Nosso Lar”. Aqui descansei e pude agir com os grupos de tarefa permanente, ajudada
por infatigáveis operários do bem.” (Fala de um Espírito familiar)
èNovamente vemos como é
permanente o trabalho de apoio aos que precisam, nos núcleos sérios de serviço
no BEM.
“– Ao que me informaram, há regular número deles, não somente
aqui, mas também noutras cidades do país, além de numerosas oficinas que
representam outras colônias espirituais, entre as criaturas corporificadas na
Terra. Nesses núcleos, há sempre
possibilidades avançadas, imprescindíveis ao nosso abastecimento para a luta.”
ènúmero regular de postos
de serviço sérios. Como vimos na semana passada, falta ainda desenvolvermos
maior compreensão sobre os trabalhos realizados pelos trabalhadores espirituais
nos CE’s.
“O próprio Jesus já dizia, há muitos
séculos, que a seara é grande. Há trabalho para todos. E cumpre-nos reconhecer que esta oficina de
assistência cristã funciona, há quase vinte anos, de maneira incessante.” (Cap. 39 – trabalhador da casa)
ð a casa de Isabel!
Slide 5:Lucidez na recepção das orientações (Cap. 38)
“Eram os amigos encarnados a se valerem
do desprendimento parcial, pelo sono físico, que se reuniam a nós, aproveitando
o auxílio de entidades generosas e dedicadas. Reconhecia, entretanto, que a maior parte não entendia, com precisão,
o que se lhes desejava dizer. Muitos pareciam
doentes, incompreensivos.”
(Percepção de André Luiz)
“Sem a obliteração temporária da
memória, não se renovaria a oportunidade. Se o nosso campo lhes fora
francamente aberto, olvidariam as obrigações imediatas, estimariam o
parasitismo, prejudicando a própria evolução. Eis porque raramente estão
lúcidos ao nosso lado. Na maioria dos
casos, junto de nós, permanecem vacilantes, enfraquecidos...”
èAniceto fala do caso dos
encarnados trazidos para receberem orientações com relação à suas necessidades
de lutas edificadoras.
èvemos na literatura
espírita, que muitos encarnados, trabalhadores no BEM, em desprendimento
parcial pelo sono, trazem grande lucidez.
“Não esqueçamos que o desprendimento no
sono físico vulgar é fragmentário e que a visão e a audição, peculiares ao
encarnado, se encontram nele também restritas, O fenômeno, pois, é mais de
união espiritual que de percepções sensoriais, propriamente ditas.”
– Não se lembrará, contudo, das palavras ouvidas? –
indagou Vicente, curioso.
– Precisaria ter adquirido profunda
lucidez no campo da existência física – prosseguiu Aniceto, explicando – e devo
esclarecer que recordará as imagens simbólicas da víbora e da flor, porque está
em relação magnética com a veneranda avozinha, recebendo- lhe a emissão de
pensamentos positivos.
A benfeitora não fala apenas. Está pensando fortemente
também. A neta, todavia, não está ouvindo ou vendo pelo processo comum, mas
está percebendo claramente a criação mental da anciã amiga (...).
èinteressante essa
informação do Aniceto. A mensagem é ‘falada’ ao coração, ao sentimento.
Slide 6:Oportunidade de trabalho no BEM (Cap. 39)
“ Muitos, como nós, fazem aqui estágios de serviço. Somente alguns cooperadores de Isidoro e
Isabel aqui estacionam desde o início da instituição.
Nós outros, contudo, não nos demoramos em trabalho por mais de dois anos
consecutivos. Um posto,
como este, é sempre uma escola ativa e santa, e os que se encontrem no
clima da boa vontade não devem perder ensejo de aprender.”
èvimos também na semana
passada, essa questão do CE ser uma oficina que possibilita oportunidade de
trabalho aos que estão já despertos para a necessidade do BEM. Oficina e
escola, pois aprendem trabalhando. Um estágio.
Slide 7:Estar em condições de ser atendido (Cap. 39)
“(...) hoje, à noite, realizar-se-á o
estudo evangélico e devemos auxiliar os irmãos ignorantes e sofredores que estejam em condições de vir até
aqui.” (trabalhadores da casa)
– Vieira, recomendo a você e ao
Hildegardo a melhor observância do nosso
critério doutrinário. Será inútil trazerem até aqui entidades vagabundas ou
de má fé, obedecendo aos alvitres da simpatia pessoal. Não podemos perder tempo
com Espíritos escarninhos e ociosos, nem com aqueles que se aproximam de nossa
tenda alimentando certas intenções de natureza inferior.”
“Não faltarão providências de Jesus
para essa gente, em outra parte. Lembrem-se disso. Não é falta de caridade, é
compreensão do dever. Temos um programa
de trabalho muito sério, no capitulo da evangelização e do socorro, não
podemos abusar da concessão de nossos maiores da Espiritualidade Superior. Quem aceita um compromisso não vive sem
contas.” (orientador)
èo que podemos aprender
com essas informações?
èexistem normas a serem
seguidas, por um motivo que objetiva a melhor forma de atendimento. Não adianta
colocar Espíritos para atendimento em locais onde ele não conseguirá aproveitar
a ocasião, por falta de condições íntimas para a concessão. Isso vale também
para delegação de tarefas. Quem delega é responsável. As pessoas precisam estar
capacitadas para a tarefa sob o risco de colocarem a tarefa em risco.
èna tarefa do BEM, e nas
atividades do dia-a-dia também, é necessário apontar o erro, dar as diretrizes,
ser franco, com o objetivo sincero de orientar e não de censurar sem razão.
Slide 8: Dever
(Cap. 39)
“– Ah! sim, meu amigo – tornou Vieira,
resignado –, aqui não devemos abusar tanto do amor, como no circulo carnal!
Ninguém está impedido de ajudar, querer bem, interceder; todos podemos auxiliar
os que amamos, com os recursos que nos sejam próprios, mas a palavra “dever”
tem aqui uma significação positiva para
quem deseje caminhar sinceramente para Deus.”
èpodemos e devemos ajudar
pessoalmente, o quanto pudermos. Mas numa instituição, é preciso observar as
normas estabelecidas com vistas ao bem maior.
4. Prece final
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