sábado, 19 de maio de 2018

Os Mensageiros – Cap 38 e 39 – Sonhos – encontros espirituais


Casa Espírita Missionários da Luz - ESDE - 07/11/2017
Estudo do livro: Os Mensageiros – André Luiz

Tema: Os Mensageiros – Cap 38 e 39 – Sonhos – encontros espirituais

Objetivos:
- Identificar a importância das horas de sono para o socorro e orientação nas dificuldades da vida;
- Relacionar a necessidade de aprimoramento espiritual para maior lucidez nos encontros espirituais;
- Reconhecer a relação direta dos socorros espirituais à manutenção dos fluidos ambientes sadios nos postos de atendimento;
- Perceber que é necessária a renovação íntima para o socorro mais eficaz.
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Bibliografia:
- Os Mensageiros, André Luiz, Cap 37, 38 e 39;
- O LE, pergs 400 à 404, 410, 413 à 418 (Emancipação da Alma)
- Leis Morais da Vida, de Joanna de Ângelis e Divaldo Franco, cap. 53Na Esfera Dos Sonhos’;
- A Gênese, Cap. XIV, itens 22 à 28; Cap XV, ‘Os Milagres do Evangelho’, item 3 (Sonhos);
- Refletindo a Alma, Núcleo de Estudos Psicológicos Joanna de Ângelis, Joanna de Ângelis Responde – Parte IV, pergs 2 e 3.

Material: apresentação PowerPoint

Desenvolvimento:

1.    Leitura da página de Joanna ‘Na Esfera dos Sonhos’, e prece de abertura do estudo

2.    Começar perguntando ao grupo:
Esses 3 capítulos, 37 ao 39, falam de encontros espirituais durante o sono, que ficam na esfera dos sonhos.
Como diferenciar esses encontros espirituais dos sonhos de mensagens do INCS, e das atribulações do dia-a-dia?

Ler a resposta de Joanna de Ângelis no livro Refletindo a Alma:
‘Quando se trata dos conteúdos do inconsciente, os mesmos apresentam-se confusos, mesclados de imagens perturbadoras, que são as aspirações e atos não decodificados com clareza pela consciência lúcida ou resultados de mecanismos automáticos de ocultação dos conflitos angustiantes, que se expressam, nessas ocasiões, em catarse necessária ao equilíbrio psicofísico.
Quando ocorre o desdobramento, em que é o Espírito que experiência a ocorrência, a sua nitidez e qualidade são tão reais que se fixam na lembrança as cores e os detalhes que fazem parte do acontecimento.”

3.    Desenvolver o tema com auxílio de apresentações:    Apresentacao

      Slide 1: Visitas durante o sono
“– Virá pelas portas do sono físico – acrescentou nosso orientador, sorridente. – Estas ocorrências, no círculo da Crosta, dão-se aos milhares, todas as noites. Com a maioria de irmãos encarnados, o sono apenas reflete as perturbações fisiológicas ou sentimentais a que se entregam; entretanto, existe grande número de pessoas que, com mais ou menos precisão, estão aptas a desenvolver este intercâmbio espiritual.” (Fala de Aniceto, Cap. 37)
èa maior parte não tem condições desses intercâmbios edificantes.

Slide 2: Os que não sabem dormir para o bem
“Através das correntes magnéticas suscetíveis de movimentação, quando se efetua o sono dos encarnados, são mantidas obsessões inferiores, perseguições permanentes, explorações psíquicas de baixa classe, vampirismo destruidor, tentações diversas. Ainda são poucos, relativamente, os irmãos encarnados que sabem dormir para o bem...”  (Aniceto, Cap. 38)


Slide 3: Necessidade de ambiente fluídico favorável (Cap. 38)
“Logo às primeiras horas da madrugada, o movimento intensificou-se. Muita gente ia e vinha.
– Numerosos irmãos – explicou o orientador – encontram-se neste pouso de trabalho espiritual, na esfera a que os encarnados chamariam sonho. Não é fácil transmitir mensagens de teor instrutivo, nessa tarefa, utilizando lugares comuns, contaminados de matéria mental menos digna. Nas oficinas edificantes, porém, onde conseguimos acumular maiores quantidades de forças positivas da espiritualidade superior, é possível prestar grandes benefícios aos que se encontram encarnados no planeta.”
ènecessidade de ambiente propício, sem contaminação pelos fluidos inferiores. Essa é uma das funções dos CE’s!

Slide 4: Necessidade de ambiente fluídico favorável (Cap.39)
“Pelo número de trabalhadores espirituais que pernoitaram na casinha humilde, reconheci a importância daquele núcleo de serviço, tão apagado aos olhos do mundo.”

“Precisava encontrar-me com ela à noite e isso não era fácil, porque não tenho bastante elevação espiritual para operar sozinha e o grupo em que sirvo não poderia demorar na Crosta uma noite inteira por minha causa. Foi então que uma amiga me trouxe a este posto de serviço de “Nosso Lar”. Aqui descansei e pude agir com os grupos de tarefa permanente, ajudada por infatigáveis operários do bem.” (Fala de um Espírito familiar)
èNovamente vemos como é permanente o trabalho de apoio aos que precisam, nos núcleos sérios de serviço no BEM.

“– Ao que me informaram, há regular número deles, não somente aqui, mas também noutras cidades do país, além de numerosas oficinas que representam outras colônias espirituais, entre as criaturas corporificadas na Terra. Nesses núcleos, há sempre possibilidades avançadas, imprescindíveis ao nosso abastecimento para a luta.”
ènúmero regular de postos de serviço sérios. Como vimos na semana passada, falta ainda desenvolvermos maior compreensão sobre os trabalhos realizados pelos trabalhadores espirituais nos CE’s.

“O próprio Jesus já dizia, há muitos séculos, que a seara é grande. Há trabalho para todos. E  cumpre-nos reconhecer que esta oficina de assistência cristã funciona, há quase vinte anos, de maneira incessante.”  (Cap. 39 – trabalhador da casa)
ð  a casa de Isabel!

Slide 5:Lucidez na recepção das orientações (Cap. 38)

“Eram os amigos encarnados a se valerem do desprendimento parcial, pelo sono físico, que se reuniam a nós, aproveitando o auxílio de entidades generosas e dedicadas. Reconhecia, entretanto, que a maior parte não entendia, com precisão, o que se lhes desejava dizer. Muitos pareciam doentes, incompreensivos.”  (Percepção de André Luiz)

“Sem a obliteração temporária da memória, não se renovaria a oportunidade. Se o nosso campo lhes fora francamente aberto, olvidariam as obrigações imediatas, estimariam o parasitismo, prejudicando a própria evolução. Eis porque raramente estão lúcidos ao nosso lado. Na maioria dos casos, junto de nós, permanecem vacilantes, enfraquecidos...”
èAniceto fala do caso dos encarnados trazidos para receberem orientações com relação à suas necessidades de lutas edificadoras.
èvemos na literatura espírita, que muitos encarnados, trabalhadores no BEM, em desprendimento parcial pelo sono, trazem grande lucidez.

“Não esqueçamos que o desprendimento no sono físico vulgar é fragmentário e que a visão e a audição, peculiares ao encarnado, se encontram nele também restritas, O fenômeno, pois, é mais de união espiritual que de percepções sensoriais, propriamente ditas.”

– Não se lembrará, contudo, das palavras ouvidas? – indagou Vicente, curioso.
– Precisaria ter adquirido profunda lucidez no campo da existência física – prosseguiu Aniceto, explicando – e devo esclarecer que recordará as imagens simbólicas da víbora e da flor, porque está em relação magnética com a veneranda avozinha, recebendo- lhe a emissão de pensamentos positivos.

A benfeitora não fala apenas. Está pensando fortemente também. A neta, todavia, não está ouvindo ou vendo pelo processo comum, mas está percebendo claramente a criação mental da anciã amiga (...).
èinteressante essa informação do Aniceto. A mensagem é ‘falada’ ao coração, ao sentimento.

Slide 6:Oportunidade de trabalho no BEM (Cap. 39)
Muitos, como nós, fazem aqui estágios de serviço. Somente alguns cooperadores de Isidoro e Isabel aqui estacionam desde o início da instituição. Nós outros, contudo, não nos demoramos em trabalho por mais de dois anos consecutivos. Um posto, como este, é sempre uma escola ativa e santa, e os que se encontrem no clima da boa vontade não devem perder ensejo de aprender.”
èvimos também na semana passada, essa questão do CE ser uma oficina que possibilita oportunidade de trabalho aos que estão já despertos para a necessidade do BEM. Oficina e escola, pois aprendem trabalhando. Um estágio.


Slide 7:Estar em condições de ser atendido (Cap. 39)

“(...) hoje, à noite, realizar-se-á o estudo evangélico e devemos auxiliar os irmãos ignorantes e sofredores que estejam em condições de vir até aqui.” (trabalhadores da casa)

– Vieira, recomendo a você e ao Hildegardo a melhor observância do nosso critério doutrinário. Será inútil trazerem até aqui entidades vagabundas ou de má fé, obedecendo aos alvitres da simpatia pessoal. Não podemos perder tempo com Espíritos escarninhos e ociosos, nem com aqueles que se aproximam de nossa tenda alimentando certas intenções de natureza inferior.”
“Não faltarão providências de Jesus para essa gente, em outra parte. Lembrem-se disso. Não é falta de caridade, é compreensão do dever. Temos um programa de trabalho muito sério, no capitulo da evangelização e do socorro, não podemos abusar da concessão de nossos maiores da Espiritualidade Superior. Quem aceita um compromisso não vive sem contas.”  (orientador)
èo que podemos aprender com essas informações?
èexistem normas a serem seguidas, por um motivo que objetiva a melhor forma de atendimento. Não adianta colocar Espíritos para atendimento em locais onde ele não conseguirá aproveitar a ocasião, por falta de condições íntimas para a concessão. Isso vale também para delegação de tarefas. Quem delega é responsável. As pessoas precisam estar capacitadas para a tarefa sob o risco de colocarem a tarefa em risco.
èna tarefa do BEM, e nas atividades do dia-a-dia também, é necessário apontar o erro, dar as diretrizes, ser franco, com o objetivo sincero de orientar e não de censurar sem razão.

Slide 8: Dever  (Cap. 39)
“– Ah! sim, meu amigo – tornou Vieira, resignado –, aqui não devemos abusar tanto do amor, como no circulo carnal! Ninguém está impedido de ajudar, querer bem, interceder; todos podemos auxiliar os que amamos, com os recursos que nos sejam próprios, mas a palavra “dever” tem aqui uma  significação positiva para quem deseje caminhar sinceramente para Deus.”
èpodemos e devemos ajudar pessoalmente, o quanto pudermos. Mas numa instituição, é preciso observar as normas estabelecidas com vistas ao bem maior.

4.    Prece final


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