Casa Espírita Missionários da Luz - ESDE - 21/11/2017
Estudo do livro: Os Mensageiros – André Luiz
Tema: Os Mensageiros – Cap 42 – A Bênção da Natureza
Objetivos:
- Identificar as bênçãos de Deus aos homens, através dos elementos da
Natureza;
- Refletir sobre minha ação de respeito à Natureza e de compaixão à
humanidade, pelos desvarios e agressões ao meio ambiente.
.
Bibliografia:
- Os Mensageiros, André Luiz, Cap 42;
- Evolução
em Dois Mundos – André Luiz, Cap. 21;
- O LE, perg. 536 à 540, 585 à 593, 595 à 610, 723, 724, 728 e 729, 734
e 735;
- Após a Tempestade, Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, ‘Poluição e
Psicosgera’;
- https://www.youtube.com/watch?v=QdErUwQCiIs&t=794s
Material: apresentação PowerPoint
Desenvolvimento:
1.
Ler trechos de Após a tempestade, e depois a prece
de abertura do estudo.
2.
Desenvolver o tema com auxílio de apresentações: Apresentação
Os trabalhadores do campo pedem à Aniceto que fizesse um Evangelho com
eles, e lhe entregam um exemplar do NT.
Slide 1 Evangelho no Campo
Fixando
a página escolhida, começou a meditar, enquanto sublimada luz lhe aureolava a
fronte. Houve profundo silêncio. Todos os colaboradores demonstravam grande
interesse pela palavra que se fazia. Tudo era de aspecto imponente e calmo na
Natureza. Um rebanho bovino acercara-se de nós, atraído por forças magnéticas
que não consegui compreender. Alguns muares humildes chegaram, igualmente, de
longe. E as aves tranqüilizaram-se nas frondes fartas, sem um pio.
èEvangelho: luz, silêncio, harmonia
èalguém lembra de outra situação em que os animais ficaram em silêncio,
como se atraídos por forças magnéticas?
Na biografia de Francisco de Assis
Slide 2 Francisco de Assis prega para as aves
Certo dia, Francisco saiu para uma missão,
num local silvestre onde havia um pequeno descampado e ao redor muitas árvores
de todas as espécies. Encima das árvores, voando em revoadas e espalhadas pelo
chão no descampado, muitas aves, que cantavam e se confraternizavam com grande
alarido. O Santo falou a seus discípulos: “Esperem um momento, vou pregar às
nossas irmãzinhas aves!” Entrou no campo indo de encontro às aves que estavam
no chão. E mal começou a pregar, as que estavam nas árvores desceram. Nenhuma se mexia, embora andando ele passasse
perto e mesmo chegasse a roçar nelas com a extremidade de sua veste! E dizia as
aves: “Minhas irmãzinhas aves, vocês
devem muito a DEUS, o CRIADOR, (...)
èao final da pregação:
Finalmente, São
Francisco lhes fez o Sinal da Cruz e deu-lhes licença de se retirarem. Então, todas
aquelas aves se levantaram no ar com um maravilhoso canto, e logo se dividiram
em revoadas e desapareceram atrás das colinas e das matas.
Slide 3 Francisco pede silêncio às andorinhas
Depois começou
a pregar. Entardecia. As andorinhas voavam de um lado para outro em ciclo
contínuo, chilreando forte e de modo quase uníssono. Os habitantes do lugarejo
que se comprimiam ao redor para ouvir a palavra dele, não estavam conseguindo
entender quase nada, porque o barulho
das andorinhas era muito intenso. Então, Francisco com a maior tranqüilidade,
olhou para elas e com muita doçura disse:
“Irmãs
andorinhas, parece-me que agora é minha vez de falar. Já cantaram e falaram
bastante! Escutem, pois, a palavra de DEUS e fiquem silenciosas enquanto eu
falo!”
Elas pararam e
fizeram um grande silêncio, por todo o tempo que ele falou.
èas vibrações de Espíritos Superiores controlam
os reinos inferiores da Natureza
Slide 4 – Paulo - Ro, 8-19:21
– Porque
a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus.
Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do
que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da
servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.
Slide 5 Explicação de Aniceto:
Há
milênios a Natureza espera a compreensão dos homens. Não se tem alimentado tão
somente de esperança, mas vive em ardente expectação, aguardando o entendimento
e o auxílio dos Espíritos encarnados na Terra, mais propriamente considerados
filhos de Deus. Entretanto, as forças
naturais continuam sofrendo a opressão de todas as vaidades humanas. Isto,
porém, ocorre, meus amigos, porque também o Senhor tem esperança na libertação
dos seres escravizados na Crosta,
para que se verifique igualmente a liberdade na glória do homem.
èincompreensão dos homens: abuso, usufruto,
exploração. Escravos de seus abusos!
Slide 6 Espíritos trabalhadores na Terra
Conheço-vos de perto os sacrifícios,
abnegados trabalhadores espirituais do solo terrestre! Muitos de vós aqui permaneceis, como em múltiplas regiões do
planeta, ajudando a companheiros encarnados, acorrentados às ilusões da
ganância de ordem material.
ècomo
vimos no cap. anterior, muitos Espíritos trabalham na Crosta enquanto aguardam
novas oportunidades de reencarnação.
Slide 7 LE perg. 536.b
Sabendo
que os Espíritos têm ação sobre a matéria e que são os agentes da vontade de
Deus, perguntamos se alguns dentre eles não exerceriam certa influência sobre
os elementos para os agitar, acalmar ou dirigir?
Evidentemente; e nem poderia ser de outro modo.
Deus não exerce ação direta sobre a
matéria. Ele tem agentes dedicados em todos os graus da escala dos mundos.
èEspíritos agentes das ações sobre a Natureza
Slide 8 deus Moloque
“Enquanto
zelais, cuidadosamente, pela manutenção
das bases da vida, tendes visto a civilização funcionando qual vigorosa
máquina de triturar, convertendo-se os homens, nossos irmãos, em pequenos
Moloques de pão, carne e vinho, absolutamente mergulhados na viciação dos sentimentos e nos excessos da alimentação, despreocupados do imenso débito para com a Natureza amorável e generosa.”
è Moloch, Moloc ou Moloque é o nome do deus ao
qual os amonitas, uma etnia de Canaã (povos presentes na península arábica e na
região do Oriente Médio), cultuavam. (imagem do deus)
èEcologia e desenvolvimento moral!
slide 9 Ilusão dos encarnados – lei de causa e efeito
Eles
oprimem as criaturas inferiores, ferem as forças benfeitoras da vida, são
ingratos para com as fontes do bem, atendem às indústrias ruralistas, mais pela
vaidade e ambição de ganhar, que lhes são próprias, que pelo espírito de amor e
utilidade, mas também não passam de
infelizes servos das paixões desvairadas.
èlink com a
página de Joanna. Nós próprios somos vítimas dos abusos cometidos
Slide 10 Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem
(Lucas 23:34)
É para
eles, nossos semelhantes encarnados na Crosta, que devemos voltar igualmente os
olhos, com espírito de tolerância e
fraternidade. Ajudemo-los ainda, agora e sempre! Não esqueçamos que o
Senhor está esperando pelo futuro deles! Escutemos os gemidos da criação,
pedindo a luz do raciocínio humano, mas não olvidemos, também, a lágrima desses
escravos da corrupção, em cujas
fileiras permanecíamos até ontem,
auxiliando-os a despertar a consciência divina para a vida eterna!
ècompreensão ao invés de acusação, impaciência.
ètemos essa postura perante aqueles que agem no
mal, como ontem ainda agíamos?
Slide 11 Reinos vegetal e animal a serviço do homem
O Senhor reserva acréscimos sublimes de
valores evolutivos aos seres sacrificados. Não olvidará Ele a árvore útil, o
animal exterminado, o ser humilde que se consumiu em benefício de outro ser!
LE, perg. 723. A alimentação animal é, com relação ao
homem, contrária à lei da Natureza?
“Dada a vossa constituição física, a
carne alimenta a carne, do contrário o homem perece. A lei de conservação lhe
prescreve, como um dever, que mantenha suas forças e sua saúde, para cumprir a
lei do trabalho. Ele, pois, tem que se alimentar conforme o reclame a sua
organização.”
LE, perg. 734. Em seu estado atual, tem o homem
direito ilimitado de destruição sobre os animais?
“Tal direito se acha regulado pela
necessidade, que ele tem, de prover ao seu sustento e à sua segurança. O abuso jamais
constituiu direito.”
LE,
perg. 602. Os animais progridem,
como o homem, por ato da própria vontade, ou pela força das coisas?
“Pela força das coisas, razão por que não estão sujeitos
à expiação.”
èa maldade que é feita contra os animais, não é
para eles, por expiação!
Slide 12 Nitrogênio
“Como
sabemos, organismo algum poderá viver na
Terra sem essa substância e, embora se locomova, no oceano de nitrogênio,
respirando-o na média de mil litros por dia, não pode o homem, como nenhum ser
vivo do planeta, apropriar-se do nitrogênio do ar.”
ð cerca de 78% da composição do ar é nitrogênio
Somente
as plantas, infatigáveis operárias do orbe, conseguem retirá-lo do solo,
fixando-o para o entretenimento da vida noutros seres. Cada grão de trigo é uma
bênção nitrogenada para sustento das criaturas, cada fruto da terra é uma bolsa
de açúcar e albumina, repleta do nitrogênio
indispensável ao equilíbrio orgânico dos seres vivos.
Slide 13 Ciclo do nitrogênio
(Imagem)
Mesmo em
“Nosso Lar”, ainda estamos distantes da grande conquista do alimento espontâneo
pelas forças atmosféricas, em caráter absoluto.
èAniceto fala que um dia, nossos corpos
conseguirão absorver do ar o nitrogênio
Slide 14 – Alimentação pelo ar e pela permuta de Amor
entre os seres
-
“pela difusão cutânea, o corpo espiritual,
através de sua extrema porosidade, nutre-se
de produtos sutilizados ou sínteses quimioeletromagnéticas, hauridas no reservatório da Natureza e
no intercâmbio de raios vitalizantes e
reconstituintes do amor com que os seres se sustentam entre si.”
è“Essa alimentação psíquica, por
intermédio das projeções magnéticas trocadas entre aqueles que se amam, é muito
mais importante que o nutricionista do mundo possa imaginar, de vez que, por
ela, se origina a ideal euforia orgânica e mental da personalidade. ”
(Evolução em Dois Mundos – André Luiz, Cap.
21)
ètalvez por isso Aniceto tenha dito que quando
conseguirmos nos alimentar pelo ar, uma nova era haverá sobre a Terra
Slide 14 Na nova era
Ajudemo-lo a compreender, para que se
organize uma era nova. Auxiliemo-lo a amar a terra, antes de explorá-la no sentido
inferior, a valer-se da cooperação dos animais, sem os recursos do extermínio!
Nessa época, o matadouro será
convertido em local de cooperação, onde o homem atenderá aos seres inferiores e
onde estes atenderão às necessidades do homem, e as árvores úteis viverão em
meio do
respeito
que lhes é devido.
Slide
15 Cooperação
mútua
Ensinemos
aos nossos irmãos que a vida não é um roubo incessante, em que a planta lesa o
solo, o animal extermina a planta e o homem assassina o animal, mas um movimento de permuta divina, de
cooperação generosa, que nunca perturbaremos sem grave dano à própria
condição de criaturas responsáveis e evolutivas! Não condenemos! Auxiliemos
sempre!”
èauxiliar sempre, sem condenar!
Slide 16 Evolução – Lei de Deus
LE, perg. 540. É assim que tudo serve, que tudo se encadeia
na Natureza, desde o átomo primitivo
até o arcanjo, que também começou por ser átomo.
Admirável lei de harmonia, que o vosso acanhado
espírito ainda não pode apreender em seu conjunto!”
LE,
607.a. Reconhecei a grandeza
de Deus nessa admirável harmonia, mediante a qual tudo é solidário na Natureza.
Acreditar que Deus haja feito, seja o que for,
sem um fim, e criado seres inteligentes sem futuro, fora blasfemar da sua bondade,
que se estende por sobre todas as suas criaturas.
Slide 17 Eu e a Terra generosa
Como eu me relaciono com os elementos da natureza? Que aspectos podemos
citar?
- desperdícios, excessos alimentares, consumismo exacerbado, separação
do lixo, poluição mental
- Com respeito, cuidado, amor, gratidão?
Slide 18 Jesus
O programa, no entanto, para o saneamento de tão perigoso
estado de coisas, já foi apresentado por Jesus, o Sublime Ecólogo que em a
Natureza, preservando-a, abençoando-a, dela se utilizou, apresentando os
métodos e técnicas da felicidade, da sobrevivência ditosa nos incomparáveis
discursos e realizações de que inundou a História, estabelecendo as bases para
o reino de amor e harmonia, sem fim, sem dores, sem apreensões...
(Após a Tempestade, Cap. Poluição e Psicosfera)
3. Prece final
4. Anexos
http://www.igrejaparati.com.br/s%C3%A3o_francisco_serm%C3%A3o_das_aves.htm
São Francisco de Assis
SERMÃO DAS AVES
Certo dia, Francisco, em companhia de Frei
Masseu e Frei Ângelo, saiu para uma missão. Entre Cannara e Bevagna, num local
silvestre, onde havia um pequeno descampado e ao redor muitas árvores de todas
as espécies. Encima das árvores, voando em revoadas e espalhadas pelo chão no
descampado, muitas aves, que cantavam e se confraternizavam com grande alarido.
O Santo falou a seus discípulos: “Esperem um momento, vou pregar às nossas
irmãzinhas aves!” Entrou no campo indo de encontro às aves que estavam no chão.
E mal começou a pregar, as que estavam nas árvores desceram. Nenhuma se mexia, embora andando ele passasse
perto e mesmo chegasse a roçar nelas com a extremidade de sua veste! E dizia as
aves:
“Minhas irmãzinhas aves, vocês devem muito
a DEUS, o CRIADOR, e por isso, em todo lugar que estiverem devem louva-LO,
porque ELE lhes permitiu que voassem para onde quisessem, livremente, da mesma
forma que devem agradecer o alimento que ELE lhes dá, sem que para isso tenham
que trabalhar; agradeçam ainda a bela voz que o SENHOR lhes proporciona, que
lhes permitem realizar lindas entonações! Vejam, minhas queridas irmãzinhas,
vocês não semeiam e não ceifam. É DEUS quem lhes apascenta, quem lhes dá os
rios e as fontes, para saciar a sede; quem lhes dá os montes e os vales,
para o seu refúgio e lazer, assim como
lhes dá as árvores altas, para fazerem os ninhos. Embora não saibam fiar e nem
coser, DEUS lhes concede admiráveis vestimentas para todas vocês e seus filhos,
porque ELE lhes ama muito e quer o bem estar de vocês. Por isso, minhas
irmãzinhas, não sejam ingratas, procurem sempre se esforçarem em louvar a
DEUS.”
Acabando de dizer-lhes estas palavras,
todas as aves num gesto quase uniforme, começaram a abrir os bicos e esticar os
pescoços, à medida que abriam as asas e inclinavam reverentemente a cabeça até
á terra, cantando, demonstrando assim que Francisco lhes havia proporcionado
uma grande satisfação!
Finalmente, São
Francisco lhes fez o Sinal da Cruz e deu-lhes licença de se retirarem. Então,
todas aquelas aves se levantaram no ar com um maravilhoso canto, e logo se
dividiram em revoadas e desapareceram atrás das colinas e das matas.
Frei Tomás de Celano, célebre hagiógrafo
de São Francisco, escreveu que dias após aquele notável acontecimento, quando
pregou às Aves nas imediações de Bevagna, o Santo foi em companhia de Frei
Massau a um lugarejo chamado Alviano, entre Orte e Orvieto. Pararam na praça do
Mercado e como sempre, cantaram uma melodia com versos que convidavam a
conversão do coração, com a finalidade de reunir o povo. Depois começou a
pregar. Entardecia. As andorinhas que ainda hoje fazem ninho nos altos muros e
nas torres das construções, voavam de um lado para outro em ciclo contínuo,
chilreando forte e de modo quase uníssono. Os habitantes do lugarejo que se
comprimiam ao redor para ouvir a palavra dele, não estavam conseguindo entender
quase nada, porque o barulho das
andorinhas era muito intenso. Então, Francisco com a maior tranqüilidade, olhou
para elas e com muita doçura disse:
“Irmãs
andorinhas, parece-me que agora é minha vez de falar. Já cantaram e falaram
bastante! Escutem, pois, a palavra de DEUS e fiquem silenciosas enquanto eu
falo!”
Elas pararam e
fizeram um grande silêncio, por todo o tempo que ele falou.
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http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/ciclo-nitrogenio.htm
O nitrogênio é
encontrado na forma de N2 na atmosfera e é o principal componente do ar,
correspondendo a cerca de 78% de sua composição. Apesar de sua grande
disponibilidade, poucas espécies são capazes de utilizá-lo dessa forma, sendo
essa uma capacidade atribuída a alguns tipos de bactérias e cianobactérias.
A capacidade de capturar
o N2 é essencial para garantir que esse elemento consiga completar seu ciclo
entre os componentes vivos e físico-químicos do planeta. Nos componentes vivos,
o nitrogênio é fundamental, pois faz parte da constituição de proteínas e
ácidos nucleicos. Vale destacar também que sua deficiência no solo desencadeia
problemas graves na agricultura.
Os animais conseguem
utilizar o nitrogênio na forma de compostos orgânicos, tais como aminoácidos e
proteínas. As plantas e algas, por sua vez, utilizam o nitrogênio na forma de
íons nitrato (NO3-) ou íons amônio. O ciclo do nitrogênio assegura que esse
elemento interaja com os organismos vivos e com o ambiente físico-químico.
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Após a Tempestade, ‘Poluição
e Psicosfera’ - Joanna de Ângelis /
Divaldo Franco
Ecólogos de todo o mundo
preocupam-se, na atualidade, com a poluição devastadora, que resulta dos
detritos superlativos que são atirados nos oceanos, nos rios, lagos e
"terras inúteis" circunjacentes às grandes metrópoles, como o tributo
pago pelo conforto e pelas conquistas tecnológicas, desde os urgentes
ingredientes e artefatos para a sobrevivência, às indústrias bélicas, às de
explorações novas, às "de inutilidade" que atiram fora centenas de
milhões de toneladas de lixo, óleos e resíduos em todo lugar.
Além dessas, convém
recordarmos a de natureza sonora, dos centros urbanos, produzindo distonias
graves e contínuas...
Os mais pessimistas,
porém, prevêm a possível destruição da vida vegetal, animal e hominal como
efeito dos excessivos restos produzidos pelos engenhos de que o homem se
utiliza, e logo o esmagarão após transformar a Terra num caos...
Mais grave, demonstram
os técnicos no assunto importante, é a poluição atmosférica, graças às
substancias venenosas que são expelidas pelas fábricas em forma de resíduos,
pelos motores de explosão a se multiplicarem fantástica, insaciavelmente, e os
inseticidas usados para a agricultura...
Voluptuoso e
desconsertado por desvarios múltiplos do homem, as máquinas avançam, dirigidas
pela inconcebível ganância, desbastando reservas florestais e influindo
climatericamente com transformações penosas nas regiões, então, vencidas...
O espectro de calamidades
não imaginados ronda e domina com segurança muitos departamentos ambientais ora
reduzidos à aridez...
Cifras assustadoras
denotam o quanto se desperdiça na inutilidade—embora a elevada estatística
chocante dos que se estorcegam na mais ínfima miséria, rebocando-se na coleta
dos montes de lixo, a cata de destroços de que possam retirar o mínimo para
sobreviver!—comprovando que no galvanizar das paixões, o homem moderno, à
semelhança de Narciso, continua a contemplar a imagem refletida nas águas perigosas
da vaidade e do egoísmo em que logo poderá asfixiar-se, inerme ou desesperado.
No entanto, irrefletido, impõe-se exigências dispensáveis, a que se escraviza,
complicando a própria e a situação dos demais usuários dos recursos da generosa
mãe-Terra.
Nesse panorama
deprimente, e para sanar alguns dos males imediatos e outros do futuro,
sugestões e programas hão surgido preocupando as autoridades responsáveis pelos
Organismos Mundiais, no sentido de serem tomadas providências coletivas e
salvadoras urgentes. Algumas já estão sendo postas em prática, embora em número
reduzido, tais o reflorestamento; a ausência de tráfego com motores de explosão
em algumas cidades uma vez por semana; a tentativa da industrialização do lixo,
com aproveitamento de energia, adubos e outros; controle no uso de pesticidas
na lavoura; técnicas não poluentes com o fim de gerar energia; as áreas verdes
na cidades; a segurança por meio de controle das experiências nucleares, a fim
de ser evitada a contaminação . . .
Afirma-se que por onde o
homem e a civilização passam ficam os sinais danosos da sua jornada, em forma
de aridez, destruição e morte.
As grandes Nações
materialmente, estruturadas e guindadas ao ápice pela previsão futurológica de
mentes e computadores que prometiam tudo resolver, fazendo soberbas e vãs as
criaturas, foram surpreendidas, há pouco, pelas conseqüências gerais da própria
impetuosidade, no resultado da guerra no Oriente Médio, fazendo-as parar e
modificando, em muitas delas, as estruturas e programas, previsões e soberania
pelas exigências do deus petróleo em que estabeleceram as bases do seu poderio
e das suas glórias, decepcionadas, atônitas..
Algumas tiveram a
economia abalada, padecendo crises que resultaram do gravame geral, modificando
a política interna e externa, num atestado de nulidade quanto aos compromissos
humanos assumidos, à segurança e precariedade das humanas forças.
Como resultado,
apressam-se as negociações internacionais por acordos diplomáticos e conchavos
político-econômicos, enquanto a fome, campeando desassombradamente, confirma a
falência dos cálculos e das fantasias materialistas, visivelmente per turbadas
no testemunho dos seus líderes em convulsas transações com que tentam
reequilibrar o poderio avassalado, quando, não, perdido ..
O poder de um dia. qual
efêmera glória, sempre muda de mão e local, fazendo oscilarem, mudarem de rumo
os interesses e as supostas proteções, fruto, indubitavelmente, de uma poluição
descuidada—a de natureza moral!
A força e a grandeza de
alguns povos até há pouco mandatários da Terra cederam lugar aos potentados
reais, que se demoravam desconsiderados e as exigências da fome ameaçadora e
voraz os situou como as legitimas potências que são disputadas, após o deus
negro: o arroz, o trigo, o milho e o sorgo cujos celeiros, quase vazios no
mundo, deles necessitam com urgência para a sobrevivência dos seres
Todavia, o homem ingere
e disparate mais terrível poluição, venenosa quão irrefreável graças ao cultivo
de lamentáveis atitudes em que persevera e se compraz: referimo-nos à poluição
mental que interfere na ecologia psicosférica da vida inteligente, intoxicando
de dentro para fora e desarticulando de fora para dentro.
Estando a Terra vitimada
pelo entrechoque de vibrações, ondas e mentes em desalinho, como decorrência do
desamor, das ambições desenfreadas, dos ódios sistemáticos, as funestas
conseqüências se faz em presentes não apenas nas guerras externas e
destrutivas, mas também nas rudes batalhas no lar, na -família, no trabalho,
nas ruas da comunidade, no comportamento. Intoxicado pela ira, vencido pelo
desespero que agasalha, foge na direção dos prazeres selvagens nos quais
procura relaxar tensões, adquirindo mais altas cargas de desequilíbrio em que
se debate.
A poluição mental
campeia livre, favorecendo o desbordar daquela de natureza moral, fator
primacial para as outras que são visíveis e assustadoras
O programa, no entanto,
para o saneamento de tão perigoso estado de coisas, já foi apresentado por
Jesus, o Sublime Ecólogo que em a Natureza, preservando-a, abençoando-a, dela
se utilizou, apresentando os métodos e técnicas da felicidade, da sobrevivência
ditosa nos incomparáveis discursos e realizações de que inundou a História,
estabelecendo as bases para o reino de amor e harmonia, sem fim, sem dores, sem
apreensões...
Nunca reagiu o
Mestre—sempre agiu com sabedoria
Jamais se permitiu ferir
-- deixou-se, porém crucificar,
Nenhuma agressão de Sua
parte—facultou-se, no entanto, ser agredido.
Por onde passou, deixou
concessões de esperança, bálsamo de reconforto, amenidade e paz. Seus caminhos
ficaram floridos pelas alegrias e abençoados pelos frutos da saúde renovada.
Rei Solar, fez-se servo
humilde de todos, mantendo-se inatingido, embora o ambiente em que veio
construir a Vida Nova para os tempos futuros..
Repassa-Lhe a sublime
trajetória.
Busca-O!
Faze uma pausa na
terrível conjuntura em que te encontras e recorda-O.
Para toda enfermidade,
Ele tem a eficiente terapia; para as calamidades destes dias, Ele tem a
solução.
Ama e serve, portanto,
como possas, quanto possas, quando possas.
A Terra sairá do caos
que a absorve e voltarão o ar puro, a água cristalina, a relva repousante, o
trinar dos pássaros, o fulgor do sol e o faiscar das estrelas em nome do Pai
Criador e de Jesus, o Salvador Perene de todos nós.
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