segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Doença de Parkinson e Mediunidade

Casa Espírita Missionários da Luz 
ESDE3 –  26/08/2014

Tema:  Doença de Parkinson e Mediunidade

Objetivos:
-  Analisar a influência da mediunidade na saúde do médium;
- Identificar as características para o desenvolvimento mediúnico.

Bibliografia:  

·         Temas Polêmicos do Século XX, Cap. 27;
·         O Livro dos Médiuns, Cap. XVIII;
·          Diretrizes de Segurança – Raul Teixeira Cap.96;
·         Correnteza de Luz, Raul/Camilo, Cap. 9 – Desenvolvimento da Mediunidade;
·         Qualidade na Prática Mediúnica, item “Sofrimento” (pergs. 36 à 39).


Desenvolvimento:

1. Prece Inicial.
2.Leitura e comentários da página do Evangelho da noite;
3.Expor informações sobre o Mal de Parkson, retirada de site sobre o assunto:

Definição e Sintomas
A doença de Parkinson é um distúrbio neurológico do movimento progressivo e degenerativo que afeta muitos brasileiros. Embora ela se desenvolva tipicamente após os 65 anos de idade, aproximadamente 15% das pessoas com o problema desenvolvem a doença de Parkinson de início precoce antes de atingirem os 50 anos de idade.

Conforme a doença de Parkinson progride, ela se torna cada vez mais incapacitante, tornando as atividades diárias como tomar banho ou vestir-se difíceis ou impossíveis. Muitos dos sintomas da doença de Parkinson envolvem o controle motor, a capacidade de controlar seus músculos e seu movimento.
Causas e Fatores de Risco
A doença de Parkinson é causada pela degeneração de uma pequena parte do cérebro chamada substantia nigra (substância negra). Conforme as células cerebrais da substantia nigra morrem, o cérebro começa a se privar da dopamina química.

Então, essa é uma doença degenerativa, que não tem ligação com a mediunidade.
Mas existem doenças, que são conseqüência da meidunidade.

4. Passar a entrevista do vídeo:

abr/2013   - entrevista de 6 minutos
Dr. Sérgio Felipe de Oliveira explica sobre doença e mediunidade.
Ele é neurocientista, médico, coordenador/professor da USP e responsável pela Uniespírito.

Fala da formação de cistos, por excesso de ectoplasma, que o organismo absorve (mediunidade de desdobramento). Pode gerar depressão tb.
Tratamento clínico, nos sintomas, e depois, exercício mediúnico.
Alteração de glicose, de pressão: mediunidade de psicofonia.

Em outro vídeo dessa mesma entrevista, que é de 26 minutos:
min 12: doenças derivadas da mediunidade não desenvolvida
Programa Transição Dr.Sergio Felipe de Oliveira
Minuto 12: glândula pineal
Min 13: mulher com reumatismo: por conta da mediunidade não desenvolvida.

Vejamos Kardec, no Livro dos Médiuns, cita problemas que podem advir da prática da mediunidade:
Cap. XVI item 188:
“Os médiuns delicados e muito sensitivos devem abster-se das comunicações com os Espíritos violentos, ou cuja impressão é penosa, por causa da fadiga que daí resulta.”

No Cap. XVIII, item 194, ao falar dos médiuns convulsivos (que tremem):
Os bons e benévolos produzem sempre uma impressão suave e agradável; os maus, ao contrário, produzem-na penosa.
“É preciso que esses médiuns só raramente se sirvam de sua faculdade mediúnica, cujo uso freqüente lhes poderia afetar o sistema nervoso.”

E no Cap. XVIII, item 221, coloca:
“O exercício muito prolongado de qualquer faculdade acarreta fadiga; a mediunidade está no mesmo caso, principalmente a que se aplica aos efeitos físicos, ela necessariamente ocasiona um dispêndio de fluido, que traz a fadiga, mas que se repara pelo repouso.”
“Há casos em que é prudente, necessária mesmo, a abstenção, ou, pelo menos, o exercício moderado, tudo dependendo do estado físico e moral do médium. Aliás, em geral, o médium o sente e, desde que experimente fadiga, deve abster-se.”

5. Propor a divisão em 3 grupos para leituras dos textos:
1.     Diretrizes de Segurança – Raul Teixeira Cap.96 ;
2.     Correnteza de Luz, Raul/Camilo, Cap. 9 – Desenvolvimento da Mediunidade
3.     Qualidade na Prática Mediúnica, item “Sofrimento” (pergs. 36 à 39).


6.Prece final


Diretrizes de Segurança – Raul Teixeira Cap.96
Dentro dos quadros da psiquiatria, como psicopatia,
esquizofrenia, etc., quais as características que
poderiam se enquadrar dentro das obsessões?
Raul - Reconhecemos com os ensinamentos da Doutrina Espírita, que todos
aqueles portadores das esquizofrenia, psicopatologias variadas, dentro de um
processo cármico, são entidades normalmente Vinculadas a graves débitos, a
dívidas de delitos Sociais, e, conforme nos achamos dentro desse quadro de
compromissos essas Psicopatologias de multiplicada denominação assumem
intensidade maior ou menor.
Conforme orienta o instrutor Calderaro ao Espírito André Luiz, no livro
No Mundo Maior1, de edição febiana, ao estudar a problemática do cérebro,
esses companheiros esquizofrênicos entram em “crises” quando, no processo
natural e inconsciente de rememoração, se vinculam ao seu passado, quando
delinqüiram, através de um processo de associação, de assimilação fluídica.
Nos casos de epilepsias, tudo nos leva a crer que as entidades credoras
em se aproximando do devedor, diretamente, ou por meio de seu pensamento,
promovem como que um acordamento da culpa, e ele mergulha, então, no
chamado transe epiléptico. Nesse particular do transe, por ação de espíritos,
encontramos correspondentes com o processo mediúnico, porque não deixam
de ser, esses indivíduos, médiuns enfermos, desequilibrados, apresentando,
por isso, uma expressão mediúnica atormentada, doente. Convenhamos que o
exame da Doutrina Espírita, com relação a esses diversos casos, nos dará
gradativamente as dimensões para que saibamos avaliar, analisar os
problemas de enfermidades psicopatológicas, tais como as que acompanham a
esquizofrenia, que é esse conjunto de tormentos, de perturbações, de doenças
que verdadeiramente não têm uma etiologia definida.
Nos casos de patologia psicológica ou psiquiátrica, deveremos nos valer
dos conhecimentos específicos na área médica, para que não coloquemos
pessoas doentes nas atividades mediúnicas, o que seria um desastre. Muitas
pessoas se mostram com diversas síndromes e sintomas de problemas,
psíquicos, quando a invigilãncia e o desconhecimento espírita de alguns podem
afirmar que é mediunidade e levar a criatura para o exercício mediúnico. Esses
graves equívocos determinarão graves ocorrências.
O nosso Divaldo, oportunamente, narrou-nos um episódio por ele
conhecido, a respeito de um cidadão que sofrendo de intensas e continuadas
cefaléias foi “orientado” por alguém irresponsável a “desenvolver-se”, porque
era médium, e que nisso encontraria a cura esperada.
Buscados núcleos de mediunismo sem orientação cristã, feitos os
“trabalhos”, etc., o problema não cedeu, ao contrário, agravou-se. Após
frustradas tentativas lá e cá, o moço foi levado a uma Instituição séria, onde o
servidor da mediunidade que o atendeu constatou, pela informação dos
Benfeitores Espirituais, que a família deveria providenciar atendimento médico
para o rapaz. Feito o eletroencefalograma, verificou-se uma tumoração cerebral
já sem possibilidade de cura, devido ao estado adiantado do problema.
Muitas vezes estamos atrelados a enfermidades espirituais que oferecem
respostas somáticas, que estão ligadas a dramas profundos e graves, que não
podem ser atendidos como se fossem mediunidade, numa leviandade que não
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se permite, em se tratando de Entidade Espírita. noutros campos, registramos
nos hospitais psiquiátricos diversos médiuns em aturdimento, obsidiados que
poderiam ser devidamente tratados com a terapia evangélico-espírita, para depois
abraçarem a tarefa mediúnica.
Então, é necessário que estudemos e incorporemos os conceitos e lições
da Doutrina Espírita, conhecendo a prática do bom senso, para que saibamos
distinguir aquilo que é mediunidade, precisando de educação, daquilo que seja
enfermidade psicopatológica, a exigir tratamento médico.
1 XAVIER, F.C. No mundo maior André Luiz, 12ª edição, FEB, Brasília - DF,
1984.

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