Casa
Espírita Missionários da Luz
ESDE3 – 26/08/2014
Tema: Doença de Parkinson e Mediunidade
Objetivos:
- Analisar
a influência da mediunidade na saúde do médium;
- Identificar as características para o
desenvolvimento mediúnico.
Bibliografia:
·
Temas Polêmicos
do Século XX, Cap. 27;
·
O Livro dos
Médiuns, Cap. XVIII;
·
Diretrizes de Segurança – Raul Teixeira
Cap.96;
·
Correnteza de
Luz, Raul/Camilo, Cap. 9 – Desenvolvimento da Mediunidade;
·
Qualidade na
Prática Mediúnica, item “Sofrimento” (pergs. 36 à 39).
Desenvolvimento:
1. Prece Inicial.
2.Leitura e comentários
da página do Evangelho da noite;
3.Expor informações
sobre o Mal de Parkson, retirada de site sobre o assunto:
Definição e Sintomas
A doença de Parkinson
é um distúrbio neurológico do movimento progressivo e degenerativo que afeta
muitos brasileiros. Embora ela se desenvolva tipicamente após os 65 anos de
idade, aproximadamente 15% das pessoas com o problema desenvolvem a doença de
Parkinson de início precoce antes de atingirem os 50 anos de idade.
Conforme a doença de
Parkinson progride, ela se torna cada vez mais incapacitante, tornando as
atividades diárias como tomar banho ou vestir-se difíceis ou impossíveis.
Muitos dos sintomas da doença de Parkinson envolvem o controle motor, a
capacidade de controlar seus músculos e seu movimento.
Causas e Fatores de
Risco
A doença de Parkinson
é causada pela degeneração de uma pequena parte do cérebro chamada substantia
nigra (substância negra). Conforme as células cerebrais da substantia nigra
morrem, o cérebro começa a se privar da dopamina química.
Então, essa é uma
doença degenerativa, que não tem ligação com a mediunidade.
Mas existem doenças,
que são conseqüência da meidunidade.
4. Passar a entrevista
do vídeo:
abr/2013 - entrevista de 6 minutos
Dr. Sérgio Felipe de Oliveira explica sobre doença e
mediunidade.
Ele é neurocientista, médico, coordenador/professor da USP e responsável pela Uniespírito.
Ele é neurocientista, médico, coordenador/professor da USP e responsável pela Uniespírito.
Fala da formação de
cistos, por excesso de ectoplasma, que o organismo absorve (mediunidade de
desdobramento). Pode gerar depressão tb.
Tratamento clínico,
nos sintomas, e depois, exercício mediúnico.
Alteração de glicose,
de pressão: mediunidade de psicofonia.
Em outro vídeo dessa
mesma entrevista, que é de 26 minutos:
min 12: doenças
derivadas da mediunidade não desenvolvida
Programa Transição Dr.Sergio
Felipe de Oliveira
Minuto 12: glândula
pineal
Min 13: mulher com
reumatismo: por conta da mediunidade não desenvolvida.
Vejamos Kardec, no
Livro dos Médiuns, cita problemas que podem advir da prática da mediunidade:
Cap. XVI item 188:
“Os médiuns delicados e muito sensitivos devem abster-se das
comunicações com os Espíritos violentos, ou cuja impressão é penosa, por causa
da fadiga que daí resulta.”
No Cap. XVIII, item
194, ao falar dos médiuns convulsivos (que tremem):
“Os bons e
benévolos produzem sempre uma impressão suave e agradável; os maus, ao
contrário, produzem-na penosa.
“É preciso que esses médiuns só raramente se sirvam de sua faculdade
mediúnica, cujo uso freqüente lhes poderia afetar o sistema nervoso.”
E no Cap. XVIII, item
221, coloca:
“O exercício muito prolongado
de qualquer faculdade acarreta fadiga; a mediunidade está no mesmo caso,
principalmente a que se aplica aos efeitos físicos, ela necessariamente ocasiona
um dispêndio de fluido, que traz a fadiga, mas que se repara pelo repouso.”
“Há casos em que é prudente,
necessária mesmo, a abstenção, ou, pelo menos, o exercício moderado, tudo
dependendo do estado físico e moral do médium. Aliás, em geral, o médium o
sente e, desde que experimente fadiga, deve abster-se.”
5. Propor a divisão em
3 grupos para leituras dos textos:
1.
Diretrizes
de Segurança – Raul Teixeira Cap.96 ;
2.
Correnteza
de Luz, Raul/Camilo, Cap. 9 – Desenvolvimento da Mediunidade
3.
Qualidade
na Prática Mediúnica, item “Sofrimento” (pergs. 36 à 39).
6.Prece final
Diretrizes de Segurança – Raul
Teixeira Cap.96
Dentro dos quadros da
psiquiatria, como psicopatia,
esquizofrenia, etc., quais as
características que
poderiam se enquadrar dentro
das obsessões?
Raul
- Reconhecemos com os ensinamentos da Doutrina Espírita, que todos
aqueles
portadores das esquizofrenia, psicopatologias variadas, dentro de um
processo
cármico, são entidades normalmente Vinculadas a graves débitos, a
dívidas
de delitos Sociais, e, conforme nos achamos dentro desse quadro de
compromissos
essas Psicopatologias de multiplicada denominação assumem
intensidade
maior ou menor.
Conforme
orienta o instrutor Calderaro ao Espírito André Luiz, no livro
No
Mundo Maior1, de edição febiana, ao estudar a problemática do cérebro,
esses
companheiros esquizofrênicos entram em “crises” quando, no processo
natural
e inconsciente de rememoração, se vinculam ao seu passado, quando
delinqüiram,
através de um processo de associação, de assimilação fluídica.
Nos
casos de epilepsias, tudo nos leva a crer que as entidades credoras
em se
aproximando do devedor, diretamente, ou por meio de seu pensamento,
promovem
como que um acordamento da culpa, e ele mergulha, então, no
chamado
transe epiléptico. Nesse particular do transe, por ação de espíritos,
encontramos
correspondentes com o processo mediúnico, porque não deixam
de
ser, esses indivíduos, médiuns enfermos, desequilibrados, apresentando,
por
isso, uma expressão mediúnica atormentada, doente. Convenhamos que o
exame
da Doutrina Espírita, com relação a esses diversos casos, nos dará
gradativamente
as dimensões para que saibamos avaliar, analisar os
problemas
de enfermidades psicopatológicas, tais como as que acompanham a
esquizofrenia,
que é esse conjunto de tormentos, de perturbações, de doenças
que
verdadeiramente não têm uma etiologia definida.
Nos
casos de patologia psicológica ou psiquiátrica, deveremos nos valer
dos
conhecimentos específicos na área médica, para que não coloquemos
pessoas
doentes nas atividades mediúnicas, o que seria um desastre. Muitas
pessoas
se mostram com diversas síndromes e sintomas de problemas,
psíquicos,
quando a invigilãncia e o desconhecimento espírita de alguns podem
afirmar
que é mediunidade e levar a criatura para o exercício mediúnico. Esses
graves
equívocos determinarão graves ocorrências.
O nosso
Divaldo, oportunamente, narrou-nos um episódio por ele
conhecido,
a respeito de um cidadão que sofrendo de intensas e continuadas
cefaléias
foi “orientado” por alguém irresponsável a “desenvolver-se”, porque
era
médium, e que nisso encontraria a cura esperada.
Buscados
núcleos de mediunismo sem orientação cristã, feitos os
“trabalhos”,
etc., o problema não cedeu, ao contrário, agravou-se. Após
frustradas
tentativas lá e cá, o moço foi levado a uma Instituição séria, onde o
servidor
da mediunidade que o atendeu constatou, pela informação dos
Benfeitores
Espirituais, que a família deveria providenciar atendimento médico
para
o rapaz. Feito o eletroencefalograma, verificou-se uma tumoração cerebral
já
sem possibilidade de cura, devido ao estado adiantado do problema.
Muitas
vezes estamos atrelados a enfermidades espirituais que oferecem
respostas
somáticas, que estão ligadas a dramas profundos e graves, que não
podem
ser atendidos como se fossem mediunidade, numa leviandade que não
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se
permite, em se tratando de Entidade Espírita. noutros campos, registramos
nos
hospitais psiquiátricos diversos médiuns em aturdimento, obsidiados que
poderiam
ser devidamente tratados com a terapia evangélico-espírita, para depois
abraçarem
a tarefa mediúnica.
Então,
é necessário que estudemos e incorporemos os conceitos e lições
da
Doutrina Espírita, conhecendo a prática do bom senso, para que saibamos
distinguir
aquilo que é mediunidade, precisando de educação, daquilo que seja
enfermidade
psicopatológica, a exigir tratamento médico.
1 XAVIER, F.C. No mundo maior
André Luiz, 12ª edição, FEB, Brasília - DF,
1984.
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