Casa
Espírita Missionários da Luz
ESDE3 – 08/07/2014
Tema: Ectoplasma e materializações
Objetivos:
-
Estudar as características do ectoplasma
-
Analisar alguns casos de materializações.
Bibliografia:
- A Gênese, Cap. XIV, 35 e 36, 38, 43, Cap. XV, 56 à 63;
- André Luiz/Chico Xavier –
Missionários da Luz, Cap 10 - Materialização
- Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz/Chico Xavier, Cap 28 “Efeitos Físicos”
- https://www.youtube.com/watch?v=bsJ5jDQ6BD8#t=392
(Mediunidade de Materialização - Nina Peixotinho - Programa
"Despertar Espírita". Início da entrevista a partir dos 5min e
30 segundos; aos 24 minutos, começa a falar das materializações, e do
ectoplasma; aos 27min e 45s, tem música até 34:00, quando continua a
entrevista.
Material:
Notebook – Fotos do Katie King
Perguntas sobre o tema em pedaços de papel
Desenvolvimento:
1. Prece Inicial.
2.Leitura e comentários
da página do Evangelho da noite;
3.Distribuir as perguntas
abaixo em pedaços dobrados de papel, numerados, ao grupo. Pedir que um por vez,
leiam a pergunta, na sequência dos números.
1. O que é o ectoplasma?
Ectoplasma Significa: - (do grego ektos – por fora e plasma – da forma modelar)
— O ectoplasma está situado entre a matéria densa e a matéria
perispirítica, assim como um produto de emanações da alma pelo filtro do
corpo, e é recurso peculiar não somente ao homem, mas a todas as formas da
Natureza.” (Nos Domínios da Mediunidade, Cap.28)
É “Essa força
materializante. (...) constituindo emanações do mundo psicofísico, das quais o
citoplasma é uma das fontes de origem.” (Nos Domínios da
Mediunidade, Cap.28)
“É um elemento amorfo, mas de grande potência e vitalidade”. (Nos Domínios da Mediunidade, Cap.28)
2. De que é feito?
André Luiz - (Nos Domínios da Mediunidade, Cap.28)
“— Aí temos o
material leve e plástico de que necessitamos para a materialização. Podemos
dividi-lo em três elementos essenciais, em nossas rápidas noções de serviço, a
saber
— fluidos “A”,
representando as forças superiores e sutis de nossa esfera,
- fluidos “B”,
definindo os recursos do médium e dos companheiros que o assistem, e
- fluidos “C”, constituindo energias tomadas à
Natureza terrestre.
Os fluidos “A” podem ser os mais puros
e os fluidos “C” podem ser os mais dóceis; no entanto, os fluidos “B”, nascidos
da atuação dos companheiros encarnados e, muito notadamente, do médium, são
capazes de estragar-nos os mais nobres projetos.”
3. Qual sua aparência?
André Luiz - (Nos Domínios da Mediunidade, Cap.28)
“começou a expelir o ectoplasma qual pasta flexível, à maneira de uma
geléia viscosa e semilíquida”, (...), escorria em movimentos reptilianos, acumulando-se
na parte inferior do organismo medianímico, onde apresentava o aspecto de
grande massa protoplásmica, viva e tremulante”
“grande massa de substância ectoplásmica leitosa-prateada, da qual se
destacavam alguns fios escuros e cinzentos, amontoava-se, abundante.”
4. O ectoplasma possui algum cheiro característico?
“A substância, caracterizada por um cheiro especialíssimo, que não
conseguimos descrever,” (André Luiz – Nos Domínios da Mediunidade, Cap.28)
5.
Existe possibilidade de inconveniente intervenção do médium nos trabalhos?
André Luiz – (Nos Domínios da Mediunidade, Cap.28)
“o pensamento mediúnico pode influir
nas formas materializadas,”
“pode perturbar-lhes a formação e a projeção”
6. Por que são necessários tantos cuidados nas reuniões de
materialização?
“O campo fluídico na sala se fizera demasiado espesso. Os pequenos jactos de
força ectoplásmica, arremessados até lá, em caráter experimental, tornavam ao
gabinete, revelando forte teor de toxinas de variada classificação”. (Nos Domínios da Mediunidade, Cap.28)
“As emanações de álcool de cana,
ingerido pelo nosso irmão, em doses altas, são altamente nocivas aos delicados
elementos de formação plástica que serão agora conferidos ao nosso esforço,
além de constituírem sério perigo às forças exteriorizadas do aparelho
mediúnico.”
“A respiração dele,
em semelhante estado, emite venenos”.
“A relativa ozonização da paisagem
interior é necessária como trabalho bactericida. E, depois dum gesto
significativo, acrescentou - O ectoplasma, ou força nervosa, que será
abundantemente extraído do médium, não pode sofrer, sem prejuízos fatais, a
intromissão de certos elementos microbianos.”
(Missionários da Luz, Cap.10).
7. As condições orgânicas do médium podem ser afetadas no
fenômeno de exteriorização do ectoplasma?
“iniciemos o auxílio magnético.
Precisamos incentivar os processos digestivos para que o aparelho mediúnico
funcione sem obstáculos.”
“Ele, Verônica e mais três assistentes
diretos de Alencar colocaram as mãos, em forma de coroa, sobre a fronte da
jovem, e vi que as suas energias reunidas formavam vigoroso fluxo magnético que
foi projetado sobre o estômago e o fígado da médium, órgãos esses que acusaram,
imediatamente, novo ritmo de vibrações. Concentraram-se as forças emitidas,
gradualmente, sobre o plexo solar, espalhando-se por todo o sistema nervoso
vegetativo e, com espanto, observei que se acelerava o processo químico da
digestão. (...) Em poucos minutos, o estômago permanecia inteiramente livre.”
“- Agora - exclamou Verônica, serviçal
preparemos o sistema nervoso para as saídas da força.
Reparei na diferenciação dos fluxos magnéticos,
diante da nova operação posta em prática. Separaram-se
os assistentes de algum modo e, enquanto Alexandre projetava a energia que lhe
era peculiar sobre a região do cérebro. Verônica e os companheiros lançavam os
recursos que lhes eram próprios sobre todo o sistema nervoso central,
encarregando-se cada um de determinada zona dos nervos cervicais, dorsais,
lombares e sacros.
- O aparelho mediúnico foi submetido a
operações magnéticas destinadas a socorrer-lhe o organismo nos processos de
nutrição, circulação, metabolismo e ações protoplásmicas, a fim de que o seu
equilíbrio fisiológico seja mantido acima de qualquer surpresa desagradável.”
(Missionários da Luz,
Cap.10).
8. Quais as finalidades das materializações?
(André Luiz em Nos
Domínios da Mediunidade)
- “considerando as finalidades do socorro
aos enfermos”
- “Só os doentes, por enquanto, no mundo, justificam a nosso ver o esforço
dessa espécie, junto das raras
experiências, essencialmente respeitáveis e dignas, realizadas pelo mundo científico, em beneficio da Humanidade.”
9. Nos médiuns de efeitos físicos, por onde sai o
ectoplasma?
André Luiz – (Nos Domínios da Mediunidade, Cap.28)
“começou a expelir o ectoplasma, (...) através de todos os poros e, com
mais abundância, pelos orifícios naturais, particularmente da boca, das narinas
e dos ouvidos, com elevada percentagem a exteriorizar-se igualmente do tórax e
das extremidades dos dedos.”
10.
Como pode ser utilizado o ectoplasma?
“Infinitamente plástico,
dá forma parcial ou total às entidades que se fazem visíveis aos olhos dos
companheiros terrestres ou diante da objetiva fotográfica,
dá consistência aos fios, bastonetes e outros tipos de formações, visíveis
ou invisíveis nos fenômenos de levitação, e
substancializa as imagens criadas pela imaginação do médium ou dos
companheiros que o assistem mentalmente afinados com ele.” André Luiz – (Nos Domínios da Mediunidade, Cap.28)
11.
Características do ectoplasma:
- “Apagada a luz elétrica” (André Luiz – Nos Domínios da Mediunidade, Cap.28)
“À
claridade fraca e suave da luz vermelha que substituíra a forte lâmpada comum”. (Missionários
da Luz, Cap.10).
“-
A força nervosa do médium é matéria plástica e profundamente sensível às nossas
criações mentais. (...) . Formara-se, ao influxo mental e sob a ação técnica de
meu orientador, uma garganta irrepreensível.”
(Missionários da Luz,
Cap.10).
“Alencar
surgiu aos olhos dos encarnados, perfeitamente materializado.
Surpreendido, reconheci que a médium
era o centro de todos os trabalhos. Cordões tenuíssimos ligavam-na à forma do
controlador e, quando tocávamos levemente na organização mediúnica, o amigo
corporificado demonstrava evidentes sinais de preocupação, o mesmo acontecendo
à jovem médium em relação a Alencar. Os gestos incontidos de entusiasmo dos
assistentes, que tentavam cumprimentar diretamente o mensageiro materializado,
repercutiam desagradavelmente no organismo da intermediária. (...)
Se forçarmos o médium em nosso plano,
feriremos Alencar em processo de materialização; se os companheiros terrenos
violentarem o mensageiro, repentinamente corporificado, esfacelarão a médium,
acarretando conseqüências funestas e imprevisíveis.”
(Missionários da Luz,
Cap.10).
4. Exibição de slides
sobre Katie King
5.Prece final
ANEXOS
==============
Segundo entrevista da
filha de Peixotinho, Nina, ao programa Despertar Espírita:
“O fenônemo chama
atenção, mas não converte, nem edifica.”
Peixotinho.
Peixotinho em Macaé,
com as materializações, enqto Chico, em Uberaba, trazia as informações de André
Luiz (O caso relatado de Nos Domínios da Meidunidade, seria de Peixotinho?).
Eram necessários os
fenômenos naquele momento. Hoje, a DE está em outra fase. Não há mais
necessidade da comprovação.
Scheilla era muito
presente na vida dos filhos de Peixotinho. Eram 9 filhos e muita necessidade.
Enquanto Peixotinho dormia (transe), ela aparecia para ajudar, consolar,
esclarecer. A morte do Peixotinho os afastou também desse Espírito doce e amigo
que é Scheilla.
Muitas das
materializações de Peixotinho eram numinosas; se davam com a luz, e todos
podiam ver bem.
Em cada reunião, ele
perdia de 5 a 7 kg. Já se tinha preparado alimentos para uma vitamina para ele
tomar, antes de voltar para cada.
Em Recife, alguém
acendeu a luz de repente, e Peixotinho ficou 5 dias sem poder sair da CE! Não
conseguia andar. Foi tratado com água e passes até se recuperar.
Fenômenos de
Materialização
“Segundo apontamentos recolhidos por nós, em outras ocasiões, aqui surgiam
aparelhos delicados para a emissão de raios curativos, acolá se efetuava a
ionização do ambiente com efeitos bactericidas.
Alguns encarnados, como habitualmente acontece, não tomavam a sério as
responsabilidades do assunto e traziam consigo emanações tóxicas, oriundas do
abuso de nicotina, carne e aperitivos, além das formas-pensamentos menos
adequadas à tarefa que o grupo devia realizar.” (Nos Domínios da Mediunidade,
Cap.28)
“O campo fluídico na sala
se fizera demasiado espesso. Os pequenos jactos de força ectoplásmica,
arremessados até lá, em caráter experimental, tornavam ao gabinete, revelando
forte teor de toxinas de variada classificação. (...) — Não atingiremos, então,
a materialização de ordem superior... — falou o Assistente, algo
preocupado. .” (Nos Domínios da
Mediunidade, Cap.28)
“As emanações de álcool de cana,
ingerido pelo nosso irmão, em doses altas, são altamente nocivas aos delicados
elementos de formação plástica que serão agora conferidos ao nosso esforço,
além de constituírem sério perigo às forças exteriorizadas do aparelho
mediúnico.” (Missionários da Luz, Cap.10).
“A respiração dele, em semelhante
estado, emite venenos. Noutro núcleo poderia ser tratado caridosamente, mas
aqui, atendendo-se à função especializada do recinto, os princípios etílicos
que exterioriza pelas narinas, boca e poros são eminentemente prejudiciais ao
nosso trabalho.” (Missionários da Luz,
Cap.10).
.
((Missionários da
Luz, Cap.10))
“Surpreendido, notei o esforço de
vinte entidades de nobre hierarquia que movimentavam o ar ambiente. Em seus
gestos rítmicos, semelhava-se a sacerdotes antigos que estivessem executando
operações magnéticas de santificação interior do recinto.
Atendendo-me ao espírito de pesquisa,
Alexandre esclareceu:
- Não se trata de hierofantes em
gestos convencionais. Temos ali esclarecidos cooperadores do serviço, que
preparam o ambiente, levando a efeito a ionização da atmosfera, combinando
recursos para efeitos elétricos e magnéticos. Nos trabalhos deste teor
reclamam-se processos acelerados de materialização e desmaterialização da
energia. As entidades manifestantes, no campo visual de nossos amigos
encarnados, quase sempre são criaturas eminentemente ligadas à Crosta e aos
seus planos de sensações, mas os organizadores legítimos da tarefa em curso são
verdadeiros e competentes orientadores dos planos espirituais, com grandes
somas de conhecimento e responsabilidade.
Não decorreram muitos instantes e
alguns trabalhadores de nossa esfera compareceram, trazendo pequenos aparelhos
que me pareceram instrumentos reduzidos, de grande potencial elétrico, em
virtude dos raios que movimentaram em todas as direções.
Minha curiosidade não tinha limites.
- Estes amigos - explicou o meu
generoso instrutor - estão encarregados de operar a condensação do oxigênio em
toda a casa. O ambiente para a materialização de entidade do plano invisível
aos olhos dos homens requere elevado teor de ozônio e, além disso, é
indispensável semelhante operação, a fim de que todas as larvas e expressões
microscópicas de atividade inferior sejam exterminadas. A relativa ozonização
da paisagem interior é necessária como trabalho bactericida. E, depois dum
gesto significativo, acrescentou - O ectoplasma, ou força nervosa, que será
abundantemente extraído do médium, não pode sofrer, sem prejuízos fatais, a
intromissão de certos elementos microbianos.”
(Nos Domínios da Mediunidade, Cap.28)
— Não atingiremos, então, a materialização de ordem superior... — falou o
Assistente, algo preocupado.
— De modo algum — informou Garcez com desapontamento. — Teremos tão-só o
médium desdobrado, incorporando a nossa enfermeira para socorro às irmãs
doentes. Nada mais. Não dispomos do concurso preciso.
Aulus atendeu à solicitação que lhe era dirigida e auxiliou magneticamente
a transferência de certo coeficiente de energias do vaso físico ao corpo
perispiritual que se mostrou vivamente reanimado.
O veículo de matéria densa, no leito, desceu à mais funda prostração, mas o
médium, em seu perispírito, evidenciava maior vitalidade e maior lucidez.
Amigos espirituais envolveram-no em extenso roupão ectoplásmico e a
enfermeira uniu-se a ele, comandando-lhe os movimentos.
O médium, não obstante ausente do corpo carnal, achava-se controlado pela
benfeitora, à maneira de um médium psicofônico, diferenciado apenas pela
roupagem singular, estruturada com apetrechos ectoplásmicos imprescindíveis à
permanência dele no recinto, onde explodiam pensamentos perturbados e
inquietantes.
Vendo-o caminhar, inseguro, abraçado~ pela enfermeira que o movimentava
para o serviço assistencial, Hilário, ciciante, falou para o nosso orientador:
— O médium está consciente durante o fenômeno?
— Fora do corpo sim, mas, possívelmente, não guardará qualquer lembrança,
logo regresse ao campo físico.
Meu colega ainda aventurou:
— Vemo-lo avançar com indumentos materializados e sob a orientação da
enfermeira amiga. Entretanto, caso alimente, nessas condições, qualquer desejo
menos digno, pode interferir no trabalho, prejudicando-o?
— Perfeitamente — disse Aulus —, ele
está sob controle, mas controle não significa anulação. Qualquer impulso
infeliz do nosso companheiro correrá por conta do serviço. Daí, a
inconveniência das atividades dessa espécie, sem alto objetivo moral.
O medianeiro das curas, enlaçado pela entidade generosa, alcançou o
estreito aposento, exibindo a roupagem delicada, semelhante a uma túnica de
luar, emitindo prateada luz. No entanto, à medida que varava a atmosfera
reinante no recinto, a claridade esmaecia, chegando a apagar-se quase de todo.
Diante do nosso olhar indagador, o Assistente esclareceu:
— A posição neuropsíquica dos companheiros encarnados que nos compartilham
a tarefa, no momento, não ajuda. Absorvem-nos os recursos, sem retribuição que
nos indenize, de alguma sorte, a despesa de fluidos laboriosamente trabalhados.
A convite do orientador, penetramos a sala. Efetivamente, escuras emissões
mentais esguichavam contínuas, entrechocando-se de maneira lastimável.
Os amigos, ainda na carne, mais se nos figuravam crianças inconscientes.
Pensavam em
termos Indesejáveis , expressando petições absurdas, no aparente
silêncio a que se acomodavam, irrequietos.
Exigiam a presença de afeições desencarnadas, sem cogitarem da oportunidade
e do merecimento imprescindíveis, criticavam essa ou aquela particularidade do
fenômeno ou prendiam a imaginação a problemas aviltantes da experiência vulgar.
O concurso dos amigos espirituais era ali recebido, não como gentileza de
benfeitores, mas como espetáculo fútil a ser obrigatoriamente elaborado por
servos ínfimos.
Ainda assim, os obreiros do nosso plano ofereciam o melhor pelo êxito da
tarefa.
A enfermeira devotada socorreu as doentes, aplicando-lhes raios curativos.
Várias vezes, deixou o recinto e tornou a ele, porqüanto, à simples aproximação
dos pensamentos inadequados que lhe senhoreavam as vibrações, toda a matéria
ectoplásmica se ressentia, obscurecendo-se ao bombardeio das formações
mentais nascidas da assistência.
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