terça-feira, 29 de novembro de 2016

Ectoplasma e materializações

Casa Espírita Missionários da Luz 
ESDE3 –  08/07/2014

Tema:  Ectoplasma e materializações

Objetivos:
- Estudar as características do ectoplasma
- Analisar alguns casos de materializações.


Bibliografia:  

  • A Gênese, Cap. XIV, 35 e 36,    38, 43, Cap. XV, 56 à 63;
  • André Luiz/Chico Xavier – Missionários da Luz, Cap 10 - Materialização
  • Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz/Chico Xavier, Cap 28 “Efeitos Físicos”
  • https://www.youtube.com/watch?v=bsJ5jDQ6BD8#t=392 (Mediunidade de Materialização - Nina Peixotinho - Programa "Despertar Espírita". Início da entrevista a partir dos 5min e 30 segundos; aos 24 minutos, começa a falar das materializações, e do ectoplasma; aos 27min e 45s, tem música até 34:00, quando continua a entrevista.


Material:
Notebook – Fotos do Katie King
Perguntas sobre o tema em pedaços de papel

Desenvolvimento:


1. Prece Inicial.
2.Leitura e comentários da página do Evangelho da noite;
3.Distribuir as perguntas abaixo em pedaços dobrados de papel, numerados, ao grupo. Pedir que um por vez, leiam a pergunta, na sequência dos números.

1.     O que é o ectoplasma?

Ectoplasma Significa: - (do grego ektos – por fora e plasma – da forma modelar) 

— O ectoplasma está situado entre a matéria densa e a matéria perispirítica, assim como um pro­duto de emanações da alma pelo filtro do corpo, e é recurso peculiar não somente ao homem, mas a todas as formas da Natureza.” (Nos Domínios da Mediunidade, Cap.28)

É “Essa força materializante. (...) constituindo emanações do mundo psicofísico, das quais o citoplasma é uma das fontes de origem.” (Nos Domínios da Mediunidade, Cap.28)

É um elemento amor­fo, mas de grande potência e vitalidade”. (Nos Domínios da Mediunidade, Cap.28)


2.     De que é feito?

André Luiz - (Nos Domínios da Mediunidade, Cap.28)

“— Aí temos o material leve e plástico de que necessitamos para a materialização. Podemos dividi-lo em três elementos essenciais, em nossas rápidas noções de serviço, a saber
— fluidos “A”, representando as forças superiores e sutis de nos­sa esfera,
- fluidos “B”, definindo os recursos do médium e dos companheiros que o assistem, e
-  fluidos “C”, constituindo energias tomadas à Natureza ter­restre.

Os fluidos “A” podem ser os mais puros e os fluidos “C” podem ser os mais dóceis; no entanto, os fluidos “B”, nascidos da atuação dos companheiros encarnados e, muito notadamente, do médium, são capazes de estragar-nos os mais nobres projetos.”


3.     Qual sua aparência?

André Luiz - (Nos Domínios da Mediunidade, Cap.28)
“começou a expelir o ectoplasma qual pasta flexível, à maneira de uma geléia viscosa e semilíquida”, (...), escorria em movimentos reptilianos, acumu­lando-se na parte inferior do organismo medianí­mico, onde apresentava o aspecto de grande massa protoplásmica, viva e tremulante”
“grande massa de substância ecto­plásmica leitosa-prateada, da qual se destacavam alguns fios escuros e cinzentos, amontoava-se, abun­dante.”


4.     O ectoplasma possui algum cheiro característico?

A substância, caracterizada por um cheiro especialíssimo, que não conseguimos descre­ver,”  (André Luiz – Nos Domínios da Mediunidade, Cap.28)


5.    Existe possibilidade de in­conveniente intervenção do médium nos trabalhos?

André Luiz – (Nos Domínios da Mediunidade, Cap.28)
 “o pensamento mediúnico pode influir nas formas materializadas,”
“pode perturbar-lhes a formação e a projeção”



6.     Por que são necessários tantos cuidados nas reuniões de materialização?

O campo fluídico na sala se fizera demasiado espesso. Os pequenos jactos de força ectoplásmica, arremessados até lá, em caráter experimental, tor­navam ao gabinete, revelando forte teor de toxinas de variada classificação”.  (Nos Domínios da Mediunidade, Cap.28)

“As emanações de álcool de cana, ingerido pelo nosso irmão, em doses altas, são altamente nocivas aos delicados elementos de formação plástica que serão agora conferidos ao nosso esforço, além de constituírem sério perigo às forças exteriorizadas do aparelho mediúnico.”
“A respiração dele, em semelhante estado, emite venenos”.
“A relativa ozonização da paisagem interior é necessária como trabalho bactericida. E, depois dum gesto significativo, acrescentou - O ectoplasma, ou força nervosa, que será abundantemente extraído do médium, não pode sofrer, sem prejuízos fatais, a intromissão de certos elementos microbianos.”
(Missionários da Luz, Cap.10).


7.     As condições orgânicas do médium podem ser afetadas no fenômeno de exteriorização do ectoplasma?

“iniciemos o auxílio magnético. Precisamos incentivar os processos digestivos para que o aparelho mediúnico funcione sem obstáculos.”
“Ele, Verônica e mais três assistentes diretos de Alencar colocaram as mãos, em forma de coroa, sobre a fronte da jovem, e vi que as suas energias reunidas formavam vigoroso fluxo magnético que foi projetado sobre o estômago e o fígado da médium, órgãos esses que acusaram, imediatamente, novo ritmo de vibrações. Concentraram-se as forças emitidas, gradualmente, sobre o plexo solar, espalhando-se por todo o sistema nervoso vegetativo e, com espanto, observei que se acelerava o processo químico da digestão. (...) Em poucos minutos, o estômago permanecia inteiramente livre.”

“- Agora - exclamou Verônica, serviçal preparemos o sistema nervoso para as saídas da força.
Reparei na diferenciação dos fluxos magnéticos, diante da nova operação posta em prática. Separaram-se os assistentes de algum modo e, enquanto Alexandre projetava a energia que lhe era peculiar sobre a região do cérebro. Verônica e os companheiros lançavam os recursos que lhes eram próprios sobre todo o sistema nervoso central, encarregando-se cada um de determinada zona dos nervos cervicais, dorsais, lombares e sacros.
- O aparelho mediúnico foi submetido a operações magnéticas destinadas a socorrer-lhe o organismo nos processos de nutrição, circulação, metabolismo e ações protoplásmicas, a fim de que o seu equilíbrio fisiológico seja mantido acima de qualquer surpresa desagradável.”
(Missionários da Luz, Cap.10).



8.     Quais as finalidades das materializações?
(André Luiz em Nos Domínios da Mediunidade)

- “considerando as finalidades do socorro aos enfermos
- “Só os doentes, por enquanto, no mundo, justificam a nosso ver o es­forço dessa espécie, junto das raras experiências, essencialmente respeitáveis e dignas, realizadas pelo mundo científico, em beneficio da Humanidade.”



9.     Nos médiuns de efeitos físicos, por onde sai o ectoplasma?
André Luiz – (Nos Domínios da Mediunidade, Cap.28)

“começou a expelir o ectoplasma, (...) através de todos os poros e, com mais abundância, pelos orifícios naturais, particularmente da boca, das narinas e dos ouvidos, com elevada percentagem a exterio­rizar-se igualmente do tórax e das extremidades dos dedos.”



10.  Como pode ser utilizado o ectoplasma?

“Infinitamente plás­tico,
dá forma parcial ou total às entidades que se fazem visíveis aos olhos dos companheiros ter­restres ou diante da objetiva fotográfica,
dá con­sistência aos fios, bastonetes e outros tipos de formações, visíveis ou invisíveis nos fenômenos de levitação, e
substancializa as imagens criadas pela imaginação do médium ou dos companheiros que o assistem mentalmente afinados com ele.”  André Luiz – (Nos Domínios da Mediunidade, Cap.28)



11.  Características do ectoplasma:

- “Apagada a luz elétrica”  (André Luiz – Nos Domínios da Mediunidade, Cap.28)
À claridade fraca e suave da luz vermelha que substituíra a forte lâmpada comum”. (Missionários da Luz, Cap.10).


- A força nervosa do médium é matéria plástica e profundamente sensível às nossas criações mentais. (...) . Formara-se, ao influxo mental e sob a ação técnica de meu orientador, uma garganta irrepreensível.
(Missionários da Luz, Cap.10).


Alencar surgiu aos olhos dos encarnados, perfeitamente materializado.
Surpreendido, reconheci que a médium era o centro de todos os trabalhos. Cordões tenuíssimos ligavam-na à forma do controlador e, quando tocávamos levemente na organização mediúnica, o amigo corporificado demonstrava evidentes sinais de preocupação, o mesmo acontecendo à jovem médium em relação a Alencar. Os gestos incontidos de entusiasmo dos assistentes, que tentavam cumprimentar diretamente o mensageiro materializado, repercutiam desagradavelmente no organismo da intermediária. (...)
Se forçarmos o médium em nosso plano, feriremos Alencar em processo de materialização; se os companheiros terrenos violentarem o mensageiro, repentinamente corporificado, esfacelarão a médium, acarretando conseqüências funestas e imprevisíveis.”
(Missionários da Luz, Cap.10).


4. Exibição de slides sobre Katie King
5.Prece final

ANEXOS

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Segundo entrevista da filha de Peixotinho, Nina, ao programa Despertar Espírita:

“O fenônemo chama atenção, mas não converte, nem edifica.”  Peixotinho.
Peixotinho em Macaé, com as materializações, enqto Chico, em Uberaba, trazia as informações de André Luiz (O caso relatado de Nos Domínios da Meidunidade, seria de Peixotinho?).
Eram necessários os fenômenos naquele momento. Hoje, a DE está em outra fase. Não há mais necessidade da comprovação.
Scheilla era muito presente na vida dos filhos de Peixotinho. Eram 9 filhos e muita necessidade. Enquanto Peixotinho dormia (transe), ela aparecia para ajudar, consolar, esclarecer. A morte do Peixotinho os afastou também desse Espírito doce e amigo que é Scheilla.


Muitas das materializações de Peixotinho eram numinosas; se davam com a luz, e todos podiam ver bem.
Em cada reunião, ele perdia de 5 a 7 kg. Já se tinha preparado alimentos para uma vitamina para ele tomar, antes de voltar para cada.
Em Recife, alguém acendeu a luz de repente, e Peixotinho ficou 5 dias sem poder sair da CE! Não conseguia andar. Foi tratado com água e passes até se recuperar.


Fenômenos de Materialização

“Segundo apontamentos recolhidos por nós, em outras ocasiões, aqui surgiam aparelhos delicados para a emissão de raios curativos, acolá se efetuava a ionização do ambiente com efeitos bactericidas.
Alguns encarnados, como habitualmente acon­tece, não tomavam a sério as responsabilidades do assunto e traziam consigo emanações tóxicas, oriun­das do abuso de nicotina, carne e aperitivos, além das formas-pensamentos menos adequadas à tarefa que o grupo devia realizar.” (Nos Domínios da Mediunidade, Cap.28)

 O campo fluídico na sala se fizera demasiado espesso. Os pequenos jactos de força ectoplásmica, arremessados até lá, em caráter experimental, tor­navam ao gabinete, revelando forte teor de toxinas de variada classificação. (...) — Não atingiremos, então, a materialização de ordem superior... — falou o Assistente, algo preocupado.  .”  (Nos Domínios da Mediunidade, Cap.28)

“As emanações de álcool de cana, ingerido pelo nosso irmão, em doses altas, são altamente nocivas aos delicados elementos de formação plástica que serão agora conferidos ao nosso esforço, além de constituírem sério perigo às forças exteriorizadas do aparelho mediúnico.” (Missionários da Luz, Cap.10).

“A respiração dele, em semelhante estado, emite venenos. Noutro núcleo poderia ser tratado caridosamente, mas aqui, atendendo-se à função especializada do recinto, os princípios etílicos que exterioriza pelas narinas, boca e poros são eminentemente prejudiciais ao nosso trabalho.”  (Missionários da Luz, Cap.10).
.

((Missionários da Luz, Cap.10))
“Surpreendido, notei o esforço de vinte entidades de nobre hierarquia que movimentavam o ar ambiente. Em seus gestos rítmicos, semelhava-se a sacerdotes antigos que estivessem executando operações magnéticas de santificação interior do recinto.
Atendendo-me ao espírito de pesquisa, Alexandre esclareceu:
- Não se trata de hierofantes em gestos convencionais. Temos ali esclarecidos cooperadores do serviço, que preparam o ambiente, levando a efeito a ionização da atmosfera, combinando recursos para efeitos elétricos e magnéticos. Nos trabalhos deste teor reclamam-se processos acelerados de materialização e desmaterialização da energia. As entidades manifestantes, no campo visual de nossos amigos encarnados, quase sempre são criaturas eminentemente ligadas à Crosta e aos seus planos de sensações, mas os organizadores legítimos da tarefa em curso são verdadeiros e competentes orientadores dos planos espirituais, com grandes somas de conhecimento e responsabilidade.
Não decorreram muitos instantes e alguns trabalhadores de nossa esfera compareceram, trazendo pequenos aparelhos que me pareceram instrumentos reduzidos, de grande potencial elétrico, em virtude dos raios que movimentaram em todas as direções.
Minha curiosidade não tinha limites.
- Estes amigos - explicou o meu generoso instrutor - estão encarregados de operar a condensação do oxigênio em toda a casa. O ambiente para a materialização de entidade do plano invisível aos olhos dos homens requere elevado teor de ozônio e, além disso, é indispensável semelhante operação, a fim de que todas as larvas e expressões microscópicas de atividade inferior sejam exterminadas. A relativa ozonização da paisagem interior é necessária como trabalho bactericida. E, depois dum gesto significativo, acrescentou - O ectoplasma, ou força nervosa, que será abundantemente extraído do médium, não pode sofrer, sem prejuízos fatais, a intromissão de certos elementos microbianos.”




(Nos Domínios da Mediunidade, Cap.28)


— Não atingiremos, então, a materialização de ordem superior... — falou o Assistente, algo preocupado.
— De modo algum — informou Garcez com desapontamento. — Teremos tão-só o médium des­dobrado, incorporando a nossa enfermeira para socorro às irmãs doentes. Nada mais. Não dispomos do concurso preciso.
Aulus atendeu à solicitação que lhe era diri­gida e auxiliou magneticamente a transferência de certo coeficiente de energias do vaso físico ao cor­po perispiritual que se mostrou vivamente reanimado.
O veículo de matéria densa, no leito, desceu à mais funda prostração, mas o médium, em seu perispírito, evidenciava maior vitalidade e maior lucidez.
Amigos espirituais envolveram-no em extenso roupão ectoplásmico e a enfermeira uniu-se a ele, comandando-lhe os movimentos.
O médium, não obstante ausente do corpo car­nal, achava-se controlado pela benfeitora, à manei­ra de um médium psicofônico, diferenciado apenas pela roupagem singular, estruturada com apetre­chos ectoplásmicos imprescindíveis à permanência dele no recinto, onde explodiam pensamentos per­turbados e inquietantes.
Vendo-o caminhar, inseguro, abraçado~ pela enfermeira que o movimentava para o serviço as­sistencial, Hilário, ciciante, falou para o nosso orientador:
— O médium está consciente durante o fenô­meno?
— Fora do corpo sim, mas, possívelmente, não guardará qualquer lembrança, logo regresse ao cam­po físico.
Meu colega ainda aventurou:
— Vemo-lo avançar com indumentos materia­lizados e sob a orientação da enfermeira amiga. Entretanto, caso alimente, nessas condições, qual­quer desejo menos digno, pode interferir no traba­lho, prejudicando-o?
       — Perfeitamente — disse Aulus —, ele está sob controle, mas controle não significa anulação. Qualquer impulso infeliz do nosso companheiro cor­rerá por conta do serviço. Daí, a inconveniência das atividades dessa espécie, sem alto objetivo moral.
O medianeiro das curas, enlaçado pela entidade generosa, alcançou o estreito aposento, exibindo a roupagem delicada, semelhante a uma túnica de luar, emitindo prateada luz. No entanto, à medida que varava a atmosfera reinante no recinto, a cla­ridade esmaecia, chegando a apagar-se quase de todo.
Diante do nosso olhar indagador, o Assistente esclareceu:
— A posição neuropsíquica dos companheiros encarnados que nos compartilham a tarefa, no mo­mento, não ajuda. Absorvem-nos os recursos, sem retribuição que nos indenize, de alguma sorte, a despesa de fluidos laboriosamente trabalhados.
A convite do orientador, penetramos a sala. Efetivamente, escuras emissões mentais esguichavam contínuas, entrechocando-se de maneira las­timável.
Os amigos, ainda na carne, mais se nos figu­ravam crianças inconscientes.
Pensavam em termos Indesejáveis, expressando petições absurdas, no aparente silêncio a que se acomodavam, irrequietos.
Exigiam a presença de afeições desencarnadas, sem cogitarem da oportunidade e do merecimento imprescindíveis, criticavam essa ou aquela parti­cularidade do fenômeno ou prendiam a imaginação a problemas aviltantes da experiência vulgar.
O concurso dos amigos espirituais era ali re­cebido, não como gentileza de benfeitores, mas como espetáculo fútil a ser obrigatoriamente ela­borado por servos ínfimos.
Ainda assim, os obreiros do nosso plano ofe­reciam o melhor pelo êxito da tarefa.
A enfermeira devotada socorreu as doentes, aplicando-lhes raios curativos. Várias vezes, deixou o recinto e tornou a ele, porqüanto, à simples aproximação dos pensamentos inadequados que lhe senhoreavam as vibrações, toda a matéria ecto­plásmica se ressentia, obscurecendo-se ao bombar­deio das formações mentais nascidas da assistência.


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