sábado, 19 de novembro de 2016

ESDE1 - O Caráter da DE, seu Tríplice Aspecto e o Consolador Prometido

Casa Espírita Missionários da Luz
ESDE1                                                                                                                      13/03/12

Tema: O Caráter da DE, seu Tríplice Aspecto e o Consolador Prometido:
           
Objetivos:
a) Descrever os caracteres das revelações divinas
b) Ressaltar a significação da Revelação Espírita
c) Conceituar a Doutrina Espírita em seu Tríplice Aspecto
d) Dar o significado de “O Consolador Prometido por Jesus”
e) Explicar a relação entre o Consolador Prometido e o Espiritismo

Bibliografia
- O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap I, itens 1 a 9; Cap. VI, itens 3 e 4.
- KARDEC, Allan. O que é o espiritismo. 53. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Preâmbulo, p. 50.
- A Gênese, cap I; Cap. XVII itens 36 à 40;
- O Livro dos Espíritos, Conclusão, item V, VI e VII
- Revista Espírita, Novembro 1868 “O Espiritismo é uma Religião?”


Material
Textos para os grupos: exemplares de A Gênese.

Desenvolvimento:

  1. Leitura da página  de Vinha de Luz, Emmanuel/Chico Xavier, Cap. 174 “Plataforma do Mestre”, comentários e prece inicial.
  2. Falar ao grupo do tema da noite sugerindo a abordagem da seguinte forma:
- Dividir o grupo me dois sub-grupos, ficando cada um com um dos 2 temas do estudo: Revelação Divina e Tríplice Aspecto. Cada grupo deve ler e e discutir um texto sobre o assunto, resumir para relatar ao outro grupo na apresentação dos grupos;
- Depois da apresentação dos grupos e conclusão desses dois temas;
- Estudo do texto do Evangelho sobre o Consolador Prometido.

  1. Trabalho em grupos – 20 minutos
  2. Apresentação dos grupos – 30 minutos

Perguntas ao grupo Grupo Caráter da Doutrina Espírita:

  1. Qual a definição de revelação e qual sua característica essencial?
  2. Quais as três revelações divinas que o mundo teve até hoje?
  3. Qual o duplo caráter da Doutrina Espírita?
  4. Que outros caracteres a DE possui?

Perguntas ao grupo Grupo Tríplice Aspecto da Doutrina Espírita:

-         Quais são os três aspectos da Doutrina Espírita?
-         Em seu aspecto científico, qual seu objeto de estudo e seu método de pesquisa?
-         Sob a ótica do Espiritismo Filosófico, quais os efeitos da compreensão da filosofia espírita?
-         Como conceituar Religião sob a ótica da Doutrina Espírita?
-                     Como Kardec conceituou os período de desenvolvimento do Espiritismo, e em qual período estamos?


  1. Texto sobre o Consolador: A Gênese, Cp. XVII, itens 35 à 40: “ANUNCIAÇÃO DO CONSOLADOR
Leitura em conjunto e comentários.

  1. Prece final
  2. Anexos
Grupo Caráter da Doutrina Espírita

A Gênese – Allan Kardec, Cap. I

2. Definamos primeiro o sentido da palavra revelação. Revelar, do latim revelare, cuja raiz, velum, véu, significa literalmente sair de sob o véu — e, figuradamente, descobrir, dar a conhecer uma coisa secreta ou desconhecida.

3. A característica essencial de qualquer revelação tem que ser a verdade. Revelar um segredo é tornar conhecido um fato; (…).

10. (…) O caráter essencial da revelação divina é o da eterna verdade. (…) É assim que a lei do Decálogo tem todos os caracteres de sua origem, (...) ficou sempre de pé, como farol da Humanidade. O Cristo fez dele a base do seu edifício, abolindo as outras leis.  (…) O Cristo e Moisés foram os dois grandes reveladores que mudaram a face ao mundo e nisso está a prova da sua missão divina.

12. O Espiritismo, dando-nos a conhecer o mundo invisível que nos cerca e no meio do qual vivíamos sem o suspeitarmos, assim como as leis que o regem, suas relações com o mundo visível, a natureza e o estado dos seres que o habitam e, por conseguinte, o destino do homem depois da morte, é uma verdadeira revelação, na acepção científica da palavra.

13. Por sua natureza, a revelação espírita tem duplo caráter: participa ao mesmo tempo da revelação divina e da revelação científica. Participa da primeira, porque foi providencial o seu aparecimento e não o resultado da iniciativa, nem de um desígnio premeditado do homem; porque os pontos fundamentais da doutrina provêm do ensino que deram os Espíritos encarregados por Deus de esclarecer os homens acerca de coisas que eles ignoravam, que não podiam aprender por si mesmos e que lhes importa conhecer, hoje que estão aptos a compreendê-las. Participa da segunda, por não ser esse ensino privilégio de indivíduo algum, mas ministrado a todos do mesmo modo; por não serem os que o transmitem e os que o recebem seres passivos, dispensados do trabalho da observação e da pesquisa, por não renunciarem ao raciocínio e ao livre-arbítrio; porque não lhes é interdito o exame, mas, ao contrário, recomendado; enfim, porque a doutrina não foi ditada completa, nem imposta à crença cega; porque é deduzida, pelo trabalho do homem, da observação dos fatos que os Espíritos lhe põem sob os olhos e das instruções que lhe dão, instruções que ele estuda, comenta, compara, a fim de tirar ele próprio as ilações e aplicações. Numa palavra, o que caracteriza a revelação espírita é o ser divina a sua origem e da iniciativa dos Espíritos, sendo a sua elaboração fruto do trabalho do homem.

20. (…) É uma revolução completa a operar-se nas idéias, revolução tanto maior, tanto mais poderosa, quanto não se circunscreve a um povo, nem a uma casta, visto que atinge simultaneamente, pelo coração, todas as classes, todas as nacionalidades, todos os cultos.
Razão há, pois, para que o Espiritismo seja considerado a terceira das grandes revelações. Vejamos em que essas revelações diferem e qual o laço que as liga entre si.

21. Moisés, como profeta, revelou aos homens a existência de um Deus único, Soberano Senhor e Orientador de todas
as coisas; promulgou a lei do Sinai e lançou as bases da verdadeira fé. Como homem, foi o legislador do povo pelo qual essa primitiva fé, purificando-se, havia de espalhar-se por sobre a Terra.

22. O Cristo, tomando da antiga lei o que é eterno e divino e rejeitando o que era transitório, puramente disciplinar e de concepção humana, acrescentou a revelação da vida futura, de que Moisés não falara, assim como a das penas e recompensas que aguardam o homem, depois da morte.

23. A parte mais importante da revelação do Cristo, no sentido de fonte primária, de pedra angular de toda a sua doutrina é o ponto de vista inteiramente novo sob que considera ele a Divindade. Esta já não é o Deus terrível, ciumento, vingativo, de Moisés; (…) mas, um Deus clemente, soberanamente justo e bom, cheio de mansidão e misericórdia, que perdoa ao pecador arrependido e dá a cada um segundo as suas obras. Já não é o Deus de um único povo privilegiado, (…) mas, o Pai comum do gênero humano, que estende a sua proteção por sobre todos os seus filhos e os chama todos a si; (…).

30. O Espiritismo, partindo das próprias palavras do Cristo, como este partiu das de Moisés, é conseqüência direta da sua doutrina. À idéia vaga da vida futura, acrescenta a revelação da existência do mundo invisível que nos rodeia e povoa o espaço, e com isso precisa a crença, dá-lhe um corpo, uma consistência, uma realidade à idéia.

45. A primeira revelação teve a sua personificação em Moisés, a segunda no Cristo, a terceira não a tem em indivíduo algum. As duas primeiras foram individuais, a terceira coletiva; aí está um caráter essencial de grande importância. Ela é coletiva no sentido de não ser feita ou dada como privilégio a pessoa alguma; ninguém, por conseqüência, pode inculcar-se como seu profeta exclusivo; foi espalhada simultaneamente, por sobre a Terra, a milhões de pessoas, de todas as idades e condições, (…).

46. As duas primeiras revelações, sendo fruto do ensino pessoal, ficaram forçosamente localizadas, isto é, apareceram num só ponto, em torno do qual a idéia se propagou pouco a pouco; mas, foram precisos muitos séculos para que atingissem as extremidades do mundo, sem mesmo o invadirem inteiramente A terceira tem isto de particular: não estando personificada em um só indivíduo, surgiu simultaneamente em milhares de pontos diferentes, que se tornaram centros ou focos de irradiação. Multiplicando-se esses centros, seus raios se reúnem pouco a pouco, como os círculos formados por uma multidão de pedras lançadas na água, de tal sorte que, em dado tempo, acabarão por cobrir toda a superfície do globo.

55. Um último caráter da revelação espírita, a ressaltar das condições mesmas em que ela se produz, é que, apoiando-se em fatos, tem que ser, e não pode deixar de ser, essencialmente progressiva, como todas as ciências de observação. (…)  O Espiritismo, pois, não estabelece como princípio absoluto senão o que se acha evidentemente demonstrado, ou o que ressalta logicamente da observação.

57. Uma das questões mais importantes, entre as propostas no começo deste capítulo, é a seguinte: Que autoridade tem a revelação espírita, uma vez que emana de seres de limitadas luzes e não infalíveis?
A objeção seria ponderosa, se essa revelação consistisse apenas no ensino dos Espíritos, se deles exclusivamente a devêssemos receber e houvéssemos de aceitá-la de olhos fechados. Perde, porém, todo valor, desde que o homem concorra para a revelação com o seu raciocínio e o seu critério; desde que os Espíritos se limitam a pô-lo no caminho das deduções que ele pode tirar da observação dos fatos. Ora, as manifestações, nas suas inumeráveis modalidades, são fatos que o homem estuda para lhes deduzir a lei, auxiliado nesse trabalho por Espíritos de todas as categorias, que, de tal modo, são mais colaboradores seus do que reveladores, no sentido usual do termo. Ele lhes submete os dizeres ao cadinho da lógica e do bom-senso: desta maneira se beneficia dos conhecimentos especiais de que os Espíritos dispõem pela posição em que se acham, sem abdicar o uso da própria razão.

Perguntas para subsidiar a apresentação do grupo:

  1. Qual a definição de revelação e qual sua característica essencial?
  2. Quais as três revelações divinas que o mundo teve até hoje?
  3. Qual o duplo caráter da Doutrina Espírita?
  4. Que outros caracteres a DE possui?

Grupo Tríplice Aspecto da Doutrina Espírita

O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. I:
“5. O Espiritismo é a ciência nova que vem revelar aos homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e as suas relações com o mundo corpóreo. Ele no-lo mostra, não mais como coisa sobrenatural, porém, ao contrário, como uma das forças vivas e sem cessar atuantes da Natureza, como a fonte de uma imensidade de fenômenos até hoje incompreendidos e, por isso, relegados para o domino do fantástico e do maravilhoso.

Preâmbulo do livro "O QUE É O ESPIRITISMO", Allan Kardec:
O espiritismo é "uma ciência que trata da natureza, da origem e da destinação dos Espíritos, e das suas relações com o mundo corporal".
"O Espiritismo é ao mesmo tempo uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, ele consiste nas relações que se podem estabelecer com os Espíritos; como filosofia, ele compreende todas conseqüências morais que decorrem dessas relações".

O Livro dos Espíritos:
Conclusão, item V.

Três períodos distintos apresenta o desenvolvimento dessas idéias: primeiro, o da curiosidade, que a singularidade dos fenômenos produzidos desperta; segundo, o do raciocínio e da filosofia; terceiro, o da aplicação e das conseqüências. O período da curiosidade passou; a curiosidade dura pouco. Uma vez satisfeita, muda de objeto. O mesmo não acontece com o que desafia a meditação séria e o raciocínio. Começou o segundo período, o terceiro virá inevitavelmente.
O Espiritismo progrediu principalmente depois que foi sendo mais bem compreendido na sua essência íntima, depois que lhe perceberam o alcance, porque tange a corda mais sensível do homem: a da sua felicidade, mesmo neste mundo. Aí a causa da sua propagação, o segredo da força que o fará triunfar. Enquanto a sua influência não atinge as massas, ele vai felicitando os que o compreendem. Mesmo os que nenhum fenômeno têm testemunhado, dizem: à parte esses fenômenos, há a filosofia, que me explica o que NENHUMA OUTRA me havia explicado. Nela encontro, por meio unicamente do raciocínio, uma solução racional para os problemas que no mais alto grau interessam ao meu futuro. Ela me dá calma, firmeza, confiança; livra-me do tormento da incerteza. Ao lado de tudo isto, secundária se torna a questão dos fatos materiais.

“O Espiritismo é forte porque assenta sobre as próprias bases da religião; Deus, a alma, as penas e as recompensas futuras; sobretudo, porque mostra que essas penas e recompensas são corolários naturais da vida terrestre e, ainda, porque, no quadro que apresenta do futuro, nada há que a razão mais exigente possa recusar. ”

Conclusão, item VI
Falsíssima idéia formaria do Espiritismo quem julgasse que a sua força lhe vem da prática das manifestações materiais e que, portanto, obstando-se a tais manifestações, se lhe terá minado a base. Sua força está na sua filosofia, no apelo que dirige à razão, ao bom-senso.
Que faz a moderna ciência espírita? Reúne em corpo de doutrina o que estava esparso; explica, com os termos próprios, o que só era dito em linguagem alegórica; poda o que a superstição e a ignorância engendraram, para só deixar o que é real e positivo. Esse o seu papel. O de fundadora não lhe pertence. Mostra o que existe, coordena, porém não cria, por isso que suas bases são de todos os tempos e de todos os lugares.

Conclusão, item VII
“O Espiritismo se apresenta sob três aspectos diferentes: o das manifestações, o dos princípios e da filosofia que delas decorrem e o da aplicação desses princípios. Daí, três classes, ou, antes, três graus de adeptos: 1° os que crêem nas manifestações e se limitam a comprová-las; para esses, o Espiritismo é uma ciência experimental; 2° os que lhe percebem as conseqüências morais; 3° os que praticam ou se esforçam por praticar essa moral.”
“ (…) para os que compreendem o Espiritismo filosófico e nele vêem outra coisa, que não somente fenômenos mais ou menos curiosos, diversos são os seus efeitos.
O primeiro e mais geral consiste em desenvolver o sentimento religioso até naquele que, sem ser materialista, olha com absoluta indiferença para as questões espirituais. (…) que o leva a aceitar, sem queixa, nem pesar, uma morte inevitável, como coisa mais de alegrar do que de temer, pela certeza que tem do estado que se lhe segue.
O segundo efeito, quase tão geral quanto o primeiro, é a resignação nas vicissitudes da vida. O Espiritismo dá a ver as coisas de tão alto, que, perdendo a vida terrena três quartas partes da sua importância, o homem não se aflige tanto com as tribulações que a acompanham. Daí, mais coragem nas aflições, mais moderação nos desejos.
O terceiro efeito é o de estimular no homem a indulgência para com os defeitos alheios.”

Questão 625:
Qual o tipo mais  perfeito que Deus tem oferecido ao homem para, lhe servir de guia e modelo ? "Jesus"

A Gênese, Cap. I
54.          Nenhuma ciência existe que haja saído prontinha do cérebro de um homem. Todas, sem exceção de nenhuma, são fruto de observações sucessivas, apoiadas em observações precedentes, como em um ponto conhecido, para chegar ao desconhecido. Foi assim que os Espíritos procederam, com relação ao Espiritismo. Daí o ser gradativo o ensino que ministram. Eles não enfrentam as questões, senão à medida que os princípios sobre que hajam de apoiar-se estejam suficientemente elaborados e amadurecida bastante a opinião para os assimilar.

Revista Espírita, Novembro 1868, Allan Kardec

O laço estabelecido por uma religião, qualquer que lhe seja o objeto, é, pois, um laço essencialmente moral, que religa os corações, que identifica os pensamentos, as aspirações, (…). O efeito desse laço moral é de estabelecer entre aqueles que une, como conseqüência da comunhão de objetivos e de sentimentos, a fraternidade e a solidariedade, a indulgência e a benevolência mútuas.
Se assim é, dir-se-á, o Espiritismo é, pois, uma religião? Pois bem, sim! sem dúvida, Senhores; no sentido filosófico, o Espiritismo é uma religião, e disto nos glorificamos, porque é a doutrina que fundamenta os laços da fraternidade e da comunhão de pensamentos, não sobre uma simples convenção, mas sobre as bases mais sólidas: as próprias leis da Natureza. (...)
As reuniões espíritas podem, pois, ser mantidas religiosamente, quer dizer, com recolhimento e o respeito que comporta a natureza séria dos assuntos dos quais ela se ocupa; (…).
Qual é, pois, o laço que deve existir entre os Espíritas? Eles não são unidos entre si por nenhum contrato material, por nenhuma prática obrigatória; qual é o sentimento no qual devem se confundir todos os pensamentos? É um sentimento todo moral, todo espiritual, todo humanitário: o da caridade para todos, de  outro modo dito: o amor do próximo que compreende os vivos e os mortos, uma vez que sabemos que os mortos sempre fazem parte da Humanidade.
A caridade é a alma do Espiritismo: ela resume todos os deveres do homem para consigo mesmo e para com os seus semelhantes; é porque pode se dizer que não há verdadeiro Espírita sem caridade.

Perguntas para subsidiar a apresentação do grupo:

-        Quais são os três aspectos da Doutrina Espírita?
-        Em seu aspecto científico, qual seu objeto de estudo e seu método de pesquisa?
-        Sob a ótica do Espiritismo Filosófico, quais os efeitos da compreensão da filosofia espírita?
-        Como conceituar Religião sob a ótica da Doutrina Espírita?
-        Como Kardec conceituou os período de desenvolvimento do Espiritismo, e em qual período estamos?

Vinha de Luz, Emmanuel/Chico Xavier, Cap. 174 “Plataforma do Mestre”

"Ele salvará seu povo dos pecados deles." - (MATEUS, 1:21.)

Em verdade, há dois mil anos, o povo acreditava que Jesus seria um comandante revolucionário, como tantos outros, a desvelar-se por reivindicações políticas, à custa da morte, do suor e das lágrimas de muita gente.
Ainda hoje, vemos grupos compactos de homens indisciplinados que, administrando ou obedecendo, se reportam ao Cristo, interpretando-o qual se fora patrono de rebeliões individuais, sedento de guerra civil.
Entretanto, do Evangelho não transparece qualquer programa nesse sentido.
Que Jesus é o Divino Governador do Planeta não podemos duvidar. O que fará Ele do mundo redimido ainda não sabemos, porque ao soldado humílimo são defesos os planos do General.
A Boa Nova, todavia, é muito clara, quanto à primeira plataforma do Mestre dos mestres. Ele não apresentava títulos de reformador dos hábitos políticos, viciados pelas más inclinações de governadores e governados de todos os tempos.
Anunciou-nos a celeste revelação que Ele viria salvar-nos de nossos próprios pecados, libertar-nos da cadeia de nossos próprios erros, afastando-nos do egoísmo e do orgulho que ainda legislam para o nosso mundo consciencial.
Achamo-nos, até hoje, em simples fase de começo de apostolado evangélico - Cristo libertando o homem das chagas de si mesmo, para que o homem limpo consiga purificar o mundo.
O reino individual que puder aceitar o serviço liberatório do Salvador encontrará a vida nova.

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