quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Estudo Nosso Lar - Capítulos 11 e 12

Casa Espírita Missionários da Luz 
Estudo Livro Nosso Lar  –  17/05/2016

Tema:  Capítulos 11 e 12 de Nosso Lar

Objetivos:
- Refletir sobre a existência das colônias espirituais (Controle Universal dos Espíritos);
- Buscar na codificação espírita a teoria da existência do Umbral.

Bibliografia:  
- Nosso Lar, André Luiz/Chico Xavier, Cap’s 11 e 12
Cap. 11
·         LE, perg’s 234 à 236 (Mundos Transitórios)
·         Doyle, Arthur Conan. A história do Espiritismo. A história de Swendenborg. In: . A historia do Espiritismo. Trad. de Julio Abreu Filho. São Paulo, Pensamento, 1978. p. 33 à 37

Cap. 12
·         O Livro dos Espíritos, perg 223 à 231, 279 e 280
·         O Céu e o Inferno, ‘O Purgatório’, 1ª parte, cap.5, itens 7 à 10; 2ª parte, Cap. IV - Espíritos Sofredores: ‘Novel’, ‘Exprobações de um Boêmio ’,’Claire’ – item 4, item 8 até o fim do capítulo.

Material: Comandos aos grupos de trabalho; notebook e projetor; exemplares de LE e CeI

Roteiro:
Exposição sobre a estrutura de trabalho de Nosso Lar, com apoio de slides;
Divisão em 2 grupos para discussão dos temas: ‘Colônias Espirituais’ e ‘Umbral’;
Trabalho dos Espíritos;
Apresentação dos grupos e apoio com slides com a base teórica.

Desenvolvimento:

1. Prece Inicial.
2. Falar da estrutura organizacional de Nosso Lar, e das características dos Espíritos que trabalham em cada Ministério, com ajuda de slides:

“Ministérios do "Nosso Lar" são enormes células de trabalho ativo.” (fala de Lísias, Cap. 11)

“a instituição é eminentemente rigorosa, no que concerne à ordem e à hierarquia. Nenhuma condição de destaque é concedida aqui a título de favor. Somente quatro entidades conseguiram ingressar, com responsabilidade definida, no curso de dez anos, no Ministério da União Divina. Em geral, todos nós, decorrido longo estágio de serviço e aprendizado, voltamos a reencarnar, para atividades de aperfeiçoamento.” (fala de Lísias, Cap. 11)

Governadoria e 6 ministérios: (Cap.11 e outros)

Governadoria – governo central; atividades de abastecimento. 3000 funcionários (CAP.8). É a sede movimentada de todos os assuntos administrativos, numerosos serviços de controle direto, como, por exemplo, o de alimentação, distribuição de energias elétricas, trânsito, transporte e outros.


Ministérios:
i)    da União Divina – serviços mais sublimes; orientações de nobre mentores; tarefas requerem conhecimento justo e sincera aplicação do amor universal

ii)   da Elevação – Orações coletivas; tarefas pedem renúncia e iluminação. Alimentação de sucos e concentrados.

iii)  do Esclarecimento – arquivos históricos; numerosos espíritos dedicados às ciências matemáticas; seus campos requisitam grande capacidade de trabalho e valores intelectuais profundos; Investigações e Pesquisas. Alimentação de frutos.

iv)    da Comunicação - intercâmbio com os encarnados (cap.23); engloba a vigilância.  os trabalhos exigem alta noção da responsabilidade  individual. Alimentação de frutos.

v)    do Auxílio – atendimento aos enfermos; maior suprimento de substâncias alimentícias que lembram a Terra; recebem os recém-chegados das zonas inferiores do Umbral; as tarefas de são laboriosas e complicadas. Alimentação de caldo reconfortante e frutas perfumadas, que mais pareciam concentrados de fluidos deliciosos.

vi)     da Regeneração - serviços mais grosseiros; espíritos menos elevados; possui calabouços para isolamento dos recalcitrantes; maior suprimento de substâncias alimentícias que lembram a Terra; recebem os recém-chegados das zonas inferiores do Umbral se mostram refratários; os deveres no constituem testemunhos pesadíssimos. Representa a zona de "Nosso Lar" onde há maior número de perturbações, dada a sintonia de muitos dos seus abrigados com os irmãos do Umbral. Numerosas multidões de espíritos desviados ali se encontram recolhidas. Alimentação de caldo reconfortante e frutas perfumadas, que mais pareciam concentrados de fluidos deliciosos.

3. Dividir a turma em 2 grupos para discutirem os temas: ‘Colônias Espirituais’ e ‘Umbral’.

4. Apresentação dos grupos e apoio teórico;

Grupo 1 – Colônias Espirituais

Como analisar essas informações trazidas por André Luiz? A Codificação Espírita fala de colônias espirituais? Analise usando o método empregado por Kardec na codificação espírita: controle universal do ensino espírita.

Livro dos Espíritos

LE perg. 227. De que modo se instruem os Espíritos errantes? Certo não o fazem do mesmo modo que nós outros?
Estudam e procuram meios de elevar-se. Vêem, observam o que ocorre nos lugares aonde vão; ouvem os discursos dos homens doutos e os conselhos dos Espíritos mais elevados e tudo isso lhes incute idéias que antes não tinham.”

Perg 234. Há, de fato, como já foi dito, mundos que servem de estações ou pontos de repouso aos Espíritos errantes?
“Sim, há mundos particularmente destinados aos seres errantes, mundos que lhes podem servir de habitação temporária, espécies de bivaques, de campos onde descansem de uma demasiado longa erraticidade, estado este sempre um tanto penoso. São, entre os outros mundos, posições intermédias, graduadas de acordo com a natureza dos Espíritos que a elas podem ter acesso e onde eles gozam de maior ou menor bem-estar.”

èNa continuidade das perguntas, os Espíritos falam que a Terra já foi um mundo transitório, durante sua formação, e Kardec comenta que nada é inútil na natureza.

LE perg 279. Todos os Espíritos têm reciprocamente acesso aos diferentes grupos ou sociedades que eles formam?
“Os bons vão a toda parte e assim deve ser, para que possam influir sobre os maus. As regiões, porém, que os bons habitam estão interditadas aos Espíritos imperfeitos, a fim de que não as perturbem com suas paixões inferiores.”

O Céu e o Inferno, 2ª parte, Cap.II – Espíritos Felizes ‘A Condessa Paula
“O que é, no entanto, essa felicidade comparada à que desfruto aqui? (...) Os vossos palácios de dourados salões, que são eles comparados a estas moradas aéreas, vastas regiões do Espaço matizadas de cores que obumbrariam o arco-íris? Os vossos passeios, a contados passos nos parques, a que se reduzem, comparados aos percursos da imensidade, mais céleres que o raio?”

Controle Universal do Ensino dos Espíritos:

EMMANUEL SWEDENBORG (1688 – 1772) - SUÉCIA
Foi o primeiro homem a descrever o processo da morte e o mundo espiritual.
“Verificou que o outro mundo, para onde vamos após a morte, consiste de várias esferas, representando outros tantos graus de luminosidade e de felicidade; cada um de nós irá para aquela a que se adapta a nossa condição espiritual.” (...)
“Nessas esferas verificou que o cenário e as condições deste mundo eram reproduzidas fielmente, do mesmo modo que a estrutura da sociedade. Viu casas onde viviam famílias, templos onde praticavam o culto, auditórios onde se reuniam para fins sociais, palácios onde deviam morar os chefes.
A morte era suave, dada a presença de seres celestiais que ajudavam os recém-chegados na sua nova existência.”   (História do Espiritismo, ‘A história de Swendenborg’ – Arthur Conan Doyle)

Manoel Philomeno de Miranda, psicografia Divaldo Pereira Franco:
Obras: Tormentos da Obsessão, Nas Fronteiras da Loucura

Yvonne Pereira
Obras: Devassando o Invisível (Dr.Bezerra de Menezes), Memórias de um Suicida (Camilo Cândido Botelho/Léon Denis) - Colônia Correcional

Irmão Jacob, psicografia Chico Xavier
Obra: Voltei

GERSON SIMÕES MONTEIRO
gerson@radioriodejaneiro.am.br
Crônicas e Artigos
Ano 5 - N° 253 - 25 de Março de 2012

“É claro que, como são graduais as revelações dos Espíritos Superiores à humanidade, eles não poderiam em 1857 falar de comunidades de Espíritos errantes, isto é, de Espíritos que aguardam novas reencarnações até chegarem à perfeição espiritual, habitando cidades estruturadas em edificações de natureza sólida na atmosfera terrestre sobre terreno fértil à vegetação, e, em tudo, com estreita semelhança ao que conhecemos na crosta.”

“Ora, se nos idos de 1980, quando estive pessoalmente com Chico Xavier, em sua casa em Uberaba, ele me contou que, quando estava psicografando o livro Nosso Lar na década de 30, foi tachado de “médium fascinado”, e que ele mesmo ficou muito confuso com toda aquela situação.”

“André Luiz levou-o em desprendimento num ponto bem acima de “Nosso Lar”, para que ele visse de cima a cidade, e pudesse constatar a realidade do que estava psicografando. Nesse momento, Chico esclareceu-me ainda, que o que ele viu naquela noite está exatamente desenhado no mapa da planta baixa da colônia pela médium Heigorina Cunha, apresentado no livro Cidade No Além”

Grupo 2 – Umbral

- Quem são os moradores do Umbral?

“quantos no mundo não se resolveram a atravessar as portas dos deveres sagrados, a fim de cumpri-los, demorando-se no vale da indecisão ou no pântano dos erros numerosos.”
“todas as multidões de desequilibrados permanecem nas regiões nevoentas, que se seguem aos fluidos carnais.”

Há legiões compactas de almas irresolutas e ignorantes, que não são suficientemente perversas para serem enviadas a colônias de reparação mais dolorosa, nem bastante nobres para serem conduzidas a planos de elevação.


- Qual a influência que os encarnados tem sobre o Umbral?

“O plano está repleto de desencarnados e de formas-pensamento dos encarnados, porque, em verdade, todo espírito, esteja onde estiver, é um núcleo irradiante de forças que criam, transformam ou destroem, exteriorizadas em vibrações que a ciência terrestre presentemente não pode  compreender. “

“Quem pensa, está fazendo alguma coisa alhures. E é pelo pensamento que os homens encontram no Umbral os companheiros que afinam com as tendências de cada um.”


- Onde a referência sobre o Umbral na codificação espírita?

LE - Resposta à perg. 229:
“Acompanha os que da Terra partem, sobretudo os que alimentaram paixões bem acentuadas, uma espécie de atmosfera que os envolve, conservando-lhes o que têm de mau, por não se achar o Espírito inteiramente desprendido da matéria. Só por momentos ele entrevê a verdade, que assim lhe aparece como que para mostrar-lhe o bom caminho.”

7. Considerando-se quão grande é o sofrimento de certos Espíritos culpados no mundo invisível, quanto é terrível a situação de outros, tanto mais penosa pela impotência de preverem o termo desses sofrimentos, poder-se-ia dizer que se acham no inferno, se tal vocábulo não implicasse a idéia de um castigo eterno e material.
Mercê, porém, da revelação dos Espíritos e dos exemplos que nos oferecem, sabemos que o prazo da expiação esta subordinado ao melhoramento do culpado. (O Céu e o Inferno, 1ª parte, Cap. V)

 “A vida que eu deixava aos 21 anos era ainda tão vigorosa que eu não podia crer na sua perda. Por isso procurava o corpo, estava admirado, apavorado por me ver perdido num turbilhão de sombras.
“os Espíritos luminosos, flutuando no éter, davam-me a idéia de uma ventura a que eu não podia aspirar; formas sombrias e desoladas, mergulhadas umas em tedioso desespero; furiosas ou irônicas outras, deslizavam em torno de mim ou por sobre a terra a que me chumbava.”
(O Céu e o Inferno, 2ª parte, Cap. IV, ‘Novel’)

 “as vossas frágeis dores, amenizadas pela esperança, (...), não vos darão nunca a idéia das angústias de uma alma que sofre sem tréguas, sem esperança, sem arrependimento. Decorrido um tempo cuja duração não posso precisar, invejando os eleitos cujos esplendores entrevia, detestando os maus Espíritos que me perseguiam com remoques, desprezando os humanos cujas torpezas eu via, passei de profundo abatimento a uma revolta insensata.”
(O Céu e o Inferno, 2ª parte, Cap. IV, ‘Novel’)

5.Prece final

Anexos:

  

http://www.oconsolador.com.br/ano5/253/gerson_simoes.html
Crônicas e Artigos
Ano 5 - N° 253 - 25 de Março de 2012



GERSON SIMÕES MONTEIRO
gerson@radioriodejaneiro.am.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)   

O Livro dos Espíritos e as colônias espirituais

Na questão 234 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec formulou a seguinte pergunta aos Espíritos Instrutores, no item - Mundos Transitórios - quando aborda questões relativas à “Vida Espírita”:
234 – “Há de fato, como já foi dito, mundos que servem de estações ou pontos de repouso aos Espíritos errantes?              
RESPOSTA - “Sim, há mundos particularmente destinados aos seres errantes, mundos que lhes podem servir de habitação temporária, espécies de bivaques de campos onde descansem de uma demasiado longa erraticidade, estado este sempre penoso. (...)

É claro que, como são graduais as revelações dos Espíritos Superiores à humanidade, eles não poderiam em 1857 falar de comunidades de Espíritos errantes, isto é, de Espíritos que aguardam novas reencarnações até chegarem à perfeição espiritual, habitando cidades estruturadas em edificações de natureza sólida na atmosfera terrestre sobre terreno fértil à vegetação, e, em tudo, com estreita semelhança ao que conhecemos na crosta. Seria bem possível que os adversários do Espiritismo diante dessa revelação, e de tamanha heresia, mandassem reacender certamente uma fogueira inquisitorial para queimar Allan Kardec como herege.

Ora, se nos idos de 1980, quando estive pessoalmente com Chico Xavier, em sua casa em Uberaba, ele me contou que, quando estava psicografando o livro Nosso Lar na década de 30, foi tachado de “médium fascinado”, e que ele mesmo ficou muito confuso com toda aquela situação.

Porém, para desfazer tudo isso, o Benfeitor Espiritual André Luiz levou-o em desprendimento num ponto bem acima de “Nosso Lar”, para que ele visse de cima a cidade, e pudesse constatar a realidade do que estava psicografando. Nesse momento, Chico esclareceu-me ainda, que o que ele viu naquela noite está exatamente desenhado no mapa da planta baixa da colônia pela médium Heigorina Cunha, apresentado no livro Cidade No Além.


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