Casa
Espírita Missionários da Luz
Estudo Livro Nosso Lar – 24/05/2016
Tema:
Capítulos 13 e 14 de Nosso Lar
Coordenação: Augusto
Objetivos:
- Refletir sobre humildade e orgulho no
trabalho;
-
Analisar se como profissionais competentes e realizados no plano terreno
estamos preparados para trabalhar no plano espiritual.
Bibliografia:
- Nosso Lar, André Luiz/Chico
Xavier, Caps. 13 e 14
Cap. 13
·
LE 514
·
Evangelho cap.VII,
itens 11 e 12 Bem-aventurados os pobres de espirito.
·
Alerta, Joanna de
Angelis, cap. 58, humildade Sempre
·
Alvorada Cristã,
Francisco Xavier, cap. 10, 11, e 15
Cap. 14
·
LE 674 a 685
·
Estudos espiritas,
Divaldo Franco, cap. 11 - Trabalho
·
O Consolador,
Francisco Xavier / Emmanuel, pergunta 57
·
Sinal Verde, André
Luiz, caps. 11,16, 17, 18, 19.
·
Messe de Amor, Joanna
de Angelis, cap. 39
Material: Comandos aos grupos de trabalho;
notebook e projetor;
Roteiro:
Exposição sobre
a estrutura de trabalho de Nosso Lar, com apoio de slides;
Divisão em 2
grupos para discussão dos temas: Humildade e Trabalho;
Apresentação
dos grupos e apoio com slides com a base teórica.
Desenvolvimento:
Nosso Lar cap. 13 Resumo:
•
André
Luiz sente a necessidade do trabalho
•
Reconhece
que seus conhecimentos adquiridos em livros e seus títulos pouco valem diante
dos enfermos ali em tratamento
•
Sabe
que a medicina espiritual começa no coração e se exterioriza em atos de amor e
de fraternidade.
•
Lísias
sugere que procure orientação de Clarêncio.
•
É
recebido e entra acompanhado de uma senhora idosa
•
Vem
a saber que o atendimento de duas pessoas ao mesmo tempo visa ganhar tempo,
aproveitando o parecer de um para o outro.
•
A
irmã pede autorização para auxiliar seus dois filhos no plano terreno, que
vivem exaustos e sobrecarregados de infortúnios.
•
Clarêncio
diz que se ela reconhece a Justiça de Deus ele não pode ir além.
•
Ela
informa que soma com seu trabalho 304 bônus-hora em seis anos.
•
Entretanto,
logo que se restabeleceu das lutas sofridas em região inferior, ofereci-lhe
atividade louvável:
•
- na Turma de vigilância, do Ministério da
Comunicação;
•
- entre os Irmãos da Suportação, nas tarefas
regeneradoras;
•
- cooperar na Enfermagem dos Perturbados;
•
- nos Gabinetes de Investigações e Pesquisas
do Ministério do Esclarecimento
•
Enfadou-se
com as providências e se recolheu, deliberadamente, aos Campos de Repouso.
•
Era,
também, impossível continuar ali - disse a impertinente -, só encontrei
experiências exaustivas, fluidos estranhos, chefes ásperos.
•
Clarêncio
enfatiza que trabalho e a humildade são as duas margens do caminho do
auxílio.
•
Antes
de amparar os que amamos, é indispensável estabelecer correntes de simpatia.
Sem a cooperação é impossível atender com eficiência.
•
Para
que qualquer de nós alcance a alegria de auxiliar os amados, faz-se necessária
a interferência de muitos a quem tenhamos ajudado, por nossa vez. Os que não
cooperam não recebem cooperação. Isso é da lei eterna.
•
Aconselha
a voltar aos campos de Repouso e a refletir.
•
Era,
também, impossível continuar ali - disse a impertinente -, só encontrei
experiências exaustivas, fluidos estranhos, chefes ásperos.
•
Clarêncio
enfatiza que trabalho e a humildade são as duas margens do caminho do
auxílio.
•
Antes
de amparar os que amamos, é indispensável estabelecer correntes de simpatia.
Sem a cooperação é impossível atender com eficiência.
•
Para
que qualquer de nós alcance a alegria de auxiliar os amados, faz-se necessária
a interferência de muitos a quem tenhamos ajudado, por nossa vez. Os que não
cooperam não recebem cooperação. Isso é da lei eterna.
•
Aconselha
a voltar aos campos de Repouso e a refletir.
Nosso Lar cap. 14
Resumo:
•
Vendo
aquela mulher em lágrimas e ponderando a energia serena do Ministro do Auxílio,
tremia, arrependido de haver provocado aquela audiência.
•
A
sinceridade de Clarêncio, para com a irmã que o antecedera, despertara
raciocínios novos.
•
Pede
qualquer trabalho útil que o tire da ociosidade.
•
O
Ministro diz que André Luiz sente saudades dos clientes e que gostaria de atuar
como médico.
•
Lembra
que ele não honrou a confiança do Pai, quando médico na Terra, no exercício da
profissão.
•
Viveu cercado de facilidades, teve uma clínica
sem esforços.
•
Cometeu
abusos quando moço e sadio, e precipitou-se em direção à morte.
•
Toda
profissão na terra é convite do Alto para que o homem penetre os templos
divinos.
•
“Sua
ficha médica indica ação circunscrita apenas na esfera do corpo físico, e não
me autoriza a transforma-lo em médico de Espíritos enfermos. ”
•
O
médico não pode estacionar em diagnósticos e terminologias. Há que penetrar a
alma, sondar-lhe as profundezas. Se aprisionam as salas acadêmicas, movidos
pela vaidade. Raros conseguem sobrepor-se aos preconceitos comuns e que ele não
fugia a regra.
•
“Não
conhecia tais noções de responsabilidade profissional. Assombrava-me a
interpretação do título acadêmico, reduzido à ficha de ingresso em zonas de
trabalho para cooperação ativa com o Senhor Supremo. ”
•
André
Luiz submete-se a qualquer serviço.
•
Clarêncio
informa que as intercessões e da mãe e de quinze, dos seis mil pacientes que
ele receitou gratuitamente, mesmo por troça, mesmo por troça são atos
meritórios que o levam a dar-lhe a oportunidade de aprendiz.
•
E
conclui:
•
“Aprendera
lições novas em Nosso Lar e, depois de experiências úteis, cooperará
eficientemente conosco, preparando-se para o futuro infinito. ”
GRUPO
1 – Cap. 13 No Gabinete no Ministro
1- Espíritos
podem auxiliar os seus familiares na terra?
2-
O que é Humildade?
3-
Como agimos e nos comportamos no trabalho com relação a humildade e orgulho?
•
LE
514. Os Espíritos familiares são os mesmos a quem chamamos Espíritos simpáticos
ou Espíritos protetores?
•
“Há
gradações na proteção e na simpatia. Dai-lhes os nomes que quiserdes. O
Espírito familiar é antes o amigo da casa. ”
•
“Pode-se
deduzir o seguinte: O Espírito protetor, anjo de guarda, ou bom gênio é o que
tem por missão acompanhar o homem na vida e ajudá-lo a progredir. É sempre de
natureza superior, com relação ao protegido. ”
•
“Os
Espíritos familiares se ligam a certas pessoas por laços mais ou menos
duráveis, com o fim de lhes serem úteis, dentro dos limites do poder, quase
sempre muito restrito, de que dispõe. São bons, porém muitas vezes pouco
adiantados e mesmo um tanto levianos. Ocupam-se de boamente com as
particularidades da vida íntima e só atuam por ordem ou com permissão dos
Espíritos protetores. ” (LE 514)
•
O
orgulho e a humildade
• “A humildade é virtude muito esquecida
entre vós. Bem pouco seguidos são os exemplos que dela se vos têm dado.
Entretanto, sem humildade, podeis ser caridosos com o vosso próximo? Oh! Não,
pois que este sentimento nivela os homens, dizendo-lhes que todos são irmãos,
que se devem auxiliar mutuamente, e os induz ao bem. Sem a humildade, apenas vos
adornais de virtudes que não possuís, como se trouxésseis um vestuário para
ocultar as deformidades do vosso corpo. ”
•
“O
orgulho é o terrível adversário da humildade. Se o Cristo prometia o reino dos
céus aos mais pobres, é porque os grandes da Terra imaginam que os títulos e as
riquezas são recompensas deferidas aos seus méritos e se consideram de essência
mais pura do que a do pobre. Julgam que os títulos e as riquezas lhes são
deferidas; pelo que, quando Deus lhos retira, o acusam de injustiça. ”
(ESE Cap. VII, Instruções dos
espíritos, item 11)
• Humildade Sempre
• “A humildade exterioriza o valor e a conquista pessoais.
• Ignorando-se, irradia-se e fomenta a paz em toda parte.
• Jamais te deixes engolfar pela revolta, que traduz soberba e orgulho.
• Quando alguém se permite penetrar de humildade, enriquece-se de força renovadora que se não
exaure.
• Contempla as estrelas, mas não te descuides dos pedregulhos sob os teus pés.
”
(Alerta,
Joanna de Angelis, cap. 58)
• Convite à Humildade
•
“Aprendei
de mim que sou manso e humilde de coração. ” (Mateus: capítulo 11º,
versículo 28.)
• “Os que são incapazes de consegui-la
identificam-na como fraqueza. Os pessimistas que chafurdam no poço do orgulho
ferido e não se dispõem à luta, detestam-na, porque se sentem incapazes de
possuí-la. Os derrotistas utilizam-se da subestima para denegri-la. Os fracos,
falsamente investidos de força, falseiam-lhe o significado, deturpando-lhe a
soberana realidade. ”
• “Ela, no entanto, fulgura e prossegue.
Sustenta no cansaço, acalenta nas dores, robustece na luta, encoraja no
insucesso, levanta na queda.... Louva a dor que corrige, abençoa a dificuldade
que ensina, agradece a soledade que exercita a reflexão, ampara o trabalho que
disciplina e é reconhecida a todos, inclusive aos que passam por maus, por
ensinarem, embora inconscientemente, o valor dos bons e a excelência do bem.
Chega e dulcifica a amargura, balsamizando qualquer ferida exposta, mesmo em
chaga repelente. ”
•
(Convites
da Vida, Joanna de Angelis, cap. 28)
GRUPO 2 – Cap. 14
Elucidações de Clarêncio
1- O
que entendemos por trabalho, para que serve, qual seu objetivo?
2- Como
podemos analisar as relações de trabalho, greves, remuneração considerando a
visão espírita que já temos?
• 01. O que se deve entender por
trabalho?
• “O Espírito trabalha, assim como o
corpo. Toda ocupação útil é trabalho. ” (LE
- Perg. 675)
• 02. Por que o trabalho se impõe como
uma necessidade humana?
• “O trabalho é lei da Natureza, por
isso mesmo que constitui uma necessidade, e a civilização obriga o homem a
trabalhar mais, porque lhe aumenta as necessidades e os gozos. ” (LE
- Perg. 674)
• “Por ser uma consequência da sua
natureza corpórea. ” (LE - Perg. 676)
• 03. Qual o grande objetivo do
trabalho? Justifique.
• É expiação e, ao mesmo tempo, meio de
aperfeiçoamento da sua inteligência. Sem o trabalho, o homem permaneceria
sempre na infância, quanto à inteligência. Por isso é que seu alimento, sua
segurança e seu bem-estar dependem do seu trabalho e da sua atividade. Ao
extremamente fraco de corpo outorgou Deus a inteligência, em compensação. Mas é
sempre um trabalho. ” (LE - Perg. 676)
• 04. Em que situação o trabalho pode
ser considerado uma expiação?
• O trabalho pode ser considerado uma
expiação para certos espíritos quando, apesar de terem evoluído
intelectualmente não tenham evoluído moralmente, sendo obrigados a reencarnar
em um mundo ou uma sociedade mais primitiva, a fim de desenvolverem o lado
moral. Entretanto é o próprio espírito que toma o trabalho como uma expiação,
já que o trabalho, como lei da natureza, será sempre uma oportunidade de
aperfeiçoamento.
• Também como consequência de desvios do
Espírito em encarnações anteriores, que o levam a existência posterior em
condições difíceis de trabalho.
• Como podemos analisar as greves,
considerando a visão espírita que já temos?
• Emmanuel, em “O Consolador”, perg. 57
–Poderão os homens resolver sem atritos as chamadas questões proletárias?
• “Sim, quando se decidirem a aceitar e
aplicar os princípios sagrados do Evangelho. Os regulamentos apaixonados, as
greves, os decretos unilaterais, as ideologias revolucionárias, são cataplasmas
inexpressivas, complicando a chaga da coletividade. ”
• “O socialismo é uma bela expressão de
cultura humana, enquanto não resvala para os pólos do extremismo. ”
• “Todos os absurdos das teorias sociais
decorrem da ignorância dos homens relativamente à necessidade de sua
cristianização. Conhecemos daqui os maus dirigentes e os maus dirigidos, não
como homens ricos e pobres, mas como avarentos e a revoltados. Nessas duas
expressões, as criaturas operam o desequilíbrio de todos os mecanismos do
trabalho natural. “
• “A verdade é que todos os homens são
proletários da evolução e nenhum esforço de boa realização na Terra é indigno do
espírito encarnado. ”
• “Cada máquina exige uma direção
especial, e o mecanismo do mundo requer o infinito de aptidões e de conhecimentos.
”
• Sem a harmonia de cada peça na posição
em que se encontra, toda produção é contraproducente e toda boa tarefa impossível.
“
• “Todos os homens são ricos pelas
bênçãos de Deus e cada qual deve aproveitar, com êxito, os “talentos”
recebidos, porquanto, sem exceção de um só, prestarão um dia, além-túmulo,
contas de seus esforços. ”
• “Que os trabalhadores da direção
saibam amar, e que os da realização nunca odeiem. Essa é a verdade pela qual
compreendemos que todos os problemas do trabalho, na Terra, representam uma
equação de Evangelho. ”
• Joanna
de Angelis em Estudos Espíritas, cap. 11
• “Trabalho-remunerado – o homem modifica o meio, transforma
o habitat, cria condições de conforto. O ser humano se desenvolve na horizontal
e se melhora exteriormente. Conquista simpatia e respeito, gratidão e amizade.
”
• “Trabalho-abnegação – do qual não decorre troca nem
permuta de remuneração, ele se modifica a si mesmo, crescendo no sentido moral
e espiritual. O ser humano ascende no sentido vertical da vida e se transforma
de dentro para fora. Através da autodoação consegue superar-se, revelando-se
instrumento da Misericórdia Divina na construção da felicidade de todos. ”
• “Trabalho e Jesus: fazendo-se
carpinteiro e dedicando-se à profissão, ensinou com o exemplo o respeito ao
trabalho como dever primeiro para a manutenção e preservação da vida. Em todo o
seu ministério de amor e abnegação tem relevante papel, verdadeiro trabalho de
autodoação até o sacrifício da própria vida. ”
• “Nos Mundos Felizes o trabalho, sem
ser impositivo, é conquista do homem livre que sabe agir no bem infatigável,
servindo sempre e sem cessar. ”
HUMILDADE
X ORGULHO
(texto do Momento Espírita impresso do site:
momento.com.br)
Você já deve ter ouvido muitas vezes a
palavra humildade, não é mesmo?
Essa palavra é muito usada, mas nem
todas as pessoas conseguem entender o seu verdadeiro significado.
O termo humildade vem de húmus,
palavra de origem latina que quer dizer terra fértil, rica em nutrientes e
preparada para receber a semente.
Assim, uma pessoa humilde está sempre
disposta a aprender e deixar brotar no solo fértil da sua alma, a boa semente.
A verdadeira humildade é firme,
segura, sóbria, e jamais compartilha com a hipocrisia ou com a pieguice.
A humildade é a mais nobre de todas as
virtudes pois somente ela predispõe o seu portador, à sabedoria real.
O contrário da humildade é o orgulho,
porque o orgulhoso nega tudo o que a humildade defende.
O orgulho é soberbo, julgase superior
e escondese por trás da falsa humildade ou da tola vaidade.
Alguns exemplos talvez tornem mais
claras as nossas reflexões.
Quando, por exemplo, uma pessoa
humilde comete um erro, diz: Eu me equivoquei, pois sua intenção é aprender,
crescer. Mas quando uma pessoa orgulhosa comete um erro, diz: Não foi minha
culpa, porque se acha acima de qualquer suspeita.
A pessoa humilde trabalha mais que a
orgulhosa e por essa razão tem mais tempo.
Uma pessoa orgulhosa está sempre muito
ocupada para fazer o que é necessário. A pessoa humilde enfrenta qualquer
dificuldade e sempre vence os problemas.
A pessoa orgulhosa dá desculpas, mas
não dá conta das suas obrigações e pendências. Uma pessoa humilde se compromete
e realiza.
Uma pessoa orgulhosa se acha perfeita.
A pessoa humilde diz: Eu sou bom, porém não tão bom como eu gostaria de ser.
A pessoa humilde respeita aqueles que
lhe são superiores e trata de aprender algo com todos. A orgulhosa resiste
àqueles que lhe são superiores e trata de pôrlhes defeitos.
O humilde sempre faz algo mais, além
da sua obrigação. O orgulhoso não colabora, e sempre diz: Eu faço o meu
trabalho.
Uma pessoa humilde diz: Deve haver uma
maneira melhor para fazer isto, e eu vou descobrir. A pessoa orgulhosa afirma:
Sempre fiz assim e não vou mudar meu estilo.
A pessoa humilde compartilha suas
experiências com colegas e amigos, o orgulhoso as guarda para si mesmo, porque
teme a concorrência.
A pessoa orgulhosa não aceita
críticas, a humilde está sempre disposta a ouvir todas as opiniões e a reter as
melhores.
Quem é humilde cresce sempre, quem é
orgulhoso fica estagnado, iludido na falsa posição de superioridade.
O orgulhoso se diz céptico, por achar
que não pode haver nada no Universo que ele desconheça. O humilde reverencia ao
Criador, todos os dias, porque sabe que há muitas verdades que ainda
desconhece.
Uma pessoa humilde defende as ideias
que julga nobres, sem se importar de quem elas venham. A pessoa orgulhosa
defende sempre suas ideias, não porque acredite nelas, mas porque são suas.
Enfim, como se pode perceber, o
orgulho é grilhão que impede a evolução das criaturas, a humildade é chave que
abre as portas da perfeição.
Você sabe por quê o mar é tão grande?
Tão imenso? Tão poderoso?
É porque foi humilde o bastante para
colocarse alguns centímetros abaixo de todos os rios.
Sabendo receber, tornouse grande.
Se quisesse ser o primeiro, se
quisesse ficar acima de todos os rios, não seria mar, seria uma ilha. E
certamente estaria isolado.
Pense nisso!
Redação do Momento
Espírita. Em 07.02.2011.
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