Casa Espírita Missionários da Luz
Estudo Livro Nosso Lar – 14/06/2016
Tema: Capítulos 19 e 20
de Nosso Lar
Coordenação: Augusto
Objetivo:
- Analisar o papel da
mulher na sociedade sobre a ótica da doutrina espírita.
Bibliografia:
- Nosso Lar, André
Luiz/Chico Xavier, Caps. 19 e 20
- O Consolador,
Emmanuel/ Chico Xavier, perguntas 67, 109, 111 e 189.
- Atualidade do
Pensamento Espirita, Vianna de Carvalho, perguntas 12 e 173.
- Encontro com a Paz
e a Saúde, Joanna de Angelis/ Divaldo Franco, 3 Comportamentos Conflitivos,
Feminismo.
Material: Texto, Feminismo de Joanna de Angelis.
Roteiro: Leitura e analise do texto.
Desenvolvimento:
Prece Inicial.
Cap. 19 A Jovem Desencarnada
Mais um caso de
desencarnação e despertar no PE.
- O que repararam
sobre a situação do despertar da jovem?
- 8 Meses de
tuberculose que a vitimou, deixando o noivo;
- 15 Dias sonolenta
no umbral e despois foi recolhida em Nosso Lar na cada da avó;
- Ainda sentia as
impressões da doença (debilitada);
- Vibrações ainda
pesadas, que poderiam até contaminar a alimentação;
- Não se conformava
de perder o noivo (egoísmo).
Cap. 20 Noções de Lar
Senhora Laura: (...)
fez-nos sentir que o lar é como se fora um ângulo reto nas linhas do plano da
evolução divina. A reta vertical é o sentimento feminino, envolvido nas
inspirações criadoras da vida. A reta horizontal é o sentimento masculino em
marcha de realizações no campo do progresso comum. O lar é o sagrado vértice no
qual o homem e a mulher se encontram para o entendimento indispensável. É
templo onde as criaturas devem unir-se espiritual antes que corporalmente.
As almas femininas
não podem permanecer inativas aqui. É preciso aprender a ser mãe, esposa,
missionaria, irmã. A tarefa da mulher, no lar, não pode circunscrever-se a umas
tantas lagrimas de piedade ociosa e a muitos de servidão.
A mulher não pode ir
ao duelo com os homens, por escritórios e gabinetes, onde se reserva atividade
justa ao espirito do masculino. Nossa colônia, porém, ensina que existem nobres
serviços de extensão do lar para as mulheres. A enfermagem, o ensino, a
indústria do fio, a informação, os serviços de paciência representam atividades
assaz expressivas.
O Consolador, Emmanuel/ Chico Xavier
67 –Como interpretar o movimento feminista
na atualidade da civilização?
– O homem e a
mulher, no instituto conjugal, são como o cérebro e o coração do organismo
doméstico. Ambos são portadores de uma responsabilidade igual no sagrado
colégio da família; e se a alma feminina sempre apresentou um coeficiente
mais avançado de espiritualidade na vida, é que, desde cedo, o Espírito
masculino intoxicou as fontes da sua liberdade, através de todos os
abusos, prejudicando a sua posição moral no decurso das existências
numerosas, em múltiplas experiências seculares. A ideologia feminista dos
tempos modernos, porém, com as diversas bandeiras políticas e sociais, pode ser
um veneno para a mulher desavisada dos seus grandes deveres espirituais na face
da Terra. Se existe um feminismo legítimo, esse deve ser o da reeducação da mulher
para o lar, nunca para uma ação contraproducente fora dele. É que os problemas
femininos não poderão ser solucionados pelos códigos do homem, mas somente
à luz generosa e divina do Evangelho.
109 –
O período infantil é o mais importante para a tarefa educativa?
(...). Eis por que o
lar é tão importante para a edificação do homem, e por que tão profunda é a
missão da mulher perante as leis divinas. Passada a época infantil,
credora de toda vigilância e carinho por parte das energias paternais, os
processos de educação moral, que formam o caráter, tornam se mais
difíceis com a integração do Espírito em seu mundo orgânico material
e, atingida a maioridade, se a educação não se houver feito no lar, então,
só o processo violento das provas rudes, no mundo, pode renovar o
pensamento e a concepção das criaturas, porquanto a alma reencarnada terá
retomado todo o seu patrimônio nocivo do pretérito e reincidirá nas
mesmas quedas, se lhe faltou a Luz interior dos sagrados princípios
educativos.
111 – É justa a fundação de institutos para a educação sexual?
(...) e atendendo às
circunstâncias das posições evolutivas, consideramos que os pais são os mestres
da educação sexual de seus filhos, indicados naturalmente para essa tarefa, até
que o orbe possua, por toda parte, as verdadeiras escolas de Jesus, onde a
mulher, em qualquer estado civil, se integre na divina missão da
maternidade espiritual de seus pequenos tutelados e onde o homem,
convocado ao labor educativo, se transforme num centro de paternal
amor e amoroso respeito para com os seus discípulos.
189 – Que deve fazer a mãe terrestre para cumprir evangelicamente os seus deveres, conduzindo
os filhos para
o bem e para a verdade?
– No ambiente
doméstico, o coração maternal deve ser o expoente divino de toda a compreensão
espiritual e de todos os sacrifícios pela paz da família. Dentro dessa esfera
de trabalho, na mais santificada tarefa de renúncia pessoal, a mulher cristã
acende a verdadeira luz para o caminho dos filhos através da vida. A missão materna
resume-se em dar sempre o amor de Deus, o Pai de Infinita Bondade, que pôs no
coração das mães a sagrada essência da vida. Nos labores do mundo, existem
aquelas que se deixam levar pelo egoísmo do ambiente particularista; contudo, é
preciso acordar a tempo, de modo a não viciar a fonte da ternura. A mãe
terrestre deve compreender, antes de tudo, que seus filhos, primeiramente, são
filhos de Deus. Desde a infância, deve prepará-los para o trabalho e para a
luta que os esperam. Desde os primeiros anos, deve ensinar a criança a fugir do abismo
da liberdade, controlando-lhe as atitudes e concentrando-lhe as posições
mentais, pois que essa é a ocasião mais propícia à edificação das bases de uma
vida. Deve sentir os filhos de outras mães como se fossem os seus próprios, sem
guardar, de modo algum, a falsa compreensão de que os seus são melhores e mais
altamente aquinhoados que os das outras. Ensinará a tolerância mais pura, mas
não desdenhará a energia quando seja necessária no processo da educação,
reconhecida a heterogeneidade das tendências e a diversidade dos temperamentos.
Sacrificar-se de todos os modos ao seu alcance, sem quebrar o padrão
de grandeza espiritual de sua tarefa, pela paz dos filhos, ensinando-lhes que
toda dor é respeitável, que todo trabalho edificante é divino e que todo desperdício
é falta grave. Ensinar-lhes-á o respeito pelo infortúnio alheio, para que
sejam igualmente amparados no mundo, na hora de amargura que os espera, comum a
todos os Espíritos encarnados. Nos problemas da dor e do trabalho, da
provação e da experiência, não deve dar razão a qualquer queixa dos
filhos, sem exame desapaixonado e meticuloso das questões, levantando-lhes os
sentimentos para Deus, sem permitir que estacionem na futilidade ou nos
prejuízos morais das situações transitórias do mundo. Será ela no lar o bom
conselho sem parcialidade, o estímulo do trabalho e a fonte de harmonia para
todos. Buscará na piedosa Mãe de Jesus o símbolo das virtudes cristãs,
transmitindo aos que a cercam os dons sublimes da humildade e da perseverança,
sem qualquer preocupação pelas glórias efêmeras da vida material. Cumprindo
esse programa de esforço evangélico, na hipótese de fracassarem todas as suas
dedicações e renúncias, compete às mães incompreendidas entregar o fruto de
seus labores a Deus, prescindindo de qualquer julgamento do mundo, pois
que o Pai de Misericórdia saberá apreciar os seus sacrifícios e abençoarão
as suas penas, no instituto sagrado da vida familiar.
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