quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Estudo Nosso Lar - Capítulos 19 e 20

Casa Espírita Missionários da Luz
Estudo Livro Nosso Lar  –  14/06/2016

Tema:  Capítulos 19 e 20 de Nosso Lar
                                                                                                   Coordenação: Augusto
Objetivo:
- Analisar o papel da mulher na sociedade sobre a ótica da doutrina espírita.

Bibliografia:  
- Nosso Lar, André Luiz/Chico Xavier, Caps. 19 e 20
- O Consolador, Emmanuel/ Chico Xavier, perguntas 67, 109, 111 e 189.
- Atualidade do Pensamento Espirita, Vianna de Carvalho, perguntas 12 e 173.
- Encontro com a Paz e a Saúde, Joanna de Angelis/ Divaldo Franco, 3 Comportamentos Conflitivos, Feminismo.


Material: Texto, Feminismo de Joanna de Angelis.

Roteiro: Leitura e analise do texto.

Desenvolvimento:

Prece Inicial.


Cap. 19 A Jovem Desencarnada

Mais um caso de desencarnação e despertar no PE.

- O que repararam sobre a situação do despertar da jovem?

- 8 Meses de tuberculose que a vitimou, deixando o noivo;
- 15 Dias sonolenta no umbral e despois foi recolhida em Nosso Lar na cada da avó;
- Ainda sentia as impressões da doença (debilitada);
- Vibrações ainda pesadas, que poderiam até contaminar a alimentação;
- Não se conformava de perder o noivo (egoísmo).

Cap. 20 Noções de Lar

Senhora Laura: (...) fez-nos sentir que o lar é como se fora um ângulo reto nas linhas do plano da evolução divina. A reta vertical é o sentimento feminino, envolvido nas inspirações criadoras da vida. A reta horizontal é o sentimento masculino em marcha de realizações no campo do progresso comum. O lar é o sagrado vértice no qual o homem e a mulher se encontram para o entendimento indispensável. É templo onde as criaturas devem unir-se espiritual antes que corporalmente.

As almas femininas não podem permanecer inativas aqui. É preciso aprender a ser mãe, esposa, missionaria, irmã. A tarefa da mulher, no lar, não pode circunscrever-se a umas tantas lagrimas de piedade ociosa e a muitos de servidão.

A mulher não pode ir ao duelo com os homens, por escritórios e gabinetes, onde se reserva atividade justa ao espirito do masculino. Nossa colônia, porém, ensina que existem nobres serviços de extensão do lar para as mulheres. A enfermagem, o ensino, a indústria do fio, a informação, os serviços de paciência representam atividades assaz expressivas.


O Consolador, Emmanuel/ Chico Xavier

67 –Como interpretar o movimento feminista na atualidade da civilização?
– O homem e a mulher, no instituto conjugal, são como o cérebro e o coração do organismo doméstico. Ambos são portadores de uma responsabilidade igual no sagrado colégio da família; e se a alma feminina sempre apresentou um coeficiente mais avançado de espiritualidade na vida, é que, desde cedo, o Espírito masculino intoxicou as fontes da sua liberdade, através de todos os abusos, prejudicando a sua posição moral no  decurso das existências numerosas, em múltiplas experiências seculares. A ideologia feminista dos tempos modernos, porém, com as diversas bandeiras políticas e sociais, pode ser um veneno para a mulher desavisada dos seus grandes deveres espirituais na face da Terra. Se existe um feminismo legítimo, esse deve ser o da reeducação da mulher para o lar, nunca para uma ação contraproducente fora dele. É que os problemas femininos não poderão ser solucionados pelos códigos do homem, mas somente à luz generosa e divina do Evangelho.

109 – O período infantil é o mais importante para a tarefa educativa?
(...). Eis por que o lar é tão importante para a edificação do homem, e por que tão profunda é a missão da mulher perante as leis divinas. Passada a época infantil, credora de toda vigilância e carinho por parte das energias paternais, os processos de educação moral, que formam o caráter, tornam­  se mais difíceis com a integração do Espírito em seu mundo orgânico material e, atingida a maioridade, se a educação não se houver feito no lar, então, só o processo  violento das provas rudes, no mundo, pode renovar o pensamento e a concepção das criaturas, porquanto a alma reencarnada terá retomado todo o seu patrimônio nocivo  do pretérito e reincidirá nas mesmas quedas, se lhe faltou a Luz interior dos sagrados princípios educativos. 

111 – É justa a fundação de institutos para a educação sexual?
(...) e atendendo às circunstâncias das posições evolutivas, consideramos que os pais são os mestres da educação sexual de seus filhos, indicados naturalmente para essa tarefa, até que o orbe possua, por toda parte, as verdadeiras escolas de Jesus, onde a mulher, em qualquer estado civil, se integre na divina missão da maternidade espiritual de seus pequenos tutelados e onde o homem, convocado ao labor educativo, se transforme num centro de paternal amor e amoroso respeito para com os seus discípulos. 

189 – Que deve fazer a mãe terrestre para cumprir evangelicamente os seus deveres, conduzindo 
os filhos para o bem e para a verdade?
– No ambiente doméstico, o coração maternal deve ser o expoente divino de toda a compreensão espiritual e de todos os sacrifícios pela paz da família. Dentro dessa esfera de trabalho, na mais santificada tarefa de renúncia pessoal, a mulher cristã acende a verdadeira luz para o caminho dos filhos através da vida. A missão materna resume-­se em dar sempre o amor de Deus, o Pai de Infinita Bondade, que pôs no coração das mães a sagrada essência da vida. Nos labores do mundo, existem aquelas que se deixam levar pelo egoísmo do ambiente particularista; contudo, é preciso acordar a tempo, de modo a não viciar a fonte da ternura. A mãe terrestre deve compreender, antes de tudo, que seus filhos, primeiramente, são filhos de Deus. Desde a infância, deve prepará-los para o trabalho e para a luta que os esperam. Desde os primeiros anos, deve ensinar a criança a fugir do abismo da liberdade, controlando-lhe as atitudes e concentrando-lhe as posições mentais, pois que essa é a ocasião mais propícia à edificação das bases de uma vida. Deve sentir os filhos de outras mães como se fossem os seus próprios, sem guardar, de modo algum, a falsa compreensão de que os seus são melhores e mais altamente aquinhoados que os das outras. Ensinará a tolerância mais pura, mas não desdenhará a energia quando seja necessária no processo da educação, reconhecida a heterogeneidade das tendências e a diversidade dos temperamentos. Sacrificar-se de todos os modos ao seu alcance, sem quebrar o padrão de grandeza espiritual de sua tarefa, pela paz dos filhos, ensinando-lhes que toda dor é respeitável, que todo trabalho edificante é divino e que todo desperdício é falta grave. Ensinar-lhes-á o respeito pelo infortúnio alheio, para que sejam igualmente amparados no mundo, na hora de amargura que os espera, comum a todos os Espíritos encarnados. Nos problemas da dor e do trabalho, da provação e da experiência, não deve dar razão a qualquer queixa dos filhos, sem exame desapaixonado e meticuloso das questões, levantando-lhes os sentimentos para Deus, sem permitir que estacionem na futilidade ou nos prejuízos morais das situações transitórias do mundo. Será ela no lar o bom conselho sem parcialidade, o estímulo do trabalho e a fonte de harmonia para todos. Buscará na piedosa Mãe de Jesus o símbolo das virtudes cristãs, transmitindo aos que a cercam os dons sublimes da humildade e da perseverança, sem qualquer preocupação pelas glórias efêmeras da vida material. Cumprindo esse programa de esforço evangélico, na hipótese de fracassarem todas as suas dedicações e renúncias, compete às mães incompreendidas entregar o fruto de seus labores a Deus, prescindindo de qualquer julgamento do mundo, pois que o Pai de Misericórdia saberá apreciar os seus sacrifícios e abençoarão as suas penas, no instituto sagrado da vida familiar. 




Prece final

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