Casa Espírita Missionários da Luz - ESDE - 23/08/2016
Tema: Estudo do capítulos 32 à 34 de Nosso Lar
Objetivo:
Refletir sobre a relevância dos pensamentos e sentimentos fraternos no
Natal;
Entender a emancipação da alma como base para os
sonhos, e a possibilidade de atuação do Espírito encarnado durante o sono;
Identificar no equívoco da escravidão, a
oportunidade de redenção para Espíritos devedores.
Bibliografia:
Nosso Lar, André Luiz/Chico Xavier, Cap. 32, 33
e 34;
O Livro dos Espíritos, pergs 401, 402, 410, 412,
829 à 832;
O que é o Espiritismo, pergs 141,143;
A Gênese, Cap XI, itens 29 à 32 (Gênese
Espiritual), cap. XIV ‘Os Fluidos’ itens 13, 14,16,17, 23, 24, 27 e 28, Cap XV,
‘Os Milagres do Evangelho’, item 3 (Sonhos);
O Livro dos Médiuns, 2ª parte,cap. VIII
‘Laboratório do Mundo Invisível’;
Revista Espírita – Abr/1862 – ‘Frenologia
espiritualista e espírita - Perfectibilidade da raça negra’;
Responsabilidade, de Joanna de Ângelis e Divaldo Franco, cap. ‘Alegria
de Natal’;
Leis Morais da Vida, de Joanna de Ângelis e Divaldo Franco, cap. 53 ‘Na Esfera Dos Sonhos’;
Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, Humberto de Campos/Chico
Xavier, ‘Os escravos’, ‘Os Negros no Brasil’, ‘O Movimento Abolicionista’;
http://www.apologiaespirita.org/apologia/artigos/025_O_polemico_texto_de_Kardec_sobre_a_raca_negra.pdf
Vídeos Interessantes
https://www.youtube.com/watch?v=Q4lM35tDoJM
https://www.youtube.com/watch?v=bBE1s_ICbtE
Revista Espírita
1859 - Conversas familiares de além-túmulo - Junho- O Negro Pai César
- 3º artigo
1860 - Formação da Terra - Teoria da incrustação planetária - Abril - 3º artigo
1861 - Dissertações espíritas. Um Espírito israelita aos Seus Correligionários.
https://www.youtube.com/watch?v=Q4lM35tDoJM
https://www.youtube.com/watch?v=bBE1s_ICbtE
Revista Espírita
1859 - Conversas familiares de além-túmulo - Junho- O Negro Pai César
- 3º artigo
1860 - Formação da Terra - Teoria da incrustação planetária - Abril - 3º artigo
1861 - Dissertações espíritas. Um Espírito israelita aos Seus Correligionários.
Material: apresentação PowerPoint
Desenvolvimento:
- Prece
inicial
Iniciar falando que o estudar da questão dos
animais na erraticidade, foi feito quando estudamos o cap.7. Assim, essa
temática no cap.33 já foi estudada.
- Desenvolver
o estudo com base em exposição dialogada, com apoio de projeção de slides.
Os salões verdes – Por
iniciativa de Veneranda, foram criados em "Nosso Lar" os salões
verdes, a serviço da educação. Entre fileiras de árvores, bancos naturais
cobertos de relva formavam salas de aula ao ar livre.
A
conservação exige cuidados permanentes, mas a beleza dos quadros representa
vasta compensação.
O maior e o mais belo recinto do
Ministério da Regeneração é o destinado às palestras do Governador, construído
à maneira do gosto helênico e coberto de flores que se revezam de trinta em
trinta dias.
Cada mês do ano mostra cores diferentes, em razão das flores que se vão
modificando em espécie, de trinta a trinta dias. A Ministra reserva o mais
lindo aspecto para o mês de dezembro, em comemoração ao Natal de Jesus. (Cap. 32)
èComo
vocês entenderam esses salões verdes, construídos em todos os ministérios?
èPorquê
será que a conservação exige cuidados?
èQue
flores serão essas que se modificam em espécie a cada mês?
èSerá que
chove em Nosso Lar?
Os
fluidos espirituais, que constituem um dos estados do fluido cósmico universal,
são, a bem dizer, a atmosfera dos seres espirituais; o elemento donde eles
tiram os materiais sobre que operam;
Para
os Espíritos, o pensamento e a vontade são o que é a mão para o homem. Pelo
pensamento, eles imprimem àqueles fluidos tal ou qual direção, os aglomeram,
combinam ou dispersam, organizam com eles conjuntos que apresentam uma
aparência,
uma
forma, uma coloração determinadas; mudam-lhes as propriedades, como um químico
muda a dos gases ou de outros corpos, combinando-os segundo certas leis. É a
grande oficina ou laboratório da vida espiritual. (A Gênese, cap. XIV, item 14)
Vibrações
do Natal – A Ministra reserva o mais lindo aspecto para o
mês de dezembro, em comemoração ao Natal de Jesus, quando a cidade recebe os
mais formosos pensamentos e as mais vigorosas promessas dos nossos companheiros
encarnados na Terra e envia, por sua vez, ardentes afirmações de esperança e
serviço às esferas superiores, em homenagem ao Mestre dos mestres. Esse salão é
nota de júbilo para os nossos Ministérios. (Cap. 32)
èVocês percebem que a psicosfera fica diferente nas proximidades do
Natal?
Sendo
esses fluidos o veículo do pensamento e podendo este modificar-lhes as
propriedades, é evidente que eles devem achar-se impregnados das qualidades
boas ou más dos pensamentos que os fazem vibrar, modificando-se pela pureza ou
impureza dos sentimentos. (A Gênese, cap.
XIV, item 16)
Fantasmas em
“Nosso Lar” – Tudo luar e serenidade, céu sublime e beleza
silenciosa! Extasiando-me na contemplação do quadro, demorei alguns minutos
entre a admiração e a prece.
Instantes depois, divisei ao longe dois vultos enormes que me
impressionaram vivamente. Pareciam dois homens de substância indefinível, semiluminosa.
Dos pés e dos braços pendiam filamentos estranhos, e da cabeça como que se
escapava um longo fio de singulares proporções. Tive a impressão de identificar
dois autênticos fantasmas. (Cap. 33)
èO que André Luiz viu? Que longo
fio os vultos tinham?
Aqueles são os nossos próprios irmãos da Terra. Trata-se de poderosos
espíritos que vivem na carne em missão redentora e podem, como nobres iniciados
da Eterna Sabedoria, abandonar o veículo corpóreo, transitando livremente em
nossos planos. Os filamentos e fios que observou são singularidades que os
diferenciam de nós outros. (Cap. 33)
èQue fenômeno é esse? (anímico.
Emancipação da alma)
èPor quê nem sempre lembramos dessas incursões durante o sono?
èO que são então, os sonhos?
Durante o sono, a alma repousa
como o corpo?
“Não, o Espírito jamais está
inativo. Durante o sono, afrouxam-se os laços que o prendem ao corpo e, não
precisando este então da sua presença, ele se lança pelo espaço e entra em
relação mais direta com os outros Espíritos.” (LE, perg.401)
O sonho é a
lembrança do que o Espírito viu durante o sono. Notai, porém, que nem sempre
sonhais. Que quer isso dizer? Que nem sempre vos lembrais do que vistes, ou de
tudo o que haveis visto, enquanto dormíeis. É que não tendes então a alma no
pleno desenvolvimento de suas faculdades. Muitas vezes, apenas vos fica a
lembrança da perturbação que o vosso Espírito experimenta à sua partida ou no
seu regresso, acrescida da que resulta do que fizestes ou do que vos preocupa
quando despertos. (LE. 402)
Ler o trecho de Joanna, em Leis Morais da Vida:
“Os interesses recalcados, as aspirações frustradas, os
tormentos íntimos, complexos, mal conduzidos dormem temporariamente no
inconsciente do homem e assomam quando emoções de qualquer porte fazem-no desbordar,
facultando o predomínio de conflitos em formas perturbadoras, gerando neuroses
que se incorporam à personalidade, inquietando-a.
Da mesma forma os ideais de enobrecimento, os anelos de beleza, o hábito das emoções elevadas, a mentalização de planos superiores, as aquisições e lutas humanistas repousam nos departamentos da subconsciência, acordando, freqüentemente, e produzindo euforia, emulações no homem, ajudando-o os seu programa de paz interior e de realizações externas.
O homem é sempre aquilo que armazena consciente ou inconscientemente nos complexos mecanismos da mente.”
Da mesma forma os ideais de enobrecimento, os anelos de beleza, o hábito das emoções elevadas, a mentalização de planos superiores, as aquisições e lutas humanistas repousam nos departamentos da subconsciência, acordando, freqüentemente, e produzindo euforia, emulações no homem, ajudando-o os seu programa de paz interior e de realizações externas.
O homem é sempre aquilo que armazena consciente ou inconscientemente nos complexos mecanismos da mente.”
Projetar:
“Quando se dá o parcial desprendimento da alma através do sono natural, açodado pelos desejos e paixões que erguem ou envilecem, liberam-se aos memórias arquivadas que o assaltam, em formas variadas de sonhos nos quais se vê envolvido.
Permanecem nesse capítulo os estados oníricos da catalogação freudiana, em que as fixações de ordem sexual assumem expressões de realidade, dominando os múltiplos setores psíquicos da personalidade.
Além deles, há os que decorrem dos fenômenos digestivos, das intoxicações de múltipla ordem por conseqüência dos estados alucinatórios momentâneos, que produzem.” (Leis Morais da Vida, Cap. 53, Joanna de Ângelis, ‘Na Esfera dos Sonhos’)
“Quando se dá o parcial desprendimento da alma através do sono natural, açodado pelos desejos e paixões que erguem ou envilecem, liberam-se aos memórias arquivadas que o assaltam, em formas variadas de sonhos nos quais se vê envolvido.
Permanecem nesse capítulo os estados oníricos da catalogação freudiana, em que as fixações de ordem sexual assumem expressões de realidade, dominando os múltiplos setores psíquicos da personalidade.
Além deles, há os que decorrem dos fenômenos digestivos, das intoxicações de múltipla ordem por conseqüência dos estados alucinatórios momentâneos, que produzem.” (Leis Morais da Vida, Cap. 53, Joanna de Ângelis, ‘Na Esfera dos Sonhos’)
Quando se trata de conteúdos do inconsciente, os mesmos (os sonhos) apresentam-se confusos,
mesclados de imagens perturbadoras, que são as aspirações e atos não
decodificados com clareza pela consciência lúcida ou resultados de mecanismos
automáticos de ocultação dos conflitos angustiantes, que se expressam, nessas
ocasiões, em catarse necessária ao equilíbrio psicofísico.
Quando ocorre o desdobramento, em que é o Espírito que experiência a
ocorrência, a sua nitidez e qualidade são reais que se fixam na lembrança as
cores e os detalhes que fazem parte do acontecimento. Nesse caso, expressam-se
lógicos os diálogos com outros Espíritos, ricos de informações e de percepções
psíquicas que se transformam em premonição, retrocognição, vivência da
realidade... (Refletindo a Alma, Joanna de Ângelis, “, parte IV, perg 3)
Escravidão - - André, meu amigo, você esqueceu que estamos providenciando alívio a
doentes e perturbados? Que proveito lhe advém de semelhantes informações? Os
dementes falam de maneira incessante, e quem os ouve, gastando interesse
espiritual, pode não estar menos louco. (Cap.34)
èque lição podemos extrair dessa orientação de Narcisa? == > É preciso saber ajudar!
èO que a DE nos fala sobre a escravidão?
Haverá
homens que estejam, por natureza, destinadosa ser propriedades de outros
homens?
“É contrária
à lei de Deus toda sujeição absoluta de um homem a outro homem. A escravidão é
um abuso da força. Desaparece com o progresso, como gradativamente desaparecerão
todos os abusos.” (LE, perg.829)
LE. Per. 830
Quando a escravidão faz parte dos costumes de um povo, são censuráveis os que
dela aproveitam, embora só o façam conformando-se com um uso que lhes parece
natural?
“O mal é
sempre o mal e não há sofisma que faça se torne boa uma ação má. A responsabilidade,
porém, do mal é relativa aos meios de que o homem disponha para compreendê-lo.
Aquele que tira proveito da lei da escravidão é sempre culpado de violação da
lei da Natureza. Mas, aí, como em tudo, a culpabilidade é relativa. Tendo-se a
escravidão introduzido nos costumes de certos povos, possível se tornou que, de
boa-fé, o homem se aproveitasse dela como de uma coisa que lhe parecia natural.
Entretanto, desde que, mais desenvolvida e, sobretudo, esclarecida pelas luzes
do Cristianismo, sua razão lhe mostrou que o escravo era um seu igual perante
Deus, nenhuma desculpa mais ele tem.”
LE 831. A
desigualdade natural das aptidões não coloca certas raças humanas sob a
dependência das raças mais inteligentes?
“Sim, mas
para que estas as elevem, não para embrutecê-las ainda mais pela escravização.
èEssa pergunta de Kardec já traz uma afirmação. Qual seria?
èExistem raças inferiores a outras raças?
“A respeito dos negros escravos, diz-se: ‘São seres tão brutos,
tão pouco inteligentes, que seria trabalho perdido procurar instruí-los; é uma
raça inferior, incorrigível e profundamente incapaz’. A teoria que acabamos de
dar permite encará-los sob uma outra luz; na questão do aperfeiçoamento das
raças, é preciso ter em conta dois elementos constitutivos do homem; o elemento
espiritual e o elemento corpóreo. É preciso conhecê-los, um e o outro, e só o
Espiritismo pode nos esclarecer sobre a natureza do elemento espiritual, o mais
importante, uma vez que é este que pensa e que sobrevive, ao passo que o elemento
corpóreo se destrói”.
“Os negros, pois, como organização
física, serão sempre os mesmos; como
Espíritos, sem dúvida, são uma
raça inferior, quer dizer, primitiva; são verdadeiras crianças às quais
pode-se ensinar muita coisa; mas, por cuidados inteligentes, pode-se sempre
modificar certos hábitos, certas tendências, e já é um progresso que levarão
numa outra existência, e que lhes permitirá, mais tarde, tomar um envoltório em
melhores condições.”
“Sob o mesmo envoltório,
quer dizer, com os mesmos instrumentos de manifestação do pensamento, as raças
não são perfectíveis senão em limites estreitos, pelas razões que
desenvolvemos. Eis por que a raça negra, enquanto raça negra, corporeamente
falando, jamais alcançará o nível das raças caucásicas; mas, enquanto
Espíritos, é outra coisa; ela pode se tornar, e se tornará, o que somos;
somente ser-lhe-á preciso tempo e melhores instrumentos.” (Revista Espírita, Abril 1862 ‘Perfectibilidade da
raça negra’)
èComo podemos entender essas colocações de Allan Kardec?
è No tempo de Kardec
todos acreditavam que os negros formavam uma raça inferior à raça caucasiana,
ou branca.
è
O propósito do artigo de Kardec era esclarecer os conceitos espíritas a partir
da realidade científica e cultural de sua época. Passados 130 anos, a
desigualdade entre as raças é um conceito totalmente superado.
- Conclusão
Para reflexão final, projetar os textos:
Agora que observava em
"Nosso Lar" vibrações novas de trabalho intenso e construtivo,
admirava-me de haver perdido tanto tempo no mundo em frioleiras de toda sorte.
(...) Reconhecia que nada criara de sólido e útil no espírito dos meus
familiares. Tarde verificava esse descuido. (André Luiz, cap. 33)
Quem atravessa um campo sem
organizar sementeira necessária ao pão e sem proteger a fonte que sacia a sede,
não pode voltar com a intenção de abastecer-se. (André Luiz, cap. 33)
- Prece
final.
Anexos:
Alegrias do
Natal
Não obstante
o tumulto crescente das torpes paixões, que desencadeiam dores superlativas,
pairam nos corações expectativas e ansiedades de paz.
Embora a
tirania tecnicista, que não conseguiu amenizar as rudes aflições, que ora se
generalizam, repontam no homem cansado as esperanças alvissareiras, que falam
de paz.
Após o
malogro das ruidosas fantasias e dos turbulentos gozos, vibram na Terra as
notas de doce canção de paz, penetrando e enlevando as criaturas ansiosas...
São as
alegrias do Natal que chegam, refazendo o espírito humano, aturdido e
descoroçado pela infatigável busca dos valores que, então, constata mortos.
Isto,
porque, o Natal não significa tão-somente a algaravia multicolorida, a
indústria da inutilidade, expressa na troca de presentes fúteis, mas, também, a
lembrança do filho de Deus descendo das Constelações para a Manjedoura a fim
de, pacífico e nobre, conviver com animais, reis e pastores, homens e mulheres
simples, o poviléu, que conseguiu erguer às culminâncias da felicidade sem
jaça.
Convite à
reflexão, o Natal faz recordar o Excelso Amigo, participando das justas
alegrias de uma boda e do grave-doce encontro com a pobre mulher surpreendida
em adultério.
Evoca o
Senhor das forças vivas da Natureza, repreendendo os ventos e o mar, e
convidando gárrulas crianças ao regaço, por pertencer-lhes, na pureza de que se
fazem símbolo, o reino de Deus...
Atualiza o
diálogo, de alcance transcendente, com o príncipe e doutor da Lei sobre os
renascimentos no corpo e fala no
soerguimento da filha da viúva de Naim, do servo do Centurião, e de Lázaro, do
torpor da catalepsia e da morte para as excelências da ação lúcida...
Faculta uma
visão nova da vida à luz do sermão da montanha, exaltando, nestes dias de
truculência, a grandeza da humildade, força da fé e a operosidade da
"não-violência"...
O Natal é
oportunidade feliz para cada homem voltar-se para dentro de si, fazer a paz
consigo próprio, valorizar a bênção da vida física que se esvai célere, e
amar...
As alegrias
do Natal proporcionam ensanchas para cada um felicitar-se mediante as doações
de amor que se permita, renovando as paisagens íntimas, e, dando um passo além
do "eu", distender a solidariedade com os que sofrem, os que se
amarfanham nas lutas, os que se desesperam, os que se sentem a sós, os
pequeninos e velhinhos ao abandono nas ruas e nos campos, dilatando até eles a
ternura e facultando-lhes sorrisos, através da ação do bem, que transforma o
homem em anjo de amor e fá-lo repetir quase em silêncio, novamente, a sonata
inesquecível dos céus dirigida aos ouvidos do mundo atento:
-Glória a
Deus nas alturas e paz na Terra para os homens de boa vontade!
Extraído do
Livro Responsabilidade, de Joanna de Ângelis e Divaldo Franco.
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