Casa
Espírita Missionários da Luz
ESDE3 – 23/09/2014
Tema: Evolução dos Animais
Objetivos:
- Analisar
as questões espirituais envolvidas na evolução dos animais,
Bibliografia:
·
Temas
Polêmicos do Século XX, Cap. 35 e 38;
·
Aulas da Vida,
Chico Xavier/Diversos Espíritos, Cap. “ANIMAIS EM SOFRIMENTO” – Emmanuel;
·
O
Livro dos Espíritos, 536 à 540, 597 à 602, 606, 607, 611, 613
·
A
Gênese, cap.XI “Gênese Espiritual”, item
23;
·
Evolução
em Dois Mundos, Cap. 12, 13, 38;
·
Nosso
Lar, Cap. 33.
Material: Livros dos
Espíritos; cópias texto da RE
Desenvolvimento:
1.Evangelho; Prece Inicial.
2. Leitura inicial: Aulas da Vida, Chico
Xavier/Diversos Espíritos, Cap. “ANIMAIS EM SOFRIMENTO”
3. Falar do tema e
propor o estudo a partir das perguntas do Livro dos Espíritos.
i.
LE
pergs. 597 à 600 – alma dos animais
ii.
Comentar
o texto de “Evolução em Dois Mundos – Cap. 12 “Alma e desencarnação”
iii.
LE
pergs. 601 e 602 – evolução da alma dos animais
iv.
Comentar
o texto de “Evolução em Dois Mundos – Cap, 13 e 38
v.
LE
pergs 606, 607 (1.parágrafo) e 608– origem comum animais e homens
vi.
LE
pergs 537 à 540 e texto da Revista Espírita;
è Espíritos que atuam na natureza
4. Para finalizar falar
de Nosso Lar – Cap. 33 (pesquisas sobre os animais)
5.Prece final
ANEXOS
Aulas da Vida,
Chico Xavier/Diversos Espíritos - “ANIMAIS EM SOFRIMENTO”
Emmanuel
Se
os animais estão isentos da lei de causa e efeito, em suas motivações
profundas, já que não têm culpas a expiar, de que maneira se lhes justificar os
sacrifícios e aflições?
Assunto
aparentemente relacionado com injustiça, mas a lógica nos deve orientar os
passos na solução do problema.
Imperioso
interpretar a dor por mais altos padrões de entendimento.
Ninguém
sofre, de um modo ou de outro, tão-somente para resgatar o preço de alguma
coisa. Sofre-se também angariando os recursos precisos para obtê-la.
Assim
é que o animal atravessa longas eras de prova a fim de domesticar-se, tanto
quanto o homem atravessa outras tantas longas eras para instruir-se.
Que
mal terá praticado o aprendiz a fim de submeter-se aos constrangimentos da
escola?
E
acaso conseguirá ele diplomar-se em conhecimento superior se foge às penas
edificantes da disciplina?
Espírito
algum obtém elevação ou cultura por osmose, mas sim através de trabalho
paciente e intransferível.
O
animal igualmente para atingir a auréola da razão deve conhecer benemérita e
comprida fieira de experiências que terminarão por integrá-la na posse
definitiva do raciocínio.
Compreendamos,
desse modo, que o sofrimento é ingrediente inalienável no prato do progresso.
Todo
ser criado simples e ignorante é compelido a lutar pela conquista da razão, e
atingindo a razão, entre os homens, é compelido igualmente a lutar a fim de
burilar-se devidamente.
O
animal se esforça para obter as próprias percepções e estabelecê-las.
O
homem se esforça avançando da inteligência para a sublimação.
Dor
física no animal é passaporte para mais amplos recursos nos domínios da
evolução.
Dor
física, acrescida de dor moral no homem, é fixação de responsabilidade em
trânsito para a Vida Maior.
Certifiquemo-nos,
porém, de que toda criatura caminha para o reino da angelitude, e que,
investindo-se na posição de espírito sublime, não mais conhece a dor, porquanto
o amor ser-lhe-á sol no coração dissipando todas as sombras da vida ao toque de
sua própria luz.
537.a) — Poderá então haver Espíritos
que habitem o interior da Terra e presidam aos fenômenos geológicos?
“Tais Espíritos não habitam positivamente a Terra. Presidem aos
fenômenos e os dirigem de acordo com as atribuições que têm. Dia virá em que
recebereis a explicação de todos esses fenômenos e os compreendereis melhor.”
538. Formam categoria especial no mundo espírita os Espíritos que presidem
aos fenômenos da Natureza?
Serão seres à parte, ou Espíritos que foram
encarnados como nós?
“Que foram ou que o serão.”
a) — Pertencem esses Espíritos às ordens superiores ou às inferiores da
hierarquia espírita?
“Isso é conforme seja mais ou menos material, mais ou menos inteligente
o papel que desempenhem. Uns mandam, outros executam. Os que executam coisas materiais
são sempre de ordem inferior, assim entre os Espíritos, como entre os homens.”
539. A produção de certos fenômenos, das tempestades,
por exemplo, é obra de um só Espírito, ou muitos se reúnem, formando grandes
massas, para produzi-los?
“Reúnem-se em massas inumeráveis.”
540. Os Espíritos que exercem ação nos fenômenos da
Natureza operam com conhecimento de causa, usando do livre-arbítrio, ou por
efeito de instintivo ou irrefletido impulso?
“Uns sim, outros não.
Estabeleçamos uma comparação. Considera essas miríades de animais que, pouco a
pouco, fazem emergir do mar ilhas e arquipélagos. Julgas que não há aí um fim
providencial e que essa transformação da superfície do globo não seja
necessária à harmonia geral? Entretanto, são animais de ínfima ordem que
executam essas obras, provendo às suas necessidades e sem suspeitarem de que
são instrumentos de Deus. Pois bem, do mesmo modo, os Espíritos mais atrasados
oferecem utilidade ao conjunto. Enquanto se ensaiam para a vida, antes
que tenham plena consciência de seus atos e estejam no gozo pleno do
livre-arbítrio, atuam em certos fenômenos, de que inconscientemente se
constituem os agentes. Primeiramente, executam. Mais tarde, quando suas
inteligências já houverem alcançado um certo desenvolvimento, ordenarão
e dirigirão as coisas do mundo
material. Depois, poderão dirigir as do mundo moral. É assim que tudo serve,
que tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, que
também começou por ser átomo. Admirável lei de harmonia, que o vosso acanhado
espírito ainda não pode apreender em seu conjunto!”
597. Pois que os animais possuem uma inteligência que lhes faculta certa
liberdade de ação, haverá neles algum princípio independente da matéria?
“Há e que sobrevive ao corpo.”
a) — Será esse princípio uma alma semelhante à do homem?
“É também uma alma, se quiserdes, dependendo isto do sentido que se
der a esta palavra. É, porém, inferior à do homem. Há entre a alma dos
animais e a do homem distância equivalente à que medeia entre a alma do homem e
Deus.”
598. Após a morte, conserva a alma dos animais a sua individualidade e a
consciência de si mesma?
“Conserva sua individualidade; quanto à consciência do seu eu,
não. A vida inteligente lhe permanece em estado latente.”
599. À alma dos animais é dado escolher a espécie de animal em que encarne?
“Não, pois que lhe falta livre-arbítrio.”
600. Sobrevivendo ao corpo em que habitou, a alma do animal vem a achar-se,
depois da morte, num estado de erraticidade, como a do homem?
“Fica numa espécie de erraticidade, pois que não mais se acha unida ao
corpo, mas não é um Espírito errante. O Espírito errante é um ser que
pensa e obra por sua livre vontade. De idêntica faculdade não dispõe o dos
animais. A consciência de si mesmo é o que constitui o principal atributo do
Espírito. O do animal, depois da morte, é classificado pelos Espíritos a quem
incumbe essa tarefa e utilizado quase imediatamente. Não lhe é dado tempo de
entrar em relação com outras criaturas.”
601. Os animais estão sujeitos, como o homem, a uma lei progressiva?
“Sim; e daí vem que nos mundos
superiores, onde os homens são mais adiantados, os animais também o são, dispondo
de meios mais amplos de comunicação. São sempre, porém, inferiores ao homem e
se lhe acham submetidos, tendo neles o homem servidores inteligentes.”
Nada há nisso de
extraordinário. Tomemos os nossos mais inteligentes animais, o cão, o elefante,
o cavalo, e imaginemo-los dotados de uma conformação apropriada a trabalhos
manuais. Que não fariam sob a direção do homem?
602. Os animais progridem, como o homem, por ato da própria vontade, ou pela
força das coisas?
“Pela força das coisas, razão por que não estão sujeitos à expiação.”
606. Donde tiram os animais o princípio inteligente que constitui a alma de
natureza especial de que são dotados?
“Do elemento inteligente universal.”
a) — Então, emanam de um único princípio a inteligência do homem e a dos
animais?
“Sem dúvida alguma, porém, no homem, passou por uma elaboração que a
coloca acima da que existe no animal.”
607. Dissestes (190) que o estado da alma do homem, na sua origem, corresponde ao
estado da infância na vida corporal, que sua inteligência apenas desabrocha e
se ensaia para a vida. Onde passa o Espírito essa primeira fase do seu desenvolvimento?
“Numa série de existências que precedem o período a que chamais
Humanidade.”
a) — Parece que, assim, se pode considerar a alma como tendo sido o
princípio inteligente dos seres inferiores da criação, não?
“Já não dissemos que tudo em a Natureza se encadeia e tende para a
unidade? Nesses seres, cuja totalidade estais longe de conhecer, é que o
princípio inteligente se elabora, se individualiza pouco a pouco e se ensaia
para a vida, conforme acabamos de dizer. É, de certo modo, um trabalho preparatório,
como o da germinação, por efeito do qual o princípio inteligente sofre uma
transformação e se torna Espírito. Entra então no período da
humanização, começando a ter consciência do seu futuro, capacidade de
distinguir o bem do mal e a responsabilidade dos seus atos.
Assim, à fase da infância se
segue a da adolescência, vindo depois a da juventude e da madureza. Nessa
origem, coisa alguma há de humilhante para o homem. Sentir-se-ão humilhados os
grandes gênios por terem sido fetos informes nas entranhas que os geraram? Se
alguma coisa há que lhe seja humilhante, é a sua inferioridade perante Deus e
sua impotência para lhe sondar a profundeza dos desígnios e para apreciar a
sabedoria das leis que regem a harmonia do Universo. Reconhecei a grandeza de
Deus nessa admirável harmonia, mediante a qual tudo é solidário na Natureza. Acreditar
que Deus haja feito, seja o que for, sem um fim, e criado seres inteligentes
sem futuro, fora blasfemar da sua bondade, que se estende por sobre todas as
suas criaturas.”
608. O Espírito do homem tem, após a morte, consciência de suas existências
anteriores ao período de humanidade?
“Não, pois não é desse período
que começa a sua vida de Espírito. Difícil é mesmo que se lembre de suas
primeiras existências humanas, como difícil é que o homem se lembre dos
primeiros tempos de sua infância e ainda menos do tempo que passou no seio
materno. Essa a razão por que os Espíritos dizem que não sabem como começaram.”
611. O terem os seres vivos uma origem comum no princípio inteligente não é a
consagração da doutrina da metempsicose?
“Duas coisas podem ter a mesma
origem e absolutamente não se assemelharem mais tarde. Quem reconheceria a
árvore, com suas folhas, flores e frutos, no gérmen informe que se contém na
semente donde ela surge? Desde que o princípio inteligente atinge o grau
necessário para ser Espírito e entrar no período da humanização, já não guarda
relação com o seu estado primitivo e já não é a alma dos animais, como a árvore
já não é a semente. De animal só há no homem o corpo e as paixões que nascem da
influência do corpo e do instinto de conservação inerente à matéria. Não se
pode, pois, dizer que tal homem é a encarnação do Espírito de tal animal.
Comentário da perg.613:
Seria verdadeira a metempsicose, se indicasse a progressão da alma, passando
de um estado inferior a outro superior, onde adquirisse desenvolvimentos que
lhe transformassem a natureza. (...)
O ponto inicial do Espírito é uma dessas questões que se prendem à
origem das coisas e de que Deus guarda o segredo. Dado não é ao homem
conhecê-las de modo absoluto, nada mais lhe sendo possível a tal respeito do
que fazer suposições, criar sistemas mais ou menos prováveis. Os próprios
Espíritos longe estão de tudo saberem e, acerca do que não sabem, também podem ter
opiniões pessoais mais ou menos sensatas.
Ditados
espontâneos - O Gênio das flores
Revista Espírita, março de 1860 (Sessão de 23 dezembro de 1859. Médium,
senhora de Boyer.)
Eu sou Hettani, um dos
Espíritos que presidem à formação das flores, e à diversidade de seus perfumes;
sou eu, ou antes, somos nós, porque somos vários milhares de Espíritos, somos nós
que ornamos os campos, os jardins; que damos ao horticultor o gosto das flores;
não poderíamos ensinar-lhe a mutilação que algumas vezes fá-las sofrer; mas nós
lhe ensinamos a variar seus perfumes, a embelezar suas formas já graciosas.
Entretanto, é sobretudo sobre as flores naturalmente eclodidas que se coloca
toda a nossa atenção; àquelas nós prodigalizamos ainda mais cuidados; são
nossas preferidas; como tudo o que é só tem mais necessidade de ajuda, eis
porque nós as cuidamos melhor.
Estamos assim encarregados de
esparramar os perfumes; somos nós que levamos ao exilado uma lembrança de seu
país, fazendo entrar em sua prisão um perfume das flores que ornam o jardim paterno.
Àquele que ama, que ama realmente, levamos o perfume das flores destinadas à
sua noiva; àquele que chora, uma lembrança daqueles que morreram, fazendo desabrochar,
sobre a sua tumba, as rosas e as violetas que lembram as virtudes.
Quem de vós não nos deu doces
emoções? Quem não estremeceu ao contato de um perfume amado? Estais admirado,
penso, em nos ouvir dizer que há Espíritos para tudo isso, e todavia é muito
verdadeiro. Jamais estivemos encarnados, e não estaremos, talvez, jamais entre vós;
entretanto, há os que já foram homens, mas poucos entre os Espíritos dos
elementos.
Nossa missão, na vossa Terra,
não é nada; progredimos como vós, mas é nesses planetas superiores, sobretudo,
que somos felizes; em Júpiter, nossas flores soltam sons melodiosos e nós
fazemos moradas aéreas, das quais só os ninhos de colibris podem vos dar uma
fraca idéia. Eu vos farei a primeira vez a descrição de algumas dessas flores,
magníficas, não, mas sublimes e dignas dos Espíritos elevados aos quais servem
de moradas.
Adeus; que um perfume de
caridade vos ilumine; as próprias virtudes têm seu perfume.
PERGUNTAS SOBRE O GÊNIO DAS FLORES.
(Sociedade, 30 de dezembro de 1859. Médium, Sr.
Roze.)
1. (A São Luís.) Tivemos outro dia uma comunicação
espontânea de um Espírito que disse presidir às flores e aos seus perfumes; há
realmente Espíritos que podem ser considerados os gênios das flores? - R. Esta
expressão é poética e bem aplicada ao assunto; mas, propriamente falando, ela seria defeituosa.
Não deveis duvidar que o Espírito não preside, para toda a criação, ao trabalho
que Deus lhe confia; assim é que é necessário entender esta comunicação.
2. Este Espírito é chamado Hettano; como ocorre que
ele não tenha um nome e que jamais encarnou? - R. É uma ficção. O Espírito não preside,
de um modo particular, à formação das flores; o Espírito elementar, antes de
passar para a série animal, dirige a ação fluídica na criação do vegetal; este
não está ainda encarnado; mas não age senão sob a direção de inteligências mais
elevadas, tendo já vivido bastante para adquirir a ciência necessária à sua missão.
Foi um destes que se comunicou; ele vos fez uma mistura poética da ação das
duas classes de Espíritos que agem na criação vegetal.
3. Este Espírito não tendo vivido ainda, mesmo na
vida animal, como ocorre que seja tão poético? - R. Relede.
4. Assim o Espírito que se comunicou não é o que
habita e anima a flor? - R. Não, não; eu vos disse bem claramente: ele guia.
5. Este Espírito que nos falou foi encarnado? - R.
Foi.
6. O
Espírito que dá a vida às plantas e às flores, tem um pensamento, a
inteligência de seu eu? - R. Nenhum pensamento, nenhum instinto.
“Evolução
em Dois Mundos – Cap. 12 “Alma e desencarnação”
METAMORFOSE E DESENCARNAÇÃO — Graduando os acontecimentos da desencarnação,
é importante recorrer ainda ao mundo dos insetos para lembrar que, se existem
aqueles de metamorfose total, existem os de metamorfose incompleta, os
hemimetibolos, cuja larva sai do ovo e se converte imediatamente num
indivíduo, sem passar pela fase pupal, à feição dos malófagos, desprovidos de
asas, embora possuam aparelho bucal triturador.
Apresentando características singulares, no capítulo da transfiguração, em
todas as ordens nas quais se subdividem, os insetos, de algum modo, exprimem,
no desenvolvimento da metamorfose que lhes marca a existência, a escala de
fenômenos que vige para a desencarnação dos seres de natureza superior.
Em relação ao homem, os mamíferos que se ligam a nós outros por extremos
laços de parentesco, em se desencarnando, agregam-se aos ninhos em que se lhes
desenvolvem os companheiros e, qual ocorre entre os animais inferiores, nas
múltiplas faixas evolutivas em que se escalonam, não possuem pensamento
contínuo para a obtenção de meios destinados à manutenção de nova forma.
Encontram-se, desse modo, aquém da histogênese
espiritual, inabilitados a mais amplo equilíbrio que lhes asseguraria
ascensão a novo plano de consciência.
Em razão disso, efetuada a histólise dos tecidos celulares, nos sucessos
recônditos da morte física, dilata-se-lhes o período de vida latente, na esfera
espiritual, onde, com exceção de raras espécies, se demoram por tempo curto,
incapazes de manobrar os órgãos do aparelho psicossomático que lhes é
característico, por ausência de substância mental consciente.
Quando não se fazem aproveitados na Espiritualidade, em serviço ao qual se
filiam durante certa quota de tempo, caem, quase sempre de imediato à morte do
corpo carnal, em pesada letargia, semelhante à hibernação, acabando automaticamente
atraídos para o campo genésico das famílias a que se ajustam, retomando o
organismo com que se confiarão a nova etapa de experiência, com os ascendentes
do automatismo e do instinto que já se lhes fixaram no ser, e sofrendo,
naturalmente, o preço hipotecável aos valores decisivos da evolução. (...)
Cap. 13 “Alma e
Fluidos”
Plantas e animais domesticados pela inteligência humana, durante milênios,
podem ser aí aclimatados e aprimorados, por determinados períodos de
existência, ao fim dos quais regressam aos seus núcleos de origem no solo
terrestre, para que avancem na romagem evolutiva, compensados com valiosas
aquisições de acrisolamento, pelas quais auxiliam a flora e a fauna habituais à
Terra, com os benefícios das chamadas mutações espontâneas.
Cap: 38 “Evolução e Destino”
- Dentre todos os animais superiores, abaixo do
homem, qual é o detentor de mais dilatadas idéias-fragmentos?
- O assunto demanda longo
estudo técnico na esfera da evolução, porque há idéias-fragmentos de
determinado sentido mais avançadas em certos animais que em outros. Ainda assim, nomearemos o cão e o macaco, o
gato e o elefante, o muar e o cavalo como elementos de vossa experiência usual
mais amplamente dotados de riqueza mental, como introdução ao pensamento
contínuo.
Nosso
Lar – Cap. 33
- Os
cães - disse Narcisa - são auxiliares preciosos nas regiões obscuras do Umbral,
onde não estacionam somente os homens desencarnados, mas também verdadeiros
monstros, que não cabe agora descrever.
A
enfermeira, em voz ativa, chamou os servos distantes, enviando um deles ao
interior, transmitindo avisos.
Fixei
atentamente o grupo estranho que se aproximava devagarinho.
Seis
grandes carros, formato diligência, precedidos de matilhas de cães alegres e
bulhentos, eram tirados por animais que, mesmo de longe, me pareceram iguais
aos muares terrestres. Mas a nota mais interessante era os grandes bandos de
aves, de corpo volumoso, que voavam a curta distância, acima dos carros,
produzindo ruídos singulares. (...)
- Os
cães facilitam o trabalho, os muares suportam cargas pacientemente e fornecem
calor nas zonas onde se faça necessário; e aquelas aves - acrescentou,
indicando-as no espaço -, que denominamos íbis viajores, são excelentes
auxiliares dos Samaritanos, por devorarem as formas mentais odiosas e
perversas, entrando em luta franca com as trevas umbralinas.
Vinha,
agora, mais próxima a caravana.
Narcisa
fixou-me com bondosa atenção, rematando:
-
Mas, no momento, o dever não comporta minudências informativas.
Poderá
colher valiosas lições sobre os animais, não aqui, mas no Ministério do
Esclarecimento, onde se localizam os parques de estudo e experimentação.
Aulas da Vida, Chico Xavier/Diversos Espíritos - “ANIMAIS EM SOFRIMENTO”
Aulas da Vida, Chico Xavier/Diversos Espíritos - “ANIMAIS EM SOFRIMENTO”
Emmanuel
Se
os animais estão isentos da lei de causa e efeito, em suas motivações
profundas, já que não têm culpas a expiar, de que maneira se lhes justificar os
sacrifícios e aflições?
Assunto
aparentemente relacionado com injustiça, mas a lógica nos deve orientar os
passos na solução do problema.
Imperioso
interpretar a dor por mais altos padrões de entendimento.
Ninguém
sofre, de um modo ou de outro, tão-somente para resgatar o preço de alguma
coisa. Sofre-se também angariando os recursos precisos para obtê-la.
Assim
é que o animal atravessa longas eras de prova a fim de domesticar-se, tanto
quanto o homem atravessa outras tantas longas eras para instruir-se.
Que
mal terá praticado o aprendiz a fim de submeter-se aos constrangimentos da
escola?
E
acaso conseguirá ele diplomar-se em conhecimento superior se foge às penas
edificantes da disciplina?
Espírito
algum obtém elevação ou cultura por osmose, mas sim através de trabalho
paciente e intransferível.
O
animal igualmente para atingir a auréola da razão deve conhecer benemérita e
comprida fieira de experiências que terminarão por integrá-la na posse
definitiva do raciocínio.
Compreendamos,
desse modo, que o sofrimento é ingrediente inalienável no prato do progresso.
Todo
ser criado simples e ignorante é compelido a lutar pela conquista da razão, e
atingindo a razão, entre os homens, é compelido igualmente a lutar a fim de
burilar-se devidamente.
O
animal se esforça para obter as próprias percepções e estabelecê-las.
O
homem se esforça avançando da inteligência para a sublimação.
Dor
física no animal é passaporte para mais amplos recursos nos domínios da
evolução.
Dor
física, acrescida de dor moral no homem, é fixação de responsabilidade em trânsito
para a Vida Maior.
Certifiquemo-nos,
porém, de que toda criatura caminha para o reino da angelitude, e que,
investindo-se na posição de espírito sublime, não mais conhece a dor, porquanto
o amor ser-lhe-á sol no coração dissipando todas as sombras da vida ao toque de
sua própria luz.
Aulas da Vida,
Chico Xavier/Diversos Espíritos - “ANIMAIS EM SOFRIMENTO”
Emmanuel
Se
os animais estão isentos da lei de causa e efeito, em suas motivações
profundas, já que não têm culpas a expiar, de que maneira se lhes justificar os
sacrifícios e aflições?
Assunto
aparentemente relacionado com injustiça, mas a lógica nos deve orientar os passos
na solução do problema.
Imperioso
interpretar a dor por mais altos padrões de entendimento.
Ninguém
sofre, de um modo ou de outro, tão-somente para resgatar o preço de alguma
coisa. Sofre-se também angariando os recursos precisos para obtê-la.
Assim
é que o animal atravessa longas eras de prova a fim de domesticar-se, tanto
quanto o homem atravessa outras tantas longas eras para instruir-se.
Que
mal terá praticado o aprendiz a fim de submeter-se aos constrangimentos da
escola?
E
acaso conseguirá ele diplomar-se em conhecimento superior se foge às penas
edificantes da disciplina?
Espírito
algum obtém elevação ou cultura por osmose, mas sim através de trabalho
paciente e intransferível.
O
animal igualmente para atingir a auréola da razão deve conhecer benemérita e
comprida fieira de experiências que terminarão por integrá-la na posse
definitiva do raciocínio.
Compreendamos,
desse modo, que o sofrimento é ingrediente inalienável no prato do progresso.
Todo
ser criado simples e ignorante é compelido a lutar pela conquista da razão, e
atingindo a razão, entre os homens, é compelido igualmente a lutar a fim de
burilar-se devidamente.
O
animal se esforça para obter as próprias percepções e estabelecê-las.
O
homem se esforça avançando da inteligência para a sublimação.
Dor
física no animal é passaporte para mais amplos recursos nos domínios da
evolução.
Dor
física, acrescida de dor moral no homem, é fixação de responsabilidade em
trânsito para a Vida Maior.
Certifiquemo-nos,
porém, de que toda criatura caminha para o reino da angelitude, e que,
investindo-se na posição de espírito sublime, não mais conhece a dor, porquanto
o amor ser-lhe-á sol no coração dissipando todas as sombras da vida ao toque de
sua própria luz.
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