segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Lei de Conservação

Casa Espírita Missionários da Luz - ESDE1 - 17/09/2013

Tema: Lei de Conservação

Objetivos:
Explicar o que é o instinto de conservação e qual a sua finalidade
Citar as privações voluntárias meritórias ao progresso individual
Identificar o necessário e o supérfluo perante a lei de conservação
Explicar como pode o homem conhecer o limite do necessário

Bibliografia:
- Livro dos Espíritos, pergs. 702 à 727; 922 e 923;
- O Evangelho Segundo o Espiritismo, CAPÍTULO XVII – SEDE PERFEITOS item 11 – Cuidar do corpo e do Espírito

Desenvolvimento:

  1. Leitura página inicial “O Necessário”, de Vinha de Luz, Cap. 3 comentários e prece de abertura;
  2. A Lei de conservação é uma das leis naturais, das leis morais. Por quê a conservação é importante? Conservação de quê?

  1. Leitura e comentários das perg. 702 e 703.
==> agora podemos compreender que o instinto de conservação é uma lei natural, e que essa lei, assim como a Lei de Reprodução, é específica ao mundo material, pois os Espíritos não “morrem”...
==> a vida é necessária ao progresso do Espírito. Encarnamos para progredir.

  1. Sendo uma necessidade a vida, existe situações em que a pessoa não consegue obter os meios de subsistência?
==> após a discussão, ver a resposta à perg. 708: expiação.
==> claro que isso ocorre devido à nossa condição de Espíritos imperfeitos, onde o egoísmo ainda impera.

  1. Vivemos numa sociedade que nos impõe algumas necessidades, alguns padrões. Parece que sempre queremos ter mais e mais coisas, que categorizamos como necessidades. É como uma atração que nos impele a busca de coisas materiais, cada vez melhores.
Por quê será? É natural essa atração?
==> após a discussão, ver resp. à perg.712.
==> ler perg. 714 e 714a. Hoje o consumismo está uma coisa absurda! Discussão sobre o tema.

  1. Leitura e comentários das pergs. 715 e 716 - Necessário e Supérfluo
==> o LE fala dos limites que a própria natureza traçou. Podemos pensar nos excessos da gula e de todos os demais vícios físicos, que trazem seus males no próprio corpo.
Mas como podemos ver esse limite no caso consumismo exagerado que comentamos?
==> transtornos psíquicos de toda ordem! Século da depressão, da falta de sentido existencial, quando tudo parece estar vazio de significado.

  1. A felicidade terrestre é relativa à posição de cada um. O que basta para a felicidade de um, constitui a desgraça de outro. Haverá, contudo, alguma soma de felicidade comum a todos os homens?
==> respostas no grupo. Depois ler a resp. Á 922 e ler a 923 - Necessário e Supérfluo.

  1. Leitura e comentários do trecho do Evang. No Capítulo Sede Perfeitos.
  2. Fechar com leitura de página de Joanna – Leis Morais da Vida, Cap. 23 - Renovação






O NECESSÁRIO
"Mas uma só coisa é necessária." - Jesus. (LUCAS, 10:42.)

Terás muitos negócios próximos ou remotos, mas não poderás subtrair-lhes o caráter de lição, porque a morte te descerrará realidades com as quais nem sonhas de leve...
Administrarás interesses vários, entretanto, não poderás controlar todos os ângulos do serviço, de vez que a maldade e a indiferença se insinuam em todas as tarefas, prejudicando o raio de ação de todos os missionários da elevação.
Amealharás enorme fortuna, todavia, ignorarás, por muitos anos, a que região da vida te conduzirá o dinheiro.
Improvisarás pomposos discursos, contudo, desconheces as conseqüências de tuas palavras.
Organizarás grande movimento em derredor de teus passos, no entanto, se não construíres algo dentro deles para o bem legítimo, cansar-te-ás em vão.
Experimentarás muitas dores, mas, se não permaneceres vigilante no aproveitamento da luta, teus dissabores correrão inúteis.
Exaltarás o direito com o verbo indignado e ardoroso, todavia, é provável não estejas senão estimulando a indisciplina e a ociosidade de muitos.
"Uma só coisa é necessária", asseverou o Mestre, em sua lição a Marta, cooperadora dedicada e ativa.
Jesus desejava dizer que, acima de tudo, compete-nos guardar, dentro de nós mesmos, uma atitude adequada, ante os desígnios do Todo-Poderoso, avançando, segundo o roteiro que nos traçou a Divina Lei. Realizado esse "necessário", cada acontecimento, cada pessoa e cada coisa se ajustarão, a nossos olhos, no lugar que lhes é próprio. Sem essa posição espiritual de sintonia com o Celeste Instrutor, é muito difícil agir alguém com proveito.
Emmanuel/Vinha de Luz, cap. 3/Psicografia de Francisco Cândido Xavier


Leis Morais da Vida, Cpa. 23 - “RENOVAÇÃO”, Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco
A poda propicia renovação da planta. A drenagem faculta a modificação do campo. A decantação aprimora a qualidade do líquido. O cautério enseja laqueação de vasos e destruição dos tecidos contaminados.
A modificação dos hábitos viciosos fomenta o entusiasmo que liberta do comodismo pernicioso e da atividade perturbadora.
Imperioso o esforço para a renovação que gera bênçãos e é matriz de prodigiosas conquistas.
Renovar idéias — haurindo no manancial inesgotável do Evangelho a inspiração superior.
Renovar palestras — mediante o exercício salutar do pensamento comedido e nobre.
Renovar atividades — colocando o “sal” da alegria e a gota de amor em cada tarefa a ser realizada.
Renovar objetivos — através do estudo contínuo das metas e meios para a libertação espiritual, tendo em vista a decisão irrevogável de triunfar sobre as imposições afligentes que conspiram no mundo contra a paz verdadeira do espírito.
Renovar é processo fecundo de produzir. Não apenas renovar para variar, antes reativar os valores que jazem vencidos pela rotina pertinaz, ou redescobrir os ideais que, a pouco e pouco, vão consumidos pelo marasmo, vencidos pela modorra, desarticulados pelas contingências da mecânica realizadora.
A renovação interior — poda moral — desse modo, exige disciplina e sacrifício para lograr o êxito que se pretende colimar.
*
Diante da questão desagradável, que já não consegues resolver, renova a paciência e tenta uma vez mais.
Ante a pessoa irritante que já conseguiu fazer-se antipática, renova conceitos e insiste na fraternidade um pouco mais.
Face ao antagonista gratuito que logra desagradar-te, renova o esforço de vencer-te e sê gentil ainda mais.
Perante o sofrimento que parece destruir-te, renova-te pela oração e confia mais.
*
O discípulo do Evangelho, que desdenha o milagre da renovação, pode ser comparado ao trabalhador que menospreza a esperança e torna-se vítima fácil para o fracasso.
Jesus, o Sublime Exemplo, ensinando a perene urgencia da renovação dos propósitos superiores, cercou-se de pessoas difíceis de serem amadas, compreendidas, ajudadas, não desperdiçando situações nem circunstâncias negativas, armadilhas e astúcias em momentos de aflitivas conjunturas, propiciando-nos, assim, a demonstração do valor do ideal e da vivência do Bem, conseguindo todos renovar e tudo modificar, em razão dos objetivos elevados do Seu ministério entre os homens.
Sem reclamar contra o pecado, renovou os pecadores. Sem invectivar a astúcia, renovou as vítimas da perturbação bem urdida. Sem reagir contra os que O perseguiam em caráter contumaz, renovou todos os que se facultavam a Sua palavra.

Toda a mensagem que nos legou, mediante palavras ou ações, constituiu um poema e um hino de bênçãos à renovação do homem, do mundo e da Humanidade.

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