Casa Espírita Missionários da Luz - ESDE1 - 27/08/2010
Tema: Obstáculos à reprodução
Objetivos:
a) Deduzir que ninguém tem o direito de
criar obstáculos à reprodução, para satisfação da sensualidade;
b) Concluir que os métodos contraceptivos agressivos à
constituição física e psicológica, acarretarão problemas futuros;
c) Reconhecer que o aborto e o infanticídio são
crimes perante a Lei Divina.
Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, pergs: 358,
359, 693, 694.
Após a Tempestade – Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco, Cap. 10 e 12
Após a Tempestade – Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco, Cap. 10 e 12
Desafios da Vida Familiar – Camilo/Raul Teixeira, pergs. 30, 43,
Leitura Inicial: Leis Morais da Vida, Joanna de Ângelis/Divaldo P.
Franco, Cap. 14 - LIMITAÇÃO DE FILHOS
Leitura de “O Livro dos Espíritos”:
Questão 693 - São contrários à lei da Natureza as leis e os costumes
humanos que têm por fim ou por efeito criar obstáculos à reprodução?
“Tudo o que embaraça a Natureza em sua marcha é contrário à lei geral”.
a) - Entretanto, há espécies de seres vivos, animais e plantas, cuja reprodução
indefinida seria nociva a outras espécies e das quais o próprio homem acabaria
por ser vitima. Pratica ele ato repreensível, impedindo essa reprodução?
“Deus concedeu ao homem. sobre todos os seres
vivos, um poder de que ele deve usar, sem abusar. Pode, pois, regular a
reprodução, de acordo com as necessidades. Não deve opor-se-lhe sem
necessidade. A ação inteligente do homem é um contrapeso que Deus dispôs para
restabelecer o equilíbrio entre as forças da Natureza e é ainda isso o que o
distingue dos animais, porque ele obra com conhecimento de causa. Mas, os
mesmos animais também concorrem para a existência desse equilíbrio, porquanto o
instinto de destruição que lhes foi dado faz com que, provendo à própria
conservação, obstem ao desenvolvimento excessivo, quiçá perigoso, das espécies
animais e vegetais de que se alimentam”.
Questão 694 – Que se deve pensar dos usos, cujo efeito consiste em
obstar à reprodução, para satisfação da sensualidade?
“Isso prova a predominância do corpo sobre a alma e quanto o homem é
material.”
Leitura do trecho de Após a Tempestade, Cap 10 – debates (cópias aos
participantes)
Desafios da Vida Familiar – Perg 30 - “Que pensar sobre o número
crescente de casais que opta por não ter filhos ou limitar em um apenas?”
Desafios da Vida Familiar – Perg 43 - “Constitui um erro casar-se e
desejar não ter filhos?”
Três pontos devem ser ressaltados:
1 – Pode-se evitar a concepção, nunca porém destruir uma vida já em
processo de formação.
2 - Deve-se adotar métodos não agressivos à natureza humana, ou que lhe
possa trazer desequilíbrio em sua estrutura psicofísica.
3 - Deve-se levar em conta que os usos, cujo efeito consiste em obstar a
reprodução para satisfação única e exclusiva da sensualidade são provas de uma
natureza ainda muito ligada à matéria e desprovida dos valores espirituais.
Leitura de “O Livro dos Espíritos”:
Questão 358: “Constitui crime a provocação do aborto em qualquer período
de gestação?”
"Há crime sempre que transgredis a lei de
Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a
uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma a alma de passar
pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando.”
Questão 359: “Dado o caso que o nascimento da criança pusesse em perigo
a vida da mãe dela, haverá crime em sacrificar-se a primeira para salvar a
segunda? “
“Preferível é se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se o
que já existe.”
Constituição da República
Federativa do Brasil de 1988[4]:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (...)
Código Penal[5]:
Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque: Pena - detenção, de um a três anos.
Art. 125 - Provocar aborto, sem o consentimento da gestante: Pena - reclusão, de três a dez anos.
Art. 126 - Provocar aborto com o consentimento da gestante: Pena - reclusão, de um a quatro anos. (aplica-se pena do Art. 125 se a gestante não é maior de quatorze anos, ou é alienada ou débil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência)
Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:
Aborto necessário
I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;
Aborto no caso de gravidez resultante de estupro
II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (...)
Código Penal[5]:
Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque: Pena - detenção, de um a três anos.
Art. 125 - Provocar aborto, sem o consentimento da gestante: Pena - reclusão, de três a dez anos.
Art. 126 - Provocar aborto com o consentimento da gestante: Pena - reclusão, de um a quatro anos. (aplica-se pena do Art. 125 se a gestante não é maior de quatorze anos, ou é alienada ou débil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência)
Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:
Aborto necessário
I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;
Aborto no caso de gravidez resultante de estupro
II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.
Leis Morais da Vida, Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco, Cap. 14 - LIMITAÇÃO DE FILHOS
O problema da planificação familiar,
antes de maiores cogitações, deve merecer dos cônjuges mais profundas análises
e reflexões.
Pela forma simplista como alguns o
apresentam, a desordenada utilizacão de métodos anticonceptivos interfere
negativamente, na economia moral da própria família.
Na situação atual, os pais dotados de
recursos econômicos, menos procriam, em considerando as disponibilidades que
possuem, enquanto os destituídos de posses aumentam a prole, tornando muito
mais complexas e difíceis as engrenagens do mecanismo social.
Os filhos são programados na esfera
extra-física da vida, tendo-se em vista as injunções crédito-débito, defluentes
das reencarnações passadas.
Normalmente, antes do mergulho no corpo
carnal, o Espírito reencarnante estabelece intercâmbio com os futuros
genitores, de cujo concurso necessitam para o cometimento a empreender.
Os filhos não chegados pela via normal,
não obstante, alcançarão a casa dos sentimentos negados, utilizando-se dos
sutis recursos da Vida, que reaproximam os afins pelo amor ou pela rebeldia
quando separados, para as justas reparações.
Chegarão a outros tetos, mas dali
sairão atraídos pelas necessidades propelentes ao encontro da família que lhe é
própria, nem sempre forrados em objetivos relevantes
*
Alguém que te chega, perturbando a paz.
Outrem que te rouba pertences e
sossego.
O ser que te sobrecarrega de
dissabores.
Aquele que de fora desarmoniza a tua
família.
O vadio que te adentra o lar.
O viciado que corrompe quem te é caro.
O aliciador que chega de longe e
infelicita o filho ou a filha que amas. ..
Todos eles estão vinculados a ti
Quiçá houvessem renascido sob o teu
teto e as circunstâncias impediriam dramas maiores.
*
Antes de aderires ao entusiasmo
reinante para a limitação da prole, reparte com o outro cônjuge as tuas
preocupações, discute o problema à luz da reencarnação.
Evita engajar-te na moda, só porque as
opiniões gerais são favoráveis à medida.
Não o faças, simplesmente, considerando
os fatores econômicos, os da superpopulação.
O Senhor dispõe de recursos
inimagináveis.
Confia a Ele as tuas dificuldades e
entrega-te consciente, devotadamente.
Seja qual for a opção que escolhas —
ter mais ou menos filhos —, os que se encontram na pauta das tuas necessidades
chegar-te-ão, hoje ou mais tarde.
Sendo possível, acolhe-os da melhor
maneira, porqüanto, conforme os receberes, ser-te-ão amigos generosos ou rudes
adversários dos quais não te libertarás facilmente.
Após a
Tempestade, Cap. 10 -Anti-conceptivos e planejamento familiar
Joanna
de Ângelis/ Divaldo P. Franco
Alegações
ponderosas que merecem consideração vêm sendo arroladas para justificar-se a
planificação familiar através do uso dos anti-conceptivos de variados tipos.
(...)
O
homem pode e deve programar a família que deseja e lhe convém ter: número de
filhos, período propício para a maternidade, nunca, porém, se eximirá aos
imperiosos resgates a que faz jus, tendo em vista o seu próprio passado.
Melhor usar o anti-conceptivo do que
abortar.
Os
filhos, porém, não são realizações fortuitas, decorrentes de circunstancias
secundárias, na vida. Procedem de compromissos aceitos antes da reencarnação
pelos futuros progenitores, de modo a edificarem a família de que necessitam
para a própria evolução. É lhes lícito adiar a recepção de Espíritos que lhes
são vinculados, impossibilitando mesmo que se reencarnem por seu intermédio.
Irrisão,
porém, porquanto as Soberanas Leis da Vida dispõem de meios para fazer que
aqueles rejeitados venham por outros processos à porta dos seus devedores ou
credores, em circunstancias quiçá mui dolorosas, complicadas pela
irresponsabilidade desses cônjuges que ajam com leviandade, em flagrante
desconsideração aos códigos divinos. (…)
O uso
dos anti-conceptivos como a implantação no útero de dispositivos
anticoncepcionais, mesmo quando considerado legal, higiênico, necessita possuir
caráter moral, a fim de se evitarem danos de variada conseqüência ética.
A
chamada necessidade do `'amor livre" vem impondo o uso desordenado dos
anovulatórios, de certo modo favorecendo a libertinagem humana, a
degenerescência dos costumes, a desorganização moral, e, conseqüentemente,
social dos homens, que se tornam vulneráveis à delinqüência, à violência e às
múltiplas frustrações que ora infelicitam verdadeiras multidões que transitam
inermes e hebetadas, arrojando-se aos abusos alucinógenos, à loucura, ao
suicídio...
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