segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Obstáculos à reprodução

Casa Espírita Missionários da Luz - ESDE1 - 27/08/2010

Tema: Obstáculos à reprodução

Objetivos:
a) Deduzir que ninguém tem o direito de criar obstáculos à reprodução, para satisfação da sensualidade;
b) Concluir que os métodos contraceptivos agressivos à constituição física e psicológica, acarretarão problemas futuros;
c) Reconhecer que o aborto e o infanticídio são crimes perante a Lei Divina.

Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, pergs: 358, 359, 693, 694.
Após a Tempestade – Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco, Cap. 10 e 12
Desafios da Vida Familiar – Camilo/Raul Teixeira, pergs. 30, 43,


Leitura Inicial: Leis Morais da Vida, Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco, Cap. 14 - LIMITAÇÃO DE FILHOS

Leitura de “O Livro dos Espíritos”:
Questão 693 - São contrários à lei da Natureza as leis e os costumes humanos que têm por fim ou por efeito criar obstáculos à reprodução?
“Tudo o que embaraça a Natureza em sua marcha é contrário à lei geral”.

a) - Entretanto, há espécies de seres vivos, animais e plantas, cuja reprodução indefinida seria nociva a outras espécies e das quais o próprio homem acabaria por ser vitima. Pratica ele ato repreensível, impedindo essa reprodução?
“Deus concedeu ao homem. sobre todos os seres vivos, um poder de que ele deve usar, sem abusar. Pode, pois, regular a reprodução, de acordo com as necessidades. Não deve opor-se-lhe sem necessidade. A ação inteligente do homem é um contrapeso que Deus dispôs para restabelecer o equilíbrio entre as forças da Natureza e é ainda isso o que o distingue dos animais, porque ele obra com conhecimento de causa. Mas, os mesmos animais também concorrem para a existência desse equilíbrio, porquanto o instinto de destruição que lhes foi dado faz com que, provendo à própria conservação, obstem ao desenvolvimento excessivo, quiçá perigoso, das espécies animais e vegetais de que se alimentam”.

Questão 694 – Que se deve pensar dos usos, cujo efeito consiste em obstar à reprodução, para satisfação da sensualidade?
“Isso prova a predominância do corpo sobre a alma e quanto o homem é material.”


Leitura do trecho de Após a Tempestade, Cap 10 – debates (cópias aos participantes)

Desafios da Vida Familiar – Perg 30 - “Que pensar sobre o número crescente de casais que opta por não ter filhos ou limitar em um apenas?”

Desafios da Vida Familiar – Perg 43 - “Constitui um erro casar-se e desejar não ter filhos?”

Três pontos devem ser ressaltados:
1 – Pode-se evitar a concepção, nunca porém destruir uma vida já em processo de formação.
2 - Deve-se adotar métodos não agressivos à natureza humana, ou que lhe possa trazer desequilíbrio em sua estrutura psicofísica.
3 - Deve-se levar em conta que os usos, cujo efeito consiste em obstar a reprodução para satisfação única e exclusiva da sensualidade são provas de uma natureza ainda muito ligada à matéria e desprovida dos valores espirituais.

Leitura de “O Livro dos Espíritos”:
Questão 358: “Constitui crime a provocação do aborto em qualquer período de gestação?”
"Há crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma a alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando.”

Questão 359: “Dado o caso que o nascimento da criança pusesse em perigo a vida da mãe dela, haverá crime em sacrificar-se a primeira para salvar a segunda? “
“Preferível é se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se o que já existe.”


Constituição da República Federativa do Brasil de 1988[4]:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (...)

Código Penal[5]:
Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque: Pena - detenção, de um a três anos.
Art. 125 - Provocar aborto, sem o consentimento da gestante: Pena - reclusão, de três a dez anos.
Art. 126 - Provocar aborto com o consentimento da gestante: Pena - reclusão, de um a quatro anos. (aplica-se pena do Art. 125 se a gestante não é maior de quatorze anos, ou é alienada ou débil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência)
Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:
Aborto necessário
I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;
Aborto no caso de gravidez resultante de estupro
II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

Leis Morais da Vida, Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco, Cap. 14 - LIMITAÇÃO DE FILHOS
O problema da planificação familiar, antes de maiores cogitações, deve merecer dos cônjuges mais profundas análises e reflexões.
Pela forma simplista como alguns o apresentam, a desordenada utilizacão de métodos anticonceptivos interfere negativamente, na economia moral da própria família.
Na situação atual, os pais dotados de recursos econômicos, menos procriam, em considerando as disponibilidades que possuem, enquanto os destituídos de posses aumentam a prole, tornando muito mais complexas e difíceis as engrenagens do mecanismo social.
Os filhos são programados na esfera extra-física da vida, tendo-se em vista as injunções crédito-débito, defluentes das reencarnações passadas.
Normalmente, antes do mergulho no corpo carnal, o Espírito reencarnante estabelece intercâmbio com os futuros genitores, de cujo concurso necessitam para o cometimento a empreender.
Os filhos não chegados pela via normal, não obstante, alcançarão a casa dos sentimentos negados, utilizando-se dos sutis recursos da Vida, que reaproximam os afins pelo amor ou pela rebeldia quando separados, para as justas reparações.
Chegarão a outros tetos, mas dali sairão atraídos pelas necessidades propelentes ao encontro da família que lhe é própria, nem sempre forrados em objetivos relevantes
*
Alguém que te chega, perturbando a paz.
Outrem que te rouba pertences e sossego.
O ser que te sobrecarrega de dissabores.
Aquele que de fora desarmoniza a tua família.
O vadio que te adentra o lar.
O viciado que corrompe quem te é caro.
O aliciador que chega de longe e infelicita o filho ou a filha que amas. ..
Todos eles estão vinculados a ti
Quiçá houvessem renascido sob o teu teto e as circunstâncias impediriam dramas maiores.
*
Antes de aderires ao entusiasmo reinante para a limitação da prole, reparte com o outro cônjuge as tuas preocupações, discute o problema à luz da reencarnação.
Evita engajar-te na moda, só porque as opiniões gerais são favoráveis à medida.
Não o faças, simplesmente, considerando os fatores econômicos, os da superpopulação.
O Senhor dispõe de recursos inimagináveis.
Confia a Ele as tuas dificuldades e entrega-te consciente, devotadamente.
Seja qual for a opção que escolhas — ter mais ou menos filhos —, os que se encontram na pauta das tuas necessidades chegar-te-ão, hoje ou mais tarde.
Sendo possível, acolhe-os da melhor maneira, porqüanto, conforme os receberes, ser-te-ão amigos generosos ou rudes adversários dos quais não te libertarás facilmente.



Após a Tempestade, Cap. 10 -Anti-conceptivos e planejamento familiar
 Joanna de Ângelis/ Divaldo P. Franco

Alegações ponderosas que merecem consideração vêm sendo arroladas para justificar-se a planificação familiar através do uso dos anti-conceptivos de variados tipos. (...)
O homem pode e deve programar a família que deseja e lhe convém ter: número de filhos, período propício para a maternidade, nunca, porém, se eximirá aos imperiosos resgates a que faz jus, tendo em vista o seu próprio passado.
Melhor usar o anti-conceptivo do que abortar.
Os filhos, porém, não são realizações fortuitas, decorrentes de circunstancias secundárias, na vida. Procedem de compromissos aceitos antes da reencarnação pelos futuros progenitores, de modo a edificarem a família de que necessitam para a própria evolução. É lhes lícito adiar a recepção de Espíritos que lhes são vinculados, impossibilitando mesmo que se reencarnem por seu intermédio.
Irrisão, porém, porquanto as Soberanas Leis da Vida dispõem de meios para fazer que aqueles rejeitados venham por outros processos à porta dos seus devedores ou credores, em circunstancias quiçá mui dolorosas, complicadas pela irresponsabilidade desses cônjuges que ajam com leviandade, em flagrante desconsideração aos códigos divinos. (…)
O uso dos anti-conceptivos como a implantação no útero de dispositivos anticoncepcionais, mesmo quando considerado legal, higiênico, necessita possuir caráter moral, a fim de se evitarem danos de variada conseqüência ética.
A chamada necessidade do `'amor livre" vem impondo o uso desordenado dos anovulatórios, de certo modo favorecendo a libertinagem humana, a degenerescência dos costumes, a desorganização moral, e, conseqüentemente, social dos homens, que se tornam vulneráveis à delinqüência, à violência e às múltiplas frustrações que ora infelicitam verdadeiras multidões que transitam inermes e hebetadas, arrojando-se aos abusos alucinógenos, à loucura, ao suicídio...


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