segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Perfeição Moral – Paixões e Emoções

Casa Espírita Missionários da Luz - ESDE1 - 10/12/2013

Tema: Perfeição Moral – Paixões e Emoções

Objetivos Específicos:

a) Identificar nas paixões um sentimento ou necessidade natural
b) Analisar as imperfeições e como combatê-las.


Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, pergs: 907 à 918, 919.
Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap; Cap. XI, itens 11 e 12
Palestra de Gelson Luis Roberto – “A Arte de Lidar com as Emoções” – 10/11/13

1. Leitura Inicial: Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XI, item 11 – O Egoísmo
2. Prece e comentário da página.

3. Leitura e comentário das perg's:
907. Será substancialmente mau o princípio originário das paixões, embora esteja na natureza?
“Não; a paixão está no excesso de que se acresceu a vontade, visto que o princípio que lhe dá origem foi posto no homem para o bem, tanto que as paixões podem levá-lo à realização de grandes coisas. O abuso que delas se faz é que causa o mal.”

908. Como se poderá determinar o limite onde as paixões deixam de ser boas para se tornarem más?
“As paixões são como um corcel, que só tem utilidade quando governado e que se torna perigoso desde que passe a governar. Uma paixão se torna perigosa a partir do momento em que deixais de poder governá-la e que dá em resultado um prejuízo  qualquer para vós mesmos, ou para outrem.”
Todas as paixões têm seu princípio num sentimento, ou numa necessidade natural. O princípio das paixões não é, assim, um mal, pois que assenta numa das condições providenciais da nossa existência. A paixão propriamente dita é a exageração de uma necessidade ou de um sentimento. Está no excesso e não na causa e este excesso se torna um mal, quando tem como conseqüência um mal qualquer.
Toda paixão que aproxima o homem da natureza animal afasta-o da natureza espiritual.
Todo sentimento que eleva o homem acima da natureza animal denota predominância do Espírito sobre a matéria e o aproxima da perfeição.AK

4.     A paixão está na natureza, assim como as emoções. Não podemos destruí-las. Fazem parte de nós.
As emoções dão vitalidade, energia à vida. A vontade dá a direção a essas emoções. São forças da natureza.

Quem sabe dizer quais são as emoções básicas? Raiva, medo, alegria, tristeza.
A agressividade, por exemplo, é necessária, é um impulso da vida. Um cirurgião se não tiver agressividade não consegue cortar o paciente.
Toda vez que um instinto é emoção, vira comportamento è já é a elaboração do Espírito que reage através de seu livre-arbítrio (vontade), que interpreta a realidade.
è Toda expressão emocional é uma interpretação da realidade que o Espírito faz.

Na visão da fisiologia:
o córtex cerebral é o presente è vontade
O tálamo: mais primitivo; sede das emoções.

Ex.: Compulsão pela comida: tálamo;   Não posso comer: córtex cerebral

Fisicamente não existe ligação entre essas duas áreas; a visão materialista não sabe como essas duas coisas podem se relacionar. Porém o Espírito é um só e essa visão física das áreas do cérebro e onde as coisas se dão, nos dão o caminho para chegar às emoções e poder controlá-las: via consciência!
ð  É preciso tomar consciência!

Ex.: Ameaça de um perigo: libera cortisol para preparar o corpo para a luta, para defesa contra os possíveis ferimentos. Mas se liberar muito, faz mal.
Não adianta falar: fique calmo. Isso não vai fazer o organismo parar de gerar cortisol.
É preciso mudar a percepção da vida como um perigo: è tomada de consciência!
     Quem vê a vida como um problema, tem muito mais estresse do que a que a vê como um desafio.

     Pesquisas chegaram a dois modos de diminuir o nível de cortisol:
     - o perfume de uma determinada orquídea;
     - pegar na mão do outro. è isso é uma experiência de segurança, de apoio (estou sendo amparado; não estou sozinho): na hora o cortisol baixa!

Toda emoção precisa ser liberada. A doença física, por exemplo, é uma forma de drenar as emoções è aquilo que guardamos nos matará!
A terapia é um bom recurso pois nos ajuda a liberar as emoções, mas o mais importante é tomar consciência do que está por trás do comportamento emocional. Nem sempre o comportamento emocional manifesta a causa da emoção.
Ex.:  A raiva pode ser um comportamento cuja origem é o medo. A raiva aparece pois deixou à mostra a fragilidade, o  medo da pessoa.
ð  A luta é interpretar a realidade mas se relacionar com ela de forma saudável.

Negamos a vida quando ficamos prisioneiros de emoções do passado. Disfarçamos mas ficamos voltando no passado, pois o EGO foi ferido. è o perdão liberta!

É preciso re-significar a vida, a experiência.  è assim aprenderemos a lidar com as emoções.
.
5.     Leitura das perg’s:
911. Não haverá paixões tão vivas e irresistíveis, que a vontade seja impotente para dominá-las?
912. Qual o meio mais eficiente de combater-se o predomínio da natureza corpórea?
917. Qual o meio de destruir-se o egoísmo?
     Comentário de Kardec:
Poderá ser longa a cura, porque numerosas são as causas, mas não é impossível. Contudo, ela só se obterá se o mal for atacado em sua raiz, isto é, pela educação, não por essa educação que tende a fazer homens instruídos, mas pela que tende a fazer homens de bem. A educação, convenientemente entendida, constitui a chave do progresso moral.
Quando se conhecer a arte de manejar os caracteres, como se conhece a de manejar as inteligências, conseguir-se-á corrigi-los, do mesmo modo que se aprumam plantas novas. Essa arte, porém, exige muito tato, muita experiência e profunda observação.
O egoísmo é a fonte de todos os vícios, como a caridade o é de todas as virtudes. Destruir um e desenvolver a outra, tal deve ser o alvo de todos os esforços do homem, se quiser assegurar a sua felicidade neste mundo, tanto quanto no futuro.
CONHECIMENTO DE SI MESMO
919. Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?
“Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a timesmo.”
a) — Conhecemos toda a sabedoria desta máxima, porém a dificuldade está precisamente em cada um conhecer-
-se a si mesmo. Qual o meio de consegui-lo?

6.   Prece final.
7.   Avaliação

Nenhum comentário:

Postar um comentário