domingo, 27 de novembro de 2016

Reencarnação e Perispírito - Processo Reencarnatório

Casa Espírita Missionários da Luz 
ESDE1 –  17/07/2012

Tema:  Reencarnação e Perispírito - Processo Reencarnatório

Objetivos:

l  Definir qual o momento da união da Alma ao corpo;
l  Relatar em que condições se encontra o espírito a partir do momento da concepção até o nascimento;
l  Conhecer o processo da reencarnação;
l  Estudar um caso de reencarnação.

Bibliografia:  

O Livro dos Espíritos, pergs 339,351,352,354,380
Evangelho, Cap. VIII, 4.
A Gênese, Cap. XI, 18 e 20
Missionários da Luz, Cap. 13
André Luiz [Evolução em Dois Mundos-cap XIX]

Material: notebook com vídeo do processo de fecundação



Desenvolvimento:


1. Leitura da página e prece Inicial.
2.Desenvolvimento do conteúdo: 

Apresentar o conteúdo através de slides.


3.Prece final

Anexos: Slides

         Processo Reencarnatório
         Em que momento começa a reencarnação?
A partir do instante da concepção, começa o Espírito a ser tomado de perturbação, que o adverte de que lhe soou o momento de começar nova existência corpórea. (LE. Perg.351)
         Em que momento começa a reencarnação?
         Essa perturbação cresce de contínuo até ao nascimento. Nesse intervalo, seu estado é quase idêntico ao de um Espírito encarnado durante o sono.  (LE(. Perg.351)
         Em que momento começa a reencarnação?
         Quando o Espírito tem de encarnar num corpo humano em vias de formação, um laço fluídico, que mais não é do que uma expansão do seu perispírito, o liga ao gérmen que o atrai por uma força irresistível, desde o momento da concepção. (A Gênese, Cap.XI, 18)
         Em que momento começa a reencarnação?
         Sob a influência do princípio vito-material do gérmen, o perispírito, (...), se une, molécula a molécula, ao corpo em formação, donde o poder dizer-se que o Espírito, por intermédio do seu perispírito, se enraíza, de certa maneira, nesse gérmen, como uma planta na terra.
         (A Gênese, Cap.XI, 18)
         Em que momento começa a reencarnação?
         Desde que este é apanhado no laço fluídico que o prende ao gérmen, entra em estado de perturbação, que aumenta, à medida que o laço se aperta, perdendo o Espírito, nos últimos momentos, toda a consciência de si próprio, de sorte que jamais presencia o seu nascimento.
         (A Gênese, Cap.XI, 20)
         O Espírito modela seu próprio corpo, ou a herança física é que comanda o novo corpo?
         - Espíritos Superiores: plasmam por si mesmo o novo corpo, interferindo nas essências cromossômicas.
-           Os Espíritos categoricamente inferiores, entram em simbiose fluídica com as organizações femininas a que se agregam, experimentando o definhamento do corpo espiritual, sendo atraídos ao vaso uterino, em moldes inteiramente dependentes da hereditariedade.
(André Luiz – Evolução em Dois Mundos, Cap. 19)
         O Espírito modela seu próprio corpo, ou a herança física é que comanda o novo corpo?
-           Os Espíritos medianos, são auxiliados por servidores da Justiça Espiritual, que preparam as características do novo corpo.
(André Luiz – Evolução em Dois Mundos, Cap. 19)
         O Espírito modela seu próprio corpo, ou a herança física é que comanda o novo corpo?
         Institutos de escultura anatômica funcionam, por isso, no Plano Espiritual, brunindo formas diversas, de modo a orientar os mapas ou prefigurações do serviço que aos reencarnantes competirá, mais tarde atender.
(André Luiz – Evolução em Dois Mundos, Cap. 19)
         O Espírito modela seu próprio corpo, ou a herança física é que comanda o novo corpo?
         Corpos, membros, órgãos, fibras e células são aí esboçados e estudados, antes que se definam os primórdios da rematerialização terrestre
(André Luiz – Evolução em Dois Mundos, Cap. 19)
         O Espírito modela seu próprio corpo, ou a herança física é que comanda o novo corpo?
         Para isso, os candidatos à reencarnação são admitidos a instituições-hospitais em que magnetizadores desencarnados se incumbem de aplicar-lhes fluídos balsamizantes que os adormeçam, a fim de que os princípios psicossomáticos se adaptem a justo restringimento, em bases de sonoterapia.(André Luiz – Evolução em Dois Mundos, Cap. 19)
         A Reencarnação  de
Segismundo. - André Luiz,
em “Missionários da Luz”, Cap. 13
         Personagens:
-          Raquel – futura mãe
-          Adelino – futuro pai
-          Segismundo – futuro filho
-          Alexandre – mentor espiritual
         1. Redução perispirítica
  1. Segismundo – extenuado e abatido:
-          desde a semana passada, está em processo de ligação fluídica direta com os futuros pais;
         1. Redução perispirítica
  1. Segismundo – extenuado e abatido:
-          À medida que se intensifica semelhante aproximação, ele vai perdendo os pontos de contacto com os veículos que consolidou em nossa esfera, através da assimilação dos elementos de nosso plano.
         1. Redução perispirítica
  1. Segismundo – extenuado e abatido:
-           Semelhante operação é necessária para que o organismo perispiritual possa retomar a plasticidade que lhe é característica e, no estágio em que ele se encontra, o serviço impõe-lhe sofrimentos.
         1. Redução perispirítica
  1. Segismundo – extenuado e abatido:
         Com o curso do tempo, em vista de nova alimentação e novos hábitos em meio muito diverso, incorporou determinados elementos de nossos círculos de vida, dos quais é necessário se desfaça a fim de poder penetrar, com êxito, a corrente da vida carnal.
         1. Redução perispirítica
  1. Segismundo – extenuado e abatido:
-          Os Espíritos Construtores começaram o trabalho de magnetização do corpo perispirítico.
         - «alguma coisa da forma de Segismundo estava sendo eliminada». Quase que imperceptivelmente, à medida que se intensificavam as operações magnéticas, tornava-se ele mais pálido. Seu olhar parecia penetrar outros domínios. Tornava-se vago, menos lúcido.
         1. Redução perispirítica
  1. Segismundo – extenuado e abatido:
         - Agora - continuou o instrutor - sintonize conosco relativamente à forma pré-infantil. Mentalize sua volta ao refúgio maternal da carne terrestre! Lembre-se da organização fetal, faça-se pequenino!
-           ao influxo magnético de Alexandre e dos Construtores Espirituais, a forma perispiritual de Segismundo tornava-se reduzida.
         2. Entrega de Segismundo aos pais
         - Não é necessária a nossa presença ao ato de união celular. Semelhantes momentos do tálamo conjugal são sublimes e invioláveis nos lares em bases retas. Você sabe que a fecundação do óvulo materno somente se verifica algumas horas depois da união genesíaca. O elemento masculino deve fazer extensa viagem, antes de atingir o seu objetivo.
         2. Entrega de Segismundo aos pais
         - E, depositando Segismundo nos braços da entidade que fora na Crosta Terrestre a carinhosa mãe de Raquel, acentuou:
         - Seja você, minha irmã, a portadora do sagrado depósito. O coração filial que nos espera sentirá novas felicidades ao contacto de sua ternura.
         2. Entrega de Segismundo aos pais
         - No leito de madeira, em macios lençóis de linho, repousavam dois corpos que a bênção do sono imobilizava, mas, ali mesmo, Adelino e Raquel nos esperavam em espírito, conscientes da grandeza da hora em curso.
         2. Entrega de Segismundo aos pais
-           Mais de cem amigos se reuniam ali, prestando-lhe afetuosa homenagem.
         - Os Construtores, por intermédio do mentor que os dirigia, pediram-lhe fizesse a prece daquele ato de confiança e observei que profundo silêncio se fizera entre todos.
         2. Entrega de Segismundo aos pais
Raquel - apertou a «forma infantil» de Segismundo de encontro ao coração, mas tão fortemente, tão amorosamente, que me pareceu uma sacerdotisa do Poder da Divindade Suprema. Segismundo ligara-se a ela como a flor se une à haste. Então compreendi que, desde aquele momento, era alma de sua alma aquele que seria carne de sua carne.
         3. Fecundação – união do perispírito de Segismundo ao óvulo.
         - Observando que a forma de Segismundo se ligara a ela, por divino processo de união magnética, recebi a determinação do meu orientador para seguir-lhe, de perto, o trabalho de auxilio na ligação definitiva de Segismundo à matéria.
         3. Fecundação
-          Através dos condutos naturais, corriam os elementos sexuais masculinos, em busca do óvulo, em corrida de três milímetros, aproximadamente, por minuto. Surpreendido, reconheci que o número deles se contava por milhões e que seguiam, em massa, para frente, em impulso instintivo, na sagrada competição.
         3. Fecundação
         - Após acompanhar, profundamente absorto no serviço, a marcha dos minúsculos competidores que constituíam a substância fecundante, Alexandre identificou o mais apto, fixando nele o seu potencial magnético, dando-me a idéia de que o ajudava a desembaraçar-se dos companheiros para que fosse o primeiro a penetrar a peque nina bolsa maternal. O elemento focalizado por ele ganhou nova energia sobre os demais e avançou rapidamente na direção do alvo.
         3. Fecundação
         - Sempre sob o influxo luminoso-magnético de Alexandre, o elemento vitorioso prosseguiu a marcha, depois de atravessar a periferia do óvulo, gastando pouco mais de quatro minutos para alcançar o seu núcleo. Ambas as forças, masculina e feminina, formavam agora uma só, convertendo-se ao meu olhar em tenuíssimo foco de luz.
         3. Fecundação
         - Em seguida Alexandre ajustou a forma reduzida de Segismundo, que se interpenetrava com o organismo perispirítico de Raquel, sobre aquele microscópico globo de luz, impregnado de vida, e observei que essa vida latente começou a movimentar-se. Havia decorrido precisamente um quarto de hora, a contar do instante em que o elemento ativo ganhara o núcleo do óvulo passivo.
         3. Fecundação
         Depois de prolongada aplicação magnética, que era secundada pelo esforço dos Espíritos Construtores, Alexandre aproximou-se de mim e falou:
         - Está terminada a operação inicial de ligação. Que Deus nos proteja.


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