Casa Espírita Missionários da Luz – ESDE2 - 08/09/2015
Tema: Das Reuniões Mediúnicas - Finalidades
Objetivos:
a)
Determinar
o objetivo de uma reunião mediúnica;
b)
Evidenciar
os cuidados necessários à realização das reuniões mediúnicas;
c)
Explicar
por que se deve metodizar os trabalhos mediúnicos;
d)
Citar
as regras básicas desta metodização.
Bibliografia:
- O Livro dos Médiuns – Cap. XVII –
Da Formação dos Médiuns, 203;
Cap XXIX – Das Reuniões e das Sociedades Espíritas, itens 324, 327, 329,
330, 332 e 333; Cap XXXI item 23;
- O
Livro dos Espíritos – Introdução – item VIII
- Diretrizes
de Segurança – Cap II perg 31, 41, 48; Cap. IX perg 93
- Correnteza de Luz, Camilo/Raul
Teixeira, cap.22
- O Consolador, Emmanuel/Chico
Xavier, perg.371
- Dramas da Obsessão, Bezerra de
Menezes/Yvonne Pereira, Cap. III, 3ª parte
- Obsessão/Desobsessão, Suely
Caldas, 3ª parte, Cap.2 ‘A importância da reunião de desobsessão’
- Missionários da Luz, André Luiz, Cap.
17 ‘Doutrinação’
Sugestões de Atividades: apostila FEB – Roteiro 27 (parcial)
e da FEP
(Finalidades)
Material: cópias texto de estudo em conjunto
Desenvolvimento:
- Leitura de página e comentários breves.
- Prece inicial
- Iniciar com as 3
perguntas do livro Diretrizes de Segurança: deixar que respondam
livremente e depois ler as respostas de Divaldo e Raul Teixeira,
comentando-as.
31. Qual o objetivo de uma sessão mediúnica?
41. Qual a função da mesa mediúnica em uma
reunião?
48. O que pensar do Costume de fazer-se sessões
mediúnicas fora dos Centros Espíritas?
• Exercitar a faculdade mediúnica de forma saudável e segura, em
perfeita harmonia com os princípios da Doutrina Espírita e do Evangelho de
Jesus.
• Manter intercâmbio mediúnico com Espíritos desencarnados, participando
do trabalho espiritual de auxílio aos que sofrem e aos que fazem sofrer, assim
como refletir a respeito das orientações e esclarecimentos transmitidos pelos
benfeitores da Vida Maior.
• Auxiliar encarnados e desencarnados envolvidos em processo de reajuste
espiritual.
• Cooperar com os benfeitores espirituais no trabalho de defesa do
Centro Espírita, ante as investidas de Espíritos descompromissados com o Bem.
• Exercitar a humildade, a fraternidade e a solidariedade no trato com
encarnados e desencarnados em sofrimento, exemplificando, assim, o esforço de
transformação moral.
ð Mencionar que nosso foco são as reuniões sérias
instrutivas, conforme categorizou Kardec no Livro dos Médiuns.
4. Distribuir cópias do texto em anexo para estudo
em conjunto.
5. Concluir falando da necessidade do método, que
já havíamos estudo antes, quando falamos das condições técnicas para o fenômeno
mediúnico:
- O silêncio e o recolhimento são condições essenciais para todas as
comunicações serias – LM, Cap. XXXI – item 23;
- Sendo
o recolhimento e a comunhão dos pensamentos as condições essenciais a toda
reunião séria, fácil é de compreender-se que o número excessivo dos assistentes constitui uma das causas mais
contrarias à homogeneidade. LM, Cap.XXIX item 332;
-
“Há ainda outro ponto não menos importante: o da regularidade das reuniões.
Em todas, sempre estão presentes Espíritos a que poderíamos chamar freqüentadores
habituais, sem que com isso pretendamos referir-nos aos que se encontram em
toda parte e em tudo se metem. Aqueles são, ou Espíritos protetores, ou os que
mais assiduamente se vêem interrogados.
Ninguém suponha que esses Espíritos nada mais
tenham que fazer”, LM, Cap.XXIX item 333;
As comunicações devem ser
analisadas rigorosamente e "(...) todo médium (...), deve (...)
aceitar agradecido, solicitar mesmo o exame critico das comunicações que recebe
(...),"
LM, Cap XXIX - item 329;
6. Prece final
7. Anexos
Tema: Finalidade das Reuniões Mediúnicas 08/09/2015
O que caracteriza um estudo sério é a
continuidade que se Ihe dá (...) (LE - Introdução).
“(...) valemo-nos do
concurso de médiuns e doutrinadores humanos, não só para facilitar a solução
desejada, senão também para proporcionar ensinamentos vivos aos companheiros
envolvidos na carne, despertando-lhes o coração para a espiritualidade. (...) –
Ajudando as entidades em desequilíbrio, ajudarão a si mesmos; doutrinando,
acabarão, igualmente doutrinados.
(ANDRÉ LUIZ. Missionários da Luz, p. 280,
Cap. 17 ‘Doutrinação))
“Embora conheçamos
reuniões mediúnicas de diversos matizes, aquela denominada DE DESOBSESSÃO
guarda em si peculiaridades que merecem observadas.
O evento mediúnico
destinado à desobsessão carecerá de um pugilo de criaturas dispostas ao
desempenho, à dedicação, às renúncias variadas, para que o labor alcance o seu
desiderato feliz. Não será pelo motivo de ser uma tarefa mediúnica, que todo e
qualquer médium, ainda que psicofônico ou psicógrafo, ou vidente ou de outra
modalidade qualquer, terá acesso a ela, sem mais nem menos. Sabemos de um
sem-número de médiuns, portadores de amplas faculdades, mas que não guardam
cuidados com a própria conduta, tornando-se veículos de más comunicações, eivadas
dos condicionamentos capazes de perturbar todo o labor.
Desses médiuns
descuidados, invigilantes, destacamos aqueles cuja língua é uma verdadeira
chibata, pespegando golpes sobre a vida alheia ou tornando o esforço mediúnico
da equipe de domínio público, sem atender à discrição que a atividade exige.
Não é que haja segredos, mas vale o respeito aos dramas e conflitos dos
encarnados quanto dos desencarnados sofredores. Outros médiuns adeptos dos
alcoólicos e dos tabacos, do "garfo nervoso" ou da pornografia
costumam estabelecer intercâmbio psíquico com Entidades da mesma craveira
moral, o que seria transtorno dispensável para o trabalho da desobsessão.
Não é que a reunião
deva comportar criaturas santificadas, porque isso seria impraticável.
Entretanto, poderão ser encontrados os que, não se comprazendo com tais
dislates, lutam pela sua transformação moral, nos esforços por dominar suas más
inclinações, como o Codificador define os espíritas verdadeiros. (CORRENTEZA DE
LUZ - J. RAUL TEIXEIRA (ESPÍRITO CAMILO) – Cap. 22)
“A evocação dos Espíritos vulgares tem,
além disso, a vantagem de nos pôr em contacto com Espíritos sofredores, que
podemos aliviar e cujo adiantamento podemos facilitar, por meio de bons
conselhos. Todos, pois, nos podemos tornar úteis, ao mesmo tempo que nos
instruímos. Há egoísmo naquele que somente a sua própria satisfação procura nas
manifestações dos Espíritos, e dá prova de orgulho aquele que deixa de estender
a mão em socorro dos desgraçados.” (O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, item
281.)
‘Reunião de
desobsessão: oásis de refazimento espiritual. Pronto-socorro de Espíritos
sofredores. Hospital de amor para os doentes da alma.
O aposento destinado
à reunião de desobsessão é, dentro do Templo Espírita, o local onde são
medicadas, mais diretamente, as almas.
É a este ambiente
apropriado, revestido de vibrações adequadas e que requer cuidados especiais da
Espiritualidade Maior, que são trazidos os enfermos do espaço, para receberem o
tratamento do amor. Nenhuma outra medicação existe, mais adequada e nem mais
bem indicada. As chagas morais; as dores que estão insculpidas no âmago do ser;
a tortura do ódio que abrasa aquele que o alimenta; o coração que renegou a
Deus e que se apresenta enjaulado dentro de si mesmo; o suicida que se sente
morrendo e vivendo em dores superlativas; o infeliz acorrentado às grilhetas do
vicio; todos, enfim, que representam o cortejo das agonias humanas, só
alcançarão alivio e tratamento, resposta e orientação na medicação universal do
AMOR!
Assim, deduz-se que a
reunião de desobsessão só alcançará produtividade e êxito nos seus trabalhos
quando toda a equipe encarnada aprender a cultivar este “medicamento” no seu
próprio coração, para doá-lo aos que dele necessitam. A equipe espiritual que dirige
a equipe terrena, por certo, aguarda essa cooperação alimentando esperanças
quanto à nossa atuação.’
(Obsessão/Desobsessão,
Suely Caldas, Cap. 30 ‘A Importância Da Reunião De Desobsessão’)
“Não devemos trazer
para o Espiritismo o que pertence aos outros ramos do conhecimento. Não
deveremos pretender transformar a sessão mediúnica em novo consultório médico.”
(Divaldo Franco, Diretrizes de Segurança, Cap. 93).
371 –Devem ser
intensificadas no Espiritismo as sessões de fenômenos mediúnicos?
-São muito poucos
ainda, os núcleos espiritistas que se podem entregar à prática mediúnica com
plena consciência do serviço que têm em mãos; motivo por que é aconselhável a
intensificação das reuniões de leitura, meditação e comentário geral para as
ilações morais imprescindíveis no aparelhamento doutrinário, a fim de que numerosos
centros bem-intencionados não venham a cair no desânimo ou na incompreensão,
por cauda de um prematuro comércio com as energias do plano
invisível. (“O
Consolador” –Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
Um Centro
Espírita onde as vibrações dos seus frequentadores, encarnados ou desencarnados,
irradiem de mentes respeitosas, de corações fervorosos, de aspirações elevadas;
onde a palavra emitida jamais se desloque para futilidades e depreciações;
onde, em vez do gargalhar divertido, se pratique a prece; em vez do estrépito
de aclamações e louvores indébitos se emitam forças telepáticas à procura de
inspirações felizes; e ainda onde, em vez de cerimônias ou passa-tempos mundanos,
cogite o adepto da comunhão mental com os seus mortos amados ou os seus guias
espirituais, um Centro assim, fiel observador dos dispositivos recomendados de
início pelos organizadores da filosofia espírita, será detentor da confiança da
Espiritualidade esclarecida, a qual o elevará à dependência de organizações
modelares do Espaço, realizando-se então, em seus recintos, sublimes
empreendimentos, que honrarão os seus dirigentes dos dois planos da Vida.
Somente esses, portanto, serão registrados no Além-Túmulo como casas beneficentes,
ou templos do Amor e da Fraternidade, abalizados para as melindrosas experiências
espíritas, porque os demais, ou seja, aqueles que se desviam para normas ou
práticas extravagantes ou inapropriadas, serão, no Espaço, considerados meros
clubes onde se aglomeram aprendizes do Espiritismo em horas de lazer. (Dramas da Obsessão,
Bezerra de Menezes/Yvonne Pereira, Cap. III, 3ª parte)
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Diretrizes de Segurança
31. Qual
o objetivo de uma sessão mediúnica?
Divaldo - É acima de tudo
uma oportunidade de o indivíduo auto-reformar-se; de fazer silêncio para
escutar as lições dos espíritos que nos vêm, depois da morte, chorando e
sofrendo, sendo este um meio de evitar que caiamos em seus erros. É também
esquecer a ilusão de que nós estejamos ajudando os espíritos, uma vez que eles
podem passar sem nós. No mundo dos espíritos, as Entidades Superiores promovem
trabalhos de esclarecimento e de socorro em seu favor; nós, entretanto,
necessitamos deles, mesmo dos sofredores, porque são a lição de advertência em
nosso caminho, convidando-nos ao equilíbrio e à serenidade. Assim, vemos que a
ajuda é recíproca (...).
41. Qual a função da mesa mediúnica em uma
reunião?
Raul - Entendemos que o agrupamento de companheiros de uma reunião mediúnica se destina
a fomentar maior vinculação entre as mentes.
Disse Nosso Senhor Jesus Cristo que onde estivessem duas ou mais criaturas
trabalhando em Seu nome, entre elas ou com elas estaria. A mesa, dita mesa mediúnica permite maior
envolvimento dos encarnados médiuns com os Benfeitores da Vida Mais Ampla, que
terão uma vibração mental de boa qualidade, quando os médiuns estão
Sintonizados na atividade do bem, para que eles Possam dela se Utilizar.
As entidades que se comunicam em estado de necessidade carecem do chamado
fluido animal, ou fluido magnético animal, como afirma Allan Kardec em O Livro dos Médiuns1, e
essa Sintonia faz com que se aprimore a assistência facilita o serviço do bem
na mediunidade, e é essa a oportunidade que os Céus concederam a nós outros, os
homens da Terra, para que, ao mesmo tempo em que estejamos crescendo,
Cooperemos também para o crescimento dos outros, enxugando as nossas lágrimas
com o mesmo lenço que enxugamos as lágrimas alheias. Então, a mesa mediúnica ou grupo mediúnico se
destina a fomentar a formação de um Corpo vibratório
A reunião mediúnica é uma reunião energética por excelência, em que as
energias dos dois campos encarnado e desencarnado, se fundem para que se elevem
as criaturas da Terra na conquista da felicidade interior.
48. O que pensar do Costume de fazer-se sessões
mediúnicas fora dos Centros Espíritas?
Divaldo - um hábito muito perigoso Seria o mesmo que se levar pacientes para serem
operados em qualquer lugar, só Porque há boa vontade, mas não se dispondo de
conveniente assepsia nem dos requisitos necessários que se encontram nos
hospitais. Nesse caso, os êxitos seriam
raros. Além disso, ocorre que, realizada a sessão em qualquer lugar, este fica
marcado pelos espíritos sofredores que vão sendo informados uns pelos outros, e
começam a freqüenta-lo. Se for um lar, como aí não existem as defesas
necessárias para as incursões de tais espíritos, trans forma-se em um
pandemônio.
Indagar-se-á: e antes de haver os Centros Espíritas? Enquanto ignoramos,
temos uma responsabilidade menor. Mesmo quando não se entendia de assepsia,
faziam-se operações, mas o número de óbitos era muito maior.
Já que temos o Centro, por que desrespeitá-lo, fazendo
sessões mediúnicas noutro lugar, se ele é o determinado para tal? Se o problema
é ir-se a um lugar, por que não ao ideal?
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