Casa Espírita Missionários da Luz
ESDE 2 –
13/05/2014 --- Tema: Mediunidade e
Glândula Pineal
Objetivos:
- identificar a mediunidade como
função orgânica, radicada no corpo físico;
- identificar na epífise (glândula
pineal) o órgão de manifestação da mediunidade;
- identificar nos centros
cerebrais, as bases de operação do pensamento e da vontade.
Bibliografia:
-
Missionários da Luz, André Luiz/Chico Xavier, Cap. 2 – A Epífise
- Nos
Domínios da Mediunidade – André Luiz/Chico Xavier – Cap. 3.
- O Livro
dos Espíritos, perg. 352
- O Livro dos
Médiuns - Cap. XX , item 226
Desenvolvimento:
1.
Prece inicial
2.
Iniciar passando o vídeo da entrevista do Dr. Sergio,
sobre a mediunidade e a glândula pienal (https://www.youtube.com/watch?v=mfWKizRFUwI );
3.
Propor a forma de condução do estudo: dividir em 2
grupos, ficando cada grupo com um texto, para estudar e depois apresentar aos
demais. Os textos são os mesmos enviados por email.
4.
Grupo 1: Livro dos Médiuns, Nos domínios da Mediunidade
5.
Grupo 2: Missionários da Luz
6.
Apresentação dos grupos
7.
Conclusão
- a mediunidade é uma função como as dos demais sentidos,
radicada no organismo, baseada no funcionamento da glândula pineal, ligada ao
centro de força coronário;
- a glândula
pineal é o orgão de funcionamento da mediunidade, assim como os olhos são os da
visão, estando o seu funcionamento relacionado especificamente a cada um, de
acordo com a sua história de vida e necessidades evolutivas. Interessante
notarmos que as informações de André Luiz a respeito da função dessa glândulo
datam de 1945, e foi somente em 1958 que a estrutura da pienal foi identificada
po Aaron Lerner na Universidade de Yale. (Perispírito – Zalmiro Zimmermann,
Cap. XVII).
Glândula de
manifestação do centro de força Coronário, é responsável pela ligação com a
mente, supervisiona todos os
outros centros vitais, base de operação do pensamento e da
vontade, que influem de modo compreensível em todos os fenômenos mediúnicos;
- o pensamento, a
vontade, como em todos os processos mentais, estão diretamente relacionados ao
bom uso da mediunidade, assim como as demais faculdades do ser;
- Ao examinar a
questão, no livro "Evolução em Dois Mundos", André Luiz informa-nos
que a faculdade mediúnica vem sofrendo através dos milênios paciente
desabrochar, acompanhando o Espírito eterno em seu processo evolutivo. É,
portanto, uma função do
Espírito que se projeta no corpo a cada nova existência, sendo
continuamente aprimorada.
8.
Prece Final
ANEXOS
O Livro dos
Médiuns, Cap. XX , item 226
226. 1ª O desenvolvimento da
mediunidade guarda relação com o desenvolvimento moral dos médiuns?
“Não; a faculdade propriamente dita se
radica no organismo; independe do moral. O mesmo, porém, não se dá com o seu
uso, que pode ser bom, ou mau, conforme as
qualidades do médium.”
2ª Sempre se há dito que a mediunidade é um
dom de Deus, uma graça, um favor. Por que, então, não constitui privilégio dos
homens de bem e por que se vêem pessoas indignas
que a possuem no mais alto grau e que dela usam mal?
“Todas as faculdades são favores pelos
quais deve a criatura render graças a Deus, pois que homens há privados delas.
Poderias igualmente perguntar por que concede
Deus vista magnífica a malfeitores,
destreza a gatunos, eloqüência aos que dela se servem para dizer coisas
nocivas. O mesmo se dá com a mediunidade. Se há pessoas indignas que a possuem,
é que disso precisam mais do que as outras, para se melhorarem. Pensas que Deus
recusa meios de salvação aos culpados? Ao contrário, multiplica-os no caminho que
eles percorrem; põe-nos nas mãos deles. Cabe-lhes
aproveitá-los. Judas, o traidor, não fez
milagres e não curou doentes, como apóstolo? Deus permitiu que ele tivesse esse
dom, para mais odiosa tornar aos seus próprios
olhos a traição que praticou.”
Nos Domínios da Mediunidade – André Luiz/Chico Xavier –
Cap. 3.
— Em todos os processos medianímicos, não podemos
esquecer a máquina cerebral como órgão de manifestação da mente. Decerto,
já possuem conhecimentos adequados em torno do aparelhamento orgânico,
dispensando-nos a atenção em particularidades técnicas sobre o vaso carnal.
E afagando-lhe a cabeça pintalgada de cabelos brancos,
acrescentou:
— Bastar-nos-á sucinto exame da vida intracraniana, onde
estão assentadas as chaves de comunicação entre o mundo mental e o mundo
físico.
Centralizando a atenção, através de pequenina lente que
Aulus nos estendeu, o cérebro de nossa amiga pareceu-nos poderosa estação
radiofônica, reunindo milhares de antenas e condutos, resistências e ligações
de tamanho microscópico, à disposição das células especializadas em serviços
diversos, a funcionarem como detectores e estimulantes, transformadores e
ampliadores da sensação e da idéia, cujas vibrações fulguravam aí dentro como
raios incessantes, iluminando um firmamento minúsculo.
O Assistente observou conosco aquele precioso labirinto,
em que a epífise brilhava como pequenino sol azul, e falou:
— Não nos convém relacionar minudências relativas ao
cérebro e ao sistema nervoso em geral, com as quais se encontram vocês
familiarizados nos conhecimentos humanos comuns.
Nesse instante, reparei admirado os feixes de
associação entre as células corticais, vibrando com a passagem do fluxo
magnético do pensamento.
— Recordemos
— prosseguiu o instrutor — que o delicado aparelho encefálico reúne milhões de
células, que desempenham funções particulares, quais sejam as dos trabalhadores
em fila hierárquica, na harmoniosa estrutura de um Estado.
E, enumerando determinadas regiões, trecho a trecho,
daquele prodigioso reino pensante, declarou:
— Não precisaremos alongar digressões. As experiências
adquiridas pela alma constituem maravilhosas sínteses de percepção e
sensibilidade, na condição de Espíritos libertos em que nos encontramos, mas
especificam-se no equipamento de matéria densa como núcleos de controle das
manifestações da individualidade, perfeitamente analisáveis. É assim que a
alma encarnada possui no cérebro físico os centros especiais que governam a
cabeça, o rosto, os olhos, os ouvidos e os membros, em conjunto com os centros
da fala, da linguagem, da visão, da audição, da memória, da escrita, do
paladar, da deglutição, do tato, do olfato, do registro de calor e frio, da
dor, do equilíbrio muscular, da comunhão com os valores internos da mente,
da ligação com o mundo exterior, da imaginação, do gosto estético, dos
variados estímulos artísticos e tantos outros quantas sejam as aquisições de
experiência entesouradas pelo ser, que conquista a própria individualidade,
passo a passo e esforço a esforço, enaltecendo-a pelo trabalho constante para a
sublimação integral, à face de todas as vias de progresso e aprimoramento que a
Terra lhe possa oferecer.
Breve pausa surgiu espontânea.
E porque Hilário e eu não ousássemos interferir, o
Assistente continuou:
— Não
podemos realizar qualquer estudo de faculdades medianímicas, sem o estudo da
personalidade. Considero, assim, de extrema importância a apreciação dos
centros cerebrais, que representam bases de operação do pensamento e da vontade,
que influem de modo compreensível em todos os fenômenos mediúnicos, desde a
intuição pura à materialização objetiva. Esses recursos, que merecem a
defesa e o auxílio das entidades sábias e benevolentes, em suas tarefas de amor
e sacrifício junto dos homens, quando os medianeiros se sustentam no ideal
superior da bondade e do serviço ao próximo, em muitas ocasiões podem ser
ocupados por entidades inferiores ou animalizadas, em lastimáveis processos de
obsessão.
Centro de Força - Definição
Ø
Centro vitais que se encontram em perfeito
comando dos órgãos fundamentais da vida, espalhados na fisiologia
somática(corpo). Estudos Espíritas - Joanna de Ângelis
Ø
O nosso corpo de matéria rarefeita
(perispírito) está intimamente regido por sete centros de forças, que se
conjugam nas ramificações dos plexos que, vibrando em sintonia uns com os
outros, ao influxo do poder diretriz da mente (Espírito), estabelecem, para
nosso uso, um veículo de células elétricas, que podemos definir como sendo um
campo eletromagnético, no qual o pensamento vibra em circuito fechado. Entre a Terra e o Céu – André
Luiz/Instrutor Clarêncio)
Ø
Centro - CORONÁRIO:
Situa-se
na parte central do cérebro. Nele se assenta a ligação com a mente,
fulgurante sede da consciência.
Esse
centro recebe em primeiro lugar os estímulos do Espírito, comandando os demais,
vibrando, todavia, com eles em justo regime de interdependência.
Entre a Terra e o Céu – André Luiz/Instrutor
Clarêncio
Dele
emanam as energias de sustentação do sistema nervoso e suas subdivisões, sendo
o responsável pela alimentação das células do pensamento e provedor de todos os
recursos eletromagnéticos indispensáveis à estabilidade orgânica.
É, por
isso, o grande assimilador das energias solares e dos raios da espiritualidade
superior (ligação com a dimensão espiritual). Entre a Terra e o Céu – André
Luiz/Instrutor Clarêncio
Orienta
o metabolismo orgânico e a vida consciencial da alma encarnada ou desencarnada.
O centro coronário supervisiona
ainda, todos os outros centros vitais. Evolução em Dois Mundos – André Luiz, Cap 2
Glândula associada: Pineal
Livro “Missionários da Luz” – André Luiz, por Fco.
Cândido Xavier
A epífise
Enquanto o nosso companheiro se aproveitava da organização mediúnica, vali-me das forças magnéticas que o
instrutor me fornecera, para fixar a máxima atenção no médium. Quanto mais lhe notava
as singularidades do cérebro, mais admirava
a luz crescente que a epífise deixava
perceber. A glândula minúscula transformara-se em núcleo radiante e, em derredor, seus raios
formavam um lótus de pétalas sublimes.
[...]
Sobre o núcleo, semelhante
agora a flor resplandecente, caía luzes suaves, de
Mais Alto, reconhecendo eu que ali se encontravam em jogo vibrações delicadíssimas, imperceptíveis para mim. Estudara a função da epífise nos meus apagados serviços de médico terrestre. Segundo os
orientadores clássicos,
circunscreviam-se suas atribuições ao controle
sexual no período infantil. Não passava de velador dos
instintos, até que as rodas da
experiência sexual pudessem
deslizar com regularidade, pelos caminhos da vida humana. Depois, decrescia em
força, relaxava-se, quase
desaparecia, para que as glândulas genitais a
sucedessem no campo da energia plena.
[...]
- Não se trata de órgão morto, segundo
velhas suposições - prosseguiu ele.
- É a glândula da vida
mental. Ela acorda no organismo do homem, na puberdade, as forças criadoras e, em seguida, continua
a funcionar, como o mais avançado laboratório de elementos psíquicos da criatura terrestre. O neurologista comum não a conhece bem. O
psiquiatra devassar-lhe-á, mais tarde, os
segredos. Os psicólogos vulgares
ignoram-na. Freud interpretou-lhe o desvio, quando exagerou a influenciação da «libido», no estudo da indisciplina
congênita da Humanidade.
Enquanto no período do desenvolvimento infantil, fase de reajustamento desse centro
importante do corpo perispiritual preexistente, a epífise parece constituir o
freio às manifestações do sexo; entretanto, há que retificar observações.
Aos catorze anos, aproximadamente, de posição estacionária, quanto às suas atribuições essenciais, recomeça a funcionar no homem
reencarnado. O que representava controle é fonte criadora e válvula de
escapamento. A glândula pineal
reajusta-se ao concerto orgânico e reabre seus
mundos maravilhosos de sensações e impressões na esfera emocional.
Entrega-se a criatura à recapitulação da sexualidade, examina o
inventário de suas paixões vividas noutra época, que reaparecem sob
fortes impulsos.
Livro dos
Espíritos
352. Imediatamente
ao nascer recobra o Espírito a plenitude das suas faculdades?
“Não, elas se desenvolvem gradualmente com os órgãos. O Espírito
se acha numa existência nova; preciso é que aprenda a servir-se dos
instrumentos de que dispõe. As idéias lhe voltam pouco a pouco, como a uma
pessoa que desperta e se vê em
situação diversa da que ocupava na véspera.”
- Ela preside aos fenômenos nervosos da
emotividade, como órgão de elevada expressão no corpo etéreo. Desata, de certo modo,
os laços divinos da Natureza, os
quais ligam as existências umas às outras, na sequência de lutas, pelo aprimoramento da alma, e deixa entrever a grandeza das faculdades
criadoras de que a criatura se acha investida.
- Deus meu! - exclamei - e as glândulas genitais, onde ficam?
O instrutor sorriu e esclareceu:
- São demasiadamente mecânicas, para guardarem os
princípios sutis e quase imponderáveis da geração. Acham-se absolutamente
controladas pelo potencial magnético de que a epífise é a fonte fundamental. As glândulas genitais
segregam os hormônios do sexo, mas a
glândula pineal, se me posso
exprimir assim, segrega «hormônios psíquicos» ou «unidades-força» que vão atuar, de maneira
positiva, nas energias geradoras. Os cromossomos da bolsa seminal não lhe escapam a influenciação absoluta e determinada.
- Segregando delicadas energias psíquicas -prosseguiu ele -, a
glândula pineal conserva ascendência em todo o sistema
endocrínico. Ligada à mente, através de princípios eletromagnéticos do campo vital, que a
ciência comum ainda não pode identificar, comanda
as forças subconscientes sob a
determinação direta da vontade.
As redes nervosas constituem-lhe os fios telegráficos para ordens imediatas
a todos os departamentos celulares, e sob sua direção efetuam-se os suprimentos
de energias psíquicas a todos os
armazéns autônomos dos órgãos.
Manancial criador dos mais importantes, suas atribuições são extensas e fundamentais.
Na qualidade de controladora do mundo emotivo, sua posição na experiência sexual é básica e absoluta. De
modo geral, todos nós, agora ou no pretérito, viciamos esse foco
sagrado de forças criadoras,
transformando-o num imã relaxado, entre as sensações inferiores de natureza
animal. Quantas existências temos
despendido na canalização de nossas
possibilidades espirituais para os campos mais baixos do prazer materialista?
Lamentavelmente divorciados da lei do uso, abraçamos os desregramentos emocionais,
e daí, meu caro amigo, a nossa
multimilenária viciação das energias geradoras,
carregados de compromissos morais, com todos aqueles a quem ferimos com os
nossos desvarios e irreflexões.
Do lastimável menosprezo a esse potencial sagrado, decorrem os dolorosos fenômenos da hereditariedade
fisiológica, que deveria
constituir, invariavelmente, um quadro de aquisições abençoadas e puras. A perversão do nosso plano mental
consciente, em qualquer sentido da evolução, determina a perversão de nosso psiquismo
inconsciente, encarregado da execução dos desejos e
ordenações mais íntimas, na esfera das operações automáticas. À vontade desequilibrada
desregula o foco de nossas possibilidades criadoras. Daí procede a necessidade de
regras morais para quem, de fato, se interesse pelas aquisições eternas nos domínios do Espírito. Renúncia, abnegação, continência sexual e disciplina emotiva não representam meros preceitos de feição religiosa. São providências de teor científico, para enriquecimento
efetivo da personalidade. Nunca fugiremos à lei, cujos artigos e parágrafos do Supremo Legislador
abrangem o Universo. Ninguém enganará a Natureza. Centros
vitais desequilibrados obrigarão a alma à permanência nas situações de desequilíbrio. Não adianta alcançar a morte física, exibindo gestos e
palavras convencionais, se o homem não cogitou do burilamento próprio. A Justiça que rege a Vida Eterna
jamais se inclinou. É certo que os
sentimentos profundos do extremo instante do Espírito encarnado cooperam
decisivamente nas atividades de regeneração além do túmulo, mas não representam a realização precisa.
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