Casa
Espírita Missionários da Luz
ESDE3 – 29/04/2014
Tema: Reencarnação
e Homossexualidade
Objetivos:
-
Refletir sobre as experiências pregressas como fatores geradores das questões
do psiquismo da presente encarnação;
-
Perceber as diferentes causas da questão homossexual;
-
Reconhecer a necessidade de respeito e consideração a todos os Espíritos que se
encontram vivendo a questão homossexual, reconhecendo-os como Espíritos em
trânsito para a perfeição assim como todos os demais seres espirituais.
Bibliografia:
- O Livro dos Espíritos, pergs 200
à 202, 695
- Ação e Reação, André Luiz/ Chico
Xavier, capítulo 15, “Anotações Oportunas”;
- Estudos Espíritas, Joanna de
Ângelis/Divaldo Franco, Cap 20;
- Adolescência e Vida, Cap.22, Joanna
de Ângelis/Divaldo Franco;
- Temas Polêmicos do Século XXI,
Ricardo Di Bernardi, Cap 7 ;
- Encontro com a Paz e a Saúde, Joanna de
Ângelis/Divaldo Franco, Cap8, item “Compromissos Éticos e Morais em
Relação à Conduta Sexual”;
- Desafios da Vida Familiar,
Camilo/Raul Teixeira, itens 12, 13 e 28;
- Desafios da Educação, Camilo/Raul
Teixeira, item 27;
- Educação e Vivências, Camilo/Raul
Teixeira, Cap. 10;
- Vida e Sexo, Emmanuel/Chico
Xavier, Cap 21
- Loucura e Obsessão, Manoel P. de
Miranda/ Divaldo Franco, Cap.6
- Seminário no youtube de Dr.Andrei
Moreira – Homossexualidade sob a ótica do Espírito Imortal
- Revista Espírita, 1866
Material:
Desenvolvimento:
1. Leitura e comentário
do Evang, e prece Inicial.
2.Solicitar que cada um
dê sua opinião com relação às causas do homossexualismo e anotar no quadro as
idéias que forem trazidas.
3.Desenvolvimento do
conteúdo: desenvolver o tema através da apresentação de slides e exposição
dialogada.
4.Prece final
Anexos:
---- conteúdo dos slides do estudo -----------------
Quando errante, que prefere o Espírito: encarnar no corpo de um homem,
ou no de uma mulher? Resposta: - Isso pouco lhe importa. O que o guia na
escolha são as provas por que haja de passar. Item n° 202, de "O Livro dos
Espíritos".
A homossexualidade, também hoje chamada
transexualidade, em alguns círculos de ciência, definindo-se, no conjunto de
suas características, por tendência da criatura para a comunhão afetiva com uma
outra criatura do mesmo sexo, não encontra explicação fundamental nos estudos
psicológicos que tratam do assunto em bases materialistas, mas é perfeitamente
compreensível, à luz da reencarnação. (Emmanuel, Vida e Sexo, Cap 21)
essa mesma ocorrência vai crescendo de intensidade
e de extensão, com o próprio desenvolvimento da Humanidade, e o mundo vê, na
atualidade, em todos os países, extensas comunidades de irmãos em experiência
dessa espécie, somando milhões de homens e mulheres, solicitando atenção e
respeito, em pé de igualdade ao respeito e à atenção devidos às criaturas
heterossexuais. (Emmanuel, Vida e Sexo, Cap 21)
“A situação vem se tornando tão comum que, ao largo do tempo, vem sendo
admitida como terceiro sexo ou como opção normal daqueles que assim almejam
viver.” (Educação
e Vivências, Camilo/Raul Teixeira, Cap. 10)
A coletividade humana aprenderá, gradativamente, a
compreender que os conceitos de normalidade e de anormalidade deixam a desejar
quando se trate simplesmente de sinais morfológicos, (Emmanuel, Vida e Sexo, Cap 21)
A vida espiritual pura e simples se rege por afinidades eletivas
essenciais; no entanto, através de milênios e milênios, o Espírito passa por
fileira imensa de reencarnações, ora em posição de feminilidade, ora em
condições de masculinidade, o que sedimenta o fenômeno da bissexualidade, mais
ou menos pronunciado, em quase todas as criaturas. , (Emmanuel, Vida e Sexo, Cap 21)
Essa androginia tem enriquecido muitos adolescentes, auxiliando-os a
desenharem o futuro e conquistá-lo, desde que não permitam ao tecido moral e
social esgarçar-se nos devaneios perturbadores que empurram para o
homossexualismo na sua feição promíscua.
(Adolescência
e Vida – Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco Cap. 22)
Causas Atuais:
‘Por outro lado, os fatores psicossociais e domésticos podem levar o jovem
a uma preferência psicológica e afetiva por outrem do mesmo sexo, sem que se
manifestem as tendências para a conduta expressa em relacionamentos profundos
de intercurso desequilibrante, que lhe afetem o comportamento orgânico e
emocional. (Adolescência e Vida –
Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco Cap. 22)
Na atualidade, também contribui largamente para a opção sexual, em oposição
à própria polaridade, a bem urdida propaganda apresentada pela mídia, que
alcança o adolescente em indecisão ou em insegurança, direcionando-o para condutas
homo e bissexual, ou outras denominadas pervertidas que caracterizam estados
psicopatológicos.
Ainda poderíamos recorrer à iniciação,
quando adultos perversos e doentes estupram, ou desviam a atenção sexual
do jovem em formação, empurrando-o para comportamentos alienados, em flagrante
violência à sua liberdade de conduta. (Adolescência e Vida –
Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco Cap. 22)
Causas Anteriores:
o Espírito no renascimento, entre os homens, pode
tomar um corpo feminino ou masculino, não apenas atendendo-se ao imperativo de
encargos particulares em determinado setor de ação, como também no que concerne
a obrigações regenerativas. (Emmanuel, Vida e Sexo, Cap 21)
Resgate:
O homem que abusou das faculdades genésicas,
arruinando a existência de outras pessoas com a destruição de uniões
construtivas e lares diversos, em muitos casos é induzido a buscar nova
posição, no renascimento físico, em corpo morfologicamente feminino,
aprendendo, em regime de prisão, a reajustar os próprios sentimentos, (Emmanuel,
Vida e
Sexo, Cap 21)
Vemo-los, na infância, desde os primeiros instantes do seu desenvolvimento,
revelando interesse, usando roupas e apresentando ademanes do sexo oposto ao
seu, e, ao crescerem, demonstrando maior soma de caracteres divergentes,
inclusive na área da afetividade. (Adolescência e Vida –
Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco Cap. 22)
Incontestavelmente impressos nos
painéis do psicossoma os comprometimentos morais em que o ser se emaranhou,
estes impõem a necessidade da limitação, como presídio de urgência, no
homossexualismo, no hermafroditismo, na frigidez e noutros capítulos da
Patologia Médica, nos casos dos atentados ao pudor, traduzindo todos eles o
impositivo da Lei Divina que convoca os infratores ao imperioso resgate, de modo
a que se reorganizem nesta ou naquela forma, masculina ou feminina, a fim de
moralizar-se, corrigir-se e não se corromper,
em processos obsessivos e alucinatórios muito mais graves, que logo mais
padecerão... (Estudos Espírias – Cap. 20 SEXO – Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco)
Obsessão:
“Motivados, ainda, por terríveis programas obsessivos, que antigos
inimigos desencarnados engendram por vingança ou, ainda, decorrentes de
perturbações psiquiátricas não devidamente diagnosticadas,(...)” (Educação e Vivências,
Camilo/Raul Teixeira, Cap. 10.)
Encargos Especiais:
E, ainda, em muitos outros casos, Espíritos cultos
e sensíveis, aspirando a realizar tarefas específicas na elevação de
agrupamentos humanos e, conseqüentemente, na elevação de si próprios, rogam dos
Instrutores da Vida Maior que os assistem a própria internação no campo físico,
em vestimenta carnal oposta à estrutura psicológica pela qual transitoriamente
se definem. (Emmanuel, Vida
e Sexo, Cap 21)
“(...) os grandes corações e os belos
caracteres que, em muitas circunstâncias, reencarnam em corpos que lhes não
correspondem aos mais recônditos sentimentos, posição solicitada por eles
próprios, no intuito de operarem com mais segurança e valor, não só o
acrisolamento moral de si mesmos, como também a execução de tarefas
especializadas, através de estágios perigosos de solidão, em favor do campo
social terrestre que se lhes vale da renúncia construtiva para acelerar o passo
no entendimento da vida e no progresso espiritual.” (Ação e Reação, André Luiz/
Chico Xavier, cap. 15)
Necessidade de Progresso:
“O Espírito progride viajando por ambas as
polaridades, masculina e feminina, facultando que, na mudança de uma para
outra, por necessidade de progresso, as marcas
(arquétipos) da existência anterior fixem-se na
constituição atual, sem nenhum caráter de natureza cármica, punitiva, como
pretendem alguns estudiosos, ou por efeitos da necessidade de retificação de
erros anteriormente praticados, vivenciando novas experiências iluminativas.”
“Seja, no entanto, qual for, a causa anterior que
responde pela atual conduta homossexual, por esse conteúdo anima que se encontra no ser masculino, assim como pelo animus que faz parte da constituição
feminina, adquirindo prevalência e impondo a necessidade de atendimento, a
conduta moral do Espírito irá delinear-lhe a existência harmônica ou
conflitiva, insatisfeita ou não, pela qual transitará.”
“O fato de alguém amar outrem do mesmo sexo não significa distúrbio ou desequilíbrio
da personalidade, mas uma opção que merece respeito, podendo também ser
considerada como certa predisposição
fisiológica. Pode-se considerar como uma necessidade sexual diferente, com
objetivos experimentais no processo de evolução.”
“O amor, no entanto, será sempre o definidor de
rumos em favor do ser humano em toda e qualquer situação em que se encontre.” (Encontro com a Paz e
a Saúde, Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, Cap8, item “Compromissos Éticos e
Morais em Relação à Conduta Sexual”)
Terapêutica:
Mediante a terapêutica da prece e do
estudo, da aplicação dos passes e do tratamento desobsessivo, a par de
assistência psicológica ou psiquiátrica correta, os que se encontram
comprometidos com anomalias do corpo ou da emoção, recuperam a serenidade,
reparam os tecidos ultra-sensíveis do perispírito, reestruturando as peças
orgânicas para a manutenção do equilíbrio na conjuntura reencarnatória. (Estudos
Espírias – Cap. 20 SEXO –
Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco)
“Os serviços de fraternidade junto a um lar de idosos ou de crianças, os
labores desenrolados em instituições de atendimentos a enfermos gerais e a
doentes terminais, serão excelentes sugestões para quem necessita aplicar as
próprias energias na construção de tempos novos de esperança e de paz.” (Educação e Vivências,
Camilo/Raul Teixeira, Cap. 10.)
Perante a criança:
“vale a pena conduzi-la a um acompanhamento psicológico, pelas mãos de
profissionais confiáveis por sua dignidade profissional, preferencialmente
aquele que já admita a realidade da alma. (...). Junto a isso seguirá a orientação
espiritista, que a criança irá absorvendo nas aulas de Espiritismo, ou de Moral
Cristã”. (Desafios
da Educação, Camilo/Raul Teixeira, item 27)
Perante o adolescente ou adulto:
“diálogo fraternal, entre eles e aquele que se apresente para ajudar,
depois de verificar-se se dispõe das características de respeito, de paciência,
de argumentação lógica e de autoridade moral para o feito”. (...) Suficiente
maturidade para saber ouvir do homossexual que ele está feliz como é e que não
carece de auxílio”. (Desafios
da Educação, Camilo/Raul Teixeira, item 27)
Amor Sempre
“Importante é saber que o amor em família, nuclear ou não-nuclear, será
sempre a melhor chave para alcançarmos o
íntimo dos nossos seres queridos, fazendo-nos seus amigos e confidentes, evitando-se
, então, que se prostituam, que enlouqueçam, que se suicidem, instigados por
ódios ou por complexos de culpa motivados pela forma preconceituosa, zombeteira
ou cruel com que são discriminados.” (Desafios da Vida Familiar, Camilo/Raul
Teixeira, item 13, no assunto adoção de
crianças por casal de homossexuais)
Diante de qualquer distúrbio sexual ou mesmo da harmônica polaridade, antes
de o adolescente ou mesmo o adulto se permitirem o uso, a ação promíscua ou
abusiva, pergunte-se ao amor que fazer e como realizá-lo, e o amor responderá:
— Não faça a outrem o que não gostaria que ele lhe fizesse, nem tampouco se faça a si mesmo, fruindo
hoje um prazer fugaz, que resulta em um largo despertar entre danos
prolongados. (Adolescência e Vida –
Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco Cap. 22)
à frente da vida eterna, os erros e acertos dos
irmãos de qualquer procedência, nos domínios do sexo e do amor, são analisados
pelo mesmo elevado gabarito de Justiça e Misericórdia. (Emmanuel, Vida e Sexo, Cap 21)
LE - 695. Será contrário à lei da Natureza o casamento, isto é, a união permanente de dois seres?
“É um progresso na marcha da Humanidade.”
ð Dois seres!!!!!
Prefácio de Emmanuel em Sexo e Destino: nem reprimir nem banalizar
Emmanuel – Vida e Sexo, Cap 6 – troca energética da dupla (não fala do casal..)
Transexual: Emmanuel/Joanna: provacional (é qdo a pessoa não aceita seu corpo); nesse caso o corpo é um presídio. Em Dias Gloriosos, Joanna de Ângelis fala que é contra a operação mutiladora.
O homossexual, se vê como homem (ou mulher) mas tem desejo por pessoa de mesmo sexo. Não é questão de identidade. O transexual é.
Vídeo do menino ouvindo falar de casamento com two husbands! (thanks giving)
Vida e Sexo, Cap 21
HOMOSSEXUALIDADE
Pergunta - Quando errante, que prefere o Espírito: encarnar no corpo de
um homem, ou no de uma mulher? Resposta: - Isso pouco lhe importa. O que o guia
na escolha são as provas por que haja de passar. Item n° 202, de "O Livro
dos Espíritos".
A homossexualidade, também hoje chamada transexualidade, em alguns círculos
de ciência, definindo-se, no conjunto de suas características, por tendência da
criatura para a comunhão afetiva com uma outra criatura do mesmo sexo, não
encontra explicação fundamental nos estudos psicológicos que tratam do assunto
em bases materialistas, mas é perfeitamente compreensível, à luz da
reencarnação. Observada a ocorrência, mais com os preconceitos da sociedade,
constituída na Terra pela maioria heterossexual, do que com as verdades simples
da vida, essa mesma ocorrência vai crescendo de intensidade e de extensão, com
o próprio desenvolvimento da Humanidade, e o mundo vê, na atualidade, em todos
os países, extensas comunidades de irmãos em experiência dessa espécie, somando
milhões de homens e mulheres, solicitando atenção e respeito, em pé de
igualdade ao respeito e à atenção devidos às criaturas heterossexuais. A
coletividade humana aprenderá, gradativamente, a compreender que os conceitos
de normalidade e de anormalidade deixam a desejar quando se trate simplesmente
de sinais morfológicos, para se erguerem como agentes mais elevados de
definição da dignidade humana, de vez que a individualidade, em si, exalta a
vida comunitária pelo próprio comportamento na sustentação do bem de todos ou a
deprime pelo mal que causa com a parte que assume no jogo da delinqüência. A vida
espiritual pura e simples se rege por afinidades eletivas essenciais; no
entanto, através de milênios e milênios, o Espírito passa por fileira imensa de
reencarnações, ora em posição de feminilidade, ora em condições de
masculinidade, o que sedimenta o fenômeno da bissexualidade, mais ou menos
pronunciado, em quase todas as criaturas.
O homem e a mulher serão, desse modo, de maneira respectiva,
acentuadamente masculino ou acentuadamente feminina, sem especificação psicológica
absoluta. A face disso, a individualidade em trânsito, da experiência feminina
para a masculina ou vice versa, ao envergar o casulo físico, demonstrará
fatalmente os traços da feminilidade em que terá estagiado por muitos séculos,
em que pese ao corpo de formação masculina que o segregue, verificando-se
análogo processo com referência à mulher nas mesmas circunstâncias. Obviamente
compreensível, em vista do exposto, que o Espírito no renascimento, entre os
homens, pode tomar um corpo feminino ou masculino, não apenas atendendo-se ao
imperativo de encargos particulares em determinado setor de ação, como também
no que concerne a obrigações regenerativas. O homem que abusou das faculdades
genésicas, arruinando a existência de outras pessoas com a destruição de uniões
construtivas e lares diversos, em muitos casos é induzido a buscar nova
posição, no renascimento físico, em corpo morfologicamente feminino,
aprendendo, em regime de prisão, a reajustar os próprios sentimentos, e a
mulher que agiu de igual modo é impulsionada à reencarnação em corpo
morfologicamente masculino, com idênticos fins. E, ainda, em muitos outros
casos, Espíritos cultos e sensíveis, aspirando a realizar tarefas específicas
na elevação de agrupamentos humanos e, conseqüentemente, na elevação de si
próprios, rogam dos Instrutores da Vida Maior que os assistem a própria internação
no campo físico, em vestimenta carnal oposta à estrutura psicológica pela qual
transitoriamente se definem. Escolhem com isso viver temporariamente ocultos na
armadura carnal, com o que se garantem contra arrastamentos irreversíveis, no
mundo afetivo, de maneira a perseverarem, sem maiores dificuldades, nos
objetivos que abraçam. Observadas as tendências homossexuais dos companheiros
reencarnados nessa faixa de prova ou de experiência, é forçoso se lhes dê o
amparo educativo adequado, tanto quanto se administra instrução à maioria
heterossexual. E para que isso se verifique em linhas de justiça e compreensão,
caminha o mundo de hoje para mais alto entendimento dos problemas do amor e do
sexo, porquanto, à frente da vida eterna, os erros e acertos dos irmãos de
qualquer procedência, nos domínios do sexo e do amor, são analisados pelo mesmo
elevado gabarito de Justiça e Misericórdia. Isso porque todos os assuntos nessa
área da evolução e da vida se especificam na intimidade da consciência de cada
um.
Loucura e Obsessão
De permeio, surge, no
laboratório das transformações, a interferência das mentes, produzindo
constituições assinaladas pelos transtornos do comportamento anterior do ser
lúcido, que geram os tipos do hermafroditismo e da bissexualidade, que passam a
constituir organismo de reeducação para os seus exploradores antigos, agora
submetidos a provas de correção entre fortes conflitos e áspera insegurança interior...
Alguns autores dedicados ao estudo do sexo afirmam, ainda, a existência da
posição intersexual, a que denominam pseudo-hermafroditismo. Quando o corpo se
encontra definido numa ou noutra forma e o arcabouço psicológico não
corresponde à realidade física, temos o transexualismo, que, empurrado pelos
impulsos incontrolados do eu
espiritual perturbado em si mesmo ou pelos fatores externos, pode marchar para
o homossexualismo, caindo em desvios patológicos, expressivos e dolorosos... É,
no entanto, na forma transexual, quando o Espírito supera a aparência e aspira
pelos supremos ideais, que surgem as grandes realizações da Humanidade, como
também sucede na heterossexualidade destituída de tormentos e anseios lúbricos,
que lhe causam graves distonias. Em qualquer forma, portanto, pode o Espírito
dignificar-se, elevando-se, desde que se não deixe acometer pela loucura do
prazer desregrado, que sempre lhe propiciará a necessidade de reparação em
estado mais afligente... Correspondendo a tais circunstâncias, sempre do
Espírito para o corpo e não deste para aquele, as respostas orgânicas se fazem
mediante os genes e cromossomos que estabelecem as formas, sujeitas à ação do
ser reencarnado, de acordo com as suas necessidades evolutivas. Quando ocorre,
em qualquer forma na qual estagia o Espírito, o açulamento ou descontrole da
função, este defronta a prova que deve superar a esforço de educação, de
disciplina mental e física, evitando agravar o próprio estado. Diferindo dos
animais pelo uso da razão, o homem deve utilizá-la em todos os seus empenhos,
especialmente nos compromissos para com o sexo, a fim de mais facilmente
sentir-se pleno”. (...)
“Seja, porém, qual
for a forma sob a qual se expresse o sexo na vida -- acentuou Dr. Bezerra --,
ele é departamento orgânico importante, credor de respeito e consideração, não
apenas máquina de satisfação dos instintos egoístas, imediatistas... O seu uso
deve ser regulamentado pela consciência dignificada, facultando ao indivíduo o
equilíbrio e a harmonia decorrentes da permuta de hormônios e de afeto, sem que
a vulgaridade e o barateamento lhe constituam razão predominante. Além da
responsabilidade pessoal, diversas implicações se fazem assinalar pelos efeitos
do relacionamento que envolve outros parceiros, cuja conduta, muitas vezes,
passa a ser o resultado da consideração ou do desprezo a que são relegados por
aqueles que os seduzem, enganam ou exploram. À medida que o Espírito se eleva e
se enobrece, o uso do sexo passa por significativa alteração.” (...)
Após concluir suas
pesquisas, realizadas em profundo recolhimento espiritual, a Orientadora falou
ao rapaz: “Você tem razão ao afirmar que se trata de uma alma feminina
encarcerada num corpo masculino. Tal ocorrência, no entanto, não é fruto de um
sortilégio divino, senão dos códigos soberanos da vida, que estabelecem
diretrizes, que, desrespeitadas, produzem resultados concordes com a gravidade
da rebeldia. Em todas as determinações superiores, porém, o amor está presente
aguardando que o homem lhe aceite a inspiração e o comando, para que facilmente
supere a pena a que se submete em face da insubordinação perpetrada. Cada
criatura é, portanto, responsável pelo rosário das ocorrências do seu caminho
evolutivo, como o agricultor que, possuindo uma gleba de terra, dela recolhe o
que lhe faculta semear e conforme o trato que lhe dá”. “Todos vimos de recuados
tempos. Espíritos imortais que somos, reencarnamos e desencarnamos, mediante a
utilização e desligamento do corpo, qual se este fosse um uniforme de uso para
o educandário terrestre, cujos efeitos são transferidos de uma para outra
experiência, conforme as aquisições logradas. Homem ou mulher, na forma
transitória, as responsabilidades são as mesmas, apesar da infeliz
discriminação que esta última vem sofrendo nas várias culturas através dos tempos
ou das licenças que ora se permitem em nossa sociedade enferma.” (,,,)
“A forma, numa como
noutra área, é oportunidade para aquisição de particulares conquistas de acordo
com os padrões éticos que facultam a uma ou à outra. Quando são conseguidos
resultados positivos numa expressão do sexo, pode-se avançar, repetindo-se a
forma até que, para diferente faixa de aprendizagem, o Espírito tenta o outro
gênero. No momento da mudança, em razão dos fortes atavismos e das continuadas
realizações, pode ocorrer que a estrutura psicológica difira da organização
fisiológica, sem qualquer risco para o aprendiz, porquanto há segurança de
comportamento e nenhum desvio da libido por ausência de matrizes psíquicas decorrentes da degeneração imposta aos hábitos
anteriores. Quando, porém, o indivíduo se utiliza da função genésica para o
prazer continuado sem responsabilidade, derivando para os estímulos que as
aberrações da luxúria o convidam, incide em gravame que é convidado a corrigir,
na próxima oportunidade da reencarnação, sob lesões da alma enferma, que se
exteriorizam em disfunções genésicas, em anomalias e doenças do aparelho genital,
ou na área moral, mediante os dolorosos conflitos que maceram, nos quais o ser
íntimo difere in totum do ser
físico... Seja, no entanto, qual for a
ocorrência regularizadora, ela deve ser enfrentada com elevação moral e
consciência tranqüila, recompondo, através dos atos corretos, a paisagem mental
e emocional afetada. Não há, para essas
marcas da alma, outro tratamento que eu conheça, senão a superação do
problema mediante a abstinência, canalizando-se as forças sexuais para outros
labores e aspirações, igualmente propiciadores de gozo profundo e estímulo
constante para mais altos vôos e conquistas”. Dito isto, fez-se uma pausa
oportuna, permitindo a Lício absorver, sem dificuldade, a explicação recebida.
Em seguida, a Orientadora continuou: “Pelo menos, nas três últimas
reencarnações, você, Lício, viveu experiências femininas, utilizando-se de
corpos desse gênero. Na antepenúltima, enredou-se numa trama que a paixão
insensata fez enlouquecer. Logo depois, recomeçou para liberar-se das conseqüências
danosas que lhe permaneciam como insegurança e necessidade, vindo a fracassar
de forma rude. Não há muito, utilizou de toda a força que a atração física lhe
emprestava, para usufruir e malsinar vidas que hoje se lhe enroscam,
perturbando-lhe a marcha... Os efeitos emocionais lhe dilaceraram as fibras
sensíveis da aparelhagem espiritual que modelaram um corpo-presídio, no qual a
forma sofre o tormento da essência e vice-versa... Nas três oportunidades, a
mercê divina lhe concedeu a escolha livre do corpo -- oportunidade redentora
--, que foi usado para lesar e fruir, desforçar-se e triunfar, com grandes
envolvimentos negativos. Agora, o mesmo Amor lhe propõe a redenção pelo
reequilibro -- provação --, a fim de que não tombe na expiação mutiladora ou
alienante, caso teime perseverar na usança mórbida, delinqüente, da organização
que lhe é veículo para o progresso e não para futuro encarceramento, consoante
o seu livre-arbítrio eleja o caminho a percorrer”
Adolescência e Vida –
Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco
Cap. 22 O ADOLESCENTE E OS TRANSTORNOS SEXUAIS
Na fase do desenvolvimento orgânico do jovem, a glândula hipofisiária
desempenha papel preponderante a fim de que ocorra o crescimento na puberdade.
Essa glândula se encontra localizada na base do cérebro, a ele se ligando
por intermédio de fibras nervosas. Por ocasião do amadurecimento das células
que constituem o hipotálamo, que é um centro nervoso regulador do equilíbrio,
sinais específicos são direcionados à glândula hipofisiária para que sejam
liberados os hormônios que se encontram inibidos. Essa liberação produz um
imediato efeito na maioria das glândulas do sistema endocrínico, tais a
tireóide, a epífise, a adrenal, os testículos, os ovários, que se encarregam de
produzir os seus hormônios, tais os androgênos, que são masculinizantes, os
estrogénios, que são feminilizantes, as progestinas — específicas para proporcionar
a gravidez — que desempenham papel fundamental no crescimento e no
desenvolvimento do sexo.
Definem-se, concomitantemente, os caracteres anexos das expressões sexuais,
completando as formas biológico-anatômicas e contribuindo para a identidade e a
psicologia do adolescente.
Cargas genéticas se manifestam e o tumulto emocional se estabelece, nem
sempre de forma harmônica, dando surgimento aos conflitos que irão afetar-lhe o
comportamento, gerando, algumas vezes, patologias graves.
Fatores variados interferem nesse momento e, graças àpresença da
progesterona e de outros hormônios em ambos os sexos, o jovem masculino pode
revelar simultaneamente tendências e eleição por atividades femininas,
facultando-lhe uma conduta andrógina, o mesmo ocorrendo com a moça que se
resolve por esportes que exigem força e habilidades comuns ao homem, ou adota
profissões de comando, de ação fora do lar na competitividade do mercado de
trabalho.
Essa androginia tem enriquecido muitos adolescentes, auxiliando-os a
desenharem o futuro e conquistá-lo, desde que não permitam ao tecido moral e
social esgarçar-se nos devaneios perturbadores que empurram para o
homossexualismo na sua feição promíscua.
‘Por outro lado, os fatores psicossociais e domésticos podem levar o jovem
a uma preferência psicológica e afetiva por outrem do mesmo sexo, sem que se
manifestem as tendências para a conduta expressa em relacionamentos profundos
de intercurso desequilibrante, que lhe afetem o comportamento orgânico e
emocional.
A frustração materna, da genitora que anelava por um filho e gerou uma
menina, ou vice-versa, passando a cuidar do ser em formação conforme houvera
preferido recebê-lo, pode contribuir para que se instale uma distonia entre a
forma e a psicologia da criança, mais tarde adolescente, engendrando mecanismo
de fuga para a incorporação da personalidade que lhe foi projetada e não lhe
corresponde à forma física.
Nesse capítulo, ainda têm destaque a preferência doentia da supermãe, as atitudes da mãe castradora, do pai arbitrário ou
negligente, que interferem no desenvolvimento do filho, imprimindo-lhe no
inconsciente imagens falsas da realidade, que ressumam na adolescência em forma
de desidentificação sexual, dando lugar aos conflitos, à insegurança quanto à
sua capacidade de relacionamento equilibrado e estável, sem as preferências e
opções homossexuais ou bissexuais, ou, ainda, sadomasoquistas, ou mesmo
patológicas em geral...
Aprofundando mais a sonda nas psicogêneses do homo e do bissexualismo, o
Espírito, em si mesmo, é sempre o modelador da sua organização através do corpo
intermediário — o perispírito — que plasmou uma anatomia corretora para os
desmandos pretéritos na área do sexo, preservando a psicologia anterior,
portanto diferente da anatomia.
O homem tirano e pervertido que explorou mulheres, que as submeteu às suas
paixões lúbricas e as infelicitou, por necessidade de evolução recomeça no
corpo com a forma feminina e as aptidões psicológicas masculinas. Da mesma
maneira, a mulher que viveu da sensualidade e da perversão, havendo contribuído
para sofrimentos nos lares equilibrados ou produzido dilacerações nas almas,
renasce no corpo masculino com as matrizes psicológicas femininas ou em
dificuldade de identificação sexual...
Vemo-los, na infância, desde os primeiros instantes do seu desenvolvimento,
revelando interesse, usando roupas e apresentando ademanes do sexo oposto ao
seu, e, ao crescerem, demonstrando maior soma de caracteres divergentes,
inclusive na área da afetividade.
Nenhuma restrição a essas manifestações, perfeitamente
naturais no decorrer do desenvolvimento e conquista evolutiva, passando
pelas várias expressões da forma orgânica no sexo, a fim de somarem os valores
e significados de um como os de outro — anima
e anitnus, yang e yin — no processo de formação de um
ser ideal, harmônico, saudável.
Na atualidade, também contribui largamente para a opção sexual, em oposição
à própria polaridade, a bem urdida propaganda apresentada pela mídia, que
alcança o adolescente em indecisão ou em insegurança, direcionando-o para
condutas homo e bissexual, ou outras denominadas pervertidas que caracterizam
estados psicopatológicos.
Ainda poderíamos recorrer à iniciação,
quando adultos perversos e doentes estupram, ou desviam a atenção sexual
do jovem em formação, empurrando-o para comportamentos alienados, em flagrante
violência à sua liberdade de conduta.
Lamentavelmente, o uso indevido e alucinante do sexo irresponsável, em
qualquer expressão na qual se apresente, responde por sérios distúrbios que
assolam o organismo social, desajustando as criaturas que se movimentam
estranhas, caricatas, ridículas umas, alienadas outras, não se contabilizando
aquelas que fogem para a
depressão, o alcoolismo, as drogas aditivas, em decorrência das distonias
sexuais que não conseguem superar.
Urge criar-se no adolescente a mentalidade do amor em relação à vida e
especificamente ao sexo, face à sua complexidade, à sua função e finalidade,
fundamentais na existência humana.
Procedente dos instintos
agressivos e reprodutores por onde transitou, o psiquismo, em largo
período, ao humanizar-se, sofre o pesado ônus dos automatismos, que à razão
cumpre administrar e canalizar para os futuros cometimentos da iluminação
interior.
Diante de qualquer distúrbio sexual ou mesmo da harmônica polaridade, antes
de o adolescente ou mesmo o adulto se permitirem o uso, a ação promíscua ou
abusiva, pergunte-se ao amor que fazer e como realizá-lo, e o amor responderá:
— Não faça a outrem o que não gostaria que ele lhe fizesse, nem tampouco se faça a si mesmo, fruindo hoje
um prazer fugaz, que resulta em um largo despertar entre danos prolongados.
Estudos Espírias – Cap. 20 SEXO – Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco
CONCEITO
- Os lexicógrafos conceituam o sexo como sendo a "conformação particular
do ser vivo que lhe permite uma função ou papel especial no ato da
geração". Biologicamente,
são
os "caracteres estruturais e funcionais pelos quais um ser vivo é
classificado como macho ou fêmea..."
A
reprodução sexuada é condição inerente aos animais, e entre esses aos metazoários,
sendo necessário particularizar como exceção alguns que são constituídos por
organismos inferiores, cujos processos procriativos obedecem a leis especiais.
Esse processo de reprodução entre os animais sexuados se dá, obedecendo à
faculdade de elaboração de células próprias, tendo a Escola de Morgan, nas suas
pesquisas, classificado e diferenciado as sexuais das somáticas, que são muito
diferentes na constituição do organismo.
Fundamental
na espécie humana para o "milagre" procriativo, é dos mais importantes
fatores constitutivos da personalidade, graças aos ingredientes estimulantes ou
desarmonizantes do equilíbrio, de que se faz responsável.
Considerando
as consequências eugênicas, que o desbordar do abuso vem produzindo nas
sucessivas gerações, pensam alguns estudiosos quanto à necessidade de ser
aplicada a Eutanásia nos "degenerados", a fim de evitar-se um
"crepúsculo genético", incorrendo, conseqúentemente, na realização de
um hediondo "crepúsculo ético" de resultados imprevisíveis. Isto,
porque o sexo tem sido examinado, apenas, de fora para dentro, sem que os mais
honestos pesquisadores estejam preocupados em estudá-lo de dentro para fora, o
que equivale dizer: do espírito para o corpo.
Aferrados
a crasso materialismo em que se fixam, não se interessam esses estudiosos pela
observância das realidades espirituais, constitutivas da vida, no que incidem e
reincidem, por viciação mental ou simples processo atávico, em relação aos
cientistas do passado.
O
sexo, porém, queira-se ou não, nas suas funções importantes em relação à vida,
procede do espírito, cujo comportamento
numa existência insculpe na vindoura as condições emocionais e estruturais
necessárias à evolução moral.
DESDOBRAMENTO
- A princípio, considerado instrumento de gozo puro e simples, através do qual
ocorria a fecundação sem maiores cuidados, passou, nas Civilizações do
pretérito, a campo de paixões exorbitantes, que, de certo modo, foram
responsáveis pela queda de grandes Impérios, cujos governantes e povos, alçados
à condição máxima de dominadores, permitiram-se resvalar pelas rampas do
exagero encarregado de corromper os costumes e hábitos, amolentando caracteres
e sentimentos, que culminaram na desagregação das sociedades, que chafurdaram,
então, em fundos fossos de sofrimento e anarquia.
Perseguido
e odiado após a expansão da Igreja Romana, transformou-se em causa de desgraças
irreparáveis, que por séculos sucessivos enlutaram e denegriram gerações.
Pelas
suas implicações na emotividade humana, a ignorância religiosa nele viu
adversário soez que deveria ser destruído a qualquer preço, facultando
sucessivas ondas de crimes contra a Humanidade, crimes esses que ainda hoje
constituem clamorosos abusos de que o homem mesmo se fez vítima inerme.
Cultivado,
depois, passou pelo período do puritanismo, em que a moral experimentou
conceituação aberrante e falsa, dando lugar a nefandos conúbios de resultados
funestos.
A
Sigmund Freud, sem dúvida, o insigne médico vienense, deve-se a liberação do
sexo, que vivia envolto em tabus e preconceitos, quando se propôs examiná-lo
com vigorosa seriedade, tentando penetrar-lhe as nascentes, através do
comportamento histérico e normal dos seus pacientes, tendo em vista a
necessidade de elucidar as incógnitas de larga faixa dos neuróticos e
psicóticos que lhe enxameavam a clínica, e desfilavam, desfigurados, padecendo
sofrimentos ultrizes nos manicômios públicos.
Lutando
tenazmente contra a ignorância dos doutos e a estultície dos ignorantes,
arrostando as consequências da impiedade e da má-fé da maioria aferrada ao
dogmatismo chão e às superstições a que se vinculavam, teve o trabalho
grandemente dificultado, vendo-se obrigado ao refúgio no materialismo,
transferindo para a libido a responsabilidade por quase todos os problemas em
torno da neurose humana. Graças a isso, passou a ver o sexo em tudo, pecando,
por ocasião da elaboração das leis da Psicanálise, pelo excesso de tolerância a
respeito do comportamento sexual, no que classificou inibições, frustrações,
castrações e complexos do homem como sendo seus próprios problemas sexuais...
Os cooperadores de Freud alargaram um pouco mais os horizontes da análise, sem,
contudo, detectarem no espírito as nascentes das distonias emocionais das
variadas psicopatias...
Com
a Era Tecnológica, ante as novas realidades sociais, graças à "civilização
de consumo", o sexo abandonou o recato, a pudicícia, para ser trazido à
praça da banalização com os agravantes do grosseiro desgaste do seu valor real,
num decorrente barateamento, incidindo na vida da comunidade ao impacto dos veículos
de comunicação com o poder da sua ciciópica penetração, de maneira destruidora,
aniquilante...
Elevado
à condição de fator essencial em tudo, é agora razão de todos os valores,
produzindo mais larga faixa de desajustados, enquanto se faz mais vulgar, mais
mesquinho, mais brutalizado...
Problemas
de exigência psiquiátrica, distonias de realidade esquizóide, gritando urgência
de terapêutica especializada, defecções morais solicitando disciplina, educação
e reeducação constituem manchetes da leviandade, como se fossem esses os reais
processos da vida e a reflexão como o equilíbrio passassem a expressões de
anomalia carecente de execração...
Transsexualismo
e heterossexualidade expulsos dos porões sórdidos da personalidade humana
doentia, deixaram as salas hospitalares e os pátios dos frenocômios para os
desfiles das ruas, acolitados por desenfreada sensualidade, através de cujos
processos mais aumentam as vagas do desequilíbrio.
Incontestavelmente
impressos nos painéis do psicossoma os comprometimentos morais em que o ser se
emaranhou, estes impõem a necessidade da limitação, como presídio de urgência,
no homossexualismo, no hermafroditismo, na frigidez e noutros capítulos da
Patologia Médica, nos casos dos atentados ao pudor, traduzindo todos eles o impositivo
da Lei Divina que convoca os infratores ao imperioso resgate, de modo a que se
reorganizem nesta ou naquela forma, masculina ou feminina, a fim de
moralizar-se, corrigir-se e não se corromper,
em processos obsessivos e alucinatórios muito mais graves, que logo mais
padecerão...
SEXO
E ESPIRITISMO - Ante quaisquer problemas de ordem sexual, merece considerar-se
a importância da vida, das leis de reprodução, contribuindo para o
fortalecimento das estruturas espirituais na construção da paz interior de cada
um.
Frustração,
ansiedade, exacerbação, tormento, tendências inversas e aflições devem ser
solucionados, do espírito em processo de reajuste ao corpo em reparação.
Mediante
a terapêutica da prece e do estudo, da aplicação dos passes e do tratamento desobsessivo,
a par de assistência psicológica ou psiquiátrica correta, os que se encontram
comprometidos com anomalias do corpo ou da emoção, recuperam a serenidade,
reparam os tecidos ultra-sensíveis do perispírito, reestruturando as peças
orgânicas para a manutenção do equilíbrio na conjuntura reencarnatória.
A
preservação da organização genésica na faculdade sublime das suas finalidades
impõe-se como dever imediato para a lucidez do homem convocado ao erguimento do
Novo Mundo de amor e felicidade a que se refere o Evangelho e o Espiritismo
confirma, através do bem a espalhar-se hoje por toda parte, repetindo a moral
do Cristo, insubstituível e sempre atual.
ESTUDO
E MEDITAÇÃO:
"Que
efeito teria sobre a sociedade humana a abolição do casamento f
"Seria
uma regressão à vida dos animais." "Qual das duas, a poligamia ou a
monogamia, é mais conforme à lei da Natureza ?
"A
poligamia é lei humana cuja abolição marca um progresso social. O casamento,
segundo as vistas de Deus, tem que se fundar na afeição dos seres que se unem.
Na poligamia não há afeição real: há apenas sensualidade."
(O
LIvro dos Espíritos, Allan Kardec, questões 696 e 701.)
"Para
ser mais exato, é preciso dizer que é o próprio Espirito que modela o seu
envoltório e o apropria às suas novas necessidades; aperfeiçoa-o e lhe
desenvolve e completa o organismo, à medida que experimenta a necessidade de
manifestar novas faculdades; numa palavra, talha-o de acordo com a sua
inteligência. Deus lhe fornece os materiais; cabe-lhe a ele empregá-los. E assim
que as raças adiantadas têm um organismo ou, se quiserem, um aparelhamento
cerebral mais aperfeiçoado do que as raças primitivas. Desse modo igualmente se
explica o cunho especial que o caráter do Espírito imprime aos traços da
fisionomia e às linhas do corpo."
(A Gênese, Allan Kardec, cap. XI, item 11.)
Ação e Reação, André
Luiz/ Chico Xavier, capítulo 15, “Anotações Oportunas”.
“Silas deu-se pressa
em aclarar e disse: — Não será preciso alongar elucidações. Considerando-se que
o sexo, na essência, é a soma das qualidades passivas ou positivas do campo
mental do ser, é natural que o Espírito acentuadamente feminino se demore
séculos e séculos nas linhas evolutivas da mulher, e que o Espírito
marcadamente masculino se detenha por longo tempo nas experiências do homem.
Contudo, em muitas ocasiões, prosseguiu Silas dizendo, quando o homem tiraniza
a mulher, furtando-lhe os direitos e cometendo abusos, em nome de sua pretensa
superioridade, desorganiza-se ele próprio a tal ponto que, inconsciente e
desequilibrado, é conduzido pelos agentes da Lei Divina a renascimento
doloroso, em corpo feminino, para que, no extremo desconforto íntimo, aprenda a
venerar na mulher sua irmã e companheira, filha e mãe, diante de Deus,
ocorrendo idêntica situação à mulher criminosa que, depois de arrastar o homem
à devassidão e à delinquência, cria para si mesma terrível alienação mental
para além do sepulcro, requisitando, quase sempre, a internação em corpo
masculino, a fim de que, nas teias do infortúnio de sua emotividade, saiba
edificar no seu ser o respeito que deve ao homem, perante o Senhor.
Nessa definição,
porém, não incluímos os grandes corações e os belos caracteres que, em muitas
circunstâncias, reencarnam em corpos que lhes não correspondem aos mais
recônditos sentimentos, posição solicitada por eles próprios, no intuito de
operarem com mais segurança e valor, não só o acrisolamento moral de si mesmos,
como também a execução de tarefas especializadas, através de estágios perigosos
de solidão, em favor do campo social terrestre que se lhes vale da renúncia
construtiva para acelerar o passo no entendimento da vida e no progresso
espiritual.”
Encontro
com a Paz e a Saúde, Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, Cap8, item “Compromissos
Éticos e Morais em Relação à Conduta Sexual”
“O Espírito
progride viajando por ambas as polaridades, masculina e feminina, facultando
que, na mudança de uma para outra, por necessidade de progresso, as marcas (arquétipos) da existência
anterior fixem-se na constituição atual, sem nenhum caráter de natureza
cármica, punitiva, como pretendem alguns estudiosos, ou por efeitos da
necessidade de retificação de erros anteriormente praticados, vivenciando novas
experiências iluminativas.”
“Seja, no entanto,
qual for, a causa anterior que responde pela atual conduta homossexual, por
esse conteúdo anima que se encontra
no ser masculino, assim como pelo animus
que faz parte da constituição feminina, adquirindo prevalência e impondo a
necessidade de atendimento, a conduta moral do Espírito irá delinear-lhe a
existência harmônica ou conflitiva, insatisfeita ou não, pela qual transitará.”
“O fato de alguém
amar outrem do mesmo sexo não significa
distúrbio ou desequilíbrio da personalidade, mas uma opção que merece respeito,
podendo também ser considerada como certa predisposição
fisiológica. Pode-se considerar como uma necessidade sexual diferente, com
objetivos experimentais no processo de evolução.”
“O amor, no
entanto, será sempre o definidor de rumos em favor do ser humano em toda e
qualquer situação em que se encontre.”
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