quinta-feira, 6 de julho de 2017

Os Mensageiros – Cap 19 – O Sopro

Casa Espírita Missionários da Luz - ESDE - 20/06/2017
Estudo do livro: Os Mensageiros – André Luiz

Tema: Os Mensageiros – Cap 19 – O Sopro

Objetivos:
- estudar a fluidoterapia do sopro;
- perceber a importância da vigilância nas palavras, pensamentos e na alimentação;
- refletir sobre a nossa capacidade de auxiliar na cura.

Bibliografia:
- O Livro dos Espíritos, perg. 722;
- Os Mensageiros, André Luiz, Cap 19;
- Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz, Cap. 17, ‘Serviço de passes’;
- Desobsessão, André Luiz, Cap.II;
- Missionários da Luz, Cap.10;
- Pão Nosso - Emmanuel / Chico Xavier, Cap 170 ‘ A Língua’

Material: apresentação PowerPoint

Desenvolvimento:

  1. Leitura da página ‘A Língua’, de Emmanuel, e prece inical.
  2. Apresentação de slides com os trechos a serem debatidos:

Transporte nas regiões inferiores:

“– Poderão utilizar meu carro, até à zona em que se torne possível.”
“Embora conhecendo as operações dos Samaritanos em “Nosso Lar”, que empregavam grandes veículos de tração animal, em trabalhos de salvamento nas regiões inferiores (...) não supunha possível semelhante condução naquele instituto de auxilio.” (Cap. 19)

èVamos recordar quem são os Samaritanos:

Samaritanos: Organização de Espíritos benfeitores em "Nosso Lar" que trabalham nas regiões do Umbral.  
“Samaritanos ao Ministério da Regeneração!... Muito trabalho nos abismos da sombra. Foi possível deslocar grande multidão de infelizes, seqüestrando às trevas espirituais vinte e nove irmãos. (...) Nossas turmas estão organizando o transporte...” (Nosso Lar, Cap. 27)

“Fixei atentamente o grupo estranho que se aproximava devagarinho.
Seis grandes carros, formato diligência, precedidos de matilhas de cães alegres e bulhentos, eram tirados por animais que, mesmo de longe, me pareceram iguais aos muares terrestres. Mas a nota mais interessante era os grandes bandos de aves, de corpo volumoso, que voavam a curta distância, acima dos carros, produzindo ruídos singulares.” (Nosso Lar, Cap. 33)
ènão era possível utilizar o aeróbus por questões de densidade.

‘- Os cães - disse Narcisa - são auxiliares preciosos nas regiões obscuras do Umbral, onde não estacionam somente os homens desencarnados, mas também verdadeiros monstros, que não cabe agora descrever.’ (Nosso Lar, Cap. 33)

“- Os cães facilitam o trabalho, os muares suportam cargas pacientemente e fornecem calor nas zonas onde se faça necessário; e aquelas aves - acrescentou, indicando-as no espaço -, que denominamos íbis viajores, são excelentes auxiliares dos Samaritanos, por devorarem as formas mentais odiosas e perversas, entrando em luta franca com as trevas umbralinas.”
(Nosso Lar, Cap. 33, explicação de Narcisa a André Luiz)
èutilização de animais no PE, como já havíamos estudado ano passado, no estudo de “Nosso Lar”
èquem lembra?

Soube, mais tarde, que os sistemas de transporte, nas zonas mais próximas da Crosta, são muito mais numerosos do que se poderia imaginar, em bases transcendentes do eletromagnetismo.” (Os Mensageiros, Cap. 19)
èVamos recordar como foi a viagem deles até chegar ali:

“Depois de empregarmos o processo de condução rápida, atravessando imensas distâncias, surgiu uma região menos bela. O firmamento cobrira-se de nuvens espessas e alguma coisa que eu não podia compreender impedia-nos a volitação com facilidade.” (Os Mensageiros, Cap.15)
ècomeçaram, volitando, até ter dificuldades (André Luiz e Vicente).

‘– Será conveniente utilizarmos a locomoção.’ (Os Mensageiros, Cap.15; Fala de Aniceto)

‘Descíamos sempre, como viajores ladeando escuros precipícios, em país de exotismo ameaçador. Esquisita vegetação subia do solo, de espaço a espaço, entre os grandes abismos. Aves de horripilante aspecto surgiam, medrosas, de quando em quando, enchendo o silêncio de pios angustiados. Rija ventania soprava em todas as direções.’ (Os Mensageiros, Cap.15)
èfoi uma caminhada difícil até chegar ao Posto. Por isso André Luiz estranhou saber que lá eles possuíam meios de transporte.
èhavendo meios de transporte, porque será que vieram caminhando?

O Sopro Curador

“Disse-lhes, então, Jesus segunda vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.
E havendo dito isso, assoprou sobre eles, e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.”
(João, 20:21-22)
èJesus usa o sopro no primeiro contato com os apóstolos após a crucificação. Qual teria sido a necessidade desse auxílio de Jesus aos apóstolos?
            èpodemos pensar que foi para asserenar seus corações, pois eles estavam muito amedrontados com tudo o que havia ocorrido. Eles não imaginavam que Jesus seria morto!

“– Sim, meu amigo – respondeu Alfredo, atenciosamente –, o sopro curador, mesmo na Terra, é sublime privilégio do homem.”

“– Como o passe, que pode ser movimentado pelo maior número de pessoas, com benefícios apreciáveis, também o sopro curativo poderia ser utilizado pela maioria das criaturas, com vantagens prodigiosas.”
            èpor que essa diferença nos tempos verbais?
            èserá o sopro curador mais complexo de ser aplicado que o passe magnético?

“A oração é prodigioso banho de forças, tal a vigorosa corrente mental que atrai. Por ela, Clara e Henrique expulsam do próprio mundo interior os sombrios remanescentes da atividade comum que trazem do círculo diário de luta e sorvem do nosso plano as substâncias renovadoras de que se repletam, a fim de conseguirem operar com eficiência, a favor do próximo. Desse modo, ajudam e acabam por ser firmemente ajudados.” (Nos Domínios da Mediunidade, Cap.17)

– Ainda aqui – disse Áulus –, não podemos subestimar a importância da mente. O pensamento influi de maneira decisiva, na doação de princípios curadores. Sem a ideia iluminada pela fé e pela boa-vontade, o médium não conseguiria ligação com os Espíritos amigos que atuam sobre essas bases. (Nos Domínios da Mediunidade, Cap.17)

èSobre a necessidade do estudo para a tarefa do passe: sempre é necessário, porém:
“todavia, em se tratando do socorro magnético, tal qual é administrado aqui, convém lembrar que a tarefa é de solidariedade pura, com ardente desejo de ajudar, sob a invocação da prece. E toda oração, filha da sinceridade e do dever bem cumprido, com respeitabilidade moral e limpeza de sentimentos, permanece tocada de incomensurável poder. Analisada a questão nestes termos, todas as pessoas dignas e fervorosas, com o auxílio da prece, podem conquistar a simpatia de veneráveis magnetizadores do Plano Espiritual, que passam, assim, a mobilizá-las na extensão do bem.” (Nos Domínios da Mediunidade, Cap.17)

èVoltando a fala de Alfredo:
“Entretanto, precisamos acrescentar que, em qualquer tempo e situação, o esforço individual é imprescindível. Toda realização nobre requer apoio sério.”


“Nossos técnicos do assunto não se formaram de pronto. Exercitaram-se longamente, adquiriram experiências a preço alto. Em tudo há uma ciência de começar. São servidores respeitáveis pelas realizações que atingiram, ganham remunerações de vulto e gozam enorme acatamento, mas, para isso, precisam conservar a pureza da boca e a santidade das intenções.”
èpreparação mais trabalhosa que a dos passistas. E estamos falando de trabalhadores no PE!

“(...) tenho incentivado, com as possibilidades ao meu alcance, a formação de novos cooperadores nesse sentido, oferecendo compensações aos que se decidam iniciar a tarefa de especialização, nem sempre fácil para todos.”  (Alfredo)
èoferecendo compensações! Por quê?
èse já é mais difícil lá, imagine aqui entre nós!

Questões de saúde: Doenças de Transmissão Respiratória
“As infecções transmitidas por via respiratória são muito frequentes e ocorrem em todos países do mundo. A maioria destas doenças (gripe, sarampo, varicela, difteria, tuberculose, doença meningocócica etc.) predomina nos grandes aglomerados humanos das áreas urbanas e ainda representa um importante problema de saúde”
http://www.cives.ufrj.br/informacao/viagem/protecao/dtr-iv.html


“– Nos círculos carnais, para que o sopro se afirme suficientemente, é imprescindível que o homem tenha o estômago sadio, a boca habituada a falar o bem, com abstenção do mal, e a mente reta, interessada em auxiliar. Obedecendo a esses requisitos, teremos o sopro calmante e revigorador, estimulante e curativo.
Através dele, poder-se-á transmitir, também na Crosta, a saúde, o conforto e a vida.” (fala de Alfredo)

“E chamando a si as turbas, lhes disse: Ouvi e entendei. Não é o que entra pela boca o que faz imundo o homem, mas o que sai da boca, isso é o que faz imundo o homem”. (Mateus, XV:11)
ècomo podemos entender esse ensinamento de Jesus? Jesus falava da pureza do coração. Mas no caso do trabalho de cura, a alimentação interfere na eficácia do processo.

èanotações de André Luiz com relação à alimentação em dias de trabalho mediúnico:
“A alimentação, durante as horas que precedem o serviço de intercâmbio espiritual, será leve. Nada de empanturrar-se o companheiro com viandas desnecessárias. Estômago cheio, cérebro inábil. A digestão laboriosa consome grande parcela de energia, impedindo a função mais clara e mais ampla do pensamento, que exige segurança e leveza para exprimir-se nas atividades da desobsessão. Aconselháveis os pratos ligeiros e as quantidades mínimas, crendo-nos dispensados de qualquer anotação em torno da impropriedade do álcool, acrescendo observar que os amigos ainda necessitados do uso do fumo e da carne, do café e dos temperos excitantes, estão convidados a lhes reduzirem o uso, durante o dia determinado para a reunião, quando não lhes seja possível a abstenção total, compreendendo-se que a posição ideal será sempre a do participante dos trabalhos que transpõe a porta do templo sem quaisquer problemas alusivos à digestão.” André Luiz, Desobsessão, Cap.II.
èAndré Luiz orienta com relação ao preparo para as reuniões de desobsessão, mas com relação à digestão e às substâncias não indicadas, vale para qq trabalho.

“A respiração dele, em semelhante estado, emite venenos. Noutro núcleo poderia ser tratado caridosamente, mas aqui, atendendo-se à função especializada do recinto, os princípios etílicos que exterioriza pelas narinas, boca e poros são eminentemente prejudiciais ao nosso trabalho.”  (Missionários da Luz, Cap.10).
èo mentor fala especificamente com relação às reuniões de materialização; mas é válido a informação da exteriorização de elementos pela respiração e pelos poros.

Conclusão de Aniceto:
“Referindo-nos aos nossos irmãos encarnados, faz-se preciso reconhecer, André, que, mesmo partindo de homens imperfeitos, mas de boa vontade, todo sopro com intenção de aliviar ou curar tem relevante significação entre as criaturas, porque todos nós somos herdeiros diretos do Divino Poder.” (Aniceto)
èreforça a questão da mente, da pureza das intenções

“No plano carnal, toda boca, santamente intencionada, pode prestar apreciáveis auxílios, notando-se, porém, que as bocas generosas e puras poderão distribuir auxílios divinos, transmitindo fluidos vitais de saúde e reconforto.” (Aniceto)
èreforça a questão da pureza de coração.


3.    Prece final

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