domingo, 13 de agosto de 2017

Os Mensageiros – Cap 24 – Prece de Ismália

Casa Espírita Missionários da Luz - ESDE - 01/08/2017 e seguintes
Estudo do livro: Os Mensageiros – André Luiz

Tema: Os Mensageiros – Cap 24 – Prece de Ismália

Temas levantados pelo grupo:
- Prece – o poder da prece; como orar?
- Capacidades de ação (cada um dá o que tem)
- Hierarquia/autoridade moral
- Irradiação do perispírito: luzes, cores
- Julgamento

Bibliografia:

Prece:
- Os Mensageiros, André Luiz, Cap 24;
- O LE, pergs 658, 659, 660;
- Evang.Seg.Espiritismo, Caps XXVII (Pedi e Obtereis), XXVIII (Coletânea de Preces Espíritas);
- O Livro dos Médiuns, Cap. XXXI, item XVI;
- Consciência e Mediunidade, Projeto MP Miranda, Primeira Parte: Oração.

Irradiação do perispírito: luzes, cores
- LE, perg. 88;
- O Céu e o Inferno, 2ª parte, Cap. IV - Espíritos Sofredores, Claire (após os ditados de Claire, há uma mensagem sobre a luminosidade e, logo a seguir, comentário de Kardec sobre essa comunicação);

- Obras Póstumas, 1ª Parte, ‘Introdução ao estudo da fotografia e da telegrafia do pensamento’;
- A Gênese, Cap. XIV, item 15 (Fluidos, fotografia do pensamento);
- RE, Junho/1868 - ‘Fotografia do Pensamento’ (mesmo texto de A Gênese Cap. XIV);
- Mecanismos da Mediunidade, André Luiz/Chico Xavier, Cap. 3 ‘Fótons e fluido cósmico
- Evolução em Dois Mundos, André Luiz/Chico Xavier, Cap. 17 ‘Mediunidade e Corpo Espiritual’, item ‘Aura Humana’
- Plenitude, Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, Cap. XI ‘Terapias Alternatinas’;
- No Invisível, Léon Denis, 2ª parte, Cap. XV – ‘A força psíquica. Os fluidos. O magnetismo’

- https://www.youtube.com/watch?v=AHmkJ0JWZXo (Divaldo fala da aura de Chico Xavier) (4 min) – fala de experiências com fotografia Kirlian e medição da aura de Chico (20m). Divaldo diz que são experiências sofisticadas porém com resultados sob suspeita para ter um caráter científico.

- http://www.mundoespirita.net/frequecircncia-e-vibraccedilatildeo.html (esse é um texto bem científico que fala da teoria das ondas e frequências, para depois se reportar a trechos de André Luiz em Evolução em Dois Mundos, Mecanismos da Mediunidade, além de outros autores e outras teorias como apometria)

Julgamento:
- Evangelho Seg. Espiritismo, Caps 10 e 11


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Irradiação do perispírito: luzes, cores

Mecanismos da Mediunidade, André Luiz/Chico Xavier, Cap. 3 ‘Fótons e fluido cósmico
“Saltos qüânticos”
A teoria dos “saltos quânticos” explicou, de certo modo, as oscilações eletromagnéticas que produzem os raios luminosos.
No átomo excitado, aceleram-se os movimentos, e os elétrons que lhe correspondem, em se distanciando dos núcleos, passam a degraus mais altos de energias. Efetuada a alteração, os elétrons
se afastam dos núcleos aos saltos, de acordo com o quadrado dos números cardinais, isto é, de 1 para 2 no primeiro salto, de 2 para 4 no segundo, de 3 para 9 no terceiro, de 4 para 16 no quarto, e assim sucessivamente.
Na temperatura aproximada de 1.000 graus centígrados, os elétrons abandonam as órbitas que lhes são peculiares, em número sempre crescente, e, se essa temperatura atingir cerca de 100.000 graus centígrados, os átomos passam a ser constituídos somente de núcleos despojados de seus elétrons-satélites, vindo a explodir, por entrechoques, a altíssimas temperaturas.
Reportando-nos, pois, à escala de excitação dos sistemas atômicos, vamos encontrar a luz, conhecida na Terra, como oscilação eletromagnética em comprimento médio de onda que nasce do campo atômico, quando os elétrons, erguidos a órbitas ampliadas pelo abastecimento de energia, retornam às suas órbitas primitivas, veiculando a sua energia de queda.
Se excitarmos o átomo com escassa energia, apenas se altearão aqueles elétrons da periferia, capazes de superar facilmente a força atrativa do núcleo.
Compreenderemos, portanto, que, quanto mais distante do núcleo, mais comprido será o salto, determinando a emissão de onda mais longa e, por esse motivo, identificada por menor energia.
E quanto mais para dentro do sistema atômico se verifique o salto, tanto mais curta e, por isso, de maior poder penetrante, a onda exteriorizada.

“Efeito Compton”
Buscando um exemplo, verificaremos que a estimulação das órbitas eletrônicas externas produzirá a luz vermelha, formada de ondas longas, enquanto que o mesmo processo de atrito nas órbitas que se lhe seguem, na direção do núcleo, originará a irradiação azul, formada de ondas mais curtas, e a excitação nas órbitas mais íntimas provocará a luz violeta, de ondas ainda mais curtas. Continuando-se a progressão de fora para dentro, chegaremos aos raios gama, que derivam das oscilações do núcleo atômico.
Em todos esses processos de irradiação, o poder do fóton depende do comprimento da onda em que se manifesta, qual ficou positivado no “efeito Compton”, pelo qual uma colisão provocada entre fótons e elétrons revela que os fótons, em fazendo ricochete no entrechoque, descarregam energia, baixando a freqüência da própria onda e originando, assim, a luz mais avermelhada.

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Evolução em Dois Mundos, André Luiz/Chico Xavier, Cap. 17 ‘Mediunidade e Corpo Espiritual’, item ‘Aura Humana’
Considerando-se toda célula em ação por unidade viva, qual motor microscópico, em conexão com a usina mental, é claramente compreensível que todas as agregações celulares emitam radiações e que essas radiações se articulem, através de sinergias funcionais, a se constituírem de recursos que podemos nomear por “tecidos de força”, em torno dos corpos que as exteriorizam.
Todos os seres vivos, por isso, dos mais rudimentares aos mais complexos, se revestem de um “halo energético” que lhes corresponde à natureza.
No homem, contudo, semelhante projeção surge profundamente enriquecida e modificada pelos fatores do pensamento contínuo que, em se ajustando às emanações do campo celular, lhe modelam, em derredor da personalidade, o conhecido corpo vital ou duplo etéreo de algumas escolas espiritualistas, duplicata mais ou menos radiante da criatura.
Nas reentrâncias e ligações sutis dessa túnica eletromagnética de que o homem se entraja, circula o pensamento, colorindo-a com as vibrações e imagens de que se constitui, aí exibindo, em primeira mão, as solicitações e os quadros que improvisa, antes de irradiá-los no rumo dos objetos e das metas que demanda.
Aí temos, nessa conjugação de forças físico-químicas e mentais, a aura humana, peculiar a cada indivíduo, interpenetrando-o, ao mesmo tempo que parece emergir dele, à maneira de campo ovóide, não obstante a feição irregular em que se configura, valendo por espelho sensível em que todos os estados da alma se estampam com sinais característicos e em que todas as idéias se evidenciam, plasmando telas vivas, quando perduram em vigor e semelhança como no cinematógrafo comum.
Fotosfera psíquica, entretecida em elementos dinâmicos, atende à cromática variada, segundo a onda mental que emitimos, retratando-nos todos os pensamentos em cores e imagens que nos respondem aos objetivos e escolhas, enobrecedores ou deprimentes.

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Obras Póstumas, 1ª Parte, ‘Introdução ao estudo da fotografia e da telegrafia do pensamento

“Torna-se, porém, visível (o perispírito) a quem se ache no estado de sonambulismo lúcido e, mesmo, no estado de vigília, às pessoas dotadas de dupla vista. No estado de emissão, ele se apresenta sob a forma de feixes luminosos, muito semelhante à luz elétrica difundida no vácuo. A isso, em suma, se limita a sua analogia com este último fluido, porquanto não produz, pelo menos ostensivamente, nenhum dos fenômenos físicos que conhecemos. No estado ordinário, denota matizes diversos, conforme os indivíduos que o emitem: ora vermelho fraco, ora azulado, ou acinzentado, qual ligeira bruma. As mais das vezes, espalha sobre os corpos circunjacentes uma coloração amarelada, mais ou menos forte.

èinteressante que Kardec falou desse tema em suas anotações (Obras Póstumas), mas incluiu em A Gênese, somente uma parte, a das imagens fluídicas, sem citar essa questão das cores que o perispírito irradia. Como ele mesmo escreveu em suas anotações:

Obras Póstumas, 1ª Parte, ‘Fotografia e telegrafia do pensamento’
‘A fotografia e a telegrafia do pensamento são questões até agora pouco explanadas. Como todas as que não apresentam ligação com as leis que, por sua essência, devem ser universalmente difundidas, foram relegadas para segundo plano, não obstante serem de capital importância e poderem os elementos que elas contêm concorrer para a elucidação de muitos problemas que ainda se acham sem solução.’
As leis fundamentais, os princípios gerais, cujas raízes existem no espírito de todo ser criado, foram elaborados desde a origem. Todas as outras questões, quaisquer que sejam, dependem das primeiras. Por isso é que, durante certo tempo, forçoso se torna pôr de lado o estudo dessas questões.
Com efeito, poder-se-ia logicamente falar de fotografia e de telegrafia do pensamento, antes de estar demonstrada a existência da alma que manobra os elementos fluídicos e a dos fluidos que permitem se estabeleçam relações entre duas almas distintas? Ainda hoje, talvez, mal começamos a estar suficientemente esclarecidos para a elaboração de tão vastos problemas!

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No Invisível, Léon Denis - 2ª parte, Cap. XV – ‘A força psíquica. Os fluidos. O magnetismo’

“Quando um Espírito se manifesta no meio humano, só o pode fazer com o auxílio de uma força haurida nos médiuns e nos assistentes.
Essa força é gerada pelo corpo fluídico. Tem sido alternativamente designada sob os nomes de força , magnética, nêurica, etérica; chamar-lhe-erros, por nossa parte, força psíquica, pois que obedece à vontade, que é de fato o seu motor; os membros lhe servem de agentes condutores; ela se desprende mais particularmente dos dedos e do cérebro.
Existe em cada um de nós um foco invisível cujas radiações variam de intensidade e amplitude conforme nossas disposições mentais. A vontade lhes pode comunicar propriedades especiais; nisso reside o segredo do poder curativo dos magnetizadores.”

“Os eflúvios do corpo humano são luminosos, coloridos de tonalidades diferentes - dizem os sensitivos - que os distinguem na obscuridade. Certos médiuns os vêem, mesmo em plena luz, a escapar-se das mãos dos magnetizadores. Analisados ao espectroscópio, a extensão de suas ondas tem sido determinada segundo cada uma das cores.
Esses eflúvios formam em torno de nós camadas concêntricas que constituem uma espécie de atmosfera fluídica. É a "aura" dos ocultistas, ou fotosfera humana, pela qual se explica o fenômeno de exteriorização da sensibilidade, estabelecida pelas numerosas experiências do Coronel De Rochas, do Dr. Luys, do Dr. Paul Joire, etc. (102)
O Dr. Baraduc fabricou um aparelho, denominado biômetro, com o qual conseguiu medir a força psíquica.”

“O Dr. Baraduc (103) efetuou, no espaço de dez anos, mais de duas mil experiências que lhe permitiram estabelecer, com a mais rigorosa exatidão, a existência dessa força e a intensidade de sua emissão ou o grau de atração sobre ela exercida, segundo o vigor ou a debilidade de nossa natureza. (104)”

“As irradiações da força psíquica podem ser fotografadas. Se, em completa obscuridade, se coloca a mão acima de uma placa sensível imergida no banho revelador, ao fim de alguns minutos de exposição verifica-se que a placa se acha impressionada. Se a ela aderiram os dedos, da mancha que cada um deles produzir se vê, como de outros tantos focos, desprenderem-se, e irradiarem em todos os sentidos, ondulações, espirais, o que demonstra que a força psíquica, como os raios ultravioleta ou os raios Roentgen, atua sobre os sais de prata.
Esse fenômeno foi posto em evidência, pela primeira vez, em 1872, pelas experiências dos Srs. Beattie (106), Taylor, Dr. Thompson, professor Wagner, etc. O Sr. De Rochas o obteve no curso de suas experiências com a Sra. Lux. (107)
A placa colocada a seco sobre a fronte, o coração ou a mão, lhes reproduz as irradiações conforme a intensidade dos pensamentos, dos sentimentos, das emoções. A cólera, a dor, o êxtase, a prece, o amor têm suas irradiações especiais. (108)
Assim, a placa fotográfica, esse "olhar lançado ao invisível", vem a ser o irrecusável testemunho da irradiação da alma humana.”

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Plenitude, Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, Cap. XI ‘Terapias Alternativas’
èJoanna fala da eficácia de diversas terapias alternativas na recuperação da saúde, e conclui, com:

“Considerando a valiosa contribuição de todas elas, não podemos esquecer que é na transformação moral do indivíduo para melhor, na ação da caridade – como prescreve o Espiritismo, respaldado no conceito de Cristo, àqueles a quem sarou, para que não voltassem a pecar, a fim de que não lhes acontecesse nada pior - que a cura real se processa e o sofrimento se dilui, cedendo lugar a paz e ao equilíbrio psicofísico.”



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