Libertação - Cap.2 Palestra do Orientador
Libertação, André Luiz, Cap. 2 – A
Palestra do Instrutor 10/03/2020
1.
Apresentação
do resumo do capítulo com uso de slides.
Apresentação do Estudo
2.
Trabalho em grupos:
Associar os
textos lidos, com as informações no capítulo 2 de Libertação.
Texto
1: - Gênese, cap. XIV, item 2 – diferentes estados do FCU; atmosfera dos
espíritos desencarnados
Texto
2 - Gênese, cap. XIV, itens 9 e 11. –
Espíritos inferiores não conseguem se afastar dos ambientes mais densos, devido
à densidade de seu perispírito
Texto
3 – A Gênese, Cap. XIV, itens 13 e 14; Devassando o Invisível – Yvonne Pereira,
Cap. I – parte final, pág 34 e 35) – Pensamento e vontade dos Espíritos,
criando o ambiente onde vivem.
Texto
4 - O Céu e o Inferno, 1ª parte, Cap.
V, item 7, 2ª parte, Cap. IV, ‘Novel’, 2ª parte, Cap. VI “Espíritos Sofredores”, ‘O
Castigo’ – Sofrimento dos Espíritos
Texto
5 - LE perg 279, 229, 256 - Habitação e sensação dos Espíritos; A Gênese Cap.I,
itens 32 e 33 - Situação dos Espíritos após a morte.
Texto 6 - LE, perg. 714 e 816 - excessos
e tentações dos homens; Evang.Seg
Espiritismo, Cap. VII, ‘Missão do Homem Inteligente na Terra’, item 13
Texto
7 - A Gênese Cap.XIV, itens 16 e 18 – pensamento atuando nos fluidos e causando
doenças
3.
Apresentação
dos grupos
Anexos:
1 – Textos dos
Grupos
Texto 1:
Gênese, cap. XIV, item 2
"O
fluido cósmico universal é, como já foi demonstrado, a matéria elementar
primitiva, cujas modificações e transformações constituem a inumerável
variedade dos corpos da Natureza. Como princípio elementar do Universo, ele
assume dois estados distintos: o de eterização ou imponderabilidade, que se
pode considerar o primitivo estado normal, e o de materialização ou de
ponderabilidade, que é, de certa maneira, consecutivo àquele."
"Cada
um desses dois estados dá lugar, naturalmente, a fenômenos especiais: ao segundo
pertencem os do mundo visível e ao primeiro os do mundo invisível."
"Como,
porém, a vida espiritual e a vida corporal se acham incessantemente em contato,
os fenômenos das duas categorias muitas vezes se produzem
simultaneamente."
"Dentro
da relatividade de tudo, esses fluidos têm para os Espíritos, que também são
fluídicos, uma aparência tão material, quanto a dos objetos tangíveis para os encarnados
e são, para eles, o que são para nós as substâncias do mundo terrestre. Eles os
elaboram e combinam para produzirem determinados efeitos, como fazem os homens com
os seus materiais, ainda que por processos diferentes."
"Os
ignorantes do mundo invisível são tão incapazes de explicar a si mesmos os
fenômenos a que assistem e para os quais muitas vezes concorrem maquinalmente,
como os ignorantes da Terra o são para explicar os efeitos da luz ou da
eletricidade, para dizer de que modo é que veem e escutam."
Os
fluidos mais próximos da materialidade, os menos puros, conseguintemente, compõem
o que se pode chamar a atmosfera espiritual da Terra. É desse meio, onde
igualmente vários são os graus de pureza, que os Espíritos encarnados e
desencarnados, deste planeta, haurem os elementos necessários à economia de
suas existências."
Texto 2
Gênese, cap. XIV, item 9.
A
natureza do envoltório fluídico está sempre em relação com o grau de
adiantamento moral do Espírito. (...) Alguns há, portanto, cujo envoltório
fluídico, se bem que etéreo e imponderável com relação à matéria tangível,
ainda é por demais pesado, se assim nos podemos exprimir, com relação ao mundo
espiritual, para não permitir que eles saiam do meio que lhes é próprio.
Nessa
categoria se devem incluir aqueles cujo perispírito é tão grosseiro, que eles o
confundem com o corpo carnal, razão por que continuam a crer-se vivos. Esses
Espíritos, cujo número é avultado, permanecem na superfície da Terra, como os
encarnados, julgando-se entregues às suas ocupações terrenas. Outros um pouco
mais desmaterializados não o são, contudo, suficientemente, para se elevarem acima
das regiões terrestres."
Item 11. O meio está sempre em relação com a
natureza dos seres que têm de nele viver: os peixes, na água; os seres terrestres,
no ar; os seres espirituais no fluido espiritual ou etéreo, mesmo que estejam
na Terra. O fluido etéreo está para as necessidades do Espírito, como a
atmosfera para as dos encarnados. Ora, do mesmo modo que os peixes não podem
viver no ar; que os animais terrestres não podem viver numa atmosfera muito
rarefeita para seus pulmões, os Espíritos inferiores não podem suportar o
brilho e a impressão dos fluidos mais etéreos. Não morreriam no meio desses
fluidos, porque o Espírito não morre, mas uma força instintiva os mantém afastados
dali, como a criatura terrena se afasta de um fogo muito ardente ou de uma luz muito
deslumbrante. Eis aí por que não podem sair do meio que lhes é apropriado à
natureza; para mudarem de meio, precisam antes mudar de natureza, despojar-se
dos instintos materiais que os retêm nos meios materiais; numa palavra, que se
depurem e moralmente se transformem.
Texto 3
Os
fluidos espirituais, que constituem um dos estados do fluido cósmico universal,
são, a bem dizer, a atmosfera dos seres espirituais; o elemento donde eles
tiram os materiais sobre que operam. (A Gênese, Cap. XIV, item 13)
Os
Espíritos atuam sobre os fluidos espirituais (...) empregando o pensamento e a
vontade. Para os Espíritos, o pensamento e a vontade são o que é a mão para o
homem. Pelo pensamento, eles imprimem àqueles fluidos tal ou qual direção, os
aglomeram, combinam ou dispersam, organizam com eles conjuntos que apresentam
uma aparência, uma forma, uma coloração determinadas (...). É a grande oficina
ou laboratório da vida espiritual. (A Gênese, Cap. XIV, item 14)
Tratando-se
de entidades inferiores, dá-se idêntico fenômeno de criação mental, não
obstante a diferença impressionante na direção criadora, uma vez que estes
operadores ignoram sejam os ambientes que os rodeiam criações de suas próprias
mentes, pois o feito também se poderá operar à revelia da vontade premeditada e
intencional, sob o choque emocional da mente exacerbada, bastando apenas que
seus pensamentos trabalhem ou se impressionem com imagens fortes. (...) E,
reunidos tais Espíritos em grupos e falanges, em virtude da lei de similitude,
que os leva a se atraírem uns aos outros, terão criado, então, seus próprios
infernos, suas próprias prisões, seus antros ignóbeis, a que nada sobre a Terra
poderá assemelhar-se. E os criam servindo-se das mesmas forças motoras do
pensamento, agindo sobre as mesmas essências, os mesmos fluidos, as mesmas
ondas vibratórias do éter. Tais, porém, sejam as necessidades de interesse
geral, essas regiões, e com elas os Espíritos inferiores seus criadores, serão
localizadas num ponto ermo do Invisível ou da Terra mesma, temporariamente, a
fim de que eles se não imiscuam com os homens e vislumbrem, na forja dos
sofrimentos, o imperativo de regeneração e progresso. É a isso que os
instrutores espirituais denominam “Invisível Inferior”. (Devassando o Invisível – Yvonne Pereira,
Cap. I – parte final, pág 34 e 35)
Texto 4
Considerando-se
quão grande é o sofrimento de certos Espíritos culpados no mundo
invisível, quanto é terrível a situação de outros, tanto mais penosa pela impotência
de preverem o termo desses sofrimentos, poder-se-ia dizer que se acham
no inferno, se tal vocábulo não implicasse a ideia de um
castigo eterno e material.
Mercê,
porém, da revelação dos Espíritos e dos exemplos que nos oferecem, sabemos que o
prazo da expiação está subordinado ao melhoramento do culpado. (O Céu e
o Inferno, 1ª parte, Cap. V, item 7)
“A vida que eu deixava aos 21 anos era ainda tão vigorosa que eu não podia crer
na sua perda. Por isso procurava o corpo, estava admirado, apavorado por me
ver perdido num turbilhão de sombras. “
“os
Espíritos luminosos, flutuando no éter, davam-me a ideia de uma ventura a que
eu não podia aspirar; formas sombrias e desoladas, mergulhadas umas em
tedioso desespero; furiosas ou irônicas outras, deslizavam em torno de mim ou
por sobre a terra a que me chumbava.” (O Céu e o Inferno, 2ª parte, Cap. IV,
‘Novel’)
“as vossas frágeis dores, amenizadas pela esperança, (...), não vos darão nunca
a ideia das angústias de uma alma que sofre sem tréguas, sem esperança,
sem arrependimento. Decorrido um tempo cuja duração não posso precisar,
invejando os eleitos cujos esplendores entrevia, detestando os maus Espíritos
que me perseguiam com remoques, desprezando os humanos cujas torpezas eu via,
passei de profundo abatimento a uma revolta insensata.” (O Céu e o Inferno, 2ª parte, Cap. IV,
‘Novel’)
"Depois
da morte, os Espíritos endurecidos, egoístas e maus (...) consideram o que os
cerca e, então, compreendendo o abatimento dos Espíritos fracos e punidos, se
agarrarão a eles como a uma presa, utilizando-se da lembrança de suas faltas
passadas, que eles põem continuamente em ação pelos seus gestos ridículos.
Não
lhes bastando esse motejo, atiram-se para a Terra quais abutres famintos,
procurando entre os homens uma alma que lhes dê fácil acesso às tentações.
Encontrando-a, dela se apoderam exaltando-lhe a cobiça e procurando
extinguir-lhe a fé em Deus, até que por fim, senhores de uma consciência e
vendo segura a presa, estendem a tudo quanto se lhe aproxime a fatalidade do
seu contágio.” (cap. IV de O Céu e o
Inferno, 2ª parte, Cap. VI “Espíritos Sofredores”, ‘O Castigo’)
Texto 5
LE
perg 279. Todos os Espíritos têm reciprocamente acesso aos diferentes grupos
ou sociedades que eles formam?
“Os
bons vão a toda parte e assim deve ser, para que possam influir sobre os maus.
As regiões, porém, que os bons habitam estão interditadas aos Espíritos
imperfeitos, a fim de que não as perturbem com suas paixões inferiores.”
LE - Resposta à perg. 229:
“Acompanha
os que da Terra partem, sobretudo os que alimentaram paixões bem acentuadas,
uma espécie de atmosfera que os envolve, conservando-lhes o que têm de
mau, por não se achar o Espírito inteiramente desprendido da matéria. Só por
momentos ele entrevê a verdade, que assim lhe aparece como que para mostrar-lhe
o bom caminho.”
LE, Perg. 256. Como é então que alguns Espíritos se
têm queixado de sofrer frio ou calor?
“Lembrança
do que suportaram durante a vida, as vezes tão penosa quanto a realidade.
Muitas vezes, trata-se de uma comparação através da qual exprimem a sua
situação por falta de outra forma melhor. Quando se lembram do corpo,
experimentam uma espécie de impressão, como quando se tira uma capa e, algum
tempo depois, tem-se a sensação de ainda estar com ela.
A Gênese Cap.I
Item 32. Pelo estudo da situação dos Espíritos,
o homem sabe que a felicidade e a desdita, na vida espiritual, são inerentes ao
grau de perfeição e de imperfeição; que cada qual sofre as consequências
diretas e naturais de suas faltas, ou, por outra, que é punido no que pecou;
que essas consequências duram tanto quanto a causa que as produziu; que, por
conseguinte, o culpado sofreria eternamente, se persistisse no mal, mas que o
sofrimento cessa com o arrependimento e a reparação; ora, como depende de cada
um o seu aperfeiçoamento, todos podem, em virtude do livre-arbítrio, prolongar
ou abreviar seus sofrimentos, como o doente sofre, pelos seus excessos,
enquanto não lhes põe termo.
Item 33. Se a razão repele, como
incompatível com a bondade de Deus, a ideia das penas irremissíveis, perpétuas
e absolutas, muitas vezes infligidas por uma única falta; a dos suplícios do
inferno, que não podem ser minorados nem sequer pelo arrependimento mais
ardente e mais sincero, a mesma razão se inclina diante dessa justiça
distributiva e imparcial, que leva tudo em conta, que nunca fecha a porta ao
arrependimento e estende constantemente a mão ao náufrago, em vez de o empurrar
para o abismo.
Texto 6
LE,
perg. 714. O que pensar do homem que busca, nos excessos de todos os
gêneros, um refinamento de seus prazeres?
“Pobre criatura! mais
digna é de lástima que de inveja, pois bem perto está da morte!”
a) — Perto da morte
física, ou da morte moral? “De ambas.”
O homem, que procura
nos excessos de todo gênero o requinte do gozo, coloca-se abaixo do bruto, pois
que este sabe deter-se, quando satisfeita a sua necessidade. Abdica da razão
que Deus lhe deu por guia e quanto maiores forem seus excessos, tanto maior
preponderância confere ele à sua natureza animal sobre a sua natureza
espiritual. As doenças, as enfermidades e, ainda, a morte, que resultam do
abuso, são, ao mesmo tempo, o castigo à transgressão da lei de Deus.
LE,
Perg. 816. - Estando o rico sujeito a maiores tentações, também não
dispõe, por outro lado, de mais meios de fazer o bem?
“Mas, é justamente o que nem
sempre faz. Torna-se egoísta, orgulhoso e insaciável. Com a riqueza, suas necessidades
aumentam e ele nunca julga possuir o bastante para si unicamente.”
A alta posição do homem
neste mundo e o ter autoridade sobre os seus semelhantes são provas tão grandes
e tão escorregadias como a desgraça, porque, quanto mais rico e poderoso é ele,
tanto mais obrigações têm que cumprir e tanto mais abundantes são os meios de
que dispõe para fazer o bem e o mal. Deus experimenta o pobre pela resignação e
o rico pelo emprego que dá aos seus bens e ao seu poder. A riqueza e o poder
fazem nascer todas as paixões que nos prendem à matéria e nos afastam da
perfeição espiritual. Por isso foi que Jesus disse: “Em verdade vos digo que
mais fácil é passar um camelo por um fundo de agulha do que entrar um rico no
reino dos céus.”
Evangelho
Segundo o Espiritismo, Cap. VII, ‘Missão do Homem Inteligente na Terra’, item
13
Não vos
ensoberbais do que sabeis, porquanto esse saber tem limites muito estreitos no
mundo em que habitais. Suponhamos sejais sumidades em inteligência neste
planeta: nenhum direito tendes de envaidecer-vos. Se Deus, em seus desígnios,
vos fez nascer num meio onde pudestes desenvolver a vossa inteligência, é que
quer a utilizeis para o bem de todos; é uma missão que vos dá, pondo-vos nas mãos
o instrumento com que podeis desenvolver, por vossa vez, as inteligências
retardatárias e conduzi-las a ele. A natureza do instrumento não está a indicar
a que utilização deve prestar-se? A enxada que o jardineiro entrega a seu
ajudante não mostra a este último que lhe cumpre cavar a terra? Que diríeis, se
esse ajudante, em vez de trabalhar, erguesse a enxada para ferir o seu patrão?
Diríeis que é horrível e que ele merece expulso. Pois bem: não se dá o mesmo
com aquele que se serve da sua inteligência para destruir a ideia de Deus e da
Providência entre seus irmãos? Não levanta ele contra o seu senhor a enxada que
lhe foi confiada para arrotear o terreno? Tem ele direito ao salário prometido?
Não merece, ao contrário, ser expulso do jardim? Sê-lo-á, não duvideis, e
atravessará existências miseráveis e cheias de humilhações, até que se curve
diante dAquele a quem tudo deve.
A
inteligência é rica de méritos para o futuro, mas, sob a condição de ser bem
empregada. Se todos os homens que a possuem dela se servissem de conformidade
com a vontade de Deus, fácil seria, para os Espíritos, a tarefa de fazer que a
Humanidade avance. Infelizmente, muitos a tornam instrumento de orgulho e de
perdição contra si mesmos. O homem abusa da inteligência como de todas as suas
outras faculdades e, no entanto, não lhe faltam ensinamentos que o advirtam de
que uma poderosa mão pode retirar o que lhe concedeu. – Ferdinando, Espírito
protetor. (Bordéus, 1862.)
Texto 7
A Gênese Cap.XIV
Item 16. Tem consequências de
importância capital e direta para os encarnados a ação dos Espíritos sobre os
fluidos espirituais. Sendo esses fluidos o veículo do pensamento e podendo este
modificar-lhes as propriedades, é evidente que eles devem achar-se impregnados
das qualidades boas ou más dos pensamentos que os fazem vibrar, modificando-se
pela pureza ou impureza dos sentimentos. Os maus pensamentos corrompem os
fluidos espirituais, como os miasmas deletérios corrompem o ar respirável. Os
fluidos que envolvem os Espíritos maus, ou que estes projetam são, portanto,
viciados, ao passo que os que recebem a influência dos bons Espíritos são tão
puros quanto o comporta o grau da perfeição moral destes.
Item 18. Sendo apenas Espíritos
encarnados, os homens têm uma parcela da vida espiritual, visto que vivem dessa
vida tanto quanto da vida corporal; primeiramente, durante o sono e, muitas
vezes, no estado de vigília. O Espírito, encarnado, conserva, com as qualidades
que lhe são próprias, o seu perispírito que, como se sabe, não fica
circunscrito pelo corpo, mas irradia ao seu derredor e o envolve como que de
uma atmosfera fluídica.
Pela sua união íntima com
o corpo, o perispírito desempenha preponderante papel no organismo. Pela sua
expansão, põe o Espírito encarnado em relação mais direta com os Espíritos
livres e também com os Espíritos
encarnados.
O pensamento do encarnado
atua sobre os fluidos espirituais, como o dos desencarnados, e se transmite de
Espírito a Espírito pelas mesmas vias e, conforme seja bom ou mau, saneia ou vicia
os fluidos ambientes.
Desde que estes se
modificam pela projeção dos pensamentos do Espírito, seu invólucro
perispirítico, que é parte constituinte do seu ser e que recebe de modo direto
e permanente a impressão de seus pensamentos, há de, ainda mais, guardar a de
suas qualidades boas ou más. Os fluidos viciados pelos eflúvios dos maus
Espíritos podem depurar-se pelo afastamento destes, cujos perispíritos, porém,
serão sempre os mesmos, enquanto o Espírito não se modificar por si próprio.
Sendo o perispírito dos
encarnados de natureza idêntica à dos fluidos espirituais, ele os assimila com
facilidade, como uma esponja se embebe de um líquido. Esses fluidos exercem
sobre o perispírito uma ação tanto mais direta, quanto, por sua expansão e sua
irradiação, o perispírito com eles se confunde.
Atuando esses fluidos
sobre o perispírito, este, a seu turno, reage sobre o organismo material com
que se acha em contato molecular. Se os eflúvios são de boa natureza, o corpo
ressente uma impressão salutar; se são maus, a impressão é penosa. Se são
permanentes e enérgicos, os eflúvios maus podem ocasionar desordens físicas;
não é outra a causa de certas enfermidades.
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